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INTRODUÇÃO As Práticas Integrativas e Complementares (PIC) fazem parte de um campo de cuidados em saúde que engloba as racionalidades médicas vitalistas e práticas terapêuticas ditas integrativas e complementares em saúde, definidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como Medicina Tradicional, Complementar e Alternativa (LOSSO e FREITAS, 2017; WHO, 2013). No Brasil, a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) é uma estratégia do Ministério da Saúde (MS) para implantação de ações e serviços relativos às PIC no Sistema Único de Saúde (SUS) em todo território nacional (BRASIL, 2006). Esta política se baseia em novos modos de aprender e praticar a saúde, caracterizadas por práticas interdisciplinares e por linguagens singulares, que se contrapõem à visão altamente tecnológica de saúde presente na sociedade, objetivando o lucro e a fragmentação do tratamento do paciente em especialidades sem preocupação com a totalidade do ser humano (TELESI-JUNIOR, 2016). Atualmente, muitos pesquisadores vêm corroborando com uma visão mais ampla, como Paul (2013), que, ao enfatizar a importância da subjetividade nas práticas e nos cuidados médicos, afirma ser a pluralidade disciplinar o caminho para uma visão mais ampla e global do ser humano (TELESI-JUNIOR, 2016). A PNPIC contribui para o fortalecimento dos princípios fundamentais do SUS, ao atuar nos campos da prevenção de agravos e da promoção, manutenção e recuperação da saúde baseada em modelo de atenção humanizada e centrada na integralidade do indivíduo (BRASIL, 2006a). Considerando o indivíduo na sua dimensão global, corrobora para a integralidade da atenção à saúde, princípio que requer também a interação das ações e serviços existentes no SUS. Estas abordagens contribuem para a ampliação da corresponsabilidade dos indivíduos pela saúde, aumentando, assim, o exercício da cidadania (BRASIL, 2006b). As práticas descritas na PNPIC são representadas pelas racionalidades médicas das medicinas tradicional chinesa, homeopática e antroposófica, pelas práticas terapêuticas da fitoterapia, plantas medicinais e termalismo social ou a crenoterapia. Elas têm por objetivo estimular mecanismos naturais de prevenção de agravos e recuperação da saúde, ampliando a oferta e as opções terapêuticas para um novo modelo de atenção à saúde e cuidado aos usuários do SUS (BRASIL, 2012). As Práticas Integrativas e Complementares no Sistema de Saúde As medicinas alternativas e complementares são definidas como um grupo de diversos sistemas médicos e de cuidado à saúde, e de práticas que não estão presentes na biomedicina. A Organização Mundial de Saúde utiliza o termo Medicinas Tradicionais/Complementares e Alternativas para definir o conjunto de práticas e ações terapêuticas que não estão presentes na biomedicina (LIMA, SILVA E TESSE, 2013). A origem das práticas integrativas nos sistemas públicos de saúde vem de longa data. No final dos anos 1970, com a Primeira Conferência Internacional de Assistência Primária em Saúde (Alma Ata, Rússia, 1978), as primeiras recomendações para a implantação das medicinas tradicionais e práticas complementares difundiram-se em todo o mundo. A legitimação e a institucionalização dessas abordagens de atenção à saúde iniciaram-se, no Brasil, a partir da década de 80, principalmente, após a criação do SUS. A partir da Oitava Conferência Nacional de Saúde, por meio de Relatórios e Portarias, diversos documentos e eventos nacionais passaram a fazer parte da trajetória de implantação das práticas integrativas, destacando-se o esforço de regularizar a homeopatia, a acupuntura, o uso de plantas medicinais, a fitoterapia, a adoção de práticas corporais e meditativas, entre outras, viabilizadas pela criação de convênios e por diversos grupos de trabalho dedicados a elaborar projetos e políticas para a área (TELESI-JUNIOR, 2016). As Práticas Integrativas e Complementares de Saúde (PICS) foram inseridas como estratégia de atenção e cuidado no âmbito do Sistema Único de Saúde principalmente a partir da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPICS) - definida ou instituída a partir da Portaria GM Nº 971 de 03 de maio de 2006 -, que regulamentou diversas práticas complementares e não convencionais de saúde desenvolvidas na rede pública de municípios e estados (BRASIL, 2006a). As PICS fundamentam-se na abordagem integral e dinâmica do processo saúde-doença, envolvem abordagens de estímulo aos mecanismos naturais de prevenção de agravos e recuperação da saúde, expandindo a visão sobre a promoção da saúde, potencializando o cuidado e o autocuidado. São técnicas milenares de saberes que se expandiram na sociedade ocidental, em decorrência do reconhecimento e crescente interesse pela sua utilização, tanto pela população, comunidade científica e organizações governamentais, como pelos resultados satisfatórios de pesquisas científicas (SALLES, HOMO E SILVA, 2014). Inserida na perspectiva de um novo modelo de atenção, a promoção da saúde possui dimensão global, considerando os aspectos biológicos, psíquicos, sociais, culturais e ambientais. As ações são voltadas não apenas para determinada patologia, mas para proporcionar qualidade de vida, visando à superação das práticas curativas (AGUIAR et al, 2012). Por conseguinte, as práticas da promoção da saúde são as que estimulam a autonomia e revigoram os processos políticos e sociais, provocando a transformação dos determinantes estruturais que reafirmam os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS). No Brasil, a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS, aprovada em 2006 e ampliada em 2017, estimula o conhecimento, a formação e a disseminação destes recursos nos serviços de saúde, especialmente na APS (DALMOLIN E HEIDEMANN, 2017). Apesar das possibilidades de aplicação das PICS no cuidado serem abrangentes e seguir a perspectiva do cuidado integral, é preciso ampliar o conhecimento e difusão acerca de suas indicações, eficácia e manejo, além do investimento em pesquisas na área. Um dos aspectos que qualificam o cuidado e, por princípio, releva o atendimento com PICS é o respeito à autonomia, à participação e ao direito de escolha do usuário dos serviços de saúde como exercício de cidadania, princípio ético que norteia a PNPICS e a Política Nacional de Humanização. Exercer o direito de opção como condição ética do cuidado, requer o acesso à informação pelo usuário a diferentes terapêuticas, suas finalidades e efeitos na saúde (ALVIM, 2016). Embora as PICS sejam aplicáveis nos mais diversos espaços de cuidado, sua utilização se torna mais facilitada na rede básica de saúde, espaço em que os usuários, em geral, exercem sua autonomia de forma mais plena, inclusive acerca da opção terapêutica que melhor corresponda aos seus interesses. A inserção das práticas integrativas e complementares no SUS configura uma ação de ampliação de acesso e qualificação dos serviços, na tentativa de envolver a integralidade da atenção à saúde da população. Nesse entendimento, ressalta-se a importância da Atenção Primária para fortalecer práticas de promoção da saúde, em especial, as PIC (LIMA, SILVA E TESSE, 2013; ALVIM, 2016). Para tanto, constitui então subgrupos de trabalho em quatro grandes áreas reconhecidas como operantes no SUS: Medicina Tradicional Chinesa/ acupuntura (que continha em sua composição a Associação Médica Brasileira de Acupuntura e a Sociedade Médica Brasileira de Acupuntura), homeopatia (incluindo a Associação Médica Homeopática Brasileira), plantas medicinais/fitoterapia (incluindo a Associação Brasileira de Fitomedicina) e medicina antroposófica (incluindo a Associação Brasileira de Medicina Antroposófica) (MOEBUS e MERHY, 2017). No município de João Pessoa, Paraíba, a Rede de Serviços de Práticas Integrativas e Complementares de Saúde conta com três centros, o ‘Equilíbrio do Ser’, criado em 2012, localizado nos bancários; o ‘Cinco Elementos’, que funciona desde 2008 no Parque Arruda Câmara (Bica); e o ‘Canto da Harmonia’, inauguradoem maio de 2012 e está localizado em Valentina Figueiredo. Entre as práticas individuais oferecidas por esses espaços, estão a acupuntura; aurículopuntura; homeopatia; fitoterapia; arteterapia (individual); terapia floral; quiropraxia; reiki; aromaterapia; massoterapia; terapia e massagem ayurvédica; gestalt terapia; reflexologia podal e naturologia, que também inclui Iridologia e Geoterapia. Há também as práticas coletivas como a biodança; danças circulares; tai chi chuan; terapia comunitária; yoga; cuidando do cuidador (resgate da autoestima); automassagem preventiva; arteterapia; cura em expressão (artes plásticas); meditação; consciência corporal; constelação familiar; dança do sagrado feminino e círculo de gestantes. Existem duas formas para ter acesso aos serviços. O usuário pode ser encaminhado por uma Unidade de Saúde da Família (USF) ou pode procurar uma das três unidades, de segunda a quinta-feira das 8h às 12h e das 13h às 18h30 e na sexta-feira das 14h às 18h. Na sexta-feira, os três serviços realizam o cuidado aos servidores do Sistema Único de Saúde (SUS). No primeiro atendimento, o usuário passa por um acolhimento e escuta qualificada, onde é desenvolvido o Plano Terapêutico Singular, dando início assim ao tratamento. O Ministério da Saúde, aborda na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS (BRASIL, 2015): Medicina Tradicional Chinesa/Acupuntura A medicina tradicional chinesa (MtC) caracteriza-se por um sistema médico integral originado há milhares de anos na China. Utiliza linguagem que retrata simbolicamente as leis da natureza e que valoriza a inter-relação harmônica entre as partes visando à integridade. Utiliza como elementos a anamnese, a palpação do pulso, a observação da face e da língua em suas várias modalidades de tratamento (acupuntura, plantas medicinais, dietoterapia, práticas corporais e mentais). A acupuntura é uma tecnologia de intervenção em saúde que aborda de modo integral e dinâmico o processo saúde-doença no ser humano, podendo ser usada isolada ou de forma integrada com outros recursos terapêuticos. Originária da MtC, a acupuntura compreende um conjunto de procedimentos que permitem o estímulo preciso de locais anatômicos definidos por meio da inserção de agulhas filiformes metálicas para promoção, manutenção e recuperação da saúde, bem como para prevenção de agravos e doenças. A estimulação de pontos provoca a liberação, no sistema nervoso central, de neurotransmissores e outras substâncias responsáveis pelas respostas de promoção de analgesia, restauração de funções orgânicas e modulação imunitária. A MtC inclui ainda práticas corporais (lian gong, chi gong, tuina, tai chi chuan); práticas mentais (meditação); orientação alimentar; e uso de plantas medicinais (fitoterapia tradicional chinesa) relacionadas à prevenção de agravos e doenças, promoção e recuperação da saúde. No Brasil, a acupuntura foi introduzida há cerca de 40 anos, em 1988, por meio da resolução nº 5/88, da Comissão interministerial de Planejamento e Coordenação (Ciplan), teve as suas normas fixadas para o atendimento nos serviços públicos de saúde. Em 1999, o Ministério da saúde inseriu na tabela sistema de informações ambulatoriais (SAI/SUS) a consulta médica em acupuntura, o que permitiu acompanhar a evolução das consultas por região e em todo o País. Homeopatia A homeopatia, sistema médico complexo de caráter holístico, é baseada no princípio vitalista e no uso da lei dos semelhantes, enunciada por Hipócrates no século IV a.C, e foi desenvolvida por Samuel Hahnemann no século XVIII. Após estudos e reflexões baseados na observação clínica e em experimentos realizados na época, Hahnemann sistematizou os princípios filosóficos e doutrinários da homeopatia em suas obras “Organon da Arte de Curar e Doenças Crônicas”. A partir disso, essa racionalidade médica se expandiu por várias regiões do mundo, estando hoje implantada em diversos países da Europa, das Américas e da Ásia. No Brasil, a homeopatia foi introduzida por Benoit Mure em 1840, tornando-se nova opção de tratamento. Em 1988, pela resolução nº 4/88, a CIPLAN fixou normas para o atendimento em homeopatia nos serviços públicos de saúde e, em 1999, o Ministério da saúde inseriu na tabela SAI/SUS a consulta médica em homeopatia. A implementação da homeopatia no sUs representa importante estratégia para a construção de um modelo de atenção centrado na saúde uma vez que: Recoloca o sujeito no centro do paradigma da atenção, compreendendo-o nas dimensões física, psicológica, social e cultural. Na homeopatia, o adoecimento é a expressão da ruptura da harmonia dessas diferentes dimensões. Dessa forma, essa concepção contribui para o fortalecimento da integralidade da atenção à saúde; Fortalece a relação médico-paciente como um dos elementos fundamentais da terapêutica, promovendo a humanização na atenção, estimulando o autocuidado e a autonomia do indivíduo; Atua em diversas situações clínicas do adoecimento, reduzindo a demanda por intervenções hospitalares e emergenciais, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida dos usuários; Contribui para o uso racional de medicamentos, podendo reduzir a farmacodependência. Plantas Medicinais e Fitoterapia A fitoterapia é uma “terapêutica caracterizada pelo uso de plantas medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas, sem a utilização de substâncias ativas isoladas, ainda que de origem vegetal”. O uso de plantas medicinais na arte de curar é uma forma de tratamento de origens muito antigas, relacionada aos primórdios da medicina e fundamentada no acúmulo de informações por sucessivas gerações. A resolução CIPLAN nº 8/1988, regulamenta a implantação da fitoterapia nos serviços de saúde e cria procedimentos e rotinas relativas à sua prática nas unidades assistenciais médicas. O relatório da 12ª Conferência nacional de saúde, realizada em 2003, que aponta a necessidade de se “investir na pesquisa e desenvolvimento de tecnologia para produção de medicamentos homeopáticos e da flora brasileira, favorecendo a produção nacional e a implantação de programas para uso de medicamentos fitoterápicos nos serviços de saúde, de acordo com as recomendações da 1ª Conferência nacional de Medicamentos e assistência Farmacêutica”. O decreto Presidencial de 17 de fevereiro de 2005, define a criação o grupo de trabalho para elaboração da Política nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Termalismo Social/Crenoterapia O uso das águas minerais para tratamento de saúde é um procedimento dos mais antigos, utilizado desde a época do império Grego. Foi descrita por Heródoto (450 a.C.), autor da primeira publicação científica termal. O termalismo compreende as diferentes maneiras de utilização da água mineral e sua aplicação em tratamentos de saúde. A crenoterapia consiste na indicação e uso de águas minerais com finalidade terapêutica, atuando de maneira complementar aos demais tratamentos de saúde. O termalismo, contemplado nas resoluções CIPLAN de 1988, manteve-se ativo em alguns serviços municipais de saúde de regiões com fontes termais, como é o caso de Poços de Caldas, em Minas Gerais. A resolução do Conselho nacional de saúde nº 343, de 7 de outubro de 2004, é um instrumento de fortalecimento da definição das ações governamentais que envolvem a revalorização dos mananciais das águas minerais, o seu aspecto terapêutico, a definição de mecanismos de prevenção, fiscalização, controle, além do incentivo à realização de pesquisas na área. Medicina Antroposófica A medicina antroposófica (MA) foi introduzida no Brasil há aproximadamente 60 anos e apresenta-se como abordagem médico-terapêutica complementar, de base vitalista, cujo modelo de atenção está organizado de maneira transdisciplinar, buscando a integralidade do cuidado em saúde. Os médicos antroposóficos utilizam os conhecimentos e recursos da MA como instrumentos para ampliação da clínica, tendo obtido reconhecimento de sua prática por meio do Parecer nº 21, de23 de novembro de 1993, do Conselho Federal de Medicina. Deste modo, sua diretriz prevê o incentivo à criação de observatórios de saúde onde atualmente são desenvolvidas experiências em medicina antroposófica, no âmbito do SUS, bem como desenvolver ações de acompanhamento e avaliação das práticas desenvolvidas nos serviços. CONCLUSÃO O uso dessas "práticas integrativas e complementares" no SUS merece reflexão, especialmente quando se investiga o sentido de sua adoção na Política Nacional de um país como o Brasil, uma sociedade complexa que tem incorporado recursos tecnológicos cada vez mais sofisticados e dispendiosos. Tentar perceber o sentido dessas práticas no dia a dia de trabalho, vivendo-as e utilizando-as, sem dúvida é a melhor forma de avaliar sua importância para a saúde coletiva. Pois aqueles que as praticam o fazem não simplesmente porque aprenderam outra técnica de saúde e desejam aplicá-la, mas movidos pela vontade de afirmar uma identidade de cuidado oposta ao modelo dominante. Trata-se de mostrar que existem práticas alternativas capazes de fazer a diferença e se tornar parte de um processo renovado de implementação de modos alternativos de promover saúde, menos lucrativos e custosos, e mais aptos a cuidar do ser humano em sua totalidade. REFERÊNCIAS AGUIAR, A. S. C. D.; MARIANO, M. R.; ALMEIDA, L. S.; CARDOSO, M. V. L. M. L., PAGLIUCA, L. M. F.; REBOUÇAS, C. B. D. A. Percepção do enfermeiro sobre promoção da saúde na Unidade de Terapia Intensiva. Rev Esc Enferm USP. 2012 ALVIM, N. A. T. Práticas Integrativas e Complementares de Saúde no Cuidado. Rev Enferm. UFSM; 6(1). 2016. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 971, de 03 de maio de 2006. Aprova a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde. Seção 1, p. 20-5. Diário Oficial da União, Brasília, 2006a. ______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Práticas integrativas e complementares: plantas medicinais e fitoterapia na Atenção Básica/Ministério da Saúde. Brasília, DF, 2012. ______. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS. Brasília: Ministério da Saúde, 2006b. DALMOLIN, I. S.; HEIDEMANN, I. T. S. B. Práticas integrativas e complementares e a interface com a promoção da saúde: Revisão Integrativa. Cienc Cuid Saude. 16(3). 2017. LOSSO, L. N.; FREITAS, S. F. T. Avaliação do grau da implantação das práticas integrativas e complementares na Atenção Básica em Santa Catarina, Brasil. Saúde debate, Rio de Janeiro, v. 41, n. spe3, p. 171-187, 2017. MOEBUS, R. L. N.; MERHY, E. E. Genealogia da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares. Saúde em Redes. 145-152. 2017; SALLES L. F; HOMO, R. F. B.; SILVA, M. J. P. Situação do ensino das práticas integrativas e complementares nos cursos de graduação em enfermagem, fisioterapia e medicina. Cogitare Enferm. 2014. TELESI JUNIOR, Emílio. Práticas integrativas e complementares em saúde, uma nova eficácia para o SUS. Estud. av., São Paulo, v. 30, n. 86, p. 99-112, 2016. WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Estratégia da OMS sobre medicina tradicional 2014-2023. Genebra, 2013.