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ANLISE DA MARCHA

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ANÁLISE DA MARCHA
CINESIOLOGIA e BIOMECÂNICA
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INTRODUÇÃO
Um dos principais objetivos da reabilitação é ajudar os pacientes a atingir o mais elevado nível de independência funcional possível.
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DEFINIÇÕES
A marcha é uma atividade complexa que envolve o sistema nervoso central e periférico, e todo o sistema musculoesquelético.
Cynthia Norkin, 1993
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DEFINIÇÕES
Marcha ou deambulação é um tipo de locomoção (locus e movere) de padrão bípede gerado pelo sistema sensório-motor.
Marcelo Saad et al, 1997
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DEFINIÇÕES
A locomoção bípede, ou marcha, é uma tarefa funcional que exige interações complexas e coordenação entre muitas das principais articulações do corpo, especialmente da extremidade inferior.
Ann Barr e Sherry Backus, 2003
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MECANISMOS BÁSICOS NO PROCESSO DE ANÁLISE DA MARCHA
 Cinemática
 Cinética
 Controle Motor
 Normalidade e Marcha Patológica
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TIPOS DE ANÁLISE
 Qualitativa
 Quantitativa
 Mista (sistemas integrados de análise 		laboratorial)
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VARIÁVEIS
 Deslocamento linear
 Deslocamento rotacional (graus)
 Passos
 Ciclo da Marcha
 Comprimentos
 Larguras
 Tempos 
 Forças
 Deslocamentos
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CONFIABILIDADE
Instrumentos de Mensuração (goniômetro, eletromiógrafo, câmera, dinamômetro)
Confiabildade intra e inter-examinadores
Treinamento para examinadores
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VALIDADE
Validade pode ser definida como o grau em que uma mensuração reflete o que ela supõe medir.
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OBJETIVOS DA ANÁLISE DA MARCHA
Obtenção de dados para a reabilitação motora em neurologia e em ortopedia;
A possibilidade de usar mecanismos neurais alternativos;
A possibilidade de adaptação a nível cinemático e dinâmico do padrão motor inclusive com uso de órteses e próteses;
As modificações morfológicas da estrutura neural, muscular, tendinosa e óssea (plasticidade biológica).
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TERMINOLOGIA DA MARCHA
Apoio unipodal e apoio bipodal
Apoio e balanço
Dois passos (D e E) = Uma passada = ciclo da marcha
Comprimento do passo
Comprimento da passada
Largura do passo
Duração do passo
Duração da passada
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CICLO DA MARCHA
Um ciclo de marcha normal pode ser definido como os eventos que ocorrem desde o primeiro toque do pé de um dos membros inferiores no solo até o próximo toque do mesmo pé mais adiante.
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CICLO DA MARCHA
de 1 a 1,2”
FASE DE APOIO = 60% (0.6”’)
Primeiro apoio (contato inicial, toque ou golpe do calcanhar);
Resposta à carga (aplainamento do pé, contato total do pé);
Apoio Médio;
Calcanhar fora (retirada do calcanhar, elevação do retropé, fase terminal do apoio);
Dedos fora (impulsão, desprendimento dos dedos, pré-balanço).
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CICLO DA MARCHA
FASE DE OSCILAÇÃO = 40% (0.4”’)
Balanço Inicial (oscilação inicial, aceleração);
Balanço Médio (oscilação média);
Balanço Final (oscilação terminal ou desaceleração).
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ESTUDO CINEMÁTICO
Descrições espaciais e temporais;
Posições;
Velocidade;
Aceleração;
Dados cinemáticos lineares;
Dados cinemáticos angulares.
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CINEMÁTICA LINEAR
Movimento em linha reta é chamado de movimento linear ou translação.
Comprimento do passo esquerdo;
Comprimento do passo direito;
Comprimento da passada;
Largura do passo;
Cadência da marcha (número de passos por minuto);
Velocidade da marcha (metros por segundo percorridos).
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CINEMÁTICA LINEAR
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CINEMÁTICA ANGULAR
Descreve o movimento angular que ocorre em torno de um eixo de rotação que é uma linha perpendicular ao plano em que uma rotação ocorre.
Movimentos angulares no plano sagital = flexão/extensão;
Movimentos angulares no plano frontal = abdução/adução;
Movimentos angulares no plano transverso = rotação.
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CINEMÁTICA
MARCHA NORMAL
No contato inicial o tornozelo encontra-se em posição neutra, na resposta à carga, o tornozelo faz uma flexão plantar de 7º, daí em diante ele começa a fazer uma dorso-flexão que chega a 15º;
Na fase do apoio terminal e pré-oscilação, o tornozelo faz flexão plantar de 15º;
Imediatamente após dedos-fora, o tornozelo faz rapidamente a dorsiflexão até a posição neutra;
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CINEMÁTICA
Na articulação subtalar, o calcanhar chega ao solo supinado e imediatamente faz uma pronação de 6 a 8 graus;
O mecanismo de prono-supinação do tornozelo-pé garante a mudança de pé rígido e pé flexível;
Quando o pé prona, libera as aticulações tornando-o flexível como uma mola, para absorver através da descida dos arcos cargas compressivas, o que reduz a carga a ser transmitida ascendentemente ao corpo;
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CINEMÁTICA
Na elevação do calcanhar o pé volta a supinar para torná-lo uma alavanca rígida propulsora;
No contato inicial, o quadril é flexionado em aproximadamente 30º, durante toda a fase terminal de apoio, o quadril estende-se até alcançar 10º de extensão.
Na pré-oscilação, o quadril flexiona-se 35º e, em seguida, começa a estender-se exatamente antes do próximo contato inicial;
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CINEMÁTICA
O quadril é neutro em relação à abdução-adução no contato inicial. No início do médio apoio, o quadril alcança uma adução de 5º. Durante todo o restante da fase de apoio, o quadril abduz até 10º na fase de dedos-fora, aduzindo continuamente em seguida, durante toda a oscilação;
Os movimentos rotacionais do quadril são mais variáveis de indivíduo para indivíduo. No contato inicial, o quadril é rodado externamente 5º e permanece durante toda a resposta à carga e a porção inicial do médio apoio;
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CINEMÁTICA
O quadril começa a rodar internamente até 2º da rotação neutra em torno da metade da fase terminal do apoio, invertendo-se em seguida à medida que o calcanhar se elevar até seu máximo de 15º de rotação externa durante a oscilação inicial;
À medida que o membro que oscila passa a perna oposta em apoio, o quadril roda internamente até 3º da posição neutra e em seguida oscila entre 3 e 5º de rotação externa durante a oscilação terminal;
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CINEMÁTICA
O joelho inicialmente está estendido, flexionando-se gradualmente, em seguida, até sua flexão máxima da fase de sustentação em 20º na fase de médio apoio, quando volta a se estender, e então volta a flexionar-se agora em 40º durante a pré-oscilação;
Ao iniciar o balanço, o joelho continua a se flexionar até 60 a 70º no balanço médio, voltando a se estender na preparação do próximo apoio;
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CINEMÁTICA
No plano de abdução-adução o movimento que ocorre é automático; o joelho é bastante estável na fase de apoio pela própria morfologia;
Na maioria dos indivíduos, o joelho aduz de 2 a 3º em toda a fase de apoio;
Na oscilação o joelho abduz até 10º mas em seguida recupera a posição aduzida na fase terminal do balanço;
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CINEMÁTICA
A rotação interna e externa é determinada como a adução-abdução, primariamente pelos mecanismos ósseos e ligamentares;
Na maioria dos indivíduos, o joelho é mantido em uma posição de rotação externa durante toda a fase de apoio;
Os movimentos rotacionais e de adução- abdução do joelho estão intimamente relacionados a flexo-extensão;
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CINEMÁTICA
O movimento em torno do eixo transverso da mesotarsal afeta o arco longitudinal do pé. Durante a resposta à carga até o médioapoio, o arco longitudinal é achatado para armazenar energia cinética para utilizar na propulsão, só durante a elevação do calcanhar o arco é restaurado;
A extensão mesotarsal também tem a função de absorção de choque;
Os dedos também realizam extensão e flexão durante todo o ciclo da marcha.
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CINEMÁTICA
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ESTUDO CINÉTICO
Um ramo da mecânica que analisa a causa dos movimentos é chamado de cinética. Cinética relata e dimensiona as forças que agem em um sistema. Também é subdividido em cinética linear e angular, entretanto a maioria dos tipos de movimentos humanos causam translações e rotações associadas.
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ESTUDO CINÉTICO
A base do entendimento da cinética do movimento linear é o conceito de força, enquanto que no movimento angular, é o conceito de torque ou momento de força.
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ESTUDO CINÉTICO
A força pode ser definida como uma impulsão ou tração que causa ou tende a causar movimento. Como na maioria das vezes a força aplicada é excêntrica (em relação ao centro de massa), ela tenderá a gerar um movimento de translação associado a uma rotação.
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ESTUDO CINÉTICO
Torque ou Momento de Força é o produto da força com a distância perpendicular à sua linha de ação.
O torque é produzido pela interação da força gerada pelos músculos ao redor de uma articulação, pela força da gravidade e pela resistência dos tecidos passivos (ligamentos, cápsulas, proeminências ósseas etc.).
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ESTUDO CINÉTICO
A tensão de cada fibra muscular diminui com sua velocidade de encurtamento;
A tensão de cada fibra muscular aumenta quanto mais ela é estirada;
O torque exercido pelo músculo não move o corpo, mas muda sua aceleração;
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ESTUDO CINÉTICO
No estudo cinético da marcha utilizamos a análise das forças de reação do solo obtidas de plataformas de força ou de palmilhas de baropodometria (lei da interação de Newton), esta força é decomposta em três vetores: um vertical, um ântero-posterior e um médio-lateral.
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ESTUDO CINÉTICO
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ELETROMIOGRAFIA DINÂMICA
Anatomia Funcional;
Eletrodos de agulha ou superfície para obter picos de contrações musculares e relacioná-los com dados cinemáticos e cinéticos.
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ELETROMIOGRAFIA DINÂMICA
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AÇÕES MUSCULARES
CONTATO INICIAL
Dorsiflexores de tornozelo
Quadríceps
Eretores da espinha
Flexores e adutores do quadril
Glúteo máximo e posteriores da coxa
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AÇÕES MUSCULARES
RESOSTA À CARGA
Tibiais
Flexor do hálux e dos dedos
Glúteo máximo e posteriores da coxa
Quadríceps 
Gastrocnêmios
Eretor da espinha
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AÇÕES MUSCULARES
APOIO MÉDIO
Glúteo médio
Intrínsecos do pé e flexores plantares
Íliopsoas
Quadríceps
Gastrocnêmios
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AÇÕES MUSCULARES
APOIO TERMINAL
Flexores plantares e intrínsecos do pé
Tríceps sural 
Isquitibiais
PRÉ-BALANÇO
Flexores plantares e intrínsecos do pé
Flexor longo do hálux
Íliopsoas e adutores de quadril
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AÇÕES MUSCULARES
BALANÇO INICIAL
Dorsiflexores do tornozelo
Flexores de quadril
Glúteo médio
BALANÇO MÉDIO
Dorsiflexores do tornozelo
Glúteo médio e quadrado lombar
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AÇÕES MUSCULARES
BALANÇO TERMINAL
Dorsiflexores de tornozelo
Quadríceps
Glúteo máximo
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ANÁLISE DA MARCHA
A marcha deve ser descrita e modelada matematicamente através de um sistema integrado de análise biomecânica.
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CONTROLE MOTOR
SN como gerador da locomoção (CPG – gerador de padrão central) – feedback e feedfoward – geram atividade ritmica;
O CPG recebe informações de sensores periféricos (visão, sistema vestibular e proprioceptores) e da memória somática para realizar a locomoção (sistema eferente);
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CONTROLE MOTOR
 centro
							suprasegmentar
Receptores aferentes
				 α - motoneurônios
CPG
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CONTROLE MOTOR DA MARCHA
A locomoção humana está intimamente ligada ao controle postural, pois é justamente a perturbação do equilíbrio que permite a atuação urgente do controle motor em buscar restituir o equilíbrio;
Locomoção pode ser vista como o resultado da atividade do CPG em reunir informações do passado e do presente para desenvolver uma atividade precisa; 
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CONTROLE MOTOR DA MARCHA
Locomoção também pode ser vista como um padrão emergente de um sistema complexo que envolve estruturas neurais, órgãos periféricos e interação entre ambos. 
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CONTROLE MOTOR DA MARCHA
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MARCHAS PATOLÓGICAS
A marcha normal é uma sucessão de desequilíbrios controlados pelo corpo, que resultam em progressão. O objetivo fundamental é mover-se de um ponto a outro com segurança e economia de energia. Na marcha patológica, ocorre a perda dos princípios acima. 
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MÉTODOS DE AVALIAÇÃO
Observacional
Eletrônico
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MÉTODO OBSERVACIONAL
Selecione a área em que o paciente andará e meça a distância que você deseja que seja percorrida;
Posicione-se de modo que tenha uma visão desobstruída capaz de focalizar os MMII, pés, cabeça e tronco tanto na perspectiva sagital como frontal;
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MÉTODO OBSERVACIONAL
Selecione a articulação ou segmento que você vai avaliar primeiramente e reveja mentalmente os padrões normais;
Selecione uma observação no plano sagital ou no frontal;
Observe o segmento selecionado durante todas as fases do ciclo da marcha;
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MÉTODO OBSERVACIONAL
Siga observando aquele segmento, fase por fase, plano por plano, e então decida sobre a presença ou não de desvio da normalidade;
Decida qual o próximo segmento ou articulação a ser observado e proceda da mesma maneira;
Sempre faça comparações entre o lado direito e o esquerdo.
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MÉTODO ELETRÔNICO
Sistema Peak Motors
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