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Experimento 0I – REYNOLDS HORIZONTAL Discentes: Bianca Araújo, Carlos Alexandre, João Segundo, Rodolfo Silvestre, Tainá Souza. Universidade Federal de Campina Grande – UFCG Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar – CCTA Curso: Engenharia Civil Disciplina: Hidráulica Experimental Docente: Érica Machado Pombal-PB Março De 2018 Objetivo: Determinar o número de Reynolds e a partir dele classificar o escoamento em laminar, transitório ( de laminar para turbulento) e turbulento. Na simulação da experiência de Reynolds, objetivamos visualizar e comparar os tipos de escoamentos incompressíveis, a partir dos dados obtidos no laboratório com os estabelecidos pelo próprio Reynolds. Fundamentos teóricos O número de Reynolds (Re = ((p.D.v)/µ)) é um número adimensional usado em mecânica dos fluídos para o cálculo do regime de escoamento de determinado fluído dentro de um tubo ou sobre uma superfície. É utilizado, por exemplo, em projetos de tubulações industriais e asas de aviões. O seu nome vem de Osborne Reynolds, um físico e engenheiro irlandês. O seu significado físico é um quociente entre as forças de inércia e as forças de viscosidade. Em experiências, Reynolds (1883) demonstrou a experiência de dois tipos de escoamentos, o escoamento laminar e o escoamento turbulento. Os resultados mostraram, segundo as palavras do próprio Reynolds: “o movimento interno da água assume essencialmente uma ou outro de duas formas distintas – ou os elementos do fluido seguem uns aos outros ao longo de linhas de movimento que os conduzem da maneira mais direta aos seus destinos, ou eles redemoinham em trajetórias sinuosas mais indiretamente possível” Escoamento Laminar Ocorre quando as partículas de um fluido movem-se ao longo de trajetórias bem definidas, apresentando lâminas ou camadas (daí o nome laminar) cada uma delas preservando sua característica no meio. No escoamento laminar a viscosidade age no fluido no sentido de amortecer a tendência de surgimento da turbulência. Este escoamento ocorre geralmente a baixas velocidades e em fluídos que apresentem grande viscosidade. Escoamento Turbulento Ocorre quando as partículas de um fluido não movem-se ao longo de trajetórias bem definidas, ou seja as partículas descrevem trajetórias irregulares, com movimento aleatório, produzindo uma transferência de quantidade de movimento entre regiões de massa líquida. Este escoamento é comum na água, cuja a viscosidade e relativamente baixa. Fundamentos teóricos Com o experimento encontrou-se o numero de Reynolds como padrão a serem seguidos. Re ≤ 2000 – Escoamento Laminar. 1200 ≤ Re ≤ 2300 – Escoamento de Transição. Re ≥ 4000 – Escoamento Turbulento. P (Massa especifica) V (Velocidade) D (Diâmetro) µ (Viscosidade) Fundamentos teóricos Aparato experimental Equipamento de experimento de Reynolds Horizontal (HD125) da hidrodidática equipamentos educacionais, composto de: Santos, Assis e Nascimento (2017) Tubo transparente de vidro com escala graduada de 1420 mm e diâmetro interno de 30 mm; Fonte: Silvestre (2017) Fonte: Silvestre (2017) Aparato experimental Caixa de acrílico graduada; Água; Aparato experimental Fonte: Silvestre (2017) Corante; Termômetro. Cronômetro de bolso; Fonte: Império das Essências (2018) Fonte: Loja Synth (2018) Fonte: Polipartes (2018) Aparato experimental Descrição do experimento Verificar a temperatura Regular o fluxo de água através do registro de saída de água; Abrir o registro do tubo injetor de corante até obter um filete colorido, bem centralizado no tubo transporte de vidro; Fonte: Silvestre (2017) Fonte: Silvestre (2017) Na caixa de acrílico graduado e com o auxílio do cronômetro determinar o tempo de escoamento para um volume pré-estabelecido, para fins de cálculo da vazão e velocidade (medir cinco vezes para tirar a média); Q = Volume coletado/Tempo Q (Vazão) Repetir os passos anteriores a fim de obter os valores do número de Reynolds para os escoamentos laminar, transitório e turbulento (duas medições para cada tipo de escoamento) Re = (p.D.v/µ) Descrição do experimento Fonte: Acervo Própio REALIZAÇÃO DO EXPERIMENTO Data 10 de Novembro de 2017 Horário de início 10:18 hrs Horário de término 10:38 hrs DADOS COLETADOS Temperatura: 30°C DADOS COLETADOS 1ª Execução. Escoamento observado pelo filete: ( X ) Laminar ( ) Transitório ( ) Turbulento VOLUME (m³) TEMPO (s) Medição 1 0,000532 69s Medição 2 0,000532 65s Medição 3 0,000532 79s Fonte: Silvestre (2017) 2ª Execução. Escoamento observado pelo filete: ( ) Laminar ( X ) Transitório ( ) Turbulento VOLUME (m³) TEMPO (s) Medição 1 0,000532 24,08s Medição 2 0,000532 24,70s Medição 3 0,000532 25,25s DADOS COLETADOS Fonte: Silvestre (2017) VOLUME (m³) TEMPO (s) Medição 1 0,000532 6,67s Medição 2 0,000532 6,72s Medição 3 0,000532 5,68s 3ª Execução. Escoamento observado pelo filete: ( ) Laminar ( ) Transitório ( x ) Turbulento DADOS COLETADOS Fonte: Silvestre (2017) Fonte: Silvestre (2017) Resultados e discussão Massa específica 995,28(kg/m3) Viscosidade 7,83752x10-7 (m2/s) Área 7,069x10-4. Vazão (m³/s) Velocidade (m/s) Reynolds Medição 1 7,710x10-6 0,11 421,052 Medição 2 8,185x10-6 0,012 459,329 Medição 3 6,734x10-6 9,526x10-3 364,631 Média 7,543x10-6 0,11 415,004 Classificação do escoamento ESCOAMENTO LAMINAR. 1° Execução Vazão (m³/s) Velocidade (m/s) Reynolds Medição 1 2,209x10-5 0,031 1186,599 Medição 2 2,154x10-5 0,030 1148,322 Medição 3 2,107x10-5 0,029 1110,045 Média 2,157x10-5 0,030 1148,322 Classificação do escoamento ESCOAMENTO LAMINAR. 2° Execução Resultados e discussão Vazão (m³/s) Velocidade (m/s) Reynolds Medição 1 7,796x10-6 0,110 4210,516 Medição 2 7,917x10-6 0,112 4287,070 Medição 3 9,366x10-6 0,133 5090,896 Média 8,419x10-6 0.118 4529,494 Classificação do escoamento ESCOAMENTO TURBULENTO. 3° Execução Resultados e discussão A classificação do escoamento está coerente com o filete observado? Houve uma diferença entre o resultado esperado e o encontrado, na segunda execução, onde o escoamento deveria ser de transição, porém, com os cálculos realizados, foi constatado um escoamento laminar. Cite possíveis fontes de erro na execução do experimento. Na execução do experimento vários fatores podem ter contribuído para o erro, como o equipamento danificado, a imprecisão do volume utilizado, com medições feitas a olho nu, o que influenciou no cálculo da vazão e consequentemente no número de Reynolds, que é o que determina a classificação do escoamento. Resultados e discussão Referências bibliográficas Livros: BAPTISTA, M. and LARA, M. (2010). Fundamentos de Engenharia Hidráulica. 3rd ed. BELO HORIZONTE: UFMG. Azevedo Netto, J. and Alvarez, G. (1986). Manual De Hidráulica. São Paulo: Edgard Blucher. Sites: http://www.engbrasil.eng.br/pp/mf/aula10.pdf http://fenomenosdaengenharia.blogspot.com.br/2014/06/experimento-de-reynolds.html
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