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Resumo das aulas de GESTÃO DOS TRIBUTOS NA FORMAÇÃO DE PREÇOS E CUSTOS

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO FISCAL E TRIBUTÁRIA
ATIVIDADE AVALIATIVA
 Trabalho da disciplina: GESTÃO DOS TRIBUTOS NA FORMAÇÃO DE PREÇOS E CUSTOS
Tema: RESUMO DAS AULAS, MAIS UMA NOTICIA SOBRE UM DOS RESUMOS
 Código do aluno: 
2018
TRABALHO AVALIATIVO
Nome:		 		CÓDIGO: 
Disciplina: GESTÃO DOS TRIBUTOS NA FORMAÇÃO DE PREÇOS E CUSTOS
Faça uma breve síntese sobre as aulas apresentadas, colocando o objetivo da aula, conteúdo apresentado e um exemplo prático dado em cada aula. Mínimo de dez linhas por aula, usando a letra times new roman, tamanho 12, espaçamento simples.
Aula 1
Começamos a material de gestão dos tributos na formação do preço e custos abordando alguns conceitos básicos de custos; existem várias maneiras de conceituar o custo como: valor, expresso em moeda corrente, de atividades e materiais efetivamente consumidos e aplicados na fabricação dos produtos, valor a ser recuperado pela venda dos produtos e serviços, dos recursos financeiros, humanos e materiais consumidos na sua fabricação, preço pelo qual se obtém um produto ou serviço e gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens e serviços. Devemos diferenciar custos e despesas, o conceito de despesa é: gastos com bens e serviços não utilizados nas atividades produtivas e consumidos com a finalidade de obtenção de receitas. Outro conceito é o de perda: Bem ou serviço consumidos de forma anormal ou involuntária. De forma resumida custos é tudo aquilo utilizado no processo de produção, as despesas são os gastos administrativos e perda é o consumo de forma involuntária. Alguns produtos geram dúvidas quanto a sua classificação como por exemplo as embalagens que se for necessário para o produto é custo, caso não seja necessário é uma despesa e ainda se for extraviado é uma perda. 
Os encargos financeiros não são custo de produção, são gastos de falta de capital próprio, devendo ser tratados como despesa; outros gastos dentro da produção que não são custos: equipamentos, mão-de-obra quando utilizados para prestação de serviços em outros departamentos.
Os custos são classificados em direto e indireto e seus níveis são: fixos, variáveis, semivariáveis e Custos Semifixos ou Custos por Degraus
Aula 2
Na aula anterior vimos as classificações dos custos: diretos (aqueles que podem ser apropriados diretamente aos produtos fabricados) e indiretos (aqueles custos que dependem de cálculos, rateios ou estimativas para serem apropriados aos diferentes produtos) e níveis como: fixos (São aqueles cujos valores são os mesmos qualquer que seja o volume de produção da empresa), variáveis (São aqueles cujos valores se alteram em função do volume de produção da empresa), semivariáveis (São os custos que variam com o nível de produção, que, entretanto, têm uma parcela fixa mesmo que nada seja produzido) e semifixos (São custos que são fixos numa determinada faixa de produção, mas que variam se houver mudança desta faixa) nesta segunda aula vimos que as despesas também tem suas classificações que são: fixas e variáveis e são definidas como tal em relação ao volume de vendas. Exemplos: comissão de venda que varia de acordo com o volume de venda para despesa variável e aluguel de do escritório que é uma despesa fixa.
Voltando para os custos verificamos que existem três elementos principais no custo de um produto fabricado: MAT (materiais - Todo material integrante do produto acabado que possa ser convenientemente atribuído às unidades específicas), MOD (mão-de-obra direta - gasto relativo ao pessoal que trabalha diretamente na produção) e CIF (custo indireto de fabricação - gastos em que a empresa incorre para a produção e que não estejam enquadrados como MAT ou MOD).
Aula 3
Nesta aula iremos trabalhar a apuração do resultado, vamos verificar os métodos de custeio e estudar o custeio por absorção. A apuração do resultado ela é feita na contabilidade financeira e gerencial. Na contabilidade financeira se da pela valoração de estoque para o balanço e apuração dos custos para divulgação na DRE, na contabilidade gerencial é usada para tomada de decisão interna, formação do preço, planejamento e controle. Sobre métodos de custeio vimos que custeio significa a apropriação do custo e existem vários tipos como exemplo: custeio por absorção, custeio direto, custeio padrão, custeio baseado em atividades entre outros. O custeio por absorção também chamado de custeio pleno é o método derivado da aplicação dos princípios contábeis geralmente aceitos. Esse método é o utilizado pelas auditorias externas, também é o método utilizado para calculo do imposto de renda e seu uso é obrigatório. Esse método faz distinção entre custos e despesas essa separação é importante porque as despesas são contabilizadas imediatamente e somente os custos relativos aos produtos vendidos terão igual tratamento. Como regra tem a apropriação de todos os custos de produção aos produtos e somente estes não incluindo as despesas.
Aula 4
Na aula quatro o tema aprofundado o custeio por absorção, sendo ele com departamentalização. Essa departamentalização consiste em dividir a fábrica em departamentos, que por sua vez são unidades mínimas administrativas constituídas por homens e máquinas desenvolvendo atividades homogêneas e eles são divididos em duas categorias: produção e serviço. Os Departamentos de Produção são aqueles que atuam sobre os produtos e tem seus custos apropriados diretamente a estes. Como exemplos temos corte, Pintura, Montagem, Acabamento etc. Já os departamentos de Serviços não atuam diretamente na produção e sua finalidade é de prestar serviços aos departamentos de produção. Exemplos de departamentos de serviços são: manutenção, Almoxarifado, Limpeza, Expedição etc. os objetivos de realizar essa departamentalização são: melhorar o controle dos custos e determinar a eles uma de forma mais precisa.
Aula 5
Nesta aula aprendemos sobre os tributos que de acordo com o art 3º da CNT é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Uma questão que deve ser analisada pela empresa é forma de tributação que ela se enquadra, existem três tipos de regimes que são: Lucro Real, Lucro presumido e simples nacional. No lucro real temos a apuração de forma não cumulativa que é quando o imposto ou tributo que incide na etapa subsequente dos processos produtivos e/ou de comercialização, não incide sobre o mesmo imposto/tributo pago/recolhido na etapa anterior e no lucro presumido temos o cumulativo o imposto ou tributo que incide em todas as etapas intermediárias dos processos produtivo ou de comercialização de determinado bem, da origem até o consumidor final, influindo na composição de seu custo e, em consequência, na fixação de seu preço de venda. Os tributos podem ser diretos (aqueles que incidem sobre o contribuinte de direito, não tendo a possibilidade de repassar para outros o ônus tributário) e indiretos (São tributos originários da relação jurídico-tributária que se estabelece entre o Estado e o sujeito passivo, onde o sujeito paga o tributo e se ressarce cobrando de terceiros através da inclusão do imposto no preço de venda). 
Aula 6
Na sexta aula trabalhados sobre tributos previdenciários e trabalhistas, iniciamos com a distinção entre salario e remuneração como consta no art. 457 da CLT: compreende salário não somente a importância fixa estipulada e paga pelo empregador, mas também as comissões, percentagens, gratificações, diárias para viagem e abonos pagos pelo empregador. Já remuneração compreende, além do salário, as gorjetas que o empregado receber; portanto, o salário é uma parte da remuneração, constituído por uma importância fixa estipulada, acrescida de adicionais, comissões, percentagens pagas pelo empregador como contraprestação de trabalho. As contribuições sociais incidentes sobrea folha de pagamento são destinadas a previdência social permitindo-se assim, o pagamento de aposentadorias, pensões, entre outros. Essas contribuições incidentes sobre a remuneração paga ou creditada aos segurados a seu serviço, incidentes sobre a remuneração dos empregadores domésticos, incidentes sobre o salário de contribuição, incidentes sobre faturamento e lucro da empresa, incidentes sobre a receita de concursos de prognósticos são arrecadadas, fiscalizadas, lançadas e normatizadas pelo Ministério da Previdência Social em nome do INSS. A lei 8.212 de 1991 institui as seguintes contribuições sobre a folha de salários para o empregador: para o INSS 20% sobre a folha de pagamento, para o Seguro Acidente de Trabalho (SAT), que a porcentagem depende do grau de risco da atividade e Contribuição para terceiros mais comuns que são: SESI, SESC ou SEST 1,50%, SENAI, SENAC ou SENAT 1,00%, INCRA 0,20%, SEBRAE 0,60% e Salário educação 2,50%.
Aula 7
Nesta aula iremos continuar trabalhando o tema sobre tributos previdenciários e trabalhistas, e vamos começar pela função do SAT que é destinar recursos aos beneficiários atingidos por doença ou acidente, os quais sejam associados ao sistema previdenciário; é composto do Risco de Acidente de Trabalho (RAT), determinado a partir da definição da atividade desenvolvida pela empresa, com base na Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE. Esse valor é multiplicado pelo Fator Acidentário de Prevenção (FAP), sendo que o resultado dessa multiplicação (RAT X FAP) é aplicado sobre toda a folha de pagamento da empresa. O RAT representa a contribuição da empresa e consiste em percentual que mede o risco da atividade econômica, já o FAP que afere o desempenho da empresa, dentro da respectiva atividade econômica, relativamente aos acidentes de trabalho ocorridos num determinado período e consiste num multiplicador variável num intervalo contínuo de cinco décimos (0,5000) a dois inteiros (2,0000), aplicado com quatro casas decimais sobre a alíquota RAT. Salario família é o valor pago aos segurados empregados, exceto os domésticos, e aos trabalhadores avulsos com salário mensal de até R$ 1.319,19, para prestar o auxílio no sustento dos filhos de até 14 anos de idade ou inválidos de qualquer idade.
Aula 8
Na última aula da matéria de gestão dos tributos na formação do preço e custos estudamos sobre os impostos internacionais e os seus impactos na formação do preço. Esses impostos são: o II (imposto de importação) e IE (impostos de exportação). O II, também conhecido: como tarifa aduaneira, direitos de importação, tarifa das Alfândegas, direitos aduaneiros, entre outras denominações, é da competência da União Federal, pois no âmbito internacional não se deve projetar a personalidade jurídica dos Estados-membros, mas a própria Federação como um todo. Ele tem como fato gerador a entrada de produtos estrangeiros no Território Nacional e tem duas espécies de alíquota; a primeira é chamada de alíquota específica, que compõe um valor em moeda, que é multiplicado por uma unidade de medida, determinando o total do tributo a pagar e a segunda é a ad valorem, que é um percentual aplicado sobre uma base de cálculo determinada em moeda de onde é gerado o total do imposto a pagar. Diz no CTN que, quando a alíquota for específica, a base de cálculo é a unidade de medida adotada pela lei para o caso e quando a alíquota for ad valorem, a base de cálculo é o preço normal que o produto, alcançaria, em uma venda em condições de livre concorrência, para entrega no porto ou lugar de entrada do produto no país. O contribuinte do II é o importador ou quem a ele a lei equiparar. O IE só pode ser instituído para incidir sobre produtos relativamente aos quais o país exportador apresente tais vantagens competitivas que, mesmo com a tributação, ele se torne concorrencial, alguns dos produtos tributados pelo IE são: Fumo, cigarro, papel de cigarro, armas, munições, couros, peles e castanha de caju com casca. O seu fato gerador é a saída do Território Nacional, do produto nacional ou nacionalizado indicado em lista aprovada pelo Poder Executivo e suas alíquotas assim como no II podem ser especifica e ad valorem. Sua base de cálculo é, em se tratando de produto sujeito a alíquota específica, a unidade de medida adotada pela lei, e, em se tratando de produto sujeito a alíquota ad valorem, o preço normal que o produto, alcançaria, em uma venda em condições de livre concorrência.
Escolha um dos temas das aulas um tópico que você tenha se interessado e apresente uma notícia vinculada na imprensa sobre o assunto, ou alguma decisão jurídica pública sobre o assunto.
AULA ESCOLHIDA: Aula 4
TEMA: Departamentalização
FONTE DA NOTÍCIA: ÉPOCA NEGÓCIOS
LINK: https://epocanegocios.globo.com/Informacao/Visao/noticia/2015/10/empresa-departamentalizada-precisa-pensar-em-celulas.html
Achei bem interessante esse conceito de trabalhar em células para as empresas que são departamentalizadas.
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