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(Artigos 381,382,383 e 384-Código civil) Confusão 1 Tópicos Esboço Histórico Conceito Requisitos Espécies Efeitos Extinção Estudo do Caso concreto Conceito: ‘’Opera-se quando as qualidades de credor e devedor são reunidas em uma mesma pessoa, extinguindo-se, consequentemente, a relação jurídica obrigacional’’ (Pablo Stolze) ‘’Confusão, no direito obrigacional, é a aglutinação, em uma única pessoa e relativamente à mesma relação jurídica, das qualidades de credor e devedor, por ato inter vivos ou causa mortis, operando a extinção do crédito’’ ( Maria Helena Diniz) ‘’Pode acontecer que, por força de um fato jurídico estranho à relação obrigacional, as figuras do devedor e do credor se reúnam na mesma pessoa.’’ (Caio Mário da Silva Pereira) ‘’Art. 381. Extingue-se a obrigação, desde que na mesma pessoa se confundam as qualidades de credor e devedor.’’ Sucessão causa mortis Ato inter vivos 4 Requisitos: A unidade da relação obrigacional. União, na mesma pessoa, das qualidades de credor e devedor. Ausência da separação dos patrimônios. Espécies e efeitos ‘’Art. 382. A confusão pode verificar-se a respeito de toda a dívida, ou só de parte dela.’’ ‘’Art. 383. A confusão operada na pessoa do credor ou devedor solidário só extingue a obrigação até a concorrência da respectiva parte no crédito, ou na dívida, subsistindo quanto ao mais a solidariedade.’’ Extinção: ‘’Art. 384. Cessando a confusão, para logo se restabelece, com todos os seus acessórios, a obrigação anterior.’’ ‘’Cessará a confusão, operando-se a restauração da obrigação com todos os seus acessórios, se ela decorrer de uma situação jurídica transitória ou de uma relação jurídica ineficaz.’’(Maria helena Diniz) O vínculo obrigacional é formado por dois polos, credor e devedor, e havendo a confusão entre ambos, de tal forma, que não há como a dívida vir a ser cobrada. Por isso a confusão é tida como uma forma extintiva da obrigação, podendo extinguir toda ( confusão total ou própria) ou somente parte dela (parcial ou imprópria). Porém, podem as dívidas serem restauradas, no caso da cessação da confusão. Estudo do caso concreto : Ementa CONFUSÃO ENTRE AUTOR E RÉU - EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO - A confusão entre autor e réu constitui causa extintiva de obrigação (artigos 381 a 384 do Código Civil). Na hipótese presente, verifica-se a ocorrência do instituto jurídico da confusão, uma vez que o reclamante não era mero sócio de uma empresa que detém participação societária na empresa reclamada. O contrato social da ré demonstra que o autor era seu Diretor Executivo, com poderes de representação em juízo e fora dele. Acordão CONHECER e NEGAR PROVIMENTO ao recurso ordinário interposto pelo autor, nos termos da fundamentação. Mantenho o valor fixado na origem, para os efeitos da Instrução Normativa n.º 03/93 do C. TST. Votação unânime. Observações Decisão 017630/2011-PATR do Processo 0166400-16.2007.5.15.0131 RO.
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