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Sucessão definitiva

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Sucessão definitiva
O objetivo do processo de ausência é proteger o patrimônio da pessoa ausente e, ao final, declarar a morte da pessoa. Essa se trata de uma morte presumida, pois como não tem um corpo, a presunção se dá pelo tempo decorrido. 
Art. 37 do CC
A sucessão definitiva é aberta depois de 10 anos de transitada em julgado a sentença que concedeu a sucessão provisória. Nessa fase serão levantadas as garantias que os herdeiros deram para entrar na posse do ausente. 
Art. 38 do CC
Pode se abrir a sucessão definitiva se o ausente tiver mais de 80 anos e fizer 5 anos que não se tem notícias dele. 
Quando se abre a sucessão definitiva?
10 anos após transitada em julgada a sentença da sucessão provisória 
OU
Se a pessoa já possui mais de 80 anos e já está mais de 5 anos desaparecido 
Art. 39 do CC
Se o ausente retornar até 10 anos depois da sucessão definitiva ele tem direito aos bens no estado em que se encontram ou os bens sub-rogados. 
E se o ausente aparecer?
Até 10 anos após aberta a sucessão definitiva:
Terá direito aos bens existentes no estado em que se encontram 
Terá direito aos bens sub-rogados (trocados, vendidos) em seu lugar
Terá direito ao preço que os herdeiros e demais interessados houverem recebido pelos bens alienados 
Parágrafo único
Se após os 10 anos de aberta a sucessão definitiva o ausente não regressar e não possuir herdeiros, os bens serão incorporados e passarão aos domínios do município.
CONCLUSÃO
Sucessão definitiva é a fase da ausência onde é declarada a morte da pessoa, após declarada a morte os herdeiros entram na posse e na propriedade dos bens.

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