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A ABERTURA CHINESA PARA O CAPITALISMO ● No final dos anos 60 e durante os anos 70 (pós-guerra), os EUA mudam sua política externa através do rompimento com o acordo de Bretton Woods, que regulava taxas flutuantes e lastro-ouro. ● Como resultado da guerra fria, os EUA buscam reatar relações comerciais com a China, como forma de enfrentar o socialismo da URSS, nesse mesmo contexto de conversa entre os governos de Nixon e Mao Tsé Tung acontece a mudança da política monetária americana no momento em que o dólar passa a atuar como lastro para outras moedas. ● EUA investe em mão de obra barata com câmbio atrativo, ou seja, Ásia em geral mas principalmente CHINA. Déficit na balança comercial: QUEDA DA EXPORTAÇÃO é compensada com superávit no caixa interno através da venda de produtos financeiros, com aumento de juros e venda de Títulos do Tesouro Americano. ● Aumento do fluxo monetário (USD) = importação de maquinário para indústria (desenvolvimento da indústria manufatureira) e aumento da produção e exportação. ● “GANSOS VOADORES” Valorização de moedas asiáticas frente ao dólar (principalmente a Japonesa) fez com que as indústrias migrassem parte de suas produções para os países cujo câmbio estivesse mais favorável, DIMINUINDO CUSTO DE PRODUÇÃO, AUMENTANDO O LUCRO DAS EMPRESAS CHINESAS . REFORMAS: DE SOCIALISMO A CAPITALISMO ● REFORMA AGRÁRIA: Não são feitas mudanças na estrutura fundiária, ou seja, a terra continua em posse do Estado Chinês, mas é distribuída entre as famílias de camponeses; Muda o sistema de compra de produção excedente do produtor agrário, no qual o camponês vende apenas a “cota” para o Estado e a comercialização do excedente passa a ser de livre mercado (doméstico/interno/local); O camponês mantém sua produção assegurada pelo Estado : o governo garante a compra do excedente da produção que não for vendido no livre mercado. QUEDA DA POBREZA. ● REFORMA DA INDÚSTRIA: O Estado permite a criação de indústria e comércio interno, tanto privado quanto provincial (indústria que pertence ao governo da província); TVE’s (sigla referente às empresas locais) criadas com investimento estatal para consumo local; ABERTURA PARA INDÚSTRIAS E CAPITAL ESTRANGEIRO e criação das ZEE’s (zonas econômica na costa da china); Controle da Indústria Estrangeira através de contenção em zonas específicas, da obrigatoriedade de transferência de tecnologia para empresas locais e também coparticipação da produção com empresas locais. ● REFORMA POLÍTICA: Com o fim do subsídio do governo no final da reforma agrária (compra de produção excedente não vendida pelo camponês) e com abertura interna para a indústria e capital estrangeiro houve desigualdade social no país, gerando revolta popular em busca de reformas políticas para atender suas demandas. Os protestos foram fortemente repreendidos pelo Partido e pelo Estado. POLÍTICA CAMBIAL E INTERNACIONALIZAÇÃO DO RENMINBI ● CONTROLE CAMBIAL: A principal arma econômica da China é sua baixa taxa de câmbio e baixo custo de mão de obra. Para manter o valor do câmbio baixo a China mantém sob seu controle o fluxo de entrada e saída de capital estrangeiro, mantendo o Yuan desvalorizado propositalmente; Bancos Estatais: como os bancos e as indústrias são Estatais a compra de produtos financeiros também é rigidamente controlado. ● O DILEMA DO RENMINBI: O Objetivo da China é internacionalizar o RMB como estratégia de defesa, a fim de desprender o desenvolvimento doméstico chinês do dólar, porém a economia da China depende de sua indústria manufatureira de exportação de produção da indústria estrangeira e para manter esse comércio é necessário que a taxa de câmbio do RMB esteja atrativa (moeda desvalorizada); Nesse esquema financeiro torna-se impossível a comercialização livre do renminbi no setor internacional, pois isso valorizaria a moeda e diminuiria a exportação. ● ESTRATÉGIA DE LONGO PRAZO: Através de acordos políticos a China foi capaz de inserir o RMB de forma controlada em âmbito internacional, com a criação de Fundos e Reservas Financeiras em bancos estrangeiros, proporcionando para empresas interessadas em negociar com empresas da China (cujas negociações são feitas em RMB como parte da estratégia) ter acesso direto à sua moeda, burlando o lastro com o dólar; Empréstimos em RMB para países com câmbio inferior (África e Ásia); Permissão para comercialização de produtos financeiros chineses em renminbi no mercado offshore em outros sistemas financeiros (destaque para o mercado offshore de Hong Kong). MAR DO SUL DA CHINA ● MAR ORIENTAL: maior causa de conflitos se dá pelo fato da ZEE ser pequena; Para tentar aumentar sua ZEE a China busca o controle da primeira cadeia de ilhas(somam mais de 700), distribuídas entre a região do mar do Japão, Filipinas e Coréia do Sul; Presença Militar Norte-Americana realizando bloqueios marítimos estrangulando a economia da china e a projeção de poder; Poder militar naval inferior aos adversários. Estabelecimento de ADIZ sobreposta à Japão e Coreia do Sul. ● IMPORTÂNCIA DAS ILHAS: No Mar do Sul da China, estão algumas da principais linhas de comunicação marítimas e infraestruturas portuárias do globo (14 mi de barris de petróleo e 16 bi de pés³ de gás natural); As intensas trocas regionais, o elevado tráfego marítimo, a presença de hidrocarbonetos, a existência de Estados significativamente mais fracos que a China, a menor presença militar dos Estados Unidos e o elevado interesse do governo em moldar este espaço têm contribuído para transformá-lo em uma espécie de Caribe Chinês. ● EXPANSÃO MILITAR: A China é o país da região que mais investiu na modernização das suas forças armadas nas duas últimas décadas (supremacia chinesa)
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