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MANUAL DE PROCEDIMENTOS E CONDUTAS PARA PREVENÇÃO DAS INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE 2017/2019 UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA HOSPITAL UNIVERSITÁRIO EBSERH- EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES. SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR TEL.: (32) 4009-5115 / www.ufjf.br/hu / scih.hu@ufjf.edu.br Sugestão para citação CRUZ, Renata Fiuza; SANTOS, Karla A. Faria; SOUZA, Rodrigo Daniel de; Instrução de Trabalho de procedimentos e condutas para prevenção de infecções relacionadas à assistência à saúde 2017/2019. Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora - MG. 2017. 1. Infecção hospitalar/condutas e prevenção. 2. Antibióticos É permitida a reprodução total ou parcial desta publicação, desde que citada fonte. Hospital Universitário/Universidade Federal de Juiz de Fora - JF - MG Responsável Técnico: Sérgio Paulo dos Santos Pinto CRM: 23874 Organização: Serviço de Controle de Infecção Hospitalar - SCIH Rodrigo Daniel de Souza – Médico – CRM/MG 35516 Renata Fiuza Cruz – COREN/MG 362103 Karla Faria Santos – COREN/MG 63759 As Infecções relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS), principalmente as adquiridas no ambiente hospitalar, estão entre as principais causas de morbidade e de mortalidade e, consequentemente, da elevação de custo para o tratamento do doente. Parte considerável das infecções hospitalares pode ser evitada com a aplicação de medidas de prevenção. O objetivo básico de um sistema de precauções é a prevenção da transmissão de um microrganismo de um paciente para outro, ou para um profissional de saúde. Este manual visa nortear os profissionais de saúde sobre as medidas básicas de prevenção e controle de IRAS através da adoção de medidas padronizadas de isolamento e precauções, bem como estabelecer critérios para o uso racional de antimicrobianos. Nesta versão do manual foram incluídas orientações sobre coleta, transporte e conservação de amostra. Todo resultado liberado pelo laboratório de microbiologia é consequência da qualidade da amostra recebida. O material coletado deve ser representativo do processo infeccioso investigado, devendo ser eleito o melhor sítio da lesão, evitando contaminação com as áreas adjacentes. A coleta e o transporte inadequados podem ocasionar falhas no isolamento do agente etiológico e favorecer o desenvolvimento da flora contaminante, induzindo a um tratamento não apropriado. Portanto, procedimentos adequados de coleta devem ser adotados para evitar o isolamento de um “falso” agente etiológico, resultando numa orientação terapêutica inadequada. Espera-se que este manual proporcione a todos os servidores, professores, residentes e acadêmicos do HU-UFJF, subsídios para aprimorar os processos de trabalho, racionalizar recursos e esforços para garantir a segurança de pacientes e profissionais, pois o objetivo maior é saúde sem dano. Instrução de Trabalho Código: D-IT-CIH-IN Versão: 02 Emissão: 2017 Atualização: 07/2017 Validade: 07/2019 Página: 1 de 2Serviço de Controle de Infecção Hospitalar ÍNDICE DE INSTRUÇÃO DE TRABALHO – SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR Codigo das IT's Título Versã o Emissão Atualização Validade D-IT-CIH001 HIGIENIZAÇÃO SIMPLES DAS MÃOS 03 2017 05/2016 05/2018 D-IT-CIH002 HIGIENIZAÇÃO ANTISSÉPTICA DAS MÃOS 03 2017 05/2016 05/2018 D-IT-CIH003 HIGIENIZAÇÃO ANTISSÉPTICA CIRÚRGICA 03 2017 04/2016 05/2018 D-IT-CIH004 PRECAUÇÕES PADRÃO 03 2017 04/2016 05/2018 D-IT-CIH005 PRECAUÇÕES DE CONTATO 04 2017 04/2016 05/2018 D-IT-CIH006 PRECAUÇÕES RESPIRATÓRIAS POR GOTÍCULAS 04 2017 04/2016 05/2018 D-IT-CIH007 PRECAUÇÕES RESPIRATÓRIAS POR AEROSSÓIS 03 2017 04/2016 05/2018 D-IT-CIH008 UTILIZAÇÃO DA MÁSCARA N95 04 2017 04/2016 05/2018 D-IT-CIH009 CRITÉRIOS PARA DEFINIÇÃO DE BACTÉRIAS MULTIRRESISTENTES 03 2017 04/2016 05/2018 D-IT-CIH010 PROTOCOLO PARA CONTROLE DE MRSA (STAPHYLOCOCCUS AUREUS RESISTENTE A METICILINA) 03 2017 05/2016 05/2018 D-IT-CIH011 INDICAÇÕES PARA PRECAUÇÕES DE ISOLAMENTO 04 2017 05/2016 05/2018 D-IT-CIH012 RELAÇÃO DAS DOENÇAS E MICRORGANISMOS E PRECAUÇÕES ESPECIFICAMENTE 04 2017 05/2016 05/2018 D-IT-CIH013 MEDIDAS DE PREVENÇÃO DE INFECÇÃO ASSOCIADA A CATETER VASCULAR CENTRAL 04 2017 05/2016 05/2018 D-IT-CIH014 ROTINA DE TROCA DE DISPOSITIVOS 00 2017 05/2016 05/2018 D-IT-CIH015 MEDIDAS DE PREVENÇÃO DE INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO ASSOCIADA AO USO DE CATETER VESICAL DE DEMORA 03 2017 05/2016 05/2018 D-IT-CIH016 MEDIDAS DE PREVENÇÃO DA PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA (PAV) 03 2017 05/2016 05/2018 D-IT-CIH017 CONDUTAS FRENTE A ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO 03 2017 05/2016 05/2018 D-IT-CIH018 CONDUTAS FRENTE A ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO 03 2017 05/2016 05/2018 D-IT-CIH019 ESTERILIZAÇÃO EM ÓXIDO DE ETILENO 03 2017 05/2016 05/2018 D-IT-CIH020 LIMPEZA DE GELADEIRA 03 2017 05/2016 05/2018 D-IT-CIH021 LIMPEZA DA CAIXA D'ÁGUA E DO RESERVATÓRIO DE ÁGUA 03 2017 05/2016 05/2018 D-IT-CIH022 LIMPEZA E DESINFECÇÃO DOS BRINQUEDOS 03 2017 05/2016 05/2018 D-IT-CIH023 ESPECIFICAÇÃO E USO DO TERMÔMETRO 03 2017 05/2016 05/2018 IT-CIR-IN. 1 Instrução de Trabalho Código: D-IT-CIH-IN Versão: 02 Emissão: 2017 Atualização: 07/2017 Validade: 07/2019 Página: 2 de 2Serviço de Controle de Infecção Hospitalar ÍNDICE DE INSTRUÇÃO DE TRABALHO – SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR DIGITAL DE MOMENTO, MÁXIMA E MÍNIMA D-IT-CIH024 PROCEDIMENTOS DE BIOSSEGURANÇA NA DOENÇA DE CREUTZFELDT-JAKOB 03 2017 07/2017 07/2019 D-IT-CIH025 MEDIDAS DE PRECAUÇÃO PARA ASSISTÊNCIA A PACIENTES COM INFECÇÃO SUSPEITA OU CONFIRMADA POR INFLUENZA A-H1N1 HOSPITALIZADOS EM ENFERMARIA 03 2017 07/2017 07/2019 D-IT-CIH026 MEDIDAS DE PRECAUÇÃO PARA ASSISTÊNCIA A PACIENTES COM INFECÇÃO SUSPEITA OU CONFIRMADA POR INFLUENZA A-H1N1 SOB VENTILAÇÃO MECÂNICA 03 2017 07/2017 07/2019 D-IT-CIH027 COLETA DE SANGUE, TRANSPORTE DA AMOSTRA E PROCESSAMENTO NO LABORATÓRIO DE PACIENTES COM INFECÇÃO SUSPEITA OU CONFIRMADA POR INFLUENZA A H1N1 04 2017 07/2017 07/2019 D-IT-CIH028 REALIZAÇÃO DE EXAME RADIOLÓGICO EM PACIENTES COM INFECÇÃO SUSPEITA OU CONFIRMADA POR INFLUENZA A H1N1 COLETA DE SANGUE, TRANSPORTE DA AMOSTRA E PROCESSAMENTO NO LABORATÓRIO DE PACIENTES COM INFECÇÃO SUSPEITA OU CONFIRMADA POR INFLUENZA A H1N1 04 2017 07/2017 07/2019 D-IT-CIH029 LIMPEZA DO VEÍCULO DE TRANSPORTE DE MATERIAL ESTERILIZADO 02 2017 07/2017 07/2019 D-IT-CIH030 TRANSPORTE AUTOMOTIVO DO MATERIAL CONTAMINADO 01 2017 07/2017 07/2019 D-IT-CIH031 ANTIBIOTICOPROFILAXIA 03 2017 07/2017 07/2019 D-IT-CIH032 NORMAS E CONDUTAS DO SERVIÇO DE HIGIENIZAÇÃO E LIMPEZA 01 2017 07/2017 07/2019 D-IT-CIH033 LIMPEZA DO CENTRO CIRÚRGICO 01 2017 07/2017 07/2019 D-IT-CIH034 LIMPEZA CONCORRENTE 01 2017 07/2017 07/2019 D-IT-CIH035 LIMPEZA DA UNIDADE DO PACIENTE COM ÁGUA E SABÃO 01 2017 07/2017 07/2019 D-IT-CIH036 LIMPEZA COM PANO ÚMIDO 01 2017 07/2017 07/2019 D-IT-CIH037 LIMPEZA TERMINAL 01 2017 07/2017 07/2019 D-IT-CIH038 LIMPEZA SEMANAL 01 2017 07/2017 07/2019 D-IT-CIH039 DESINFECÇÃO CONCORRENTE 01 2017 07/2017 07/2019 D-IT-CIH040 DESINFECÇÃO TERMINAL 01 2017 07/2017 07/2019 D-IT-CIH041 INFORMAÇÕES TÉCNICAS SOBRE VACINAS 04 2017 07/2017 07/2019 IT-CIR-IN. 2 Instrução de Trabalho Código: D-IT-CIH-IN Versão: 02 Emissão: 2017 Atualização: 07/2017 Validade: 07/2019 Página: 3 de 2Serviço de Controle de Infecção Hospitalar ÍNDICE DE INSTRUÇÃO DE TRABALHO– SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR D-IT-CIH042 COLETA DA CULTURA DE VIGILÂNCIA 05 2017 07/2017 07/2019 D-IT-CIH043 ROTINA PARA PRECAUÇÕES ESPECIAIS 05 2017 07/2017 07/2019 D-IT-CIH044 SOLICITAÇÃO DE MÁSCARA N95/PFF2 01 2017 07/2017 07/2019 D-IT-CIH045 SUSPEITA DE INFECÇÃO CATETER VENOSO CENTRAL (CVC) 01 2017 07/2017 07/2019 ANÁLISE CRÍTICA E APROVAÇÃO Data Nome Função Assinatura 07/2017 Rodrigo Daniel de Souza Chefia do setor Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente 07/2017 Renata Fiuza Cruz Chefe da unidade da Vigilância em Saúde SCIH scih.hu.@ufjf.edu.br CÓPIA CONTROLADA - Gestão da Qualidade (qualidadecas.hu@ufjf.edu.br) CONTROLE DO DOCUMENTO Distribuição de cópias impressas Histórico das revisões Data Versão Descrição Página 07/2017 02 Versão inicial elaborada por: Todas IT-CIR-IN. 3 Instrução de Trabalho Código: D-IT-CIH001 Versão: 03 Emissão: 2017 Atualização: 07/2017 Validade: 07/2019 Página: 1 de 5Serviço de Controle de Infecção Hospitalar HIGIENIZAÇÃO SIMPLES DAS MÃOS Objetivo: Orientar e padronizar a higienização simples das mãos. Finalidade do procedimento: • Remover sujidade, suor e oleosidade; • Remover microorganismos transitórios da camada superficial da pele, evitando infecção cruzada entre os pacientes, assim como entre pacientes e profissionais de saúde. Órgãos e/ou setores envolvidos: • Ambulatório 1º Andar; • Ambulatório 2º Andar; • Cardiologia; • Centro Cirúrgico Ambulatorial; • Centro Cirúrgico; • Cirurgia de Homens; • Cirurgia de Mulheres; • Endoscopia; • Hemodiálise; • Hospital Dia; • Imagem da Mulher; • Imagem Geral; • Laboratório de Análises Clínicas; • Medicina de Homens; • Medicina de Mulheres; • Métodos Gráficos; • Neurologia. • Pediatria; • Serviço de Controle de Infecção Hospitalar; • Transplante de Medula Óssea; • Unidade de Tratamento Intensivo; Documentos e formulários utilizados: Não se aplica. Equipamentos e materiais necessários: Sabonete líquido neutro. Equipamentos de proteção individual obrigatórios: Não se aplica. Responsável Detalhamento do procedimento: Uso indicado: • Sempre que houver sujeira visível nas mãos; • Antes e após contato com o paciente; • Entre diferentes procedimentos em um mesmo paciente (ex.: aspirar secreção traqueal e fazer um curativo); IT-CIH001. 1 Linha 1 Linha 2 Linha 3 Linha 4 0 2 4 6 8 10 12 Coluna 1 Coluna 2 Coluna 3 Instrução de Trabalho Código: D-IT-CIH001 Versão: 03 Emissão: 2017 Atualização: 07/2017 Validade: 07/2019 Página: 2 de 5Serviço de Controle de Infecção Hospitalar HIGIENIZAÇÃO SIMPLES DAS MÃOS Equipe Assistencial Equipe Assistencial • Antes e após realização de atos pessoais (ex.: alimentar-se, assuar o nariz, ir ao toalete, pentear os cabelos, etc.); • Antes de calçar luvas e após retirá-las; • Após manipulação com superfícies Uso indicado de Degermantes antissépticos (Triclosan, PVPI ou clorexidina) em substituição ao sabonete líquido comum em algumas situações quando exigem redução máxima da população bacteriana: • Cuidados com RN, idosos e outros imunodeprimidos; • Realização de procedimentos invasivos (instalação de sondas e cateteres) • Cuidados com pacientes em precaução de contato e em Unidade de Transplante Medula Óssea. Os 5 Momentos para higienização das mãos: • Antes de tocar o paciente. • Antes de realizar procedimento limpo/asséptico. • Após o risco de exposição a fluidos corporais ou excreções. • Após tocar o paciente. • Após tocar superfícies próximas ao paciente. Descrição da técnica: 1. Retirar anéis, pulseiras, relógios e adornos; 2. Abrir a torneira, molhar as mãos e colocar o sabonete líquido (2ml aproximadamente); 3. Ensaboar e friccionar as mãos durante 30 e 60 segundos, em todas as suas faces, espaços interdigitais, articulações, unhas e pontas dos dedos; 4. Enxaguar as mãos retirando toda espuma e resíduos de sabonete; 5. Enxugar as mãos com papel toalha; 6. Fechar a torneira com papel toalha, evitando assim recontaminar as mãos. • Duração do procedimento: 40 a 60 segundos. Higienização simples das mãos: 1. Abrir a torneira e molhar as mãos, evitando encostar-se à pia; 2. Aplicar na palma da mão quantidade suficiente de sabonete líquido para cobrir todas as superfícies das mãos (seguir a quantidade recomendada pelo fabricante); IT-CIH001. 2 Instrução de Trabalho Código: D-IT-CIH001 Versão: 03 Emissão: 2017 Atualização: 07/2017 Validade: 07/2019 Página: 3 de 5Serviço de Controle de Infecção Hospitalar HIGIENIZAÇÃO SIMPLES DAS MÃOS Equipe Assistencial Equipe Assistencial 3. Ensaboar as palmas das mãos, friccionando-as entre si; 4. Esfregar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda entrelaçando os dedos e vice-versa; 5. Entrelaçar os dedos e friccionar os espaços interdigitais; 6. Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os dedos, com movimento de vai e vem e vice-versa; 7. Esfregar o polegar direito com o auxilio da palma da mão esquerda, utilizando movimento circular e vice-versa; 8. Friccionar as polpas digitais e unhas da mão esquerda contra a palma da mão direita, fechada em concha, fazendo movimento circular e vice-versa; IT-CIH001. 3 Instrução de Trabalho Código: D-IT-CIH001 Versão: 03 Emissão: 2017 Atualização: 07/2017 Validade: 07/2019 Página: 4 de 5Serviço de Controle de Infecção Hospitalar HIGIENIZAÇÃO SIMPLES DAS MÃOS 9. Esfregar o punho esquerdo com o auxílio da palma da mão direita, utilizando movimento circular e vice-versa; 10. Enxaguar as mãos, retirando os resíduos de sabonete. Evitar contato direto das mãos ensaboadas com a torneira; 11. Secar as mãos com papel toalha descartável, iniciando pelas mãos e seguindo pelos punhos. No caso de torneiras com contato manual para fechamento, sempre utilize papel toalha. Observação: A higienização das mãos é a principal medida na prevenção das infecções hospitalares. O profissional passa a higienizar as mãos adequadamente quando percebe que suas mãos podem, de fato, transmitir agentes infecciosos de um paciente a outro. A partir desse momento a higienização de mãos torna-se um hábito e é feita automaticamente, sem interferir nas demais atividades do profissional. Fluxograma: Em desenvolvimento. Referências: ANVISA. Brochura: Segurança do Paciente. Higienização das Mãos. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/paciente_hig_maos.pdf. Anexos: Não há. APROVAÇÃO Data Nome Função Assinatura 0 IT-CIH001. 4 Instrução de Trabalho Código: D-IT-CIH001 Versão: 03 Emissão: 2017 Atualização: 07/2017 Validade: 07/2019 Página: 5 de 5Serviço de Controle de Infecção Hospitalar HIGIENIZAÇÃO SIMPLES DAS MÃOS 07/2017 Rodrigo Daniel de souza Chefia do setor Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente 07/2017 Renata Fiuza Cruz Chefe da unidade Vigilância em Saúde Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (scih.hu@ufjf.edu.br) CÓPIA CONTROLADA - Gestão da Qualidade (qualidadecas.hu@ufjf.edu.br) Histórico das revisões Data Versão Descrição Página 03/2011 00 Versão inicial elaborada por: Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – HU/UFJF Todas 03/2012 02 Atualizada por: Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – HU/UFJF Todas 04/2014 03 Atualizada por: Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – HU/UFJF Todas 04/2016 04 Atualizada por: Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – HU/UFJF Todas IT-CIH001. 5 Instrução de Trabalho Código: D-IT-CIH002 Versão: 03 Emissão: 2017 Atualização: 07/2017 Validade: 07/2019 Página: 1 de 4Serviço de Controle de Infecção HospitalarHIGIENIZAÇÃO ANTISSÉPTICA DAS MÃOS Objetivo: Orientar e padronizar a higienização anti-séptica das mãos. Finalidade do procedimento: Promover a remoção de microrganismos, reduzindo a carga microbiana das mãos, com auxílio de um anti-séptico. Órgãos e/ou setores envolvidos: • Ambulatório 1º Andar; • Ambulatório 2º Andar; • Cardiologia; • Centro Cirúrgico Ambulatorial; • Centro Cirúrgico; • Cirurgia de Homens; • Cirurgia de Mulheres; • Endoscopia; • Hemodiálise; • Hospital Dia; • Imagem da Mulher; • Imagem Geral; • Laboratório de Análises Clínicas; • Medicina de Homens; • Medicina de Mulheres; • Métodos Gráficos; • Neurologia. • Pediatria; • Serviço de Controle de Infecção Hospitalar; • Transplante de Medula Óssea; • Unidade de Tratamento Intensivo; Documentos e formulários utilizados: Não se aplica. Equipamentos e materiais necessários: Gel alcoólico a 70% ou de solução alcoólica a 70% com 1-3% de glicerina com água e sabão quando as mãos não estiverem visivelmente sujas. Equipamentos de proteção individual obrigatórios: Não se aplica. Responsável Detalhamento do procedimento: Equipe Assistencial 1. Retirar anéis, pulseiras, relógios e adornos; 2. Colocar gel alcoólico a 70% ou de solução alcoólica a 70% com 1-3% de glicerina nas mãos; 3. Friccionar as mãos durante 20 e 30 segundos em todas as suas faces, espaços interdigitais, articulações, unhas e pontas dos dedos; 4. Deixar as mãos secarem naturalmente. • A técnica de higienização anti-séptica é igual aquela utilizada para higienização simples das mãos, substituindo-se o sabonete comum por um associado a antisséptico (e.g., antisséptico degermante). • Duração do Procedimento: 20 a 30 segundos. Importante: • Para evitar ressecamento e dermatites, não higienize as mãos com água e sabão imediatamente antes ou depois de usar uma preparação alcoólica; • Depois de higienizar as mãos com preparação alcoólica, deixe que elas sequem completamente (sem utilização de papel toalha). 1. Aplicar na palma da mão quantidade suficiente do produto para cobrir todas as superfícies das mãos (seguir a quantidade recomendada pelo fabricante); 2. Friccionar as palmas das mãos entre si; IT-CIH002.1 Instrução de Trabalho Código: D-IT-CIH002 Versão: 03 Emissão: 2017 Atualização: 07/2017 Validade: 07/2019 Página: 2 de 4Serviço de Controle de Infecção Hospitalar HIGIENIZAÇÃO ANTISSÉPTICA DAS MÃOS Equipe Assistencial Equipe Assistencial 3. Friccionar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda entrelaçando os dedos e vice-versa; 4. Friccionar a palma das mãos entre si com os dedos entrelaçados; 5. Friccionar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os dedos e vice-versa; 6. Friccionar o polegar direito, com o auxilio da palma da mão esquerda, utilizando movimento circular e vice-versa; 7. Friccionar as polpas digitais e unhas da mão esquerda contra a palma da mão direita, IT-CIH002.2 Instrução de Trabalho Código: D-IT-CIH002 Versão: 03 Emissão: 2017 Atualização: 07/2017 Validade: 07/2019 Página: 3 de 4Serviço de Controle de Infecção Hospitalar HIGIENIZAÇÃO ANTISSÉPTICA DAS MÃOS fazendo um movimento circular e vice-versa; 8. Friccionar os punhos com movimentos circulares; 9. Friccionar até secar. Não utilizar papel toalha. Fluxograma: Em desenvolvimento Referências: ANVISA. Brochura: Segurança do Paciente. Higienização das Mãos. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/paciente_hig_maos.pdf. Anexos: Não há. APROVAÇÃO Data Nome Função Assinatura 07/2017 Rodrigo Daniel de Souza Chefia do setor Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente 07/2017 Renata Fiuza Cruz Chefe do setor de Vigilância em Saúde Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (scih.hu@ufjf.edu.br) CÓPIA CONTROLADA - Gestão da Qualidade (qualidadecas.hu@ufjf.edu.br) IT-CIH002.3 Instrução de Trabalho Código: D-IT-CIH002 Versão: 03 Emissão: 2017 Atualização: 07/2017 Validade: 07/2019 Página: 4 de 4Serviço de Controle de Infecção Hospitalar HIGIENIZAÇÃO ANTISSÉPTICA DAS MÃOS Histórico das revisões Data Versão Descrição Página 03/2011 00 Versão inicial elaborada por: Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – HU/UFJF Todas 03/2012 02 Atualizada por: Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – HU/UFJF Todas 04/2014 03 Atualizada por: Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – HU/UFJF Todas 04/2016 04 Atualizada por: Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – HU/UFJF Todas IT-CIH002.4 Instrução de Trabalho Código: D-IT-CIH003 Versão: 03 Emissão: 2017 Atualização: 07/2017 Validade: 05/2019 Página: 1 de 3Serviço de Controle de Infecção Hospitalar HIGIENIZAÇÃO ANTISSÉPTICA CIRÚRGICA Objetivo: Orientar e padronizar a higienização antisséptica cirúrgica. Finalidade do procedimento: Antissepsia cirúrgica ou preparo pré-operatório das mãos constitui uma medida importante dentre outras, para a prevenção da infecção de sítio cirúrgico com propósito de eliminar a microbiota transitória da pele e reduzir a microbiota residente, além de proporcionar efeito residual na pele do profissional. Órgãos e/ou setores envolvidos: • Centro Cirúrgico Ambulatorial; • Centro Cirúrgico. • Serviço de Controle de Infecção Hospitalar; Documentos e formulários utilizados: Não se aplica. Equipamentos e materiais necessários: • Solução Antisséptica; • Escovas para antissepsia; • Compressas estéreis. Equipamentos de proteção individual obrigatórios: Não se aplica. Responsável Detalhamento do procedimento: Equipe Assistencial 1. Abrir a torneira, molhar as mãos, antebraços e cotovelos; 2. Recolher, com as mãos em concha, o antisséptico e espalhar nas mãos, antebraço e cotovelo. No caso de escova impregnada com antisséptico, pressione a parte da esponja contra a pele e espalhe por todas as partes; 3. Limpar sob as unhas com as cerdas da escova; IT-CIH003. 1 Instrução de Trabalho Código: D-IT-CIH003 Versão: 03 Emissão: 2017 Atualização: 07/2017 Validade: 05/2019 Página: 2 de 3Serviço de Controle de Infecção Hospitalar HIGIENIZAÇÃO ANTISSÉPTICA CIRÚRGICA Equipe Assistencial 4. Friccionar as mãos, observando espaços interdigitais e antebraço por no mínimo 3 a 5 minutos, mantendo as mãos acima dos cotovelos; 5. Enxaguar as mãos em água corrente, no sentido das mãos para cotovelos, retirando todo resíduo do produto. Fechar a torneira com o cotovelo, joelho ou pés, se a torneira não possuir foto sensor; 6. Enxugar as mãos em toalhas ou compressas estéreis, com movimentos compressivos, iniciando pelas mãos e seguindo pelo antebraço e cotovelo, atentando para utilizar as diferentes dobras da toalha/compressa para regiões distintas. Fluxograma: Em desenvolvimento. Referências: ANVISA. Brochura: Segurança do Paciente. Higienização das Mãos. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/paciente_hig_maos.pdf. Anexos: Não há. APROVAÇÃO Data Nome Função Assinatura 07/2017 Rodrigo Daniel de Souza Chefia do setor Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente IT-CIH003. 2 Instrução de Trabalho Código: D-IT-CIH003 Versão: 03 Emissão: 2017 Atualização: 07/2017 Validade: 05/2019 Página: 3 de 3Serviço de Controle de Infecção Hospitalar HIGIENIZAÇÃO ANTISSÉPTICA CIRÚRGICA 07/2017 Renata Fiuza Cruz Chefe da Unidade de Vigilância em Saúde Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (scih.hu@ufjf.edu.br) CÓPIA CONTROLADA - Gestão da Qualidade (qualidadecas.hu@ufjf.edu.br) Histórico das revisões Data Versão Descrição Página 03/2011 00 Versão inicial elaborada por: Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – HU/UFJFTodas 03/2012 02 Atualizada por: Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – HU/UFJF Todas 04/2014 03 Atualizada por: Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – HU/UFJF Todas 04/2016 04 Atualizada por: Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – HU/UFJF Todas IT-CIH003. 3 Instrução de Trabalho Código: D-IT-CIH004 Versão: 03 Emissão: 2017 Atualização: 07/2017 Validade: 07/2019 Página: 1 de 5Serviço de Controle de Infecção Hospitalar PRECAUÇÕES PADRÃO Objetivo: Orientar e padronizar as precauções padrão. Finalidade do procedimento: Diminuir os riscos de transmissão de microrganismos no hospital que constituem basicamente em higienização das mãos, uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI), manejo e descarte corretos de materiais perfurocortantes e resíduos e imunização dos profissionais. Recomendada na assistência a todos os pacientes, independente do estado presumível de infecção, no manuseio de equipamentos e artigos contaminados ou sob suspeita de contaminação, nas situações em que haja riscos de contatos com: sangue, com líquidos corpóreos, secreções e excreções, exceto o suor, sem considerar ou não a presença de sangue visível e pele com solução de continuidade e mucosas. Órgãos e/ou setores envolvidos: • Ambulatório 1º Andar; • Ambulatório 2º Andar; • Cardiologia; • Centro Cirúrgico Ambulatorial; • Centro Cirúrgico; • Cirurgia de Homens; • Cirurgia de Mulheres; • Endoscopia; • Hemodiálise; • Hospital Dia; • Imagem da Mulher; • Imagem Geral; • Laboratório de Análises Clínicas; • Medicina de Homens; • Medicina de Mulheres; • Métodos Gráficos; • Neurologia. • Pediatria; • Serviço de Controle de Infecção Hospitalar; • Transplante de Medula Óssea; • Unidade de Tratamento Intensivo; Documentos e formulários utilizados: Não se aplica. Equipamentos e materiais necessários: Não se aplica. Equipamentos de proteção individual para uso de acordo com a exposição: • Avental; • Máscara; • Óculos de proteção; • Luvas. Respon sável Detalhamento do procedimento: Equipe Assisten cial Precaução Padrão: 1. Devem ser utilizadas para todos os pacientes independentemente da presença ou ausência de doenças transmissíveis comprovadas; 2. Higienização das mãos: antes e após contato com o paciente, após contato com sangue, outros líquidos orgânicos, e itens contaminados; após a retirada de luvas, entre um paciente e outro e no mesmo paciente, caso haja risco de contaminação cruzada entre diferentes sítios anatômicos; Antes da realização de procedimento asséptico e após contato com áreas próximas ao paciente. 3. 4. Luvas: usar luvas limpas, quando houver possibilidade de contato com sangue, outros líquidos ou itens e superfícies contaminados; trocar de luvas entre procedimentos; retirar as luvas após o uso e lavar as mãos obrigatoriamente; 5. 6. Máscara e óculos de proteção: recomendados para proteção individual, durante procedimentos que envolvam riscos de respingos; 7. 8. Avental: avental limpo para proteção individual sempre que houver risco de contaminação com sangue ou líquidos orgânicos. Quando houver sujidade visível, retirar o avental o mais rápido possível e lavar as mãos; 9. 10. Artigos e equipamentos de assistência ao paciente: realizar limpeza e desinfecção ou esterilização, de acordo com a classificação do artigo, após o uso e entre pacientes; 11. 12. Ambiente: seguir os procedimentos de rotina para adequada limpeza e descontaminação das superfícies ambientais; 13. IT-CIH004. 1 Instrução de Trabalho Código: D-IT-CIH004 Versão: 03 Emissão: 2017 Atualização: 07/2017 Validade: 07/2019 Página: 2 de 5Serviço de Controle de Infecção Hospitalar PRECAUÇÕES PADRÃO Equipe Assisten cial Equipe Assisten cial Equipe Assisten cial 14. Roupas: ensacar as roupas usadas e contaminadas com material biológico (sangue, líquidos orgânicos e excreções), de forma a prevenir exposição; 15. 16. Material perfurocortante: manusear com cuidado os materiais perfurocortantes, proceder o descarte adequado em recipientes rígidos e resistentes à perfuração. Seguir adequadamente as orientações para montagem e preenchimento destes recipientes, não ultrapassando o limite indicado. 17. Equipamento de Proteção Individual (EPI): Sequência de paramentação: 1. Avental: 2. Máscara: 3. 4. Óculos de proteção: 5. 6. Luvas: 7. IT-CIH004. 2 Instrução de Trabalho Código: D-IT-CIH004 Versão: 03 Emissão: 2017 Atualização: 07/2017 Validade: 07/2019 Página: 3 de 5Serviço de Controle de Infecção Hospitalar PRECAUÇÕES PADRÃO Equipamento de Proteção Individual (EPI) Sequência de retirada paramentação 1) Luvas: 2) Óculos de Proteção: 3) 4) Máscara: 5) 6) Avental: 7) IT-CIH004. 3 Instrução de Trabalho Código: D-IT-CIH004 Versão: 03 Emissão: 2017 Atualização: 07/2017 Validade: 07/2019 Página: 4 de 5Serviço de Controle de Infecção Hospitalar PRECAUÇÕES PADRÃO Fluxograma: Em desenvolvimento Referências: Guia de utilização de anti-infecciosos e recomendações para a prevenção de infecções hospitalares / coordenação Anna Sara S. Levin...[et al.]. – 5. ed. -- São Paulo :Hospital da Clínicas, 2011. Anexos: Não há. APROVAÇÃO Data Nome Função Assinatura 07/2017 Rodrigo Daniel de Souza Chefia do setor Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente 07/2017 Renata Fiuza Cruz Chefe da unidade Vigilância em Saúde Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (scih.hu@ufjf.edu.br) CÓPIA CONTROLADA - Gestão da Qualidade (qualidadecas.hu@ufjf.edu.br) Histórico das revisões Data Versão Descrição Página 01/2009 00 Versão inicial elaborada por: Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – HU/UFJF Todas IT-CIH004. 4 Instrução de Trabalho Código: D-IT-CIH004 Versão: 03 Emissão: 2017 Atualização: 07/2017 Validade: 07/2019 Página: 5 de 5Serviço de Controle de Infecção Hospitalar PRECAUÇÕES PADRÃO 03/2010 01 Atualizada por: Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – HU/UFJF Todas 03/2011 02 Atualizada por: Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – HU/UFJF Todas 03/2014 03 Atualizada por: Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – HU/UFJF Todas IT-CIH004. 5 Instrução de Trabalho Código: D-IT-CIH005 Versão: 04 Emissão: 2017 Atualização: 07/2017 Validade: 07/2019 Página: 1 de 3Serviço de Controle de Infecção Hospitalar PRECAUÇÕES DE CONTATO Objetivo: Orientar e padronizar as precauções de contato. Finalidade do procedimento: Visam prevenir a disseminação de doenças e infecções de transmissão por contato. Também se destinam nas situações de suspeita ou confirmação de doença ou colonização por microrganismos multirresistentes. Órgãos e/ou setores envolvidos: • Ambulatório 1º Andar; • Ambulatório 2º Andar; • Cardiologia; • Centro Cirúrgico Ambulatorial; • Centro Cirúrgico; • Cirurgia de Homens; • Cirurgia de Mulheres; • Endoscopia; • Hemodiálise; • Hospital Dia; • Imagem da Mulher; • Imagem Geral; • Laboratório de Análises Clínicas; • Medicina de Homens; • Medicina de Mulheres; • Métodos Gráficos; • Neurologia. • Pediatria; • Serviço de Controle de Infecção Hospitalar; • Transplante de Medula Óssea; • Unidade de Tratamento Intensivo; Documentos e formulários utilizados: Não se aplica. Equipamentos e materiais necessários: Não se aplica. Equipamentos de proteção individual obrigatórios: • Luvas; • Avental; Responsável Detalhamento do procedimento: Equipe Assistencial Equipe Assistencial • Indicações: Infecção (ou suspeita de infecção) ou colonização por bactérias multirresistentes ou microrganismos epidemiologicamente importantes (como rotavírus, vírus sincicial respiratório,herpes simples localizado, diarreia aguda, furunculose, infecção de ferida operatória, escabiose, pediculose), passíveis de transmissão por contato direto. 1. Internação de paciente: quando possível, em quarto privativo ou em quarto com paciente que apresente infecção pelo mesmo microrganismo (coorte). Na impossibilidade de coorte, internar em quarto coletivo com pacientes de baixo risco de aquisição e complicação e de provável internação curta. • Higienização das mãos: deve ser enfatizada a importância desta ação; utilizar antisséptico como o álcool gel ou soluções degermantes (clorexidina a 2% ou PVPI 10%); • Luvas: usar luvas limpas, não estéreis, ao entrar no quarto durante o atendimento ao paciente; trocar de luvas após contato com material biológico; retirar as luvas antes de deixar quarto; • Avental: usar avental limpo (não necessariamente estéril) ao entrar no quarto durante o atendimento ao paciente e retirá-lo antes de deixar o quarto; • Usar sempre que houver possibilidade de contato das roupas do profissional com o paciente, com seu leito ou com material infectante; • Se o paciente apresentar diarreia, ileostomia, colostomia ou ferida com secreção não contida por curativo, o avental passa a ser obrigatório ao entrar no quarto; • Na impossibilidade da utilização do avental descartável, os aventais de tecido para uso comum (coletivo) deverão ser substituídos ao final de cada plantão, ou antes, nos casos em que houver sujidade visível. 2. Equipamentos de cuidado ao paciente: estetoscópio, esfigmomanômetro e termômetro devem ser de uso individual. Caso não seja possível, devem ser limpos e desinfetados com álcool a 70%, entre pacientes. Após alta estes equipamentos deverão ser IT-CIH005. 1 Instrução de Trabalho Código: D-IT-CIH005 Versão: 04 Emissão: 2017 Atualização: 07/2017 Validade: 07/2019 Página: 2 de 3Serviço de Controle de Infecção Hospitalar PRECAUÇÕES DE CONTATO submetidos a desinfecção e/ou esterilização; 3. Ambiente: itens com os quais o paciente teve contato e superfícies ambientais devem ser submetidos à desinfecção com álcool a 70% (ou produto compatível com a natureza da superfície) a cada plantão; 4. Visitas: restritas e reduzidas; 5. Transporte do paciente: limitado. O profissional que transportar o paciente deve usar as precauções de contato pré-estabelecidas e realizar desinfecção das superfícies após o uso do paciente. Manter as secreções contidas sempre que necessário. Fluxograma: Em desenvolvimento. Referências: Prevenção da transmissão de agentes infecciosos no ambiente hospitalar. Maringá-PR: Hospital Universitário Regional de Maringá., 2013. Disponível em: http://www.hum.uem.br/wp- content/uploads/2014/05/agentesinfecciosos.pdf. Acesso em 06/04/21016. Anexos: Não há. APROVAÇÃO Data Nome Função Assinatura 07/2017 Rodrigo Daniel de Souza Chefia do setor Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente 07/2017 Renata Fiuza Cruz Chefe da unida de Vigilância em Saúde Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (scih.hu@ufjf.edu.br) IT-CIH005. 2 Instrução de Trabalho Código: D-IT-CIH005 Versão: 04 Emissão: 2017 Atualização: 07/2017 Validade: 07/2019 Página: 3 de 3Serviço de Controle de Infecção Hospitalar PRECAUÇÕES DE CONTATO CÓPIA CONTROLADA - Gestão da Qualidade (qualidadecas.hu@ufjf.edu.br) Histórico das revisões Data Versão Descrição Página 01/2009 00 Versão inicial elaborada por: Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – HU/UFJF Todas 03/2010 01 Atualizada por: Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – HU/UFJF Todas 03/2011 02 Atualizada por: Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – HU/UFJF Todas 03/2012 03 Atualizada por: Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – HU/UFJF Todas 04/2014 04 Versão inicial elaborada por: Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – HU/UFJF Todas IT-CIH005. 3 Instrução de Trabalho Código: D-IT-CIH006 Versão: 04 Emissão: 2017 Atualização: 07/2017 Validade: 07/2019 Página: 1 de 3Serviço de Controle de Infecção Hospitalar PRECAUÇÕES RESPIRATÓRIAS POR GOTÍCULAS Objetivo: Orientar e padronizar as precauções respiratórias por gotículas. Finalidade do procedimento: Visam prevenir a disseminação de doenças e infecções de transmissão respiratória por gotícula. Órgãos e/ou setores envolvidos: • Ambulatório 1º Andar; • Ambulatório 2º Andar; • Cardiologia; • Centro Cirúrgico Ambulatorial; • Centro Cirúrgico; • Cirurgia de Homens; • Cirurgia de Mulheres; • Endoscopia; • Hemodiálise; • Hospital Dia; • Imagem da Mulher; • Imagem Geral; • Laboratório de Análises Clínicas; • Medicina de Homens; • Medicina de Mulheres; • Métodos Gráficos; • Neurologia. • Pediatria; • Serviço de Controle de Infecção Hospitalar; • Transplante de Medula Óssea; • Unidade de Tratamento Intensivo; Documentos e formulários utilizados: Não se aplica. Equipamentos e materiais necessários: Não se aplica. Equipamentos de proteção individual obrigatórios: • Máscara cirúrgica. Responsável Detalhamento do procedimento: Equipe Assistencial Equipe Assistencial • Indicações: A transmissão por gotículas ocorre através do contato próximo com o paciente. Gotículas de tamanho considerado grande (>5 micros) são eliminadas durante a fala, respiração, tosse, e procedimentos como aspiração. Atingem até um metro de distância, e rapidamente se depositam no chão, cessando a transmissão. Portanto, a transmissão não ocorre em distâncias maiores, nem por períodos prolongados. Exemplos de doenças transmitidas por gotículas: Doença Meningocócica, Rubéola, Influenza dentre outras. 1. Internação de paciente: neste tipo de isolamento o quarto deve ser privativo para um único paciente ou dividido por pacientes com confirmação da mesma patologia, A distância mínima entre dois pacientes deve ser de 1 metro. • Higienização das mãos: deve ser enfatizada a importância desta ação; utilizar antisséptico como o álcool gel ou soluções degermantes (clorexidina a 2% ou PVPI 10%); • Máscara: é obrigatório o uso de máscara comum (tipo cirúrgica) para todas as pessoas que entrarem no quarto. Deve ser desprezada na saída do quarto. • Luvas: usar luvas limpas, ao entrar no quarto durante o atendimento ao paciente; trocar de luvas após contato com material biológico; retirar as luvas antes de deixar quarto; • Avental: usar avental limpo ao entrar no quarto durante o atendimento ao paciente e retirá-lo antes de deixar o quarto; usar sempre que houver possibilidade de contato das roupas do profissional com o paciente, com seu leito ou com material infectante; se o paciente apresentar diarreia, ileostomia, colostomia ou ferida com secreção não contida por curativo, o avental passa a ser obrigatório ao entrar no quarto; na impossibilidade da utilização do avental descartável, os aventais de tecido para uso comum (coletivo) deverão ser substituídos ao final de cada plantão, ou antes, nos casos em que houver sujidade visível. 2. Equipamentos de cuidado ao paciente: estetoscópio, esfigmomanômetro e termômetro devem ser de uso individual. Caso não seja possível, devem ser limpos e desinfetados IT-CIH006. 1 Instrução de Trabalho Código: D-IT-CIH006 Versão: 04 Emissão: 2017 Atualização: 07/2017 Validade: 07/2019 Página: 2 de 3Serviço de Controle de Infecção Hospitalar PRECAUÇÕES RESPIRATÓRIAS POR GOTÍCULAS com álcool a 70%, entre pacientes. Após alta deverão ser submetidos a desinfecção e/ou esterilização; 3. Ambiente: itens com os quais o paciente teve contato e superfícies ambientais devem ser submetidos à desinfecção com álcool a 70% (ou produto compatível com a natureza da superfície)a cada plantão; 4. Visitas: restritas e orientadas pelo profissional de enfermagem. 5. Transporte do paciente: deve ser evitado. Quando for necessário, o paciente deverá sair do quarto utilizando máscara comum (tipo cirúrgica) durante toda sua permanência fora do quarto. O profissional que transportar o paciente deve usar as precauções padrão e realizar desinfecção das superfícies após o uso do paciente. Manter as secreções contidas sempre que necessário. Equipamentos do isolamento deverão ser de uso exclusivo do paciente. Fluxograma: Em desenvolvimento. Referências: Prevenção da transmissão de agentes infecciosos no ambiente hospitalar. Maringá-PR: Hospital Universitário Regional de Maringá., 2013. Disponível em: http://www.hum.uem.br/wp- content/uploads/2014/05/agentesinfecciosos.pdf. Acesso em 06/04/21016. Anexos: Não há. APROVAÇÃO Data Nome Função Assinatura 07/2017 Rodrigo Daniel de Souza Chefia do setor Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente IT-CIH006. 2 Instrução de Trabalho Código: D-IT-CIH006 Versão: 04 Emissão: 2017 Atualização: 07/2017 Validade: 07/2019 Página: 3 de 3Serviço de Controle de Infecção Hospitalar PRECAUÇÕES RESPIRATÓRIAS POR GOTÍCULAS 07/2017 Renata Fiuza Cruz Chefe da unidade Vigilância em Saúde Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (scih.hu@ufjf.edu.br) CÓPIA CONTROLADA - Gestão da Qualidade (qualidadecas.hu@ufjf.edu.br) Histórico das revisões Data Versão Descrição Página 01/2009 00 Versão inicial elaborada por: Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – HU/UFJF Todas 03/2010 01 Atualizada por: Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – HU/UFJF Todas 03/2011 02 Atualizada por: Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – HU/UFJF Todas 03/2012 03 Atualizada por: Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – HU/UFJF Todas 04/2014 04 Atualizada por: Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – HU/UFJF Todas IT-CIH006. 3 Instrução de Trabalho Código: D-IT-CIH007 Versão: 03 Emissão: 2017 Atualização: 07/2017 Validade: 07/2019 Página: 1 de 3Serviço de Controle de Infecção Hospitalar PRECAUÇÕES RESPIRATÓRIAS POR AEROSSÓIS Objetivo: Orientar e padronizar as precauções respiratórias por aerossóis. Finalidade do procedimento: Visam prevenir a disseminação de infecções de transmissão respiratória por aerossóis. São indicadas para pacientes com suspeita ou infecção comprovada por microrganismos transmitidos por aerossóis (partículas de tamanho < 5 microns) que ficam suspensos no ar e que podem ser dispersos a longas distâncias. Órgãos e/ou setores envolvidos: • Ambulatório 1º Andar; • Ambulatório 2º Andar; • Cardiologia; • Centro Cirúrgico Ambulatorial; • Centro Cirúrgico; • Cirurgia de Homens; • Cirurgia de Mulheres; • Endoscopia; • Hemodiálise; • Hospital Dia; • Imagem da Mulher; • Imagem Geral; • Laboratório de Análises Clínicas; • Medicina de Homens; • Medicina de Mulheres; • Métodos Gráficos; • Neurologia. • Pediatria; • Serviço de Controle de Infecção Hospitalar; • Transplante de Medula Óssea; • Unidade de Tratamento Intensivo; Documentos e formulários utilizados: Não se aplica. Equipamentos e materiais necessários: Não se aplica. Equipamentos de proteção individual obrigatórios: • Máscara N95 Responsável Detalhamento do procedimento: Equipe Assistencial Equipe Assistencial A transmissão por aerossóis é diferente da transmissão por gotículas. Algumas partículas eliminadas durante a respiração, a fala ou a tosse se ressecam e ficam suspensas no ar, podendo permanecer durante horas e atingir ambientes diferentes, inclusive quartos adjacentes (são carreados por corrente de ar). Poucos microrganismos são capazes de sobreviver nestas partículas, podendo ser citados como exemplo: M.tuberculosis, Vírus do Sarampo e Vírus Varicela-Zoster. 1. Quarto Privativo: • Obrigatório, com porta fechada; • Preferencialmente deverá dispor de sistema de ventilação com pressão negativa e filtro de alta eficácia. • Quando não houver disponibilidade de quarto privativo, o paciente pode ser internado com outros infectados pelo mesmo microrganismo. • Pacientes com suspeita ou confirmação de tuberculose resistente ao tratamento não podem dividir o mesmo quarto com outros pacientes com tuberculose. 2. Máscara: obrigatório o uso de máscara tipo PFF2 – Peça Facial Filtrante II (Máscara N95) por todo profissional que prestar assistência ao paciente. Deve ser colocada antes de entrar no quarto e retirada somente após a saída, podendo ser reaproveitada pelo mesmo profissional enquanto estiver íntegra. 3. Transporte do Paciente: deve ser evitado. Quando for necessário, o paciente deverá sair do quarto utilizando máscara comum (tipo cirúrgica). 4. Higienize as mãos: antes e após o contato com o paciente; use óculos, máscara e avental quando houver risco de contato com sangue ou secreções; e descarte adequadamente os perfurocortantes. 5. Visitas: Recomenda-se a proibição da presença de acompanhantes. A visita é restrita aos horários do serviço, sendo liberada nas situações especiais, as quais devem ser discutidas com a equipe de saúde e o SCIH. É obrigatório o uso de máscara específica (PFF2 ou tipo N95) com capacidade de filtrar partículas <0,3 m de diâmetro, por IT-CIH007. 1 Instrução de Trabalho Código: D-IT-CIH007 Versão: 03 Emissão: 2017 Atualização: 07/2017 Validade: 07/2019 Página: 2 de 3Serviço de Controle de Infecção Hospitalar PRECAUÇÕES RESPIRATÓRIAS POR AEROSSÓIS todos que entrarem em contato com o paciente. SCIH Transferir o paciente ou encerrar o isolamento respiratório quando a suspeição de TB não se confirmar após três baciloscopias negativas de escarro espontâneo ou um escarro induzido ou lavado broncoalveolar – LBA com baciloscopia negativa. Em casos confirmados de TB após duas semanas de tratamento são usados os mesmos critérios acima. Caso uma ou mais baciloscopias sejam positivas, aguardar mais uma semana em isolamento e reiniciar nova série de três baciloscopias (caso o paciente ainda precise permanecer internado), e assim sucessivamente. Na impossibilidade de realização das baciloscopias, por ausência de escarro, um paciente com melhora clínica, poderá ser, excepcionalmente, retirado das precauções especiais após 15 (quinze) dias de tratamento. Fluxograma:Em desenvolvimento Referências: Prevenção da transmissão de agentes infecciosos no ambiente hospitalar. Maringá-PR: Hospital Universitário Regional de Maringá., 2013. Disponível em: http://www.hum.uem.br/wp- content/uploads/2014/05/agentesinfecciosos.pdf. Acesso em 06/04/21016. Anexos: Não há. APROVAÇÃO Data Nome Função Assinatura 07/2017 Rodrigo Daniel de Souza Chefia do setor Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente IT-CIH007. 2 Instrução de Trabalho Código: D-IT-CIH007 Versão: 03 Emissão: 2017 Atualização: 07/2017 Validade: 07/2019 Página: 3 de 3Serviço de Controle de Infecção Hospitalar PRECAUÇÕES RESPIRATÓRIAS POR AEROSSÓIS 07/2017 Renata Fiuza Cruz Chefe da unidade Vigilância em Saúde Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (scih.hu@ufjf.edu.br) CÓPIA CONTROLADA - Gestão da Qualidade (qualidadecas.hu@ufjf.edu.br) Histórico das revisões Data Versão Descrição Página 01/2009 00 Versão inicial elaborada por: Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – HU/UFJF Todas 01/2010 01 Atualizada por: Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – HU/UFJF Todas 03/2011 02 Atualizada por: Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – HU/UFJF Todas 04/2014 03 Atualizada por: Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – HU/UFJF Todas IT-CIH007. 3 Instrução de Trabalho Código: D-IT-CIH008 Versão: 04 Emissão: 2017Atualização: 07/2017 Validade: 07/2019 Página: 1 de 2Serviço de Controle de Infecção Hospitalar UTILIZAÇÃO DA MÁSCARA N95 Objetivo: Orientar e padronizar a utilização da máscara N95. Finalidade do procedimento: Recomendado para redução da exposição ocupacional a aerossóis, em uma faixa de tamanho de partículas de 0,1 a 5 micra (diâmetro aerodinâmico médio), contendo outros agentes biológicos potencialmente patogênicos e/ou infecciosos, tais como: Agentes etiológicos da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG/SARS), Tuberculose, Influenza Aviária Altamente Patogênica (A/H5N1), Influenza A/H1N1- quando há realização de procedimentos como aspiração que produzirá aerossóis, Varicela, Sarampo, Herpes Zoster disseminado entre outros microrganismos cuja via de transmissão seja predominantemente aérea. Órgãos e/ou setores envolvidos: • Almoxarifado • Ambulatório 1º Andar; • Ambulatório 2º Andar; • Cardiologia; • Centro Cirúrgico Ambulatorial; • Centro Cirúrgico; • Cirurgia de Homens; • Cirurgia de Mulheres; • Endoscopia; • Hemodiálise; • Hospital Dia; • Imagem da Mulher; • Imagem Geral; • Laboratório de Análises Clínicas; • Medicina de Homens; • Medicina de Mulheres; • Métodos Gráficos; • Neurologia. • Pediatria; • Serviço de Controle de Infecção Hospitalar; • Transplante de Medula Óssea; • Unidade de Tratamento Intensivo; Documentos e formulários utilizados: Não se aplica. Equipamentos e materiais necessários: Não se aplica. Equipamentos de proteção individual obrigatórios: Máscara N95. Responsável Detalhamento do procedimento: Chefias de Setor 1. Fazer solicitação individual e nominal para o funcionário que necessita do EPI. Almoxarifado HU 2. Dom Bosco – Realizar distribuição mediante solicitação do responsável pelo setor e solicitar ao profissional que assine o recebimento da mesma; 3. Entregar ao profissional orientação escrita de utilização do EPI. Equipe Assistencial 4. Utilizar a máscara adequadamente, respeitando as orientações recebidas sobre conservação e validade da mesma. Obs.: Sempre que houver necessidade de uma nova máscara, a chefia de setor fará uma solicitação e o profissional devolverá a máscara anterior quando for retirar a nova no almoxarifado. Fluxograma: Em desenvolvimento Referências: Prevenção da transmissão de agentes infecciosos no ambiente hospitalar. Maringá-PR: Hospital Universitário Regional de Maringá., 2013. Disponível em: http://www.hum.uem.br/wp- content/uploads/2014/05/agentesinfecciosos.pdf. Acesso em 06/04/21016. Anexos: ANEXO 1: Observações A Máscara N95 ou PFF2: • Constitui um importante EPI (Equipamento de Proteção Individual); • Não são descartáveis e seu uso é individual; • Cada profissional é responsável pela correta utilização e pelo armazenamento da sua máscara; • Para aumentar a vida útil, elas devem ser acondicionadas, após o uso, em papel toalha ou saco de papel, IT-CIH008. 1 Instrução de Trabalho Código: D-IT-CIH008 Versão: 04 Emissão: 2017 Atualização: 07/2017 Validade: 07/2019 Página: 2 de 2Serviço de Controle de Infecção Hospitalar UTILIZAÇÃO DA MÁSCARA N95 jamais em plástico; • Só devem ser utilizadas quando houver indicação para precaução respiratória para aerossóis; Ex.: Tuberculose e Varicela; • Profissionais de Saúde devem utilizar máscara N95 (equivalente PFF2) ao entrar em contato com pacientes ou em ambientes com alto risco de gerar aerossóis; • A máscara devera ser colocada antes de entrar no ambiente e retirada somente após sair do lugar; • As máscaras N95 (PFF2) podem ser reutilizadas por períodos longos pelo mesmo profissional enquanto apresentar-se íntegra, seca, limpa e com boa vedação; Obs.: Meningite é uma patologia com indicação para precaução respiratória por gotículas, portanto o EPI indicado é a máscara cirúrgica. APROVAÇÃO Data Nome Função Assinatura 07/2017 Rodrigo Daniel de Souza Chefia do setor Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente 07/2017 Renata Fiuza Cruz Chefe da unidade Vigilância em Saúde Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (scih.hu@ufjf.edu.br) CÓPIA CONTROLADA - Gestão da Qualidade (qualidadecas.hu@ufjf.edu.br) Histórico das revisões Data Versão Descrição Página 01/2009 00 Versão inicial elaborada por: Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – HU/UFJF Todas 03/2010 01 Atualizada por: Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – HU/UFJF Todas 03/2011 02 Atualizada por: Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – HU/UFJF Todas 03/2012 03 Atualizada por: Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – HU/UFJF Todas 04/2014 04 Atualizada por: Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – HU/UFJF Todas IT-CIH008. 2 Instrução de Trabalho Código: D-IT-CIH009 Versão: 03 Emissão: 2017 Atualização: 07/2017 Validade: 07/2019 Página: 1 de 3Serviço de Controle de Infecção Hospitalar CRITÉRIOS PARA DEFINIÇÃO DE BACTÉRIAS MULTIRRESISTENTES Objetivo: Orientar e padronizar os critérios para definição de bactérias multirresistentes. Finalidade do procedimento: • Estabelecer qual o perfil de sensibilidade bacteriana para os microrganismos de flora interna caracterizando-os como Multirresistentes; • Estabelecer diretrizes para prevenção da disseminação de microrganismos Multirresistentes. Órgãos e/ou setores envolvidos: • Cirurgia de Homens; • Cirurgia de Mulheres; • Medicina de Homens; • Medicina de Mulheres; • Pediatria; • Serviço de Controle de Infecção Hospitalar; • Transplante de Medula Óssea; • Unidade de Tratamento Intensivo. Documentos e formulários utilizados: Não se aplica. Equipamentos e materiais necessários: Não se aplica. Equipamentos de proteção individual obrigatórios: • Luvas; • Avental. Responsável Detalhamento do procedimento: Equipe Assistencial Equipe Critérios: Staphylococcus aureus Oxacilina – R Enterecoccus sp Vancomicina – R Pseudomonas aeruginosa Meropenem – R Imipenem – R Acinetobacter baumanii Meropenem – R Imipenem – R Klebsiella sp Duas das situações abaixo: Enterobacter sp Imipenem – R Serratia Meropenem – R Escherichia coli Precauções para Pacientes com Microrganismos Multirresistentes: Local de internação: • Quarto privativo (priorizar os pacientes que de alguma maneira possam transmitir facilmente estes agentes). (Categoria IB). Coorte (Categoria IB): • Manter distância entre os leitos (min. 1 metro); • Realizar a troca da paramentação entre o atendimento aos pacientes; • Evitar acomodação no quarto de pacientes que possam ter evolução mais grave diante de infecções. Impossibilidade de coorte: (Categoria II): • Internar com pacientes de baixo risco de aquisição e complicação e de provável internação curta; • Instituir Precauções de Contato por tempo não definido (Categoria IB) conforme abaixo: 1. LUVAS: ITCIH009. 1 Instrução de Trabalho Código: D-IT-CIH009 Versão: 03 Emissão: 2017 Atualização: 07/2017 Validade: 07/2019 Página: 2 de 3Serviço de Controle de Infecção Hospitalar CRITÉRIOS PARA DEFINIÇÃO DE BACTÉRIAS MULTIRRESISTENTES Assistencial • Uso obrigatório para qualquer contato com o paciente ou seu leito; • Trocar as luvas entre procedimentos diferentes no mesmo paciente; • Descartar as luvas no próprio quarto e lavar as mãos imediatamente. Com antisséptico degermante (clorexidina ou triclosan), na falta deste usar sabão líquido; 2. AVENTAL: • Usar sempre que houver possibilidade de contato das roupas do profissional com o paciente, com seu leito ou com material infectante. • Se o paciente apresentar diarreia, ileostomia, colostomia ou ferida com secreção não contida por curativo, o avental passa a ser obrigatório ao entrar no quarto. • Cada profissional deve utilizarum avental individual descartável para cada paciente em isolamento, identificado com seu nome, que será desprezado ao final do plantão, ou antes, se houver sujeira visível. • Na impossibilidade da utilização do avental descartável, os aventais de tecido para uso comum (coletivo) deverão ser substituídos ao final de cada plantão, ou antes, nos casos em que houver sujidade visível. • Os aventais deverão ficar disponíveis no cabideiro na antecâmara dos quartos de isolamento, ou na falta desta, dentro do quarto de isolamento próximo à porta de entrada. 3. ARTIGOS E EQUIPAMENTOS: • São todos de uso exclusivo para o paciente, incluindo termômetro, estetoscópio e esfigmomanômetro; • Devem ser limpos diariamente e desinfetados (ou esterilizados) após a alta. 4. TRANSPORTE DO PACIENTE: • Deve ser evitado. • Quando for necessário o transporte, o profissional deverá seguir as precauções de contato durante todo o trajeto, para qualquer contato com o paciente e avisar ao setor de destino sobre o isolamento do paciente. Fluxograma: Em desenvolvimento. Referências: Guia de utilização de anti-infecciosos e Recomendações para a Prevenção de Infecções Hospitalares/ coordenação Anna Sara S. Levin...[eal.]. -- 5. ed. -- São Paulo :Hospital da Clínicas, 2011. Anexos: ANEXO I: Evidências – conceitos: • Categoria IA: Fortemente recomendado, respaldado por estudos experimentais, clínicos e epidemiológicos bem desenhados. • Categoria IB: Fortemente recomendado, respaldado por estudos experimentais, clínicos e epidemiológicos bem desenhados de “menor poder” e por racional teórico. • Categoria IC: Exigido para implantação baseado em legislações federais ou estaduais. • Categoria II: Sugerido para implantação e respaldado por estudos clínicos e epidemiológicos e por racional teórico. • Não resolvido: Questão não resolvida. Prática sem evidência e/ou consenso. APROVAÇÃO Data Nome Função Assinatura 07/2017 Rodrigo Daniel de Souza Chefia do setor de Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente ITCIH009. 2 Instrução de Trabalho Código: D-IT-CIH009 Versão: 03 Emissão: 2017 Atualização: 07/2017 Validade: 07/2019 Página: 3 de 3Serviço de Controle de Infecção Hospitalar CRITÉRIOS PARA DEFINIÇÃO DE BACTÉRIAS MULTIRRESISTENTES 07/2017 Renata Fiuza Cruz Chefe da unidade de Vigilância em saúde Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (scih.hu@ufjf.edu.br) CÓPIA CONTROLADA - Gestão da Qualidade (qualidadecas.hu@ufjf.edu.br) Histórico das revisões Data Versão Descrição Página 01/2009 00 Versão inicial elaborada por: Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – HU/UFJF Todas 03/2010 01 Atualizada por: Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – HU/UFJF Todas 03/2011 02 Atualizada por: Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – HU/UFJF Todas 03/2012 02 Atualizada por: Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – HU/UFJF Todas 04/2014 03 Atualizada por: Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – HU/UFJF Todas ITCIH009. 3 Instrução de Trabalho Código: D-IT-CIH010 Versão: 03 Emissão: 2017 Atualização: 07/2017 Validade: 07/2019 Página: 1 de 3Serviço de Controle de Infecção Hospitalar PROTOCOLO PARA CONTROLE DE MRSA (STAPHYLOCOCCUS AUREUS RESISTENTE A METICILINA) Objetivo: Orientar e padronizar o controle de MRSA (Staphylococcus aureus resistente a meticilina). Finalidade do procedimento: Instituir protocolos para análise molecular de cepas multirresistentes no laboratório, com o intuito de investigação epidemiológica – IB; vigilância ativa de culturas em populações de alto risco – IB para avaliação de eficácia das medidas de prevenção e controle, avaliando aumento ou redução da transmissão de multirresistência – IB; A vigilância consiste em uma metodologia para detectar precocemente os pacientes colonizados/infectados pelo MRSA. O objetivo disto é tentar minimizar o risco de transmissão deste agente dentro dos setores do hospital, podendo reduzir morbidade e mortalidade por sepse grave e choque séptico. Órgãos e/ou setores envolvidos: • Centro Cirúrgico; • Cirurgia de Homens; • Cirurgia de Mulheres; • Laboratório de Análises Clínicas; • Medicina de Homens; • Medicina de Mulheres; • Pediatria; • Serviço de Controle de Infecção Hospitalar; • Transplante de Medula Óssea; • Unidade de Tratamento Intensivo. Documentos e formulários envolvidos: Não se aplica. Equipamentos e materiais necessários: • Clorexidina degermante; • Mupirocina pomada. Equipamentos de proteção individual obrigatórios: • Luvas; • Avental; • Óculos de proteção em procedimentos como aspiração. Responsável Detalhamento do procedimento: Paciente 1. O paciente deverá ser mantido sob precauções de contato até ALTA HOSPITALAR; 2. Realizar banho diário com clorexidina degermante a 2% por 05 dias consecutivos; 3. Aplicar mupirocina pomada em narinas (região narina anterior), axilas e virilhas, 02 vezes ao dia por 03 dias consecutivos; 4. Nas datas previstas pelo SCIH, solicitar coleta de (cultura de vigilância) swab nasal bilateral (coletar amostras em tubos diferentes) e de secreção, se houver, (identificar a localização da mesma). Ex.: secreção dreno penrose; 5. Os resultados das culturas após o procedimento de descolonização serão avaliados e a repetição dos procedimentos para descolonização poderá ocorrer somente após avaliação e autorização do SCIH; 6. Pediatria: solicitar cultura de swab de coto umbilical e de secreção, se houver (amostras em tubos diferentes com identificação). Acompanhante 1. Permitir acompanhante para portadores de bactérias multirresistentes apenas em casos de extrema necessidade; 2. Orientar acompanhantes que os mesmos não poderão circular pelas enfermarias e a circulação pelos corredores deverá ocorrer apenas quando for estritamente necessário; 3. Lavar as mãos com clorexidina degermante a 2% todas as vezes que manipular o paciente; 4. Usar luva e capote, manter cabelos presos e, na presença ocorrência de foco pulmonar, máscara descartável. Equipe Assistencial 1. Lavar as mãos com clorexidina degermante a 2% todas as vezes que manipular o paciente IT-CIH010. 1 Instrução de Trabalho Código: D-IT-CIH010 Versão: 03 Emissão: 2017 Atualização: 07/2017 Validade: 07/2019 Página: 2 de 3Serviço de Controle de Infecção Hospitalar PROTOCOLO PARA CONTROLE DE MRSA (STAPHYLOCOCCUS AUREUS RESISTENTE A METICILINA) Equipe Assistencial 2. Usar luva e capote, manter cabelos presos ou utilizar gorro/touca, na ocorrência de foco pulmonar máscara descartável e na presença de secreção utilizar óculos de proteção. Fluxograma: Em desenvolvimento. Referências: Não há. Anexos: ANEXO 1: Identificação do paciente: NOME DO PACIENTE: __________________________________________ DESCOLONIZAÇÃO: • Banho diário com clorexidina degermante: Início: ___/___/___ Término: ___/___/___ • Mupirocina Perinasal: Início: ___/___/___ Término: ___/___/___ APROVAÇÃO Data Nome Função Assinatura 07/2017 Rodrigo Daniel de Souza Chefia do setor de Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente 07/2017 Renata Fiuza Cruz Chefe da unidade de Vigilância em Saúde Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (scih.hu@ufjf.edu.br) CÓPIA CONTROLADA - Gestão da Qualidade (qualidadecas.hu@ufjf.edu.br) Histórico das revisões Data Versão Descrição 01/2009 00 Versão inicial elaborada por: Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – HU/UFJF Todas 03/2010 01 Atualizada por: Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – HU/UFJF Todas 03/2011 02 Atualizada por: Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – HU/UFJF Todas 04/2014 03 Atualizada por: Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – HU/UFJF Todas IT-CIH010. 2 Instrução de Trabalho Código:D-IT-CIH010 Versão: 03 Emissão: 2017 Atualização: 07/2017 Validade: 07/2019 Página: 3 de 3Serviço de Controle de Infecção Hospitalar PROTOCOLO PARA CONTROLE DE MRSA (STAPHYLOCOCCUS AUREUS RESISTENTE A METICILINA) IT-CIH010. 3 Instrução de Trabalho Código: D-IT-CIH011 Versão: 04 Emissão: 2017 Atualização: 07/2017 Validade: 07/2019 Página: 1 de 2Serviço de Controle de Infecção Hospitalar INDICAÇÕES PARA PRECAUÇÕES DE ISOLAMENTO Objetivo: Orientar e padronizar as indicações para precaução de isolamento. Finalidade do procedimento: Visam direcionar adequadamente o tipo de precaução de isolamento a ser utilizada de acordo com o modo de transmissão. Órgãos e/ou setores envolvidos: • Cirurgia de Homens; • Cirurgia de Mulheres; • Hospital Dia; • Medicina de Homens; • Medicina de Mulheres; • Pediatria; • Serviço de Controle de Infecção Hospitalar; • Transplante de Medula Óssea; • Unidade de Tratamento Intensivo. Documentos e formulários utilizados: Não se aplica. Equipamentos e materiais necessários: Não se aplica. Equipamentos de proteção individual obrigatórios: Não se aplica. Responsável Detalhamento do procedimento: Equipe Assistencial Precauções para Aerossóis Exantema Vesicular, Tosse, febre, infiltrado pulmonar em paciente HIV+ Varicela, Zoster disseminado, Tuberculose Precauções para Gotículas Meningite, Petéquias e febre, Tosse persistente paroxística ou severa durante períodos de ocorrência de coqueluche Doença Meningocócica Doença Meningocócica Coqueluche Precauções para Aerossóis e Gotículas Exantema maculopapular com febre e coriza Rubéola, Sarampo Precauções de Contato Diarréia aguda infecciosa em paciente incontinente ou em fralda, Diarréia em adulto com história de uso recente de antimicrobiano, Exantema vesicular, Bronquiolite em lactentes e crianças jovens, História de colonização ou infecção por bactéria multi-R, Internação recente em hospital com alta prevalência de bactérias multi-R, Abscessos ou feridas com drenagem de secreção não contida pelo curativo Vírus/bactérias entéricas Clostridium dificile Varicela, Zoster disseminado VRS ou Vírus Parainfluenza Bactéria multi-R Bactéria multi-R Staphylococcus/Streptococcus Fluxograma: Em desenvolvimento IT-CIH011. 1 Instrução de Trabalho Código: D-IT-CIH011 Versão: 04 Emissão: 2017 Atualização: 07/2017 Validade: 07/2019 Página: 2 de 2Serviço de Controle de Infecção Hospitalar INDICAÇÕES PARA PRECAUÇÕES DE ISOLAMENTO Referências: Não há. Anexos: Não há. APROVAÇÃO Data Nome Função Assinatura 07/2017 Rodrigo Daniel de Souza Chefia do setor de Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente 07/2017 Renata Fiuza Cruz Chefe da unidade de Vigilância em Saúde Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (scih.hu@ufjf.edu.br) CÓPIA CONTROLADA - Gestão da Qualidade (qualidadecas.hu@ufjf.edu.br) Histórico das revisões Data Versão Descrição Página 01/2009 00 Versão inicial elaborada por: Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – HU/UFJF Todas 03/2010 01 Atualizada por: Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – HU/UFJF Todas 03/2011 02 Atualizada por: Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – HU/UFJF Todas 03/2012 03 Atualizada por: Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – HU/UFJF Todas 04/2014 04 Atualizada por: Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – HU/UFJF Todas IT-CIH011. 2 Instrução de Trabalho Código: D-IT-CIH012 Versão: 04 Emissão: 2017 Atualização: 07/2017 Validade: 07/2019 Página: 1 de 6Serviço de Controle de Infecção Hospitalar RELAÇÃO DAS DOENÇAS E MICRORGANISMOS E PRECAUÇÕES ESPECIFICAMENTE Objetivo: Orientar e padronizar a relação das doenças e microrganismos e precauções especificamente. Finalidade do procedimento: Relacionar as doenças e microrganismos (suspeita ou diagnóstico confirmado) e precauções especificamente indicadas. Órgãos e/ou setores envolvidos: • Ambulatório 1º Andar; • Ambulatório 2º Andar; • Cardiologia; • Centro Cirúrgico Ambulatorial; • Centro Cirúrgico; • Cirurgia de Homens; • Cirurgia de Mulheres; • Endoscopia; • Hemodiálise; • Hospital Dia; • Imagem da Mulher; • Imagem Geral; • Medicina de Homens; • Medicina de Mulheres; • Métodos Gráficos; • Neurologia. • Pediatria; • Serviço de Controle de Infecção Hospitalar; • Transplante de Medula Óssea; • Unidade de Tratamento Intensivo; Documentos e formulários utilizados: Não se aplica. Equipamentos e materiais necessários: Não se aplica. Equipamentos de proteção individual obrigatórios: Não se aplica. Responsável Detalhamento do procedimento: Relação das doenças e microrganismos (suspeita ou diagnóstico confirmado) e precauções especificamente indicadas. Equipe Assistencial Infecção/Condição/Microrganismo Tipo de Precaução Período ABSCESSO DRENANTE: • Drenagem não contida pelo curativo Contato Durante a doença • Drenagem contida pelo curativo Padrão AIDS (ver HIV) ACTINOMICOSE Padrão ADENOVíRUS *Lactente e pré-escolar Gotículas + Contato Durante a doença AMEBÍASE Padrão ANGINA DE VINCENT Padrão ANTRAX: cutâneo ou pulmonar Padrão ASCARIDÍASE Padrão ASPERGILOSE Padrão BACTÈRIAS MULTI-RESISTENTES Contato Até a alta (ver cap. “Bactérias multirresistentes”). BABESIOSE Padrão BLASTOMICOSE SULAMERICANA (P. brasilienses): Pulmonar ou cutânea Padrão BOTULISMO Padrão BRONQUIOLITE/ INFEC. RESPIRATÓRIA VRS/ Parainfluenzae/ Metapneumovírus *Lactente e pré-escolar Contato Durante a doença BRUCELOSE Padrão CANDIDÍASE (todas as formas) Padrão CAXUMBA Gotículas Até 9 dias após início da tumefação CANCRO MOLE (Chlamydia trachomatis): *Conjuntivite, genital e respiratória Padrão CISTICERCOSE Padrão CIH012. 1 Instrução de Trabalho Código: D-IT-CIH012 Versão: 04 Emissão: 2017 Atualização: 07/2017 Validade: 07/2019 Página: 2 de 6Serviço de Controle de Infecção Hospitalar RELAÇÃO DAS DOENÇAS E MICRORGANISMOS E PRECAUÇÕES ESPECIFICAMENTE Equipe Assistencial CITOMEGALOVIROSE Padrão Clostridium botulinum (Botulismo) Padrão Clostridium difficile (Colite associada ATB) Contato Durante a doença Clostridium perfringens: Gangrena gasosa ou intoxicação alimentar Padrão Clostridium tetanii (Tétano) Padrão CÓLERA Contato Durante a doença COLÍRIO ASSOCIADA A ANTIBIÓTICO Contato Durante a doença CONJUNTIVITE: • Bacteriana, gonocócica, C. trachomatis Padrão Durante a doença • Viral aguda (hemorrágica) Contato COQUELUCHE Gotículas Terap. Eficaz 5 dias CREUTZFELDT-JACOB, Doença de Padrão CRIPTOCOCOSE Padrão DENGUE Padrão DERMATOFITOSE/ MICOSE PELE/TÍNEA Padrão DIARRÉIA: ver gastroenterite DIFTERIA: • Cutânea Contato • Faríngea Gotículas Terap. Eficaz + 2 culturas negativas em dias diferentes DOENÇA MÃO, PÉ E BOCA: ver ENTEROVÍRUS DONOVANOSE (granuloma inguinal) Padrão ENCEFALITE: ver AGENTE ESPECÍFICO ENDOMETRITE PUERPERAL Padrão ENTEROBÍASE Padrão ENTEROCOLITE NECROTIZANTE Padrão ENTEROCOLITE POR Clostridium difficile Contato Durante a doença ENTEROVIROSE (Cochackie e Echovírus): • Adulto Padrão • Lactente e pré-escolar Contato Durante a doença EPIGLOTITE (Haemophylus influenzae) Gotículas Terap. eficaz 24h ERITEMA INFECCIOSO: ver PARVOVÍRUS B19 ESCABIOSE Contato Terap. eficaz 24h ESPOROTRICOSE Padrão ESQUISTOSSOMOSE Padrão ESTAFILOCOCCIA: • Pele, ferida e queimadura: • com secreção não contida Contato Durante a doença • com secreção contida Padrão (1) • Enterocolite Padrão • Síndrome da pele escaldada Padrão • Síndrome do Choque tóxico Padrão ESTREPTOCOCCIA- Strepto do Grupo A: Padrão • Pele, ferida e queimadura: • com secreção não contida Contato Durante a doença • com secreção contida Padrão • Endometrite (sepsis puerperal) GotículasTerap. eficaz 24h • Faringite: lactante e pré-escolar Gotículas Terap. eficaz 24h • Escarlatina: lactante e pré-escolar Gotículas Terap. eficaz 24h • Pneumonia: lactante e pré-escolar Gotículas Terap. eficaz 24h CIH012. 2 Instrução de Trabalho Código: D-IT-CIH012 Versão: 04 Emissão: 2017 Atualização: 07/2017 Validade: 07/2019 Página: 3 de 6Serviço de Controle de Infecção Hospitalar RELAÇÃO DAS DOENÇAS E MICRORGANISMOS E PRECAUÇÕES ESPECIFICAMENTE Equipe Assistencial ESTREPTOCOCCIA – Streptococcus Grupo B ou Grupo não A não B Padrão ESTRONGILOIDÍASE Padrão EXANTEMA SÚBITO (Roseola) Padrão FEBRE AMARELA Padrão FEBRE POR ARRANHADURA DO GATO Padrão FEBRE POR MORDEDURA DE RATO Padrão FEBRE RECORRENTE Padrão FEBRE REUMÀTICA Padrão FEBRE TIFÓIDE: ver gastroenterite S. typhi FURUNCULOSE ESTAFILOCÓCICA: * lactentes e pré- escolares Contato Durante a doença GASTROENTERITE: • Campylobacter, Cólera Criptosporidium Contato Durante a doença • Clostrridium difficile Contato Durante a doença • Escherichia coli: Enterohemorrágica 0157:H7 e outras Contato Durante a doença • Giardia lamblia Padrão (1) • Yersinia enterocolitica, Padrão • Salmonella spp (inclusive S. typi) Padrão • Shigella spp Padrão • Vibrio parahaemolyticus Padrão • Rotavirus e outros vírus em paciente incontinente ou em uso de fraldas Contato Durante a doença GANGRENA GASOSA Padrão GIARDÍASE: ver GASTROENTERITE GONORREIA Padrão GUILLAIN-BARRÉ< Síndrome de Padrão HANSENÍASE Padrão HANTAVIRUS PULMONAR Padrão (2) HELICOBACTER PYLORI Padrão HEPATITE VIRAL: • Vírus A Padrão • Uso de fraldas ou incontinente Contato (3) Durante a doença • Vírus B, vírus C e outros Padrão HERPANGINA: ver ENTEROVIROSE HERPES SIMPLES: • Encefalite Padrão • Neonatal Contato (4) Durante a doença • Mucocutâneo disseminado ou primário grave Contato Durante a doença • Mucocutâneo recorrente Padrão HERPES ZOSTER: • Localizado em imunossuprimido, ou disseminado Contato + Aerossóis Até lesões virarem crostas • Localizado em imunocompetente Padrão HIDATIDOSE Padrão HISTOPLASMOSE Padrão HIV Padrão IMPETIGO Contato INFECÇÃO DE CAVIDADE FECHADA Padrão CIH012. 3 Instrução de Trabalho Código: D-IT-CIH012 Versão: 04 Emissão: 2017 Atualização: 07/2017 Validade: 07/2019 Página: 4 de 6Serviço de Controle de Infecção Hospitalar RELAÇÃO DAS DOENÇAS E MICRORGANISMOS E PRECAUÇÕES ESPECIFICAMENTE Equipe Assistencial INFECÇÃO DE FERIDA CIRÚRGICA: • Com secreção contida Padrão • Com secreção não contida Contato Durante a doença INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO Padrão INFLUENZA:A, B, C Gotículas Durante a doença INTOXICAÇÃO ALIMENTAR POR: C. Botulium, C. Perfrigens, C. Welchii, Staphilococcus Padrão KAWASAKI, Síndrome de Padrão LEGIONELOSE Padrão LEPTOSPIROSE Padrão LISTERIOSE Padrão LYME, Doença de Padrão LINFOGRANULOMA VENÉREO Padrão MALÁRIA Padrão MELIOIDOSE Padrão MENINGITE: • Bacteriana gram (-) entéricos, em RN Padrão • Fúngica, Viral Padrão • H. influenzae (suspeito ou confirmado) Gotícula (9) Terap. eficaz 24h • Listeria monocytogenes Padrão • Neisseria meningitidis (suspeita ou confirmada) Gotícula (9) Terap. eficaz 24h • Pneumocócica Padrão • Tuberculosa Padrão (5) • Outras bactérias Padrão MENINGOCOCCEMIA Gotículas Terap. eficaz 24h MICOBACTERIOSE ATÍPICA (não M. tuberculosis): pulmonar ou cutânea Padrão MOLUSCO CONTAGIOSO Padrão MONONUCLEOSE INFECCIOSA Padrão MUCORMICOSE Padrão NOCARDIOSE Padrão OXIUROS Padrão PARVOVÍRUS B19: Padrão • Doença crônica em imunossuprimido Gotículas Durante internação • Crise aplástica transitória ou de células vermelhas Gotículas Durante 7 dias PEDICULOSE Contato Terap, eficaz 24h PESTE: • Bulbônica Padrão • Pneumônica Contato Terap, eficaz 24h PNEUMONIA: • Adenovírus Contato + Gotículas Durante a doença • Burkholderia cepacia em fibrose cística (inclui colonização respiratória.) Padrão (6) • Chlamydia, Legionela spp, S. aureus, Padrão • Fúngica Padrão Haemophilus influenzae: • Adultos Padrão • Crianças de qualquer idade Gotículas Terap, eficaz 24h CIH012. 4 Instrução de Trabalho Código: D-IT-CIH012 Versão: 04 Emissão: 2017 Atualização: 07/2017 Validade: 07/2019 Página: 5 de 6Serviço de Controle de Infecção Hospitalar RELAÇÃO DAS DOENÇAS E MICRORGANISMOS E PRECAUÇÕES ESPECIFICAMENTE Equipe Assistencial Equipe • Meningocócica Gotículas Terap, eficaz 24h • Mycoplasma (pneumonia atípica) Gotículas Durante a doença • Outras bactérias não listadas Padrão • Pneumocócica Padrão • Pneumocystis carinii Padrão (7) Streptococcus, grupo A: • Adultos Padrão • Lactentes e pré-escolares Gotículas Terap, eficaz 24h Viral: • Adultos Padrão • Lactentes e pré-escolar Contato Durante a doença PSITACOSE (ORNITOSE) Padrão RAIVA Padrão REYE, Síndrome de Padrão RIQUETSIOSE Padrão ROTAVÍRUS: ver GASTROENTERITE RUBÉOLA: • Congênita Contato (8) Até 1 ano de idade • Adquirida Gotículas Até 7 dias do início do rash SALMONELOSE: ver GASTROENTERITE SARAMPO Aerossóis Durante a doença SHIGELOSE: ver GASTROENTERITE SÍFILIS (Qualquer forma) Padrão TENÍASE Padrão TÉTANO Padrão TINEA Padrão TOXOPLASMOSE Padrão TRACOMA AGUDO Padrão TRICOMONÍASE Padrão TRÍCURÍASE Padrão TRIQUINOSE Padrão TUBERCULOSE: • Pulmonar (suspeita ou confirmada) ver D-IT-CIH018 • Extrapulmonar, não laríngea Padrão TULAREMIA: lesão drenando ou pulmonar Padrão TIFO: endêmico e epidêmico (não é Salmonella spp)Padrão VARICELA Aerossóis+ contato Até todas as lesões tornarem-se crostas VÍRUS SINCICIAL RESPIRATÓRIO: ver BRONQUIOLITE VÍRUS PARAINFLUENZAE: ver BRONQUIOLITE ZIGOMICOSE Padrão 1= Usar precauções de contato para crianças em uso de fraldas ou incontinente durante a doença. 2= Há relatos de que o hantavírus possa ser transmitido por aerossóis ou gotículas. 3= Manter precauções de contato em crianças < 3 anos durante toda a hospitalização e em > 3 anos até 2 semanas após início dos sintomas 4= Para recém-nascido por via vaginal ou cesariana, de mãe com infecção ativa e ruptura de membranas por mais de 4 a 6 horas 5= Investigar tuberculose pulmonar ativa. CIH012. 5 Instrução de Trabalho Código: D-IT-CIH012 Versão: 04 Emissão: 2017 Atualização: 07/2017 Validade: 07/2019 Página: 6 de 6Serviço de Controle de Infecção Hospitalar RELAÇÃO DAS DOENÇAS E MICRORGANISMOS E PRECAUÇÕES ESPECIFICAMENTE Assistencial 6= Evitar que esse paciente entre em contato com outros pacientes com fibrose cística que não sejam colonizados ou infectados por Burkholderia cepacia. 7= Evitar colocar no mesmo quarto com paciente imunossuprimido. 8= Manter precauções até 1 ano de idade (a menos que cultura viral de urina e nasofaringe sejam negativos após 3 meses de idade). 9= Não é necessário completar o esquema profilático do acompanhante de paciente pediátrico com meningite antes de suspender o isolamento. Fluxograma: Em desenvolvimento. Referências: Oliveira A.C; Armond G.A; Clemente W.T. Infecções Hospitalares: epidemiologia, prevenção e controle. 2ä Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005, 710p. Anexos: Não há. APROVAÇÃO Data Nome Função Assinatura 07/2017 Rodrigo Daniel de Souza Chefia do setor de Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente 07/2017 Renata Fiuza Cruz Chefe do setor de Vigilância em Saúde Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (scih.hu@ufjf.edu.br) CÓPIA CONTROLADA - Gestão da Qualidade (qualidadecas.hu@ufjf.edu.br) Histórico das revisões Data Versão Descrição Página 01/2009 00 Versão inicial elaborada por: Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – HU/UFJF Todas 03/2010 01 Atualizada por: Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – HU/UFJF Todas 03/2011 02 Atualizada por: Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – HU/UFJF Todas 04/2014
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