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BIODIREITO ATIVIDADE DISCURSIVA

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A Lei de Biossegurança estabelece as normas de segurança e os mecanismos de fiscalização que envolvem os organismos geneticamente modificados (OGMs) e a utilização de células-tronco para fins de pesquisa e terapia.
Pode se dizer sim que essa lei é um marco positivo, mas há uma controvérsia evidente abrangendo o uso de organismos geneticamente modificados e o quão seguros eles são para o consumo alimentar. Para tanto, a fim de um debate mais justo sobre o tema devemos esclarecer, inicialmente, a diferença entre OGM e transgênico, pois todo transgênico é um OGM, mas nem todo OGM é um transgênico. Isto por que o OGM é um organismo que teve seu material genético modificado com a engenharia genética (não necessariamente com material de outra espécie), ao passo que um transgênico é um organismo que apresenta obrigatoriamente um trecho de material genético que não lhe é convencional, isto é, um material genético alheio que foi incorporado ao seu por meio de técnicas específicas.
O direito humano a alimentação está sendo observado vez que foram criados o Conselho Nacional de Biossegurança, formado por alguns ministros de Estado, como o da Justiça, o da Saúde e o do Meio Ambiente, bem como estabeleceu uma Comissão Técnica Nacional de Biossegurança, composta por cientistas. A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) é uma instância colegiada multidisciplinar, criada através da lei nº 11.105, de 24 de março de 2005, cuja finalidade é prestar apoio técnico consultivo e assessoramento ao Governo Federal na formulação, atualização e implementação da Política Nacional de Biossegurança relativa a organismos geneticamente modificados (OGMs), bem como no estabelecimento de normas técnicas de segurança e pareceres técnicos referentes à proteção da saúde humana, dos organismos vivos e do meio ambiente, para atividades que envolvam a construção, experimentação, cultivo, manipulação, transporte, comercialização, consumo, armazenamento, liberação e descarte de OGMs e derivados. Contudo, não se pode negar que a má distribuição de renda é um fator crescente em nosso país e traz em seu bojo a escassez de alimentos dada ao fator pobreza acarretando para o aumento da fome, mesmo com as assistências estatais tal situação só será resolvida com o passar do tempo aliada as políticas sociais, abrangentes, efetivas e de intensa fiscalização para que se alcance efetividade ao direito humano a alimentação.

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