Buscar

Projeto Instalações Elétricas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 38 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 38 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 38 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Universidade Federal de Campina Grande – UFCG 
 
Professor: Luis Reyes 
 
Disciplina: Eletrotécnica 
 
Aluna: Eugênia Telis de Vilela Silva 
 
Mat.: 112110562 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Instalação 
Elétrica Trifásica 
de uma 
Residência 
 
 
 
 
Campina Grande, 02 de junho de 2015. 
 
 
 
 
1. Apresentação do Projeto Proposto 
 
O trabalho consiste na elaboração de um projeto referente às instalações 
elétricas de uma residência. A residência consiste em: uma casa de 1º andar, com quatro 
quartos (com dimensões mínimas de 4x4), todos devem conter chuveiro elétrico e ar 
condicionado. Sendo três dos quatro quartos no primeiro andar e um quarto no térreo. A 
casa deve ter uma piscina (10x5)m, um portão elétrico e caixa de água (para cada um 
destes três utiliza-se um motor elétrico) e garagem. O tamanho mínimo do terreno é 
24x45 metros. 
 
2. Objetivo Geral 
 
 O trabalho tem como objetivos: 
 Desenhar a planta baixa da residência; 
 Desenvolver o projeto das instalações elétricas de acordo com os modelos 
apresentados na sala de aula; 
 Calcular a demanda de energia necessária para a residência projetada; 
 Desenvolver o projeto com base na norma NDU001 da Energisa, concessionária 
responsável pela distribuição de energia elétrica na Paraíba; 
 Deve-se considerar um sistema trifásicos de alimentação, com 3 quadros de 
distribuição, um para o térreo, um para o primeiro andar e um para a área 
externa. 
 
As potências do chuveiro elétrico e do ar condicionado foram definidas 
pelo número da matricula de cada aluno. Isso foi feito atribuindo-se o final do 
número da matricula do aluno a potência para o ar condicionado e chuveiros 
elétricos que serão instalados em cada quarto inclusive no escritório. 
 
 Matrícula – 112110562 
 BTU’s W V 
Potência do Ar 
Condicionado 
 
7500 1200 1412 
Potência do Chuveiro 
Elétrico 
- 4000 4000 
 
 
 
3. Memorial Descritivo das Instalações das Instalações Elétricas de uma 
Residência 
 
Neste tópico são descritos os elementos da instalação elétrica de uma 
residência. A partir do entendimento destes é possível então projetar a distribuição da 
energia elétrica por toda a residência, em lâmpadas, tomadas, ar condicionados, 
chuveiros elétricos, bombas, entre outros. 
 
Deve-se enfatizar que a carga considerada para um equipamento de utilização é 
a sua potência nominal absorvida, dada pelo fabricante ou calculada a partir da tensão 
nominal, da corrente nominal e do fator de potência. 
 
 
3.1 Iluminação 
 
As instalações elétricas serão executadas de acordo com projeto, atendendo as 
normas e especificações da NBR 5410:2004, sendo que a alimentação será feita através da 
rede pública. 
 
Em cada cômodo ou dependência de unidades residenciais deve ser previsto um 
ponto de luz no teto, com potência mínima de 100 VA, comandada por interruptor na 
parede. Em cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6 m² deve ser prevista 
pelo menos uma carga de 100 VA e com área superior a 6 m² deve ser prevista uma carga 
mínima de 100 VA para os primeiros 6 m², acrescida de 60 VA para cada aumento de 4 m² 
inteiros. 
 
Estes valores apurados correspondem à potência destinada à iluminação para 
efeito de dimensionamento dos circuitos, e não necessariamente à potência nominal das 
lâmpadas. 
 
 
3.2 Tomadas 
 
Todas as prescrições impostas pelos fabricantes deverão ser seguidas. 
Nenhuma parte viva dos circuitos poderão ficar avista ou desprotegidas de isolamento. 
O aterramento dos circuitos deverá ser feito através de hastes terras localizados em local 
constantemente úmido. 
Todo e qualquer material colocado na obra pela CONTRATADA que seja 
considerado imperfeito ou de qualidade inferior pela FISCALIZAÇÃO, será trocado 
imediatamente por material novo e com a qualidade desejável, conforme especificações 
a seguir e sem ônus para a CONTRATADA. 
Mesmo que não especificado, os materiais deverão ser aplicados em 
conformidade com as especificações fornecidas e instruções dos respectivos fabricantes 
e/ou fornecedores. Existem dois tipos de tomadas, as tomadas de uso geral e as tomadas 
de uso específico. 
Nas unidades residenciais, o número de tomadas de uso geral deve ser fixado 
de acordo com o seguinte critério: 
 
 Em banheiros, pelo menos uma tomada junto ao lavatório; 
 Em cozinhas, áreas de serviço e locais análogos, no mínimo uma tomada 
para cada 3,5 m, ou fração de perímetro, sendo que, acima de cada bancada 
com largura igual ou superior 0,30 m, deve ser prevista pelo menos uma 
tomada; 
 Em varandas e garagens, pelo menos uma tomada. Para circuitos de 
tomadas de uso geral que atendam a esses locais, deve ser atribuída uma 
potência de no mínimo 1000 VA; 
 Nos demais cômodos ou dependências, se a área for inferior a 6 m², pelo 
menos uma tomada; se a área for maior que 6 m², pelo menos uma tomada 
para cada 5 m, ou fração de perímetro, espaçada tão uniformemente quanto 
possível. 
 
Nas unidades residenciais, às tomadas de uso geral devem ser atribuídas as 
seguintes potências: 
 
 Em banheiros, cozinhas, áreas de serviços e locais análogos, no mínimo 600 VA 
por tomada, até três tomadas, e 100 VA por tomada, para as excedentes, 
considerando cada um desses ambientes separadamente; 
 Nos demais cômodos ou dependências, no mínimo 100 VA por tomada; 
 
Para as tomadas de uso específico deve ser atribuída uma potência igual à 
potência nominal do equipamento a ser alimentado. Quando não for conhecida a 
potência do equipamento a ser alimentado, deve se atribuir à tomada uma potência igual 
à potência nominal do equipamento mais potente com possibilidade de ser ligado, ou 
potência determinada a partir da corrente nominal da tomada e da tensão do respectivo 
circuito. Tomadas de uso específico devem ser instaladas no máximo a 1,5 m do local 
previsto para o equipamento a ser alimentado. 
 
3.3 Divisão das instalações 
 
Toda a instalação deve ser dividida em vários circuitos, de modo a: 
 
 Limitar as consequências de uma falta, a qual provocará apenas seccionamento 
do circuito defeituoso; 
 Facilitar as verificações, os ensaios e a manutenção; 
 Evitar os perigos que possam resultar da falha de um único circuito, como, por 
exemplo, no caso da iluminação. 
 
Chama-se de circuito o conjunto de pontos de consumo, alimentados pelos 
mesmos condutores e ligados ao mesmo dispositivo de proteção (chave ou disjuntor). 
Nos sistemas polifásicos, os circuitos devem ser distribuídos de modo a assegurar o 
melhor equilíbrio de cargas entre as fases. 
 
Os circuitos de iluminação devem ser separados dos circuitos de tomadas. Em 
unidades residenciais são permitidos pontos de iluminação e tomadas em um mesmo 
circuito. 
Devem ser observadas as seguintes restrições em unidades residenciais: 
 
 Circuitos independentes devem ser previstos para os aparelhos de potência igual 
ou superior a 1500 VA, sendo permitida a alimentação de mais de um aparelho 
do mesmo tipo através de um só circuito; 
 As proteções dos circuitos de aquecimento ou condicionamento de ar de uma 
residência podem ser agrupadas no quadro de distribuição da instalação elétrica 
geral ou em um quadro separado; 
 Quando um mesmo alimentador abastece vários aparelhos individuais de ar-
condicionado, deve haver uma proteção para o alimentador geral e uma proteção 
junto a cada aparelho, caso este não possua proteção interna própria. 
 
 
Cada circuito deve ter seu próprio condutor neutro. Para residências, os 
circuitos de distribuição devem obedecer à seguinteprescrição mínima: um circuito para 
cada 60 m² ou fração. 
 
3.4 Quadro de distribuição de circuitos (QDC) 
Tem-se que o quadro de distribuição de circuitos deve ser instalado em local de 
fácil acesso e possuir identificação no seu lado externo. 
A NBR 5410 prescreve que na elaboração do projeto elétrico deve ser prevista 
em cada quadro de distribuição de circuito uma capacidade de reserva, que possibilite 
ampliações futuras da instalação elétrica interna, compatível com a quantidade e tipo de 
circuitos previstos inicialmente, isto é: 
 QDC com até 6 circuitos, prever espaço de reserva para o mínimo 2 circuitos; 
 QDC de 7 a 12 circuitos, prever espaço de reserva para o mínimo 3 circuitos; 
 QDC de 13 a 30 circuitos, prever espaço de reserva para o mínimo de 4 
circuitos; 
 QDC acima de 30 circuitos, prever espaço de reserva para o mínimo de 15% dos 
circuitos. 
A instalação de dispositivos de proteção no quadro de distribuição de circuitos 
deve ser feita de modo que se evite que pessoas se acidentem e para a proteção geral de 
todos os equipamentos envolvidos na instalação. Dessa forma, o quadro de distribuição 
de circuitos deve conter: 
Barramentos para os condutores das Fases; 
 Terminal para ligação do condutor Neutro; 
 Terminal para ligação do condutor de Proteção (PE); 
 Disjuntores Termomagnéticos; 
 Dispositivos Diferencial-Residual – DR; 
 Dispositivos contra sobretensões, etc. 
 
Recebe os fios que vêm do medidor 
 
 
 
 
 
É no QDC que 
se encontram 
os dispositivos 
de proteção 
É do QDC que partem os circuitos que vão alimentar diretamente 
as lâmpadas, tomadas e aparelhos elétricos. 
 
3.5 Dimensionamento de condutores 
 
Os condutores utilizados nas instalações residenciais de baixa tensão poderão 
ser de cobre ou de alumínio, com isolamento de PVC (cloreto de polivinil) ou de outros 
materiais previstos por normas, como EPR ou XLPE. 
Inicialmente deve ser escolhida a maneira de instalar os condutores elétricos 
conforme a Tabela 4.2 (Hélio Creder - 2004, página 146). 
Com o método de referência já obtido e de posse daTabela 4.4 (Hélio Creder – 
2004, página 153), pode-se escolher a bitola do condutor pela capacidade de condução 
de corrente. 
Fatores de correção conforme as temperaturas ambientes e o agrupamento de 
condutores devem ser levados em conta. Para obter o fator de correção devido à 
temperatura ambiente, utilizar a Tabela 4.8 (Hélio Creder - 2004, página 157). Já para o 
fator de correção devido ao agrupamento de condutores, utilizar tabela 4.10 (Hélio 
Creder - 2004, página 158). 
A norma NBR 5410 prevê a seção mínima dos condutores conforme o tipo de 
instalação. Para obtenção da seção mínima do condutor, utilizar a tabela 4.16 (Hélio 
Creder - 2004, página 162). Para obtenção da seção mínima do condutor neutro, utilizar 
a tabela 4.17 (Hélio Creder - 2004, página 163). Já para obtenção da seção mínima do 
con dutor de proteção, utilizar a tabela 4.19 (Hélio Creder - 2004, página 163). 
Depois de escolhido o condutor pelos critérios anteriores, deve-se verificar se o 
mesmo satisfaz o critério da queda de tensão admissível, conforme tabela 4.18 (Hélio 
Creder - 2004, página 163). O condutor a ser escolhido é o de maior seção. 
Os condutores de baixa tensão são normalmente comercializados em rolos de 
100 m e em diversas cores, que na instalação devem ser as seguintes: condutor fase: 
preto, branco, vermelho ou cinza; condutor neutro: azul-claro; condutor de proteção: 
verde ou verde e amarelo. Com relação à seção mínima dos condutores, a NBR 5410 
prescreve a seção mínima do condutor conforme o tipo de instalação, o material 
utilizado e a utilização do circuito. 
Com relação ao critério de queda de pressão admissível, tem-se que as quedas 
de tensão ocorrem em função da distância entre a carga e o medidor e a potência da 
carga. 
A NBR 5410 prescreve que a queda de tensão admissível para instalações 
alimentadas diretamente por um ramal de baixa tensão, a partir da rede de distribuição 
pública de baixa tensão é de 4%. A queda de tensão parcial nos circuitos terminais para 
iluminação deve ser igual ou inferior a 2%. 
 
Os valores utilizados para os diâmetros dos fios utilizados foram com base na 
NBR 5410 que estabelece as seções mínimas para os condutores existentes nos circuitos 
terminais para os diversos pontos de consumo ativos, isto é: 
 
CIRCUITOS SEÇÕES MÍNIMAS 
Iluminação 1,5 mm² 
Tomadas de corrente em quartos, salas ou 
similares. 
2,5 mm² 
Tomadas de corrente em cozinhas, áreas 
de serviço, garagens e similares. 
2,5 mm² 
Aquecedores de água em geral 2,5 mm² 
Máquinas de lavar roupa 2,5 mm² 
Fogões elétricos 2,5 mm² 
 
 
3.6 Dimensionamento do alimentador 
 
O alimentador, assim como os demais condutos, deve ser dimensionado pelo 
critério da capacidade da corrente e pela queda de tensão admissível. 
Com relação à proteção dos circuitos a NBR 5410 estabelece as seguintes 
prescrições fundamentais destinadas a garantir a segurança das pessoas, de animais 
domésticos e de bens, contra os perigos e danos que possam resultar da utilização das 
instalações elétricas: 
 
 Proteção contra choques elétricos: Proteção contra contatos diretos; 
Proteção contra contatos indiretos. 
 Proteção contra efeitos térmicos: Proteção contra os riscos de incêndio em 
materiais e proteção contra queimaduras em pessoas e animais domésticos, 
em consequência de temperaturas elevadas e/ ou arcos elétricos. 
 Proteção contra sobrecorrentes: Proteção contra correntes de sobrecargas; 
Proteção contra correntes de curtos-circuitos. 
 Proteção contra sobretensões: Sobretensões oriundas te fenômenos 
atmosféricos; Sobretensões resultantes de manobras de instalação, do 
sistema elétrico, etc. 
 
3.7 Dimensionamento do eletroduto 
 
Os eletrodutos foram calculados por fase, considerando o maior diâmetro de fio 
e a quantidade que passa pelo eletroduto. A partir disto, consultou-se uma tabela e 
determinou-se o diâmetro dos eletrodutos. A tabela consultada encontra-se abaixo. 
 
 
3.8 Disjuntores 
 
Numa instalação elétrica residencial, deve-se garantir o bom funcionamento do 
sistema de quaisquer condições de operação, protegendo as pessoas, os equipamentos e 
a rede elétrica de acidentes provocados por alteração de correntes (sobrecorrentes ou 
curto-circuito). 
Os disjuntores termomagnéticos em caixa moldada (Unic) são construídos de 
modo a atender a essas exigências da norma NBR 5361, através de um disparador 
térmico, bimetálico de sobrecargas ou de um disparador magnético de alta precisão. 
Pode ser instalado em quadros de distribuição através de garras ou trilhos. 
Um sistema elétrico completo necessita de um completo sistema de proteção que 
proteja as pessoas, os equipamentos e a rede elétrica de acidentes provocados por 
alteração de correntes de um modo eficaz. Dessa forma, nesta instalação, a proteção 
geral deverá ser feita com disjuntor DTM e, além dos fios terra, dispositivos DR ligados 
a cada circuito terminal, com as devidas especificações, conforme projeto. As correntes 
nominais dos disjuntores foram dimensionados de acordo com a corrente que passa em 
cada circuito. 
O interruptor IDR foi projetado de acordo com a corrente nominal dos 
disjuntores termomagnéticos ligados a ele. A partir disto consultou-se a tabela abaixo. 
 
 
3.9. Sistema de proteção em instalações elétricas 
 
Tem-se que, uma instalação elétrica interna está sujeita a defeitos e acidentes 
de diversas naturezas, sendo, portanto, necessária à existência de um sistema de 
proteção e segurança adequados, a fim de evitar maiores danos. Dessa forma,a NBR 
5410 estabelece que em uma instalação elétrica deve-se existir: 
 Proteção contra choques elétricos; 
 Proteção contra sobrecorrentes; 
 Proteção contra sobretensões e subtensões; 
 Proteção contra falta de fase. 
 
 
3.9.1 Elementos básicos de proteção 
 
Em uma instalação elétrica, tem-se que os elementos básicos de proteção 
são: 
 Aterramento; 
 Condutor de proteção (PE); 
 Condutor Neutro. 
 
3.9.2 Esquemas a aterramento 
 
De acordo com a NBR 5410, os esquemas de aterramento são classificados 
em: TN, TT e IT. 
O sistema TN tem um ponto diretamente aterrado, sendo as massas ligadas a 
este ponto através de condutores de proteção. De acordo com a disposição dos 
condutores, Neutro e de Proteção, este sistema se subdivide em: 
 TN-S onde o condutor Neutro (N) e o de Proteção (condutor PE) 
são distintos; 
 TN-C no qual as funções de neutro e de proteção são combinadas 
em um único condutor (condutor PEN); 
 TN-C-S quando somente em parte do sistema as funções de 
Neutro e Proteção são combinadas em um só condutor. 
O sistema TT tem um ponto diretamente aterrado, sendo as massas ligadas a 
eletrodos de aterramento, eletricamente independentes do eletrodo de aterramento da 
alimentação. 
O sistema IT não tem nenhum ponto da alimentação diretamente aterrado, 
estando as massas aterradas. 
 
3.9.3 Dimensionamento do fio terra 
Tem-se que, a seção do condutor de ligação à terra de um sistema de 
eletrodutos metálicos deverá ser escolhida em função do circuito de maior capacidade, 
de acordo com a tabela abaixo: 
 
Capacidade do 
circuito 
(A) 
Bitola 
do condutor 
(mm²) 
30 1,5 
40 2,5 
60 4 
100 6 
200 10 
400 16 
600 25 
800 35 
Tabela: Seção mínima do condutor de proteção 
 
3.9.4 Condutor de proteção (PE) 
O Condutor de Proteção (PE) deverá ser ligado junto do “Padrão de Entrada” 
com conectores apropriados, da seguinte forma: 
 O Condutor de Aterramento (do “Padrão de Entrada”) deverá 
interligar a primeira haste de aterramento ao Parafuso de Aterramento situado na 
caixa de medição e/ou proteção. 
 A partir do Parafuso de Aterramento, deverá ser ligado um 
condutor, que é o Condutor de Proteção (PE). 
 Este Condutor de Proteção (PE) deverá ser levado (e ligado) até 
ao barramento apropriado no Quadro de Distribuição de Circuitos – QDC da 
residência. 
Sedo assim, a partir do QDC, o Condutor de Proteção (PE), deverá ser derivado 
para os circuitos elétricos da instalação ou outro circuito elétrico que seja necessário o 
aterramento de equipamentos. 
 
3.9.5 Condutor Neutro 
Tem-se que o condutor Neutro é o elemento do circuito que estabelece o 
equilíbrio de todo o sistema da instalação elétrica. Para cada circuito elétrico é 
necessário que se tenha um condutor Neutro partindo do QDC. O mesmo deve ser 
sempre aterrado junto ao “Padrão de Entrada” para o fornecimento de energia elétrica. 
Nunca deverá ser interligado ao longo da instalação elétrica interna, ao Condutor de 
Proteção (PE) e nem usado para tal finalidade. 
 
 
4 Memorial de Cálculo das Instalações Elétricas 
 
Neste tópico são apresentados todos os cálculos realizados para se determinar 
quantas lâmpadas, tomadas devem existir em cada cômodo da casa com base nas 
dimensões da mesma e nas normas apresentadas acima. Como também, a demanda de 
energia necessária para o funcionamento destas lâmpadas e tomadas, bem como para o 
funcionamento do ar condicionado, chuveiros elétricos, motobombas, entre outros que 
foram acrescidos ao projeto elétrico da residência em análise. 
A planta da residência considerada, com base nas condições impostas pelo 
Professor da disciplina segue abaixo. A seguir está a tabela ilustrando os cômodos e as 
áreas existentes em cada piso da residência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1º Andar Aréa (m2) 
Sala de Estudo 40 
Sala de TV 32 
Suíte 2 60 
Suíte 3 56 
Suíte 4 42 
WC Suíte 2 4,8 
WC Suíte 3 4,8 
WC Suíte 4 4,8 
Área de circulação 27 
Varanda 3 89 
Total 360,4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.1 Lâmpadas 
 
A partir da área de cada cômodo pode-se determinar a potência requerida para 
a iluminação de toda a residência. A tabela abaixo ilustra a distribuição realizada da 
Térreo Aréa (m2) 
Sala 105 
Suíte 1 23 
WC Suíte 1 4,8 
Cozinha 40 
WC Social 2,8 
Área de Serviço 30 
Despensa 8,2 
Dependência 26 
WC dependência 4,8 
Sala de Jantar 47 
Varanda 89 
Total 380,6 
Área Externa Área (m2) 
Banheiro Externo 4,8 
Piscina 84 
Jardim 300 
Garagem 37 
Área de lazer 107 
Total 532,8 
potência de iluminação de cada pavimento. Considerou-se a utilização de lâmpadas 
fluorescentes de 160 e 100 (W). 
 
Térreo Aréa (m2) Lâmpadas P(VA) Quant. De Lâmpadas P(VA) 
Sala 105 1 x 100 + 24 x 60 1540 8 200 
Suíte 1 23 1 x 100 + 4 x 60 340 2 160 
WC Suíte 1 4,8 1 x 100 100 1 100 
Cozinha 40 1 x 100 + 8 x 60 580 3 200 
WC Social 2,8 1 x 100 100 1 100 
Área de Serviço 30 1 x 100 + 6 x 60 460 3 160 
Despensa 8,2 1 x 100 100 1 100 
Dependência 26 1 x 100 + 5 x 60 400 2 200 
WC dependência 4,8 1 x 100 100 1 100 
Sala de Jantar 47 1 x 100 + 10 x 60 700 4 160 
Varanda 89 1 x 100 + 20 x 60 1300 7 200 
Total 380,6 5720 
 
1º Andar Aréa (m2) Lâmpadas P(VA) Quant. De Lâmpadas P (VA) 
Sala de Estudo 40 1 x 100 + 8 x 60 580 3 200 
Sala de TV 32 1 x 100 + 6 x 60 460 3 160 
Suíte 2 60 1 x 100 + 13 x 60 880 4 200 
Suíte 3 56 1 x 100 + 12 x 60 820 4 200 
Suíte 4 42 1 x 100 + 9 x 60 640 3 200 
WC Suíte 2 4,8 1 x 100 100 1 100 
WC Suíte 3 4,8 1 x 100 100 1 100 
WC Suíte 4 4,8 1 x 100 100 1 100 
Área de 
circulação 
27 1 x 100 + 5 x 60 400 2 200 
Escada 1x100 100 1 100 
Varanda 89 1 x 100 + 20 x 60 1300 7 200 
Total 360,4 5480 
 
 
Área Externa Aréa (m2) Lâmpadas P(VA) Quant. De Lâmpadas P (VA) 
WC Externo 4,8 1 x 100 100 1 100 
Piscina 84 8 x 100 800 4 200 
Garagem 37 9 x 100 900 5 200 
Área de lazer 107 10x100 1000 5 200 
Jardim 220 22x100 2200 11 200 
Total 452,8 5000 
 
A iluminação da área externa não segue critérios como os da área interna. A 
distribuição da iluminação da área externa fica, então, a critério do projetista e do 
cliente. Na área externa referente à piscina, garagem e jardim utilizou-se a relação de 
100 VA para cada 10 m², isto devido não ser necessário uma iluminação tão intensa 
nessa área. 
4.2 Tomadas 
 
A distribuição de tomadas seguiu as normas e critérios estabelecidos para 
projetos residenciais. Considerando a existência de tomadas de uso geral (TUG’s) e as 
tomadas de uso específico (TUE’s) obteve-se a seguinte distribuição para cada 
pavimento desta residência. 
 
 
 
Térreo 
 
 
Aréa (m2) Perimetro 
(m) 
 PTUG’s P(VA) PTUE’s P(VA) 
Quant. 
Min. 
Quant. 
Usada 
Discriminação Quant. 
Sala 105 46,73 9 10 1000 
Suíte 1 23 20,89 4 6 600 Ar cond. 1 1412 
WC Suíte 1 4,8 9,2 1 2 700 Chuv Elét. 1 4000 
Cozinha 40 24 7 7 2200 Geladeira 1 167 
Microondas 1 1239 
Fogão 
elétrico 
1 2000 
WC Social 2,8 7,4 1 2 700 
Área de 
Serviço 
30 22 4 5 2000 Maq. Lavar 1 1111 
Despensa 8,2 11,79 2 5 500 
Dependência 26 20,95 4 5 500 
WC 
dependência 
4,8 9,2 1 2 700 Chuv Elét. 1 4000 
Sala de 
Jantar 
47 27,4 5 5 500 
Varanda 89 40,42 1 1000 
Total 172,8 10400 13929 
1º Andar Aréa 
(m2) 
Perimetro 
(m) 
 PTUG’s P (VA) PTUE’s P (VA) 
Quant. 
Min. 
Quant. 
UsadaDiscriminação Quant. 
Sala de Estudo 40 28,9 5 6 600 Ar cond. 1 1412 
Sala de TV 32 23,8 4 5 500 
Suíte 2 60 31,3 6 8 1300 Ar cond. 1 1412 
 
 
 
4.3 Cálculos da Potência Ativa – Levantamento da Potência Total 
Sendo a parcela ativa uma parcela da potência aparente, pode-se dizer que ela 
representa uma porcentagem da potência aparente que é transformada em potência 
mecânica, térmica ou luminosa. A esta porcentagem dar-se o nome de potência ativa. 
Nos projetos elétricos residenciais, desejando-se saber o quanto da potência 
aparente foi transformada em potência ativa, aplicam-se os seguintes valores de fator de 
potência: 
 
 Fator de potência para iluminação = 0,95 
 Fator de potência para tomadas de uso geral = 0,8 
 
Nas tabelas a seguir são apresentadas as potências aparentes obtidas 
anteriormente para a iluminação e tomadas de uso geral, e sua conversão para potência 
ativa, multiplicando-se pelo fator de potência adequado. 
 
Cálculo da potência ativa da iluminação 
 
Pavimento Potência de Iluminação (VA) Fator de Potência Potência de Iluminação (W) 
Térreo 5720 0,95 5434 
Suíte 3 56 32,3 6 8 1300 Ar cond. 1 1412 
Suíte 4 42 24,3 4 6 1100 Ar cond. 1 1412 
WC Suíte 2 4,8 9,2 1 2 700 Chuv Elét. 1 4000 
WC Suíte 3 4,8 9,2 1 2 700 Chuv Elét. 1 4000 
WC Suíte 4 4,8 9,2 1 2 700 Chuv Elét. 1 4000 
Área de 
circulação 
27 25,5 5 5 500 
Varanda 89 40,42 1 1000 
Total 360,4 8400 17648 
Aréa Externa Aréa 
(m2) 
Perimetro 
(m) 
 PTUG’s P(VA) PTUE’s P (VA) 
Quant. 
Min. 
Quant. 
Usada 
Discriminação Quant. 
Banheiro 
Externo 
4,8 9,2 1 2 700 Chuv Elét. 1 4000 
Garagem 37 24,4 1 1 1000 Motor de Piscina 1 613 
Área de lazer 107 41,42 8 10 1000 Bomba d’água 1 460 
 Motor do Portão 1 204 
 Frezzer 
Horizontal 480 L 
1 833 
Total 148,8 2700 6110 
1º Andar 5480 0,95 5206 
Área Externa 5000 0,95 4750 
Total Casa 16200 15390 
 
Cálculo da potência ativa das tomadas de uso geral 
 
Pavimento Potência de PTUG’s (VA) Fator de Potência Potência de PTUG’s (W) 
Térreo 10400 0,8 8320 
1º Andar 8400 0,8 6720 
Área Externa 2700 0,8 2160 
Total Casa 21500 17200 
 
As potências das tomadas de uso específico já são as potências ativas. A tabela 
abaixo representa apenas o resumo destas potências, que já foram ilustradas acima. 
 
 
 
 
 
 
Logo, a potência ativa (PA) total será a soma das potências ativas referentes à 
iluminação, tomadas especiais e tomadas específicas de toda a residência, isto é, 
 
Potência Ativa Total = PA Iluminação + PA PTUG’s + PA PTUE’s 
 
Potência Ativa Total = 15380(W) + 17200(W) + 32854(W) 
 
Potência Ativa Total = 65444(W) 
 
4.4 Cálculos da demanda 
 
De acordo com as Normas da Energisa ndu001 a demanda provável do 
consumidor, em kW, é calculada pela seguinte expressão: 
 
D(kW) = D(kVA) x 0,92 
 
D (kVA) = (d1 + d2 + d3 + d4 + d5 + d6 = d7) 
 
Onde, cada di representa: 
Pavimento Potência de PTUE’s (VA) Potência de Iluminação (W) 
Térreo 13929 13929 
1º Andar 17648 17648 
Área Externa 6110 1277 
Total Casa 37687 32854 
 
 d1(kVA) = Demanda de iluminação e tomadas, calculada conforme fatores de 
demanda da tabela 2; 
 d2(kVA) = Demanda dos aparelhos para aquecimento de água(chuveiros, 
aquecedores, torneiras etc.) calculada conforme tabela 3; 
 d3(kVA) = Demanda secador de roupa, forno de micro-ondas máquina de lavar 
louça e hidro massagem calculada conforme tabela 4; 
 d4(kVA) = Demanda de fogão e forno elétrico calculada conforme tabela 5; 
 d5(kVA) = Demanda dos aparelhos de ar-condicionado tipo janela ou centrais 
individuais, calculada conforme tabelas 6, 7 e 8, respectivamente, para as 
residências e não residências; Demanda das unidades centrais de ar-
condicionado, calculadas a partir das respectivas correntes máximas totais , 
valores a serem fornecidos pelos fabricantes e considerando-se o fator de 
demanda de 100%; 
 d6(kVA) = Demanda dos motores elétricos e máquinas de solda tipo motor 
gerador, conforme tabelas 9 e 10. Não serão permitidos, motores com potência 
maior que 30CV, os métodos de partidas dos motores trifásicos, conforme 
tabela 12; 
 d7(kVA) = Demanda de máquinas de solda a transformador e aparelhos de raio 
X, calculadas conforme tabela 11; 
 
As tabelas referenciadas acima se encontram todas na ndu001. 
 
O cálculo da demanda deve ser feito por fase, somando-se a demanda da fase 1 
de cada um dos três quadros de distribuição existentes na residência. Os diagramas 
unifilares são apresentados logo a seguir para ilustrar esta distribuição. Tabelas também 
são apresentadas com o intuito de melhor visualiza quais e quantos equipamentos estão 
recebendo alimentação elétrica da respectiva fase. Esta divisão de fases para finalidades 
diferentes objetiva o balanceamento das potências, para que não ocorra sobrecarga e 
isso acarrete problemas na distribuição de eletricidade em toda a residência. A 
eletricidade é distribuída por toda a residência através de quadros de distribuição, estes 
são alimentados pelos postes públicos. A ligação entre os fostes e os quadros de 
distribuição é feita no através do medidor. A figura abaixo ilustra essa distribuição. 
O sistema de distribuição é considerado trifásico, ou seja, do medidor saem três 
fazer e cada uma dessas fases vai para um quadro de distribuição. Do quadro de 
distribuição para a residência essa fase é dividida em três novas fases, visando balancear 
a distribuição de energia elétrica na residência e alcançar um bom funcionamento de 
toda a rede elétrica instalada. 
 
Quadros de Distribuição 
 
Para cada pavimento da residência considerou-se um quadro de distribuição, 
também visando a não sobrecarga e consequentemente problemas na distribuição de 
eletricidade. 
 
Térreo: 
Fase 1 Fase 2 Fase 3 
 
1º andar: 
 
Área externa: 
Fase 1 Fase 2 Fase 3 
 Potência(VA) Potência(VA) Potência(VA) 
Área de lazer 1000 Bomba da Piscina 613 Portão Elétrico 204 
1000 Bomba C. D’água 460 Garagem 900 
 Potência(VA) Potência(VA) Potência(VA) 
Suíte 1, WC1. 340 Sala de Jantar, 
Iluminação Cozinha 
700 Varanda 1300 
100 500 1000 
600 580 Sala 1540 
700 Cozinha TUG's 2200 580 
Dependência, 
WC 
dependência. 
400 Microondas 1239 
100 Fogão elétrico 2000 
500 WC Social, 
Despensa. 
100 
700 500 
Área de serviço 460 100 
2000 700 
Chuveiro WC 1 4000 
Ar. Suíte 1 1412 
Chuveiro WC D. 4000 
Máquina de 
Lavar 
1111 
Total 16423 8619 4420 
Fase 1 Fase 2 Fase 3 
 Potência(VA) Potência(VA) Potência(VA) 
Suíte 2 880 Suite 4 640 Sala de TV, Escada 460 
1300 1100 100 
WC 2 100 WC 4 100 500 
800 800 Varanda 1300 
Ar Suíte 2 1412 Sala de Estudo, 
Circulação 
580 1000 
Chuveiro WC 2 4000 400 
Suíte 3 820 600 
1300 500 
WC 3 100 Ar Sala de 
Estudo 
1412 
800 Chuveiro WC 4 4000 
Ar Suíte 3 1412 Ar Suíte 4 1412 
Chuveiro WC 3 4000 
Total 16924 11544 3360 
Chuveiro WC 4000 Jardim 2200 1000 
Frezzer H. 500 Piscina 800 
WC externo 100 
800 
Total 7400 4073 2104 
 
 
 Cálculo da demanda da FASE : 
 
Demanda da FASE 
= Demanda da FASE no QUADRO 1 
+ Demanda da FASE no QUADRO 2 
+ Demanda da FASE no QUADRO 3 
 
 
Demanda da FASE 1 
 
D (kVA) = d1 + d2+ d3 + d4 + d5 +d6 
 
d1 = (300 + 100 + 600 + 700 + 400 + 100 + 500 + 700 + 460 + 2000 + 800 + 1300 + 
100 + 800 + 820 + 1300 + 100 + 800 +1000 + 1000 + 100 + 800) * (0,24) = 3,54 
(kVA) 
 
d2 = (4000 + 4000 + 4000 + 4000 + 4000) * (0,7) = 14 (kVA) 
d3 = 0 
d4 = 0 
d5 = (1412 + 1412 + 1412) * (0,88) = 3,73 (kVA) 
 
Logo, a Demanda na FASE 1, será: 
D (kVA) = (3,54 + 14 + 3,73) 
 
D (kVA) = 21,27 (kVA) 
Sabe-se que, 
 
D (kW) = D(kVA) x 0,92, então fazendo a conversão, temos: 
 
D (kW) = 21,27 x 0,92 
 
Demanda da FASE 1 = D (kW) = 19,57 (kW) 
 
 
Demanda da FASE 2 
 
D (kVA) = d1 + d2+ d3 + d4 + d5 +d6 
 
d1 = (700 + 500 + 580 + 2200 + 100 + 500 + 100 + 700 + 640 + 1100 + 100 + 800 + 
580 + 400 + 600 + 500 + 2200 + 800) * (0,24) = 3,14 (kVA) 
d2 = (4000) * (1) = 4 (kVA) 
d3= (1239) * (1) = 1,24 (kVA) 
d4 = (2000) * (1) = 2 (kVA) 
d5 = (1412 + 1412) * (0,88) = 2,49 (kVA) 
d6 = (0,91) * (460) = 0,418 (kVA) 
 (613) * (0,91) = 0,558 (kVA) 
 
 
 Logo, a Demanda na FASE 2, será: 
D (kVA) FASE 2 = (3,14 + 4 + 1,24 + 2 + 2,49 + 0,418 + 0,558) 
D (kVA) FASE 2 = 13,816 
 
Sabe-se que, 
 
D (kW) = D(kVA)*0,92, então fazendo a conversão, temos: 
 
D (kW) = 13,816*0,92 
 
Demanda da FASE 2 = D (kW) = 12,71 (kW) 
 
Demanda da FASE 3 
 
D (kVA) = d1 + d2+ d3 + d4 + d5 +d6 
 
d1 = (1300 + 1000 + 1540 + 580 + 400 + 100 + 500 + 1300 + 1000 + 900 + 1000) * 
(0,24) = 2,31 (kVA) 
d2= 0 
d5= 0 
d6 = (204) * (0,91) = 0,185 (kVA) 
Logo, a Demanda na FASE 3, será: 
D (kVA) = (2,31 + 0,185) 
D (kVA) = 2,495 
 
Sabe-se que, 
 
D (kW) = D(kVA) x 0,92, então fazendo a conversão, temos: 
 
D (kW) = 2,495 x 0,92 
 
Demanda da FASE 3 = D (kW) = 2,30 (kW) 
 
Demanda total = 19,57 + 12,71 + 2,3 = 34,58 kW 
 
 Dimensionamento da categoria de atendimento 
Sendo a instalação provida de uma demanda total de 34,58 KW, pela NDU001 
tem-se que a mesma se enquadra na categoria T3 (30,0 < D < 42,0). Assim, temos: 
 
 Dimensionamento do quadro de distribuição geral: 
A partir das demandas calculou-se os disjuntores DTM de cada fase. 
FASE P total (VA) i (A) i disjuntor 
F1 19570 89 100 
F2 12710 58 60 
F3 2300 11 20 
 
4.5 Distribuição dos circuitos e Resultados Gerais 
 
Os circuitos foram divididos em circuitos de iluminação e tomadas de uso geral 
e circuitos de tomadas para uso específico, levando em consideração a localização dos 
cômodos. 
De acordo com as normas e critérios de instalação dos circuitos uma boa 
recomendação é que nos circuitos de iluminação e pontos de tomadas de uso geral, 
CONDUTORES (mm
2
) HASTE PARA 
ATERRAMENTO 
AÇO COBRE 
DISJUNTOR 
TERMOMAGNÉTICO 
(LIMITE MÁXIMO (A)) 
ELETRODUTO 
DE PVC RÍGIDO 
(mm) 
RAMAL DE 
LIGAÇÃO 
MULTIPLEX 
(ALUMÍNIO) 
ATERRAMENTO 
(COBRE) 
3 X 1 X 25+25 10 1H 16 X 2400 70 40 
deve-se limitar a corrente a 10 A, ou seja, a potência máxima transportada naquele 
circuito deve ser 2200 VA. 
 Para a fase 1 foi calculado o numero mínimo de circuitos para que a corrente 
não seja superior a 10A. 
A distribuição dos circuitos e suas respectivas fases seguem nas tabelas a 
seguir: 
 
Resultados do Térreo 
Circuito E Fase 
Tensão 
(V) 
Cômodos 
Potência 
Corrente 
(A) 
Secção dos 
Condutore
s (mm²) 
Proteção 
N° e 
Fase 
Tipo 
Potência 
por 
cômodo 
(VA) 
Total 
(VA) 
Tipo 
Nº de 
polos 
Corrente 
nominal 
(A) 
1F1 
Iluminação
, TGU's 
220 Suíte 1, WC1. 
340 
1740 7,91 2,5 DTM 1 10 
100 
600 
700 
2F1 
Iluminação
, TGU's 
220 
Dependência
, WC 
dependência
. 
400 
1700 7,73 2,5 DTM 1 10 
100 
500 
700 
3F1 
Iluminação
, TGU's 
220 
Area de 
serviço 
460 
2460 11,18 2,5 DTM 1 10 
2000 
4F1 TUE 220 
Chuveiro WC 
1 
4000 4000 18,18 4 DTM 1 25 
5F1 TUE 220 Ar. Suíte 1 1412 1412 6,42 2,5 DTM 1 10 
6F1 TUE 220 
Chuveiro WC 
D. 
4000 4000 18,18 4 DTM 1 25 
7F1 TUE 220 
Máquina de 
Lavar 
1111 1111 5,05 2,5 DTM 1 10 
1F2 
Iluminação, 
TGU's 
220 
Sala de 
Jantar, 
Iluminação 
Cozinha 
700 
1780 8,09 2,5 DTM 1 10 500 
580 
2F2 TGU's 220 Cozinha 2200 2200 10,00 2,5 DTM 
1 
2 
10 
25 
3F2 TUE 220 Microondas 1239 1239 5,63 2,5 DTM 1 10 
4F2 TUE 220 
Fogão 
elétrico 
2000 2000 9,09 2,5 DTM 1 10 
5F2 
Iluminação
, TGU's 
220 
WC Social, 
Despensa. 
100 
1400 6,36 2,5 DTM 1 10 
500 
100 
700 
1F3 
Iluminação 
e TGU's 
220 Varanda 
1300 
2300 
10,45 
2,5 DTM 1 10 
1000 
 
 
 
 
Resultados do 1º andar 
Circuito e fase Tensão 
(V) 
Cômodos Potência Corrente 
(A) 
Secção dos 
Condutore
s (mm²) 
Proteção 
N° e 
Fase 
Tipo Potência 
por 
cômodo 
(VA) 
Total 
(VA) 
Tipo Nº de 
polos 
Corrente 
nominal 
(A) 
1F1 Iluminação
, TGU's 
220 Suíte 2 880 2180 9,91 2,5 DTM 1 10 
1300 
2F1 Iluminação
, TGU's 
220 WC 2 100 900 4,09 2,5 DTM 1 10 
800 
3F1 TUE 220 Ar Suíte 2 1412 1412 6,42 2,5 DTM 1 10 
4F1 TUE 220 Chuveiro 
WC 2 
4000 4000 18,18 4 DTM 1 25 
5F1 Iluminação
, TGU's 
220 Suíte 3 820 2120 9,64 2,5 DTM 1 10 
1300 
6F1 Iluminação
, TGU's 
220 WC 3 100 900 4,09 2,5 DTM 1 10 
800 
7F1 TUE 220 Ar Suíte 3 1412 1412 6,42 2,5 DTM 1 10 
8F1 TUE 220 Chuveiro 
WC 3 
4000 4000 18,18 4 DTM 1 25 
1F2 Iluminação
, TGU's 
220 Suite 4 640 1740 7,91 2,5 DTM 1 10 
1100 
2F2 Iluminação
, TGU's 
220 WC 3 100 900 4,09 2,5 DTM 1 10 
800 
3F2 Iluminação
, TGU's 
220 Sala de 
Estudo, 
Circulação 
580 2080 9,45 2,5 DTM 1 10 
400 
600 
500 
4F2 TUE 220 Ar Sala de 
Estudo 
1412 1412 6,42 2,5 DTM 1 10 
2F3 
Iluminação 
e TGU's 
220 Sala 
1540 
2120 9,64 2,5 DTM 1 10 
580 
Quadro de 
distribuição F1 (Q1) 
220 
 
1642
3 
74,65 25 DTM 4 100 
Quadro de 
distribuição F2 (Q2) 
220 
 
8619 39,18 25 DTM 4 100 
Quadro de 
distribuição F3 (Q3) 
220 
 
4420 20,09 25 DTM 4 100 
DTM = disjuntor termomagnético 
5F2 TUE 220 Chuveiro 
WC 4 
4000 4000 18,18 4 DTM 1 25 
6F2 TUE 220 Ar Suíte 4 1412 1412 6,42 2,5 DTM 1 10 
25 
1F3 Iluminação
, TGU's 
220 Sala de TV, 
Escada 
460 1060 4,82 2,5 DTM 1 10 
100 
500 
2F3 Iluminação 
e TGU's 
220 Varanda 1300 2300 10,45 2,5 DTM 1 10 
1000 
Disjuntor F1 (D1) 220 1292
4 
58,75 25 DTM 4 100 
Disjuntor F2 (D2) 220 1154
4 
52,47 25 DTM 4 100 
Disjuntor F3 (D3) 220 3360 15,27 25 DTM 4 100 
DTM = disjuntor termomagnético 
 
 
 
Resultados Área externa 
Circuito 
Tensão 
(V) 
Cômodos 
Potência 
Corrente 
(A) 
Secção dos 
Condutore
s (mm²) 
Proteção 
N° Tipo 
Potência 
por 
cômodo 
(VA) 
Total 
(VA) 
Tipo 
Nº de 
polos 
Corrente 
nominal 
(A) 
1F1 
Iluminação
, TGU's 
220 
 
Área de 
lazer 
1000 
2000 9,09 2,5 DTM 1 10 
1000 
2F1 TUE 220 
Chuveiro 
WC 
4000 4000 18,18 4 DTM 1 25 
3F1 TUE 220 Frezzer H. 500 500 2,27 2,5 DTM 1 10 
4F1 
Iluminação
, TGU's 
220 WC 3 
100 
900 4,09 2,5 DTM 1 10 
800 
1F2 TUE 220 
Bomba da 
Piscina 
613 613 2,79 2,5 DTM 1 10 
2F2 TUE 220 
Bomba C. 
D’água 
460 2200 10,00 2,5 DTM 1 10 
3F2 Iluminação 220 Jardim 2200 2200 10,00 1,5 DTM 1 10 
1F3 TUE 220 
Portão 
Elétrico 
204 204 0,93 2,5 DTM 1 10 
2F3 Iluminação
, TGU's 
220 Garagem 900 1900 8,64 2,5 DTM 1 10 
1000 
Disjuntor F1 (D1) 220 5013 22,79 25 DTM 4 100 
Disjuntor F2 (D2) 220 2104 9,56 25 DTM 4 100 
Disjuntor F3 (D3) 220 6504 29,56 25 DTM 4 100 
DTM = disjuntor termomagnéticoDiante destes resultados foram feitas as distribuições dos circuitos e ligações 
elétricas na planta, conectando-se os condutores aos pontos de luz e tomadas. Toda a 
distribuição elétrica da residência é ilustrada nas figuras abaixo. 
 
 
5 Anexos 
 
 
Legendas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Planta baixa de LOCALIZAÇÃO da Residência 
 
 
 
 
 
 
 
 
Planta baixa do TÉRREO da Residência 
 
 
 
 
 
Planta baixa do 1º ANDAR da Residência 
 
 
 
 
Planta baixa da ÁREA EXTERNA da Residência 
 
 
 
Distribuição das Lâmpadas e Tomadas – TÉRREO 
 
 
 
 
 
Distribuição das Lâmpadas e Tomadas – 1º ANDAR 
 
 
 
Distribuição das Lâmpadas e Tomadas – ÁREA EXTERNA 
 
 
 
Distribuição da eletricidade no TÉRREO 
 
 
 
Distribuição da eletricidade no 1º ANDAR 
 
Distribuição da eletricidade na ÁREA EXTERNA 
 
 
 
Quadro de Distribuição 1 – Referente ao TÉRREO da Residência. 
 
Fase 1 
 
Fase 2 
 
Fase 3 
 
______________________________________________________________________ 
Figura representativa do diagrama unifilar referente à distribuição de eletricidade do 
Quadro 1 para a residência. 
 
 
 
 
 
Quadro de Distribuição 2 – Referente ao 1º ANDAR da Residência. 
 
Fase 1 
 
 
 
 
 
 
 
Fase 2 
 
 
 
 
 
 
 
Fase 3 
 
 
 
_____________________________________________________________________ 
 Figura representativa do diagrama unifilar referente à distribuição de eletricidade do 
Quadro 2 para a residência. 
 
 
 
 
 
 
 
Quadro de Distribuição 3 – Referente a ÁREA EXTERNA da Residência. 
 
Fase 1 
 
 
Fase 2 
 
 
 
 
 
Fase 3 
 
 
 
_
_________________________________________________________________ 
Figura representativa do diagrama unifilar referente à distribuição de eletricidade 
do quadro 3 para a residência. 
 
 Quadro geral: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 Referências Bibliográficas 
 
 ENERGISA – Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária/ 
Edificações Individuais ou Agrupadas até 3 Unidades Consumidoras – NORMA 
DE DISTRIBUIÇÃO 
 Notas de aula do Prof. Dr. Luis Reyes Rosales Montero, ministradas no 
Período 2015.1.

Continue navegando