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Atuação da Enfermagem na Comissão de Controle de Infecção Hospitalar em Unidade de Terapia Intensiva Discentes: A CCIH é uma equipe multidisciplinar responsável pela elaboração, implementação e monitoramento das ações de prevenção e controle de infecções hospitalares. A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 48/2000 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) estabelece as diretrizes e normas para o funcionamento das CCIHs no Brasil (ANVISA, 2000). é uma área da assistência médica ao tratamento de pacientes graves ou potencialmente graves que necessitam de cuidados intensivos e monitorização constante. Os pacientes internados em UTIs são frequentemente submetidos a procedimentos invasivos, como a utilização de cateteres, sondas e ventilação mecânica, aumentando o risco de infecções hospitalares. Comissão de Controle de Infecção Hospitalar Unidade de Terapia Intensiva Infecção É aquela adquirida após a admissão do paciente e que se manifeste durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares. Na UTI pode ser: ● Infecção do trato urinário associada ao cateter ● Pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV) ● Bacteremia relacionada a cateter venoso central ● Infecção do sítio cirúrgico. Fatores de risco para desenvolvimento de infecções: ● Tempo de permanência do dispositivo ● Falta de higiene adequada ● Imunossupressão do paciente ● Presença de comorbidades Dispositivos invasivos em UTI Cateter Venoso central Sonda vesical de demora Canula endotraqueal Dreno de torax Administração de soluções parenterais, nutrição parenteral total e medicamentos irritantes para veias periféricas Monitorização do débito urinário, coleta de urina para exames e alívio da retenção urinária. Insuficiência respiratória aguda ou grave Derrame pleural (acúmulo anormal de líquido na cavidade pleural) Pneumotórax (presença de ar na cavidade pleural) Hemotórax (acúmulo de sangue na cavidade pleural) Importância do profissional enfermeiro O enfermeiro da comissão de infecção juntamente com a equipe assistencial de enfermagem, respaldados pela LEI 7.498, DE 25 DE JUNHO DE 1986 e a PORTARIA Nº 2616, DE 12 DE MAIO DE 1998, desempenham um papel central na manutenção adequada dos dispositivos utilizados na UTI. Cabendo ao enfermeiro garantir a correta inserção, assepsia, fixação e monitorização contínua desses dispositivos, reduzindo assim os riscos de infecções associadas aos mesmos (CASSINI et al., 2018). Atribuições do Enfermeiro na Comissão de Infecção ● Planejamento, implementação e monitoramento das ações de prevenção e controle de infecções. ● Monitoramento e divulgação de indicadores de infecção. ● Elaboração de protocolos e diretrizes de prevenção e controle de infecções. Promover junto ao setor de educação continuada a capacitação da equipe de saúde para assuntos como: ● Higienização das mãos e uso adequado de equipamentos de proteção individual (EPIs). ● Adoção de técnicas assépticas e precauções de isolamento. ● Gerenciamento de dispositivos invasivos, como cateteres, sondas e drenos Atribuições do Enfermeiro na Comissão de Infecção Considerações finais A atuação do enfermeiro de CCIH na UTI desempenha um papel fundamental na prevenção e controle de infecções hospitalares. Suas atribuições incluem a elaboração de protocolos, educação da equipe, monitoramento de infecções e investigação de surtos. O enfermeiro de CCIH contribui diretamente para a redução de infecções relacionadas aos dispositivos, melhorando a segurança e a qualidade do cuidado prestado aos pacientes. Sua expertise e colaboração interdisciplinar são essenciais para alcançar melhores resultados na prevenção de infecções na UTI. Referências Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). (2000). Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 48, de 16 de março de 2000. Brasil. (1986). Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986. Dispõe sobre a regulamentação do exercício da enfermagem e dá outras providências. Sociedade Brasileira de Controle de Infecção Hospitalar (SBCIH). (2017). Manual de Controle de Infecção em Serviços de Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). (2004). Manual de Controle de Infecção em Serviços de Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). (2004). Manual de Controle de Infecção em Serviços de Saúde Cassini, M. F., et al. (2018). Infecção Relacionada à Assistência à Saúde: Diretrizes para Prevenção e Controle.Cassini, M. F., et al. (2018). Infecção Relacionada à Assistência à Saúde: Diretrizes para Prevenção e Controle. Krein, C. et al. (2017). O impacto da ausência de um enfermeiro de controle de infecção hospitalar na prevenção de infecção relacionada à assistência à saúde. Revista de Enfermagem Referência, 4(15), 103-111.
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