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eletromiografia abdominal

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ISBN # Page#
XICBB'2005
COMPARAÇÃO ELETROMIOGRÁFICA ENTRE QUATRO EXERCÍCIOS
ABDOMINAIS DE FLEXÃO DE TRONCO.
Crixel Badia Rita, Denise P. Soares, Leticia Gandolfi de Oliveira, Leonardo Alexandre Peyré
Tartaruga e Jefferson Fagundes Loss.
 Laboratório de Pesquisa do Exercício - Escola de Educação Física – Universidade Federal do Rio
Grande do Sul
Abstract: The purpose of this study was analyze the
electrical activity of the rectus abdominis and external
oblique muscles in four different situations in the
movement of the trunk flexion: conventional, with
equipment, with increments of 10% of body mass
attached in the arms and with a board 15º bending.
The sample was composed by 14 subjects of male
gender. The results showed that conventional and with
equipment showed less electrical activity. The exercise
in the board bending was the one that showed more
electrical activity in the inferior portion of the rectus
abdominis. The largest activation in the superior
portion and in the external oblique result from the
exercise realized in the board as well as with the
exercise realized wit increments of 10% of body mass.
Key-words: abdominal, electrical activity, movement,
trunk flexion.
Introdução
Estudos sobre a musculatura abdominal vêm sendo
amplamente realizados pela literatura científica desde a
década de 50, com a finalidade de mostrar sua
importância em diversas funções, tais como, nos
movimentos do tronco e pelve, no ajuste da postura
corporal, nas situações fisiológicas (tosse, espirro,
vomito, defecação, etc) e na respiração [1].
Com o crescente número de exercícios
recomendados e indicados para o fortalecimento desta
musculatura abdominal, estudos passaram a ser
direcionados para analisar estes movimentos através de
comparações de dados eletromiográficos (EMG)
procurando selecionar os exercícios mais efetivos [2,3].
Além da força, a análise eletromiográfica pode auxiliar
na análise da coordenação do movimento, referente á
determinação e seqüenciamento de ativação elétrica de
músculos sinergistas.
A musculatura abdominal fortalecida promove o
favorecimento de uma boa postura lombar, bem como,
funcionalidade em movimentos do tronco e fisiológico
[2]. Por outro lado, esta musculatura enfraquecida pode
vir a ocasionar patologias na coluna vertebral e, em
idosos, problemas de incontinência urinária.
A importância desta pesquisa está, no saber que
forma de exercício abdominal deve-se prescrever no
início de um treino de força, bem como através dos
dados obtidos realizar a progressão e a variação deste
treinamento com a mudança das intensidades referentes
aos diferentes exercícios abdominais propostos e
analisados.
A proposta deste estudo foi analisar a atividade
elétrica dos músculos do reto abdominal e oblíquo
externo, em quatro situações diferentes do movimento
de flexão do tronco: flexão do tronco convencional,
flexão do tronco com o auxílio de equipamento, flexão
do tronco com caneleiras de 10% da massa corporal
presas aos braços e flexão do tronco em uma prancha
inclinada 15 graus.
Matérias e Métodos
A amostra, previamente estipulada pelo cálculo
amostral baseado em projeto piloto, foi do tipo não-
aleatória intencional e consistiu de quatorze indivíduos
do sexo masculino com idades entre 18 e 33 anos, todos
praticantes de exercícios físicos regularmente e que
possuíam em seu planejamento, exercícios de reforço da
musculatura abdominal.
O exercício abdominal de flexão do tronco de forma
convencional foi realizado no chão sobre um colchonete
com os pés apoiados no mesmo, os joelhos fletidos e as
mãos na nuca (Figura 1a). O exercício abdominal com o
uso do aparelho foi realizado deitado sobre o colchonete
com a cabeça e as mãos apoiando-se na máquina
(Figura 1b). No outro exercício abdominal analisado o
indivíduo partia nas mesmas condições que o
convencional, porém com caneleiras (marca Muscle
Shop), de aproximadamente 10% de sua massa corporal,
presas aos braços (Figura 1c). O último exercício
abdominal realizado foi flexão do tronco sobre uma
prancha (marca Taurus Supra Tonus) no plano inclinado
15 graus (Figura 1d).
Os indivíduos foram instruídos a realizarem oito
repetições de cada exercício abdominal em uma
amplitude de flexão do tronco, monitorada por um
eletrogoniômetro (Biometrics - modelo XM110), de
aproximadamente 20 graus; levando 2s para realizar a
fase concêntrica e mais 2s na fase excêntrica do
movimento até completo retorno ao apoio das costas
seja no colchão horizontal ou no banco inclinado.
Aproximadamente cinco minutos de intervalo entre os
exercícios foram respeitados [4], para evitar a presença
de fadiga muscular e a conseqüente interferência nos
resultados.
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XICBB'2005
A fim de quantificar a intensidade da atividade
elétrica da musculatura envolvida, foram utilizadas seis
contrações de oito realizadas, a primeira e última
contração muscular foram excluídas. Para avaliar a
atividade elétrica dos grupos musculares foram
coletados os sinais eletromiográficos das duas porções
do músculo reto abdominal e do músculo oblíquo
externo durante a execução das quatro diferentes
situações.
Foi utilizado um eletromiógrafo (Bortec eletronics
Inc., Calgary, Canadá) e eletrodos de superfície com
disposição bipolar a uma taxa de amostragem de
2000Hz. Para o registro dos sinais EMG, foram
observadas as recomendações da Sociedade
Internacional de Eletrofisiologia e Cinesiologia [5], bem
como da Sociedade Internacional de Biomecânica e
Sociedade Brasileira de Biomecânica [6].
(a)
(b)
(c)
(d)
Figura 1: Execução dos exercícios analisados.
Os eletrodos de superfície foram colocados na região
das duas porções do músculo reto abdominal; a porção
superior (supra) a uma distância média de 6 cm acima
da cicatriz umbilical e a porção inferior (infra) 6 cm
abaixo desta mesma referência, os eletrodos estavam 3
cm à direita da linha média do indivíduo e posicionados
paralelamente às fibras musculares, o eletrodo de
aterramento foi colocado na pele sobre a espinha ilíaca
ântero-superior. Para detecção do músculo oblíquo
externo os eletrodos foram colocados no ponto da
distância média entre a crista ilíaca e a margem costal.
Este procedimento foi utilizado em estudo anterior [7].
A pele sob os eletrodos foi previamente preparada
usando procedimento padrão para coleta de sinais
eletromiográficos [8].
Os valores de root mean square (RMS) foram
usados para medir a magnitude do sinal, no sentido de
quantificar a intensidade da atividade elétrica da
musculatura. Para a determinação dos valores RMS foi
utilizado um janelamento móvel de 0,2 segundos, tipo
Hamming, equivalente a 10% do tempo de execução da
fase concêntrica do exercício. O processamento do sinal
eletromiográfico foi realizado utilizando-se um sistema
de aquisição de dados (SAD32) [(versão 2.61.07mp,
2002) (www.ufrgs.br/lmm)]. Para a análise dos dados e
como representação da intensidade da atividade elétrica
de cada músculo nos exercícios foi avaliada a média do
valor RMS das 6 repetições intermediárias de cada
exercício abdominal e normalizada pela média do valor
RMS do exercício abdominal convencional.
Procedimentos estatísticos: O teste de Shapiro-Wilk
foi utilizado para verificar se os dados apresentavam
distribuições normais. Para a comparação dos valores de
percentuais da ativação muscular nos diferentes
exercícios abdominais foi utilizada ANOVA de um
caminho e post-hoc Bonferroni para um nível de
significância considerado para todos os testes foi p <
0,05. Foi realizado o teste não paramétrico de Kruskal
Wallis para a análise dos dados dos músculos, reto
abdominal porção supra e oblíquo externo, por estes não
apresentarem normalidade, observada no teste de
Shapiro-Wilk. O pacote estatístico usado foi SPSS
versão 10.
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XICBB'2005
Resultados
A Figura 2 apresenta os valores agrupados por
porçõesmusculares.
0
20
40
60
80
100
120
140
160
supra infra obliquo
%
 d
e 
at
iv
aç
ão
aparelho prancha caneleira convencional
aa
a,b
a,c 
b,d
c,d a
a
Figura 2: Ativação muscular nos diferentes grupos
musculares. As letras representam diferenças entre
os exercícios: (a) aparelho e caneleira, (b) aparelho e
prancha, (c) convencional e caneleira, (d)
convencional e prancha (p<0,05).
Em relação ao exercício realizado com a prancha, foi
observado um incremento da EMG das porções supra,
infra e oblíquo externo. No exercício realizado com
caneleiras a porção infra do músculo reto abdominal foi
a menos ativada em relação aos demais.
Nos abdominais realizados na prancha e com
caneleiras houve um aumento na exigência muscular
identificado pelo aumento na ativação mioelétrica
quando em comparação ao exigido pela mesma
musculatura na flexão de tronco de forma convencional.
Comparando o músculo reto abdominal porção
supra, em um mesmo exercício (Figura 2), foi
encontrada diferença estatisticamente significativa entre
os exercícios realizados com o uso do aparelho e
caneleiras, ao relacionar os percentuais encontrados
tendo como referência o exercício convencional o
aparelho apresentou 5% de atividade elétrica a menos e
com caneleiras 16% a mais da ativação elétrica.
Embora, a prancha apresentou em média 13% a mais da
ativação do convencional, esta não apresentou diferença
estatisticamente significativa.
Com a análise dos dados coletados pode-se
identificar que a exigência do músculo reto abdominal
porção infra apresentou diferença estatisticamente
significativa entre os exercícios abdominais realizados
no aparelho e com caneleira e entre aparelho e prancha,
também foi encontrada diferenças estatisticamente
significativas entre o convencional e com caneleira e
entre convencional e prancha. Apresentando o exercício
realizado na prancha uma atividade elétrica maior que
os demais exercícios; por exigir em média 19% a mais
que o convencional. A utilização das caneleiras
apresentou, para o músculo infra abdominal, uma
exigência em média de 11% mais atividade elétrica que
para o exercício convencional e, com a utilização do
aparelho, somente 9% a menos.
O músculo oblíquo externo apresentou diferenças
significativas em sua exigência quando realizados os
exercícios abdominais de flexão do tronco com o uso do
aparelho e caneleiras, ao relacionar os percentuais
encontrados tendo como referência o exercício
convencional o aparelho apresentou – média de 6 %
menos ativação elétrica – e com caneleiras – média de
25 % mais ativação elétrica – em relação a atividade
elétrica utilizada nesta musculatura para a o exercício
abdominal de forma convencional. Do músculo obliquo
externo foi exigida uma significante maior atividade
elétrica durante a realização do movimento de flexão do
tronco na prancha – em média 32% a mais que o
convencional – apesar de não ter dado diferenças
significativas.
Discussão
O objetivo principal deste estudo foi analisar
exercícios abdominais convencionais, com o uso de
equipamento, com caneleiras presas aos braços e
inclinado na prancha. A comparação da EMG da
musculatura analisada entre exercícios com e sem
aparelho não apresentou diferença significativa no
presente estudo corroborando com evidências anteriores
[9]. Em contrapartida o uso do aparelho Abshaper
durante exercícios abdominais apresentou uma maior
atividade elétrica na porção superior do reto abdominal
em relação ao mesmo exercício sem equipamento [10].
As porções supra e infra do reto abdominal não
apresentaram diferenças na EMG em cada tipo de
exercício no presente estudo. Resultados semelhantes
foram encontrados em exercícios sem aparelhos [11], já
ao analisar a atividade EMG durante a realização do
movimento de flexão do tronco com relação ao
movimento de flexão da pelve encontraram uma maior
ativação da porção infra do reto abdominal [12]. Outro
estudo [13] no qual foram analisados sete diferentes
execuções de exercícios abdominais a porção supra
apresentou uma maior tendência de atividade elétrica
em relação as demais porções. Essas diferenças
encontradas na literatura [12, 13] podem ser devidos à
três fatores: 1- A normalização dos dados
eletromiográficos não foi realizada nos estudos que
apresentaram diferenças entre as porções do reto
abdominal, os dados analisados de forma absoluta não é
o modo mais indicado para comparação da EMG
advinda de sujeitos diferentes [11]. 2- A técnica de
execução não foi a mesma, possivelmente modificando
a variabilidade dos grupos. 3- A habilidade de executar
a tarefa tem influência nas respostas de EMG.
Além disso, com o acréscimo da carga das caneleiras
uma maior força de resistência foi imposta e
consequentemente um maior torque de resistência. A
porção supra do reto abdominal apresentou nesta
condição uma maior ativação. O aumento da exigência
muscular na prancha inclinada deve-se ao fato de a
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XICBB'2005
inclinação proporcionar, quando na realização do
movimento de flexão do tronco desta posição inicial,
um torque de resistência crescente devido ao
movimento do tronco em direção ao plano horizontal
aumentando sua distância perpendicular ao eixo relativo
de rotação.
Através da quantificação dos sinais
eletromiográficos dos músculos analisados nos quatro
diferentes exercícios foi possível identificar aqueles que
o exercício convencional e com o uso do aparelho foram
os de menor exigência, sendo assim sugere-se iniciar o
treinamento de força abdominal de um indivíduo tanto
utilizando um ou outro, visto que não apresentaram
diferenças significativas quanto sua exigência muscular.
É possível observar na Figura 2 maiores percentuais de
ativação mioelétrica do músculo oblíquo externo em
relação aos demais, diferença esta apontada pela dupla
função deste grupo muscular no plano sagital, a de
estabilizadora da região lombar juntamente com sua
ação de flexionar o tronco [14].
Se um indivíduo objetiva enfatizar um treinamento
de força abdominal visando uma exigência na região
identificada como a porção infra do reto abdominal
sugere-se o exercício na prancha inclinada; se preferir
priorizar a porção supra deste mesmo músculo, pode
realizar tanto o exercício com caneleiras quanto na
prancha inclinada, porém, se visar exigir uma maior
ativação do músculo oblíquo do abdômen pode realizar
o exercício abdominal de flexão do tronco também no
plano inclinado. Tanto na prancha inclinada quanto com
o uso de caneleiras pode-se exigir uma maior atividade
elétrica dos músculos abdominais, reto abdominal e
oblíquo externo.
Conclusões
A atividade EMG não apresentou diferenças entre
exercícios abdominais convencionais, com o uso de
equipamento, com caneleiras presas aos braços e
inclinado na prancha. Os músculos abdominais reto
abdominal e oblíquo externo apresentaram atividade
EMG menor na situação com aparelho do que nas
situações restantes.
Referências
[1] HENNEMANN V, MORAES JC, LOSS JF. ‘Proposta
metodológica para avaliação da carga dos exercícios
supra e infra abdominal.’ Anais do X Congresso
Brasileiro de Biomecânica , UFMG, Ouro Preto, pp.
431-434, 2003.
[2] FLINT MM, GUDGELL J. “Electromyography study of
abdominal muscular activity during exercise”. The
Research Quarterly, 36: 29-37. 1965.
[3] LIPETZ S, GUTIN B. “An electromyographic study of
four abdominal exercises”. Medicine and Science in
Sports, 2: 35-38, 1970.
[4] KONRAD P, SCHMITZ K, DENNER A. “Neuromucular
Evaluation of Trunk-Training Exercises”. Journal of
Athletic Training, 2001.
[5] MERLETTI R. “Standards for reporting EMG data”.
Journal Electromiography and Kinesiology, 9(1):3-4,
1999.
[6] SODERBERG GL, KNUTZEN LM. “A guide for use
and interpretation of kinesiology electromiographic
data”. Physical Therapy, 8(5): 485-498, 2000.
[7] GUIMARÃES ACM, VAZ MA, DE CAMPOS MIA,
MARANTES,R. “The contribution of the rectus femoris
in twelve selected abdominal exercises”. An
electromyographic study. The Journal of Sports
Medicine and Physical Fitness, 31: 222-230, 1991.
[8] BASMAJIAN JV, DE LUCA CJ. “Muscles alive. Their
functions revealed by electromyoghraphy”. Willians and
Wilkins, 1985.
[9] VAZ MA, BERCHT V, TROMBINI RS, COSTA MS,
GUIMARÃES ACS. ‘Comparação da intensidade da
atividade elétrica dos músculos reto abdominal e
obliquo externo em exercícios abdominais com e sem a
utilização de aparelhos’. Anais do VIII Congresso
Brasileiro de Biomecânica , UDESC, Florianópolis, pp.
441-446, 1999.
[10] WARDEN SJ, WAJSWELNER H, BENNELL KL.
“Comparison of Abshaper and conventionally
performed abdominal exercises using surface
electromyography”. Medicine and Science in Sports and
Exercises, 31: 1656-1664, 1999.
[11] LEHMAN GJ, MCGILL SM. “Quantification of the
differences in electromyographic activity magnitude
between the upper and lower portions of the rectus
abdominis muscle during selected trunk exercises”.
Physical Therapy, 81: 1096-1101, 2001.
[12] SARTI MA, MONFORT M, FUSTER MA,
VILLAPLANA LA. “Muscle activity in upper and lower
rectus abdominus during abdominal exercises”. Arch.
Phys. Méd. Rehabil. 77: 1293-1297, 1996a.
[13] BÉRZIN F, FILHO RFN, SOUZA GC.
“Electromyography study of the portions of the
abdominal rectus muscle”. Electromyogr. Clin.
Neurophysiology, 37: 491-501, 1997.
[14] RASCH PJ. Cinesiologia e Anatomia Aplicada. Rio
de Janeiro : Guanabara Koogan, 1991.
e-mail do autor:
jcrixel.badia@bol.com.br

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