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Folha174 - Seca de ponteiros em cafeeiros por falta de magnésio

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Fundação Procafé 
Alameda do Café, 1000 – Varginha, MG – CEP: 37026-400 
35 – 3214 1411 
www.fundacaoprocafe.com.br 
SECA DE PONTEIROS EM CAFEEIROS POR FALTA DE MAGNÉSIO 
J.B. Matiello e S.R. Almeida, Engs Agrs Mapa e Fundação Procafé e Salvio Gonçalves – Eng Agr Consultor em 
cafeicultura 
 
 Deficiências nutricionais podem causar seca de ponteiros dos ramos produtivos de 
cafeeiros, sendo comum associar-se esse problema com a falta de nitrogênio combinada com 
carga alta das plantas e, ainda, às carências de boro e potássio. 
 A falta de magnésio nas plantas também pode causar seca de ponteiros. No campo 
aparecem os sintomas de amarelecimento entre as nervuras, nas folhas velhas, as quais, em 
seguida, acabam caindo, especialmente nos ramos com carga. Os ramos ficam desfolhados e 
ocorre a seca das suas pontas, isto acontecendo logo antes ou após o período de colheita. 
 O magnésio é componente da molécula de clorofila e também auxilia no transporte das 
reservas, sendo, nessa função, mais eficiente que o próprio potássio. Por isso, a deficiência de Mg 
tem sido muito frequente e sua correção é muito importante para o sucesso da lavoura cafeeira. 
 As condições mais frequentes associadas à ocorrência da deficiência de Mg são – 
a) Calcários pouco solúveis, especialmente por que são aplicados superficialmente nas lavouras 
adultas, dificultando correções no curto prazo. 
b) Aplicações continuadas de fórmulas concentradas em K e seu acúmulo no solo, com antagonismo 
para o Mg. 
c) Uso de fontes ricas em cálcio, como calcários calcíticos, adubos e gesso, sem o uso de fontes 
complementares e solúveis de Mg. 
 
Verifica-se que as variedades de café mais sensíveis à carência de Mg são aquelas de porte 
alto, especialmente os Icatus, o Acaiá e o Bourbon amarelo. 
A retirada de Mg para uma produção de 30-40 scs/ha corresponde a cerca de 60-70 kg de 
MgO por ha. Em lavouras adultas a necessidade para a reposição anual, apenas para a produção 
de frutos, é de .25-30 Kg/de MgO/ha, quantidade esta que deve ser aplicada anualmente, 
observando a necessidade, conforme análise de solo e folhas. 
Agora vamos às indicações – 
Na falta ou desequilíbrio do Mg, o técnico de campo deve, de posse das análises de solo e 
folhas bem representativas, comparar os dados em relação aos padrões de interpretação. Havendo 
carência, ou seja, se no solo o nível for inferior a 15% da CTC e na folha inferior a 0,35%, o 
técnico deve indicar a suplementação de fontes adequadas de Mg (óxido, sulfato, sulfato duplo e 
cal dolomítica, tipo Geox), para suprir e reequilibrar, novamente, a relação entre Ca, Mg e K. Em 
casos de forte desequilíbrio entre K e Mg, com altos níveis de K, o técnico deve assumir que é 
preciso reduzir ou, mesmo, eliminar, temporariamente, a aplicação de fonte de K na adubação 
anual. 
 
 
Fundação Procafé 
Alameda do Café, 1000 – Varginha, MG – CEP: 37026-400 
35 – 3214 1411 
www.fundacaoprocafe.com.br 
 
Sintomas bem nítidos de deficiência de magnésio em folhas de cafeeiro, em ramos produtivos, com 
o amarelecimento entre nervuras,evoluindo para amarelo ouro e castanho. Machado-MG, 2013 
 
 
Detalhe de um ponteiro de ramo lateral seco. 
 
 
 
Fundação Procafé 
Alameda do Café, 1000 – Varginha, MG – CEP: 37026-400 
35 – 3214 1411 
www.fundacaoprocafe.com.br 
 
Pode-se ver como fica a planta, com muitos ramos que acabam secando. Aqui a variedade é o 
Bourbon amarelo, muito sensível à deficiência de Mg,em Machado-MG.

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