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UNIP FUNDAÇÕES CAPACIDADE DE CARGA ESTACAS PROFa. FLÁVIA STERMAN 1 1- Cargas Nominais das estacas: A seguir são apresentados os tipos mais comuns de estacas e suas respectivas cargas nominais usuais, ou seja, a carga máxima que cada tipo de estaca suporta levando em conta apenas o aspecto estrutural da estaca e não a resistência do solo. a) Estacas Escavadas Tipo de Estaca Dimensão (cm) Carga Nominal (tf) Broca φ 20 10 φ 25 15 Strauss φ 25 20 φ 32 30 φ 38 45 φ 42 55 φ 45 65 Escavada com trado espiral (sem lama) φ 25 20 φ 30 30 φ 35 40 φ 40 50 φ 45 65 φ 50 80 Estacão (escavada com lama bentonítica) φ 60 110 φ 80 200 φ 100 300 φ 120 450 φ 140 600 φ 160 800 φ 180 1.000 φ 200 1.250 b) Estacas pré-moldadas de concreto Tipo de Estaca Dimensão (cm) Carga Nominal (tf) Pré-Moldada Vibrada Quadrada 20 x 20 25 25 x 25 40 30 x 30 55 35 x 35 80 UNIP FUNDAÇÕES CAPACIDADE DE CARGA ESTACAS PROFa. FLÁVIA STERMAN 2 Pré-Moldada Vibrada Circular φ 22 30 φ 29 50 φ 33 70 Pré-Moldada Protendida Circular φ 20 25 φ 25 50 φ 33 70 Pré-Moldada Centrifugada φ 20 25 φ 23 30 φ 26 40 φ 33 60 φ 38 75 φ 42 90 φ 50 130 φ 60 170 φ 70 230 c) Outros Tipos de Estacas Tipo de Estaca Dimensão (cm) Carga Nominal (tf) Apiloada φ 20 10 φ 25 20 Franki φ 35 60 φ 40 75 φ 45 95 φ 52 130 φ 60 170 Raiz φ 10 10 - 15 φ 12 10 - 25 φ 15 15 - 35 φ 20 25 - 60 φ 25 40 - 80 φ 31 60 - 105 Hélice Contínua φ 27,5 25 - 30 φ 35 40 - 50 φ 40 50 - 65 φ 50 80 - 100 φ 60 110 - 140 φ 70 155 - 190 φ 80 200 - 250 φ 90 255 - 320 φ 100 315 - 390 UNIP FUNDAÇÕES CAPACIDADE DE CARGA ESTACAS PROFa. FLÁVIA STERMAN 3 2- Capacidade de Carga nas estacas: Através do ensaio de SPT podemos calcular a capacidade de carga nas estacas pelos três métodos abaixo especificados: a) Aoki Velloso b) Decourt Quaresma c) Teixeira Válido para todos os métodos: Rrup = Rp + Rl Rp= rp x Ap Rl = rl x U x ∆l rp: Capacidade de carga do solo na cota de apoio da estaca Ap: área seção transversal estaca rl: tensão média do atrito lateral na camada ∆l U: perímetro seção transversal estaca ∆l: trecho onde se admite rl constante a) Aoki Velloso (1975, correções em 1988) Levou em consideração o ensaio estático de cone para avaliar a capacidade de carga em estacas. Rp= rp x Ap rp = � � �� �� Rl = rl x U x ∆l rl = � � � � � � UNIP FUNDAÇÕES CAPACIDADE DE CARGA ESTACAS PROFa. FLÁVIA STERMAN 4 Tipo Estaca F1 F2 Franki 2,50 5,00 Metálica 1,75 3,50 Pre-moldada de concreto 1+ � �,�� 2F1 Escavadas 3,00 6,00 Raiz, Hélice Contínua, Ômega 2,00 4,00 (D em metros) F1, F2: fatores que levam em consideração a diferença de comportamento entre a estaca e o cone no ensaio CPT Solo K (kgf/cm²) α (%) AREIA 10 1,4 Areia Siltosa 8,0 2,0 Areia Siltoargilosa 7,0 2,4 Areia Argilosa 6,0 3,0 Areia Argilosiltosa 5,0 2,8 SILTE 4,0 3,0 Silte Arenoso 5,5 2,2 Silte Arenoargiloso 4,5 2,8 Silte Argiloso 2,3 3,4 Silte Argiloarenoso 2,5 3,0 ARGILA 2,0 6,0 Argila Arenosa 3,5 2,4 Argila Areno Siltosa 3,0 2,8 Argila Siltosa 2,2 4,0 Argila Siltoarenosa 3,3 3,0 K: correlaciona os resultados encontrados no ensaio de cone com o ensaio de SPT de acordo com o tipo de solo α: correlaciona a rp com a rl no ensaio de cone e depende do tipo de solo Np: SPT na cota da ponta da estaca Nl: SPTmédio na camada ∆l Rrup = Rp + Rl Radm = ���� UNIP FUNDAÇÕES CAPACIDADE DE CARGA ESTACAS PROFa. FLÁVIA STERMAN 5 b) Decourt Quaresma (1978 e correções em 1982) Leva em consideração o próprio ensaio de SPT para avaliação da capacidade de carga nas estacas pré- moldadas. Rp= rp x Ap rp = C Np Rl = rl x U x ∆l rl = ( � � + 1), em tf/m² / m C: fator que depende do solo Np: SPTmédio entre SPT na ponta da estaca + SPT anterior + SPT posterior Nl: valor médio do SPT ao longo do comprimento da estaca sem levar em consideração os utilizados no cálculo de resistência de ponta IMPORTANTE: SPT ≤ 3, adotar 3 SPT ≥ 50, adotar 50 Tipo de Solo C (tf/m²) Argila 12 Silte Argiloso 20 Silte Arenoso 25 Areia 40 Rrup = Rp + Rl Radm = �� � + � �,� Radm = ���� Adotar com Radm o menor dos valores encontrados pelas equações acima. Em 1996 Decourt revisou seu método criando dois coeficientes: UNIP FUNDAÇÕES CAPACIDADE DE CARGA ESTACAS PROFa. FLÁVIA STERMAN 6 α,β: coeficientes de majoração ou minoração para a resistência de ponta e para o atrito lateral que correlacionam os resultados obtidos para estacas de deslocamento para outros tipos de estacas. Para estacas pré-moldadas, metálicas e tipo franki, α e β permanecem 1. Coeficiente α Escavada Geral Escavada Betonita Hélice Contínua Raiz Injetada Argila 0,85 0,85 0,30 0,85 1,00 Solos Intermediários 0,60 0,60 0,30 0,60 1,00 Areias 0,50 0,50 0,30 0,50 1,00 Coeficiente β Escavada Geral Escavada Betonita Hélice Contínua Raiz Injetada Argila 0,80 0,90 1,00 1,50 3,00 Solos Intermediários 0,65 0,75 1,00 1,50 3,00 Areias 0,50 0,60 1,00 1,50 3,00 Desta maneira temos para carga de ruptura na estaca: Rrup = α Rp + β Rl Radm = ���� c) Teixeira (1996) Rp= rp x Ap rp = α Np Rl = rl x U x ∆l rl = β Nl Np: SPTmédio no intervalo de 4 diâmetros acima da ponta da estaca e 1 diâmetro abaixo Nl: SPTmédio ao longo do comprimento da estaca α: função da natureza do solo e tipo da estaca β: função do tipo de estaca Tipo Estaca β (tf/m²) UNIP FUNDAÇÕES CAPACIDADE DE CARGA ESTACAS PROFa. FLÁVIA STERMAN 7 Vibrada Concreto 0,4 Centrifugada Concreto 0,4 Madeira 0,4 Metálica 0,4 Strauss 0,4 Escavada 0,4 Estacão 0,4 Apiloada 0,5 Franki 0,5 Raiz 0,6 Hélice Contínua 0,4 (de KPa para tf/m² basta dividir por 10) Radm = �� � + � �,� (estacas escavadas) Radm = ���� (outras estacas)
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