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Assuntos da Rodada 
NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL PENAL: 1 Princípios gerais: 
aplicação da lei processual no tempo, no espaço em relação às pessoas; 
sujeitos da relação processual; inquérito. 2 Ação penal. 2.1 Conceito, 
condições e pressupostos processuais. 3 Juiz, Ministério Público, acusado, 
defensor, assistentes e auxiliares da justiça. 4 Atos das partes, dos juízes, dos 
auxiliares da justiça e de terceiros. 5 Prazos: características, princípios e 
contagem. 6 Citações e intimações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rodada #1 
Direito Processual Penal 
 
Professor Pedro Ivo 
 
 
 
 
 
 
 DIREITO PROCESSUAL PENAL 
 
 
 
 
2 
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 NÃO AUTORIZAMOS a venda de nosso material em qualquer outro 
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 A reprodução indevida, não autorizada, deste material ou de qualquer parte 
dele sujeitará o infrator a multa de até 3 mil vezes o valor do curso, à 
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o perfeito aproveitamento do treinamento. 
 Você pode fazer mais questões desta disciplina no nosso teste semanal 
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oficial da Turma Elite (35) 99106 5456. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 DIREITO PROCESSUAL PENAL 
 
 
 
 
3 
a. Teoria em Tópicos 
 
1. O Direito Processual Penal é o conjunto de normas e princípios que torna 
possível a aplicação do Direito Penal objetivo, pelo Estado, no caso concreto. 
 
2. Sujeitos Processuais: são três os principais: Estado-Juiz, autor e réu. Daí 
afirmar-se o caráter triangular da relação processual. 
 
3. Fontes do Direito Penal: 
3.1. Materiais: a União e os Estados (quanto a este último, somente se 
houver delegação por lei complementar – CF/1988, art. 22, parágrafo 
único); 
3.2. Formais: 
3.2.1. Imediatas: a própria lei, lato sensu; 
3.2.2. Mediatas: 
3.2.2.1. Costumes: denominados no processo penal de “praxe forense”, 
podem ser secundum legem (conforme a lei) ou extra legem (além 
da lei – no sentido de suprir lacunas), nunca contra legem (contra 
a lei). 
3.2.2.2. Princípios gerais do direito; 
3.2.2.3. Analogia; 
3.2.2.4. Doutrina; 
3.2.3. Jurisprudência; 
 
3.3. Sistemas processuais penais: 
3.3.1. Sistema acusatório: caracteriza-se pela distinção absoluta 
entre as funções de defender, acusar e julgar. É o sistema adotado no 
Brasil. Tem como principais características a publicidade, a oralidade e 
o contraditório. 
 
 DIREITO PROCESSUAL PENAL 
 
 
 
 
4 
3.3.2. Sistema inquisitivo: caracteriza-se pela concentração na 
mesma pessoa das atribuições de julgamento, defesa e acusação. 
Segue um rito sigiloso e sem contraditório. 
3.3.3. Sistema misto: há uma fase inicial inquisitiva, na qual ocorre a 
investigação preliminar. Posteriormente, se procede ao julgamento 
com todas as garantias atinentes ao processo acusatório. 
 
4. Cabe ressaltar que, embora não seja um tema pacífico, a doutrina majoritária 
entende que o inquérito policial, apesar de inquisitivo, não integra o processo 
penal propriamente dito e, portanto, não há que se falar em aplicabilidade do 
sistema misto no Brasil. 
 
5. Princípio da verdade real: cabe ao Judiciário, por meio da colheita de 
informações, atingir a verdade real e decidir através da livre apreciação das 
provas. 
 
6. Na busca pela verdade real, a produção de provas, porque constitui garantia 
constitucional, pode ser determinada inclusive pelo juiz, de ofício, quando 
julgar necessário. 
 
7. Princípio da iniciativa das partes: o juiz não pode dar início ao processo de 
ofício, ou seja, sem a provocação da parte interessada. 
 
8. O CPP prevê expressamente o aludido princípio quando, por intermédio dos 
arts. 24 e 30, dispõe que a ação penal pública deve ser promovida pelo 
Ministério Público, por meio da denúncia, e que a ação penal privada deve ser 
promovida pelo ofendido ou por aquele a quem caiba representá-lo, mediante 
queixa. 
 
9. Princípio do devido processo legal: ninguém será privado da liberdade ou de 
seus bens sem o devido processo legal (CF/1988, art. 5º, LIV e LV). 
 
 
 DIREITO PROCESSUAL PENAL 
 
 
 
 
5 
10. Princípio da vedação à utilização de provas ilícitas: as provas ilícitas, ou 
seja, obtidas em violação a normas constitucionais ou legais, são 
inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo. 
 
11. São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo quando 
não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as 
derivadas puderem ser obtidas por uma fonte independente das 
primeiras (art. 157, § 1º). 
 
12. A doutrina e a jurisprudência atual admitem a utilização de provas ilícitas 
em favor do réu quando se tratar da única forma de absolvê-lo ou, então, para 
comprovar um fato importante à sua defesa. 
 
13. Ainda sobre as provas, ensina a jurisprudência que o princípio da 
imediatidade ou da imediação é consubstanciado na colheita da prova oral 
direta, efetiva e concretamente realizada pelo juiz de primeiro grau, sem 
intermediários, para possibilitar que ele sinta o pulso de quem relata, 
capacitando-se para a motivação da sua decisão. 
 
14. Princípio da presunção de inocência: ninguém será considerado culpado 
até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória (CF/1988, art. 5º, 
LVII). 
 
15. Princípio da publicidade: é uma garantia para o indivíduo, decorrente do 
próprio princípio democrático que visa dar transparência aos atos praticados 
durante a persecução penal, de modo a permitir o controle e a fiscalização, 
evitando, assim, os abusos. Comporta exceções e, portanto, no processo 
penal, recebe a denominação de publicidade restrita (arts. 201, § 6º, 485, 
§ 2º etc.). 
 
16. A publicidade subdivide-se em: 
16.1. a) Geral, plena ou popular: os atos podem ser assistidos por qualquer 
pessoa, não havendo qualquer limitação; 
 
 DIREITO PROCESSUAL PENAL 
 
 
 
 
6 
16.2. b) Especial, restrita ou das partes: os atos só podem ser assistidos 
por algumas pessoas, geralmente as partes do processo ou quem, de 
alguma forma, tenha interesse justificado em relação ao objeto. 
 
17. A restrição da publicidade encontra fundamento no art. 5º, LX, da CF/1988 
(“a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa 
da intimidade ou o interesse social o exigirem”) e no art. 93, IX, da CF/1988 
(“todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e 
fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar 
a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou 
somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do 
interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação”). 
 
18. Princípio do duplo grau de jurisdição: visa assegurar ao litigante vencido, 
total ou parcialmente, o direito de submeter a matéria decidida a uma nova 
apreciação jurisdicional, no mesmo processo, desde que atendidos 
determinados pressupostos específicos previstos em lei. 
 
19. Princípio da imparcialidade dojuiz: a atuação do juiz deve ser 
completamente imparcial, ou seja, desprovida de qualquer interesse pessoal. 
Há determinadas situações em que a lei presume parcialidade do magistrado 
e exige que este se afaste da causa (art. 252 e 254). São os casos de 
impedimentos (incapacidade objetiva do juiz) e suspeição (incapacidade 
subjetiva do juiz), que devem ser reconhecidos ex officio pelo magistrado. 
 
20. Princípio do contraditório: garante que as partes tenham conhecimento de 
todos os atos do processo, possibilitando manifestações e produções de provas 
(CF/1988, art. 5º, LV). 
 
21. Princípio da ampla defesa: o Estado tem o dever de proporcionar ao 
acusado a mais ampla defesa (CF/1988, art. 5º, LV). Deste princípio decorre 
 
 DIREITO PROCESSUAL PENAL 
 
 
 
 
7 
o dever de prestar assistência jurídica integral e gratuita aos necessitados 
(CF/1988, art. 5º, LXXIV). 
 
22. Princípio do juiz natural: estabelece que ninguém será sentenciado senão 
pela autoridade competente, representando a garantia de um órgão julgador 
técnico e isento, com competência estabelecida na própria Constituição e nas 
leis de organização judiciária de cada Estado (CF/1988, art. 5º, LIII). Decorre 
desse princípio a proibição de criação de juízos ou tribunais de exceção. 
(CF/1988, art. 5º, XXXVII). 
 
23. Princípio do promotor natural: consagra a independência do órgão de 
acusação pública (CF/1988, art. 5º, LIII). Representa, ainda, uma garantia 
de ordem individual, já que limita a possibilidade de persecuções criminais 
pré-determinadas ou a escolha de promotores específicos para a atuação em 
certas ações penais. 
 
24. Princípio da oficialidade: a pretensão punitiva do Estado deve se fazer valer 
por órgãos públicos (CF/1988, arts. 129, I, e 144, § 4º). 
 
25. Princípio da oficiosidade: a autoridade policial e o Ministério Público, 
tomando conhecimento da possível ocorrência de um delito, deverão agir ex 
officio (daí o nome princípio da oficiosidade), não aguardando qualquer 
provocação (art. 5º, §§ 4º, 5º e 24). Tal situação é excepcionada nos casos 
de ação penal privada. 
 
26. Princípio da indisponibilidade: proíbe a paralisação injustificada da 
investigação policial ou seu arquivamento pela autoridade policial. Também 
não permite que o Ministério Público desista da ação nem do recurso interposto 
(art. 42 e 576). 
 
27. Como garantia do aludido princípio, a lei processual penal traz diversos 
dispositivos como, por exemplo, a determinação dos prazos para a conclusão 
 
 DIREITO PROCESSUAL PENAL 
 
 
 
 
8 
do inquérito policial (art. 10) e, ainda, a proibição da autoridade policial de 
formular pedido de arquivamento (art. 17). 
 
28. Princípio do “in dúbio pro reo” ou “favor rei”: baseia-se na predominância 
do direito de liberdade do acusado quando colocado em confronto com o 
direito de punir do Estado, ou seja, na dúvida, sempre prevalece o interesse 
do réu. 
 
29. Lei processual penal no tempo e no espaço: a norma processual penal 
possui uma eficácia (aptidão para produzir efeitos) que não é absoluta, 
encontrando limitação em determinados fatores, tais como: 
29.1. Fatores de Ordem Espacial  Impõem à norma a produção de seus 
efeitos em determinados lugares e não em outros. 
29.2. Fatores de Ordem Temporal  Impõem à norma a produção de seus 
efeitos em determinados períodos de tempo. 
 
30. Atividade: período situado entre a entrada em vigor e a revogação de uma 
lei durante o qual ela está produzindo efeitos. 
 
31. Extratividade: é a incidência de uma lei fora do seu período de vigência. 
Se atinge atos anteriores à sua entrada em vigor, atribui-se o nome 
retroatividade. Diferentemente, caso produza efeitos após sua revogação, dá-
se o nome de ultratividade. 
 
32. Norma processual: trata de aspectos relacionados ao procedimento ou à 
forma dos atos processuais. Não comporta retroação. 
 
33. Norma material: é aquela que visa assegurar direitos ou garantias. 
Retroage em benefício do réu. 
 
 
 DIREITO PROCESSUAL PENAL 
 
 
 
 
9 
34. Lei processual penal no espaço: o CPP adota o princípio da territorialidade, 
segundo o qual a lei processual penal aplica-se a todas as infrações cometidas 
em território brasileiro (art. 1º). Exceções: 
34.1. a) os tratados, as convenções e regras de direito internacional; 
34.2. b) as prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos 
ministros de Estado, nos crimes conexos com os do Presidente da 
República, e dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nos crimes de 
responsabilidade (CF/1988, arts. 86, 89, § 2º, e 100); 
34.3. c) os processos da competência da Justiça Militar. 
 
35. Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou 
omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria 
produzir-se o resultado (CP, art. 6º). 
 
36. Lei processual penal no tempo: a lei processual penal aplicar-se-á desde 
logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei 
anterior (art. 2º). 
 
37. O legislador adotou o princípio da aplicação imediata das normas 
processuais, adotando aos fatos a lei que estiver em vigor no dia em que eles 
foram praticados (tempus regit actum). A adoção deste princípio ocasiona as 
seguintes consequências: 
37.1. a) Os atos processuais praticados no período de vigência da lei 
revogada não estarão invalidados em virtude do advento de nova lei, ainda 
que importe esta em benefício ao acusado; 
37.2. b) A nova norma processual terá aplicação imediata, não importando, 
absolutamente, se o fato objeto do processo criminal foi praticado antes 
ou depois de sua vigência. 
 
 
 DIREITO PROCESSUAL PENAL 
 
 
 
 
10 
38. Interpretação e integração da lei processual penal: a lei processual penal 
admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o 
suplemento dos princípios gerais de direito (art. 3º). 
 
39. Interpretação extensiva: ocorre quando o intérprete percebe que a letra 
escrita da lei ficou aquém de sua vontade, ou seja, a lei disse menos do que 
queria e a interpretação vai ampliar seu significado. 
 
40. Aplicação analógica: a analogia consiste em aplicar a uma hipótese não 
prevista em lei a disposição relativa a um caso semelhante. 
 
41. Suplemento dos princípios gerais do direito: são regras que se encontram 
na consciência dos povos e são universalmente aceitas, mesmo que não 
escritas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 DIREITO PROCESSUAL PENAL 
 
 
 
 
11 
b. Revisão 01 
 
QUESTÃO 01 - CESPE - DEFENSOR - DPE-RN – 2015 
 
Conforme o princípio constitucional da razoável duração do processo, não cabem 
dilações indevidas no processo, sendo que a demora na tramitação do feito deve 
ser proporcional à complexidade do delito nele veiculado, bem como às diligências 
e aos meios de prova indispensáveis a seu deslinde. 
 
QUESTÃO 02 - CESPE - JUIZ - TJ-PB – 2015 
 
A processualística penal segue as mesmas hipóteses previstas na legislação 
processual civil. 
 
QUESTÃO 03 - CESPE - TÉCNICO JUDICIÁRIO - TJ-CE – 2014 
 
O contraditório e a ampla defesa são assegurados apenas aos litigantes em 
processos judiciais. 
 
QUESTÃO 04 - CESPE - TÉCNICO JUDICIÁRIO - TJ-CE – 2014A prática de racismo configura crime imprescritível, para o qual se admite a 
concessão de fiança. 
 
 DIREITO PROCESSUAL PENAL 
 
 
 
 
12 
 
QUESTÃO 05 - CESPE - TÉCNICO JUDICIÁRIO - TJ-CE – 2014 
 
As provas obtidas por meios ilícitos, desde que produzidas durante inquérito 
policial, poderão ser admitidas no processo. 
 
QUESTÃO 06 - CESPE - TÉCNICO JUDICIÁRIO - TJ-CE – 2014 
 
Os crimes hediondos, a prática de tortura, o terrorismo e o tráfico ilícito de 
entorpecentes são crimes inafiançáveis. 
 
QUESTÃO 07 - CESPE - JUIZ - TJ-RN – 2013 
 
Dado o princípio da territorialidade, o CPP é aplicado em todo território nacional, 
inclusive no que se refere aos processos da competência da justiça militar. 
 
QUESTÃO 08 - CESPE - JUIZ - TJ-RN – 2013 
 
O julgador poderá aplicar por analogia uma lei processual, para a solução de 
questão pendente no curso da ação penal. 
 
QUESTÃO 09 - CESPE - JUIZ - TJ-RN – 2013 
 
 
 DIREITO PROCESSUAL PENAL 
 
 
 
 
13 
Nova lei que altere as regras de intimação no processo penal tem aplicação 
imediata, tornando automaticamente inválidas, nos processos em curso, todas 
as intimações já realizadas sob a forma da lei revogada. 
 
QUESTÃO 10 - CESPE - TÉCNICO - TJ-SE – 2014 
 
Conforme o STF, viola o princípio da presunção de inocência a exclusão de 
certame público de candidato que responda a inquérito policial ou a ação penal 
sem trânsito em julgado de sentença condenatória. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 DIREITO PROCESSUAL PENAL 
 
 
 
 
14 
c. Revisão 02 
 
QUESTÃO 11 - CESPE - TÉCNICO - TJ-SE – 2015 
 
Conforme o STF, para que incida o princípio da insignificância e, 
consequentemente, seja afastada a recriminação penal, é indispensável que a 
conduta do agente seja marcada por ofensividade mínima ao bem jurídico 
tutelado, reduzido grau de reprovabilidade, inexpressividade da lesão, e 
nenhuma periculosidade social. 
 
QUESTÃO 12 - CESPE - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS - TJ-SE – 2013 
 
Dado o princípio da ampla defesa, em se tratando de crimes funcionais, constitui 
nulidade absoluta a ausência de intimação do denunciado para oferecimento de 
resposta preliminar, independentemente de instrução por inquérito policial. 
 
QUESTÃO 13 - CESPE - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS - TJ-SE - 2013 
 
O fato de o juiz, quando do interrogatório judicial, não advertir o réu de seu 
direito constitucional ao silêncio importa nulidade absoluta, por violação aos 
princípios da não autoincriminação e da ampla defesa. 
 
QUESTÃO 14 - CESPE - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS - TJ-SE - 2013 
 
 
 DIREITO PROCESSUAL PENAL 
 
 
 
 
15 
Dados os princípios do contraditório e da ampla defesa, constitui nulidade a 
ausência de intimação do denunciado para oferecer contrarrazões ao recurso 
interposto à rejeição da denúncia, ainda que lhe seja nomeado defensor dativo. 
 
QUESTÃO 15 - CESPE - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS - TJ-SE – 2013 
 
O princípio da indisponibilidade da ação penal aplica-se tanto a ações penais 
privadas quanto a públicas. 
 
QUESTÃO 16 - CESPE - ANALISTA - TJ-SE – 2014 
 
Lei processual penal anterior à nova lei continuará a ser aplicada nos processos 
que se iniciaram sob a sua vigência. 
 
QUESTÃO 17 - CESPE - ANALISTA - TJ-SE – 2014 
 
Nova lei processual penal retroage para alcançar os atos praticados na vigência 
da lei processual penal anterior. 
 
QUESTÃO 18 - CESPE - ANALISTA - TJ-SE – 2014 
 
Nova lei processual penal tem incidência imediata nos processos já em 
andamento. 
 
 DIREITO PROCESSUAL PENAL 
 
 
 
 
16 
 
QUESTÃO 19 - CESPE - ANALISTA - TJ-SE – 2014 
 
Atos processuais realizados sob a vigência de lei processual penal anterior à nova 
lei serão considerados inválidos. 
 
QUESTÃO 20 - CESPE - ANALISTA - TJ-SE – 2014 
 
Nova lei processual penal será aplicada apenas aos processos que se iniciarem 
após a sua publicação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 DIREITO PROCESSUAL PENAL 
 
 
 
 
17 
d. Revisão 03 
 
QUESTÃO 21 - CESPE - TÉCNICO - TJ-SE – 2014 
 
Conforme o STF, viola o princípio da presunção de inocência a exclusão de 
certame público de candidato que responda a inquérito policial ou a ação penal 
sem trânsito em julgado de sentença condenatória. 
 
QUESTÃO 22 - CESPE - TÉCNICO - TJ-SE – 2015 
 
Conforme o STF, para que incida o princípio da insignificância e, 
consequentemente, seja afastada a recriminação penal, é indispensável que a 
conduta do agente seja marcada por ofensividade mínima ao bem jurídico 
tutelado, reduzido grau de reprovabilidade, inexpressividade da lesão, e 
nenhuma periculosidade social. 
QUESTÃO 23 - CESPE - TÉCNICO - TJ-SE – 2014 
 
Conforme o entendimento da doutrina majoritária, o princípio da insignificância 
afeta a tipicidade formal 
 
QUESTÃO 24 - CESPE - TÉCNICO - TJ-SE – 2014 
 
Em se tratando do crime de contrabando, é possível a aplicação do princípio da 
insignificância. 
 
 DIREITO PROCESSUAL PENAL 
 
 
 
 
18 
 
QUESTÃO 25 - CESPE - PROMOTOR - MPE-AC – 2014 
 
Independentemente do valor do tributo sonegado em decorrência de crime de 
descaminho, é possível a aplicação do princípio da insignificância. 
 
QUESTÃO 26 - CESPE - PROMOTOR - MPE-AC – 2014 
 
A reiteração delitiva impede a aplicação do princípio da insignificância em razão 
do alto grau de reprovabilidade do comportamento do agente. 
 
QUESTÃO 27 - CESPE - PROMOTOR - MPE-AC – 2014 
Para a aplicação do princípio da insignificância, exige-se a satisfação de um único 
requisito: ausência de periculosidade social da ação. 
QUESTÃO 28 - CESPE - JUIZ - TJ-AM – 2016 
 
O direito ao silêncio ou garantia contra a autoincriminação derrubou um dos 
pilares do processo penal tradicional: o dogma da verdade real, permitindo que 
o acusado permaneça em silêncio durante a investigação ou em juízo, bem como 
impedindo de forma absoluta que ele seja compelido a produzir ou contribuir com 
a formação da prova ou identificação pessoal contrária ao seu interesse, 
revogando as previsões legais nesse sentido. 
 
QUESTÃO 29 - CESPE - JUIZ - TJ-AM – 2016 
 
 DIREITO PROCESSUAL PENAL 
 
 
 
 
19 
 
A elaboração tradicional do princípio do contraditório garantia a paridade de 
armas como forma de igualdade processual. A doutrina moderna propõe a 
reforma do instituto, priorizando a participação do acusado no processo como 
meio de permitir a contribuição das partes para a formação do convencimento do 
juiz, sendo requisito de eficácia do processo. 
 
QUESTÃO 30 - CESPE - JUIZ - TJ-AM – 2016 
 
O princípio do juiz natural tem origem no direito anglo-saxão, construído 
inicialmente com base na ideia da vedação do tribunal de exceção. 
Posteriormente, por obra do direito norte-americano, acrescentou-se a exigência 
da regra de competência previamente estabelecida ao fato, fruto, provavelmente, 
do federalismo adotado por aquele país. O direito brasileiro adota tal princípio 
nessas duas vertentes fundamentais.DIREITO PROCESSUAL PENAL 
 
 
 
 
20 
e. Mapa Mental 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 DIREITO PROCESSUAL PENAL 
 
 
 
 
21 
f. Normas utilizadas 
 
CÓDIGO DE PROCESSO PENAL 
DO PROCESSO EM GERAL 
TÍTULO I 
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 
Art. 1o O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro, por este 
Código, ressalvados: 
I - os tratados, as convenções e regras de direito internacional; 
II - as prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos ministros de 
Estado, nos crimes conexos com os do Presidente da República, e dos ministros 
do Supremo Tribunal Federal, nos crimes de responsabilidade (Constituição, arts. 
86, 89, § 2o, e 100); 
III - os processos da competência da Justiça Militar; 
IV - os processos da competência do tribunal especial (Constituição, art. 122, 
no 17); 
Parágrafo único. Aplicar-se-á, entretanto, este Código aos processos referidos 
nos nos. IV e V, quando as leis especiais que os regulam não dispuserem de modo 
diverso. 
Art. 2o A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade 
dos atos realizados sob a vigência da lei anterior. 
(O legislador pátrio, ao dar ao artigo 2º do Código de Processo Penal a seguinte 
redação: “A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade 
dos atos realizados sob a vigência da lei anterior”, adotou o princípio da 
imediatidade ou da aplicação imediata das normas processuais. 
 
 DIREITO PROCESSUAL PENAL 
 
 
 
 
22 
Assim, pode-se concluir que, de igual forma, foi adotado o “sistema de isolamento 
dos atos processuais”, de modo que, além de os atos processuais serem 
regulados pela lei que vigorar no dia em que forem praticados (tempus regit 
actum), não haverá retroação quanto aos atos anteriores, pois estes 
permanecem válidos.) 
Art. 3o A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação 
analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito. 
(O que se procura com a interpretação é o conteúdo da lei, é a inteligência e a 
vontade da lei, não a intenção do legislador. Este é pessoa imaginária, cuja 
vontade dificilmente se chega a saber que coisa é, até porque o legislador é na 
maioria dos casos, órgão coletivo, em que cada componente, como pessoa física, 
tem vontade própria e possivelmente diversa dos demais.) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 DIREITO PROCESSUAL PENAL 
 
 
 
 
23 
g. Gabarito 
1 2 3 4 5 
C E E E E 
6 7 8 9 10 
C E C E C 
11 12 13 14 15 
C E E C E 
16 17 18 19 20 
E E C E E 
21 22 23 24 25 
C C E E E 
26 27 28 29 30 
C E E E C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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24 
h. Breves comentários às questões 
 
QUESTÃO 01 - CESPE - DEFENSOR - DPE-RN – 2015 
 
Conforme o princípio constitucional da razoável duração do processo, não cabem 
dilações indevidas no processo, sendo que a demora na tramitação do feito deve 
ser proporcional à complexidade do delito nele veiculado, bem como às diligências 
e aos meios de prova indispensáveis a seu deslinde. 
Certa. A razoável duração do processo não pode ser considerada de maneira 
isolada e descontextualizada das peculiaridades do caso concreto. Na espécie, 
não configurado o alegado excesso de prazo, até porque a melhor compreensão 
do princípio constitucional aponta para processo sem dilações indevidas, em que 
a demora na tramitação do feito há de guardar proporcionalidade com a 
complexidade do delito nele veiculado e as diligências e os meios de prova 
indispensáveis a seu deslinde. (STF - HC: 116029 MG). 
 
QUESTÃO 02 - CESPE - JUIZ - TJ-PB – 2015 
 
A processualística penal segue as mesmas hipóteses previstas na legislação 
processual civil. 
Errada. O Código de Processo Penal é autônomo e não se submete ao CPC. 
 
QUESTÃO 03 - CESPE - TÉCNICO JUDICIÁRIO - TJ-CE – 2014 
 
 
 DIREITO PROCESSUAL PENAL 
 
 
 
 
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O contraditório e a ampla defesa são assegurados apenas aos litigantes em 
processos judiciais. 
Errada. O contraditório e a ampla defesa são assegurados aos litigantes em 
processo judicial ou administrativo, bem como aos acusados em geral. 
 
QUESTÃO 04 - CESPE - TÉCNICO JUDICIÁRIO - TJ-CE – 2014 
 
A prática de racismo configura crime imprescritível, para o qual se admite a 
concessão de fiança. 
Errada. Trata-se de crime inafiançável e imprescritível. (Art. 5º - XLII, CF) 
 
QUESTÃO 05 - CESPE - TÉCNICO JUDICIÁRIO - TJ-CE – 2014 
 
As provas obtidas por meios ilícitos, desde que produzidas durante inquérito 
policial, poderão ser admitidas no processo. 
Errada. São inadmissíveis no processo as provas obtidas por meios ilícitos, 
independentemente da fase em que tenham sido produzidas. (Art. 5º - LVI, CF) 
 
QUESTÃO 06 - CESPE - TÉCNICO JUDICIÁRIO - TJ-CE – 2014 
 
Os crimes hediondos, a prática de tortura, o terrorismo e o tráfico ilícito de 
entorpecentes são crimes inafiançáveis. 
Certa. O item está correto, conforme previsão contida no art. 5º, XLIII da CF/88. 
 
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QUESTÃO 07 - CESPE - JUIZ - TJ-RN – 2013 
 
Dado o princípio da territorialidade, o CPP é aplicado em todo território nacional, 
inclusive no que se refere aos processos da competência da justiça militar. 
Errada. Nos termos do art. 1º, do CPP, o processo penal reger-se-á, em todo o 
território brasileiro, por este Código, ressalvados os processos da competência 
da Justiça Militar. 
 
QUESTÃO 08 - CESPE - JUIZ - TJ-RN – 2013 
 
O julgador poderá aplicar por analogia uma lei processual, para a solução de 
questão pendente no curso da ação penal. 
Certa. A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação 
analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito. (art. 3º, do 
CPP). 
 
QUESTÃO 09 - CESPE - JUIZ - TJ-RN – 2013 
 
Nova lei que altere as regras de intimação no processo penal tem aplicação 
imediata, tornando automaticamente inválidas, nos processos em curso, todas 
as intimações já realizadas sob a forma da lei revogada. 
Errada. A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade 
dos atos realizados sob a vigência da lei anterior. (art. 2º, do CPP). 
 
 DIREITO PROCESSUAL PENAL 
 
 
 
 
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QUESTÃO 10 - CESPE - TÉCNICO - TJ-SE – 2014 
 
Conforme o STF, viola o princípio da presunção de inocência a exclusão de 
certame público de candidato que responda a inquérito policial ou a ação penal 
sem trânsito em julgado de sentença condenatória. 
Certa. O STF já decidiu no sentido de que viola o princípio da presunção de 
inocência a exclusão de certame público de candidato que responda a inquérito 
policial ou ação penal sem trânsito em julgado da sentença condenatória. 
 
QUESTÃO 11 - CESPE - TÉCNICO - TJ-SE – 2015 
 
Conforme o STF, para que incida o princípio da insignificância e, 
consequentemente, seja afastada a recriminação penal, é indispensável que a 
conduta do agente seja marcada por ofensividade mínima ao bem jurídico 
tutelado, reduzido grau de reprovabilidade,inexpressividade da lesão, e 
nenhuma periculosidade social. 
Certa. Segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, para se 
caracterizar hipótese de aplicação do denominado “princípio da insignificância” e, 
assim, afastar a recriminação penal, é indispensável que a conduta do agente 
seja marcada por ofensividade mínima ao bem jurídico tutelado, reduzido grau 
de reprovabilidade, inexpressividade da lesão e nenhuma periculosidade social. 
 
QUESTÃO 12 - CESPE - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS - TJ-SE – 2013 
 
 
 DIREITO PROCESSUAL PENAL 
 
 
 
 
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Dado o princípio da ampla defesa, em se tratando de crimes funcionais, constitui 
nulidade absoluta a ausência de intimação do denunciado para oferecimento de 
resposta preliminar, independentemente de instrução por inquérito policial. 
Errada. Nos termos da Súmula 330, do STJ, é desnecessária a resposta preliminar 
de que trata o artigo 514, do Código de Processo Penal, na ação penal instruída 
por inquérito policial. Assim, percebe-se que a questão depende da instrução por 
inquérito policial (ou ausência da instrução). 
 
QUESTÃO 13 - CESPE - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS - TJ-SE - 2013 
 
O fato de o juiz, quando do interrogatório judicial, não advertir o réu de seu 
direito constitucional ao silêncio importa nulidade absoluta, por violação aos 
princípios da não autoincriminação e da ampla defesa. 
 
Errada. Não é caso de nulidade absoluta. Segundo a jurisprudência pátria, a 
necessidade de a autoridade policial advertir o envolvido sobre o direito de 
permanecer em silêncio há de ser considerada no contexto do caso concreto. 
 
QUESTÃO 14 - CESPE - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS - TJ-SE - 2013 
 
Dados os princípios do contraditório e da ampla defesa, constitui nulidade a 
ausência de intimação do denunciado para oferecer contrarrazões ao recurso 
interposto à rejeição da denúncia, ainda que lhe seja nomeado defensor dativo. 
Certa. Conforme a súmula 707, do STF, constitui nulidade a falta de intimação 
do denunciado para oferecer contrarrazões ao recurso interposto da rejeição da 
denúncia, não a suprindo a nomeação de defensor dativo. 
 
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QUESTÃO 15 - CESPE - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS - TJ-SE – 2013 
 
O princípio da indisponibilidade da ação penal aplica-se tanto a ações penais 
privadas quanto a públicas. 
Errada. A disponibilidade da ação penal privada manifesta-se na possibilidade de 
renúncia ao direito de queixa, na possibilidade de o querelante ensejar a 
perempção da ação e na possibilidade de o querelante perdoar o querelado se 
este com isso concordar. 
 
QUESTÃO 16 - CESPE - ANALISTA - TJ-SE – 2014 
 
Lei processual penal anterior à nova lei continuará a ser aplicada nos processos 
que se iniciaram sob a sua vigência. 
Errada. Nos termos do art. 2º, do CPP, a lei processual penal aplicar-se-á desde 
logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior. 
 
QUESTÃO 17 - CESPE - ANALISTA - TJ-SE – 2014 
 
Nova lei processual penal retroage para alcançar os atos praticados na vigência 
da lei processual penal anterior. 
Errada. Nos termos do art. 2º, do CPP, a lei processual penal aplicar-se-á desde 
logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior. 
 
 
 DIREITO PROCESSUAL PENAL 
 
 
 
 
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QUESTÃO 18 - CESPE - ANALISTA - TJ-SE – 2014 
 
Nova lei processual penal tem incidência imediata nos processos já em 
andamento. 
Certa. Nos termos do art. 2º, do CPP, a lei processual penal aplicar-se-á desde 
logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior. 
 
QUESTÃO 19 - CESPE - ANALISTA - TJ-SE – 2014 
 
Atos processuais realizados sob a vigência de lei processual penal anterior à nova 
lei serão considerados inválidos. 
 
Errada. Nos termos do art. 2º, do CPP, a lei processual penal aplicar-se-á desde 
logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior. 
 
QUESTÃO 20 - CESPE - ANALISTA - TJ-SE – 2014 
 
Nova lei processual penal será aplicada apenas aos processos que se iniciarem 
após a sua publicação. 
Errada. Nos termos do art. 2º, do CPP, a lei processual penal aplicar-se-á desde 
logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior. 
 
QUESTÃO 21 - CESPE - TÉCNICO - TJ-SE – 2014 
 
 DIREITO PROCESSUAL PENAL 
 
 
 
 
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Conforme o STF, viola o princípio da presunção de inocência a exclusão de 
certame público de candidato que responda a inquérito policial ou a ação penal 
sem trânsito em julgado de sentença condenatória. 
Certa. O STF já decidiu no sentido de que viola o princípio da presunção de 
inocência a exclusão de certame público de candidato que responda a inquérito 
policial ou ação penal sem trânsito em julgado da sentença condenatória. 
 
QUESTÃO 22 - CESPE - TÉCNICO - TJ-SE – 2015 
 
Conforme o STF, para que incida o princípio da insignificância e, 
consequentemente, seja afastada a recriminação penal, é indispensável que a 
conduta do agente seja marcada por ofensividade mínima ao bem jurídico 
tutelado, reduzido grau de reprovabilidade, inexpressividade da lesão, e 
nenhuma periculosidade social. 
Certa. Segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, para se 
caracterizar hipótese de aplicação do denominado “princípio da insignificância” e, 
assim, afastar a recriminação penal, é indispensável que a conduta do agente 
seja marcada por ofensividade mínima ao bem jurídico tutelado, reduzido grau 
de reprovabilidade, inexpressividade da lesão e nenhuma periculosidade social. 
 
QUESTÃO 23 - CESPE - TÉCNICO - TJ-SE – 2014 
 
Conforme o entendimento da doutrina majoritária, o princípio da insignificância 
afeta a tipicidade formal 
 
 DIREITO PROCESSUAL PENAL 
 
 
 
 
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Errada. Conforme pacífico entendimento doutrinário, o princípio da insignificância 
afeta a tipicidade material. 
 
QUESTÃO 24 - CESPE - TÉCNICO - TJ-SE – 2014 
 
Em se tratando do crime de contrabando, é possível a aplicação do princípio da 
insignificância. 
Errada. O princípio da insignificância é aplicado somente ao crime de descaminho 
e não contrabando. 
 
QUESTÃO 25 - CESPE - PROMOTOR - MPE-AC – 2014 
 
Independentemente do valor do tributo sonegado em decorrência de crime de 
descaminho, é possível a aplicação do princípio da insignificância. 
Errada. O princípio da insignificância é aplicado somente ao crime de descaminho 
e não contrabando. 
 
QUESTÃO 26 - CESPE - PROMOTOR - MPE-AC – 2014 
 
A reiteração delitiva impede a aplicação do princípio da insignificância em razão 
do alto grau de reprovabilidade do comportamento do agente. 
Certa. Observe o julgado do STF: Habeas corpus. 2. Tentativa de furto qualificado 
com emprego de chave falsa (rádio CD player automotivo, avaliado em cento e 
noventa e nove reais). Absolvição sumária. Reforma da decisão pelo TJ/MG. 3. 
 
 DIREITO PROCESSUAL PENAL 
 
 
 
 
33 
Pedido de aplicação do princípio da insignificância. 4. Ausência de um dos vetores 
considerados na aplicação do princípio da bagatela: o reduzido grau de 
reprovabilidade da conduta. 5. Reiteração delitiva. Precedentes no sentido de 
afastar o princípio da insignificância a acusados reincidentesou de habitualidade 
delitiva comprovada. 6. Ordem denegada. (HC 122.529). 
 
QUESTÃO 27 - CESPE - PROMOTOR - MPE-AC – 2014 
 
Para a aplicação do princípio da insignificância, exige-se a satisfação de um único 
requisito: ausência de periculosidade social da ação. 
Errada. Para a aplicação do princípio da insignificância, exige-se a satisfação da 
ausência de periculosidade social da ação. 
 
QUESTÃO 28 - CESPE - JUIZ - TJ-AM – 2016 
 
O direito ao silêncio ou garantia contra a autoincriminação derrubou um dos 
pilares do processo penal tradicional: o dogma da verdade real, permitindo que 
o acusado permaneça em silêncio durante a investigação ou em juízo, bem como 
impedindo de forma absoluta que ele seja compelido a produzir ou contribuir com 
a formação da prova ou identificação pessoal contrária ao seu interesse, 
revogando as previsões legais nesse sentido. 
Errada. Tal impedimento não ocorre de forma absoluta e o princípio pode ser 
excepcionado em casos específicos. 
 
QUESTÃO 29 - CESPE - JUIZ - TJ-AM – 2016 
 
 DIREITO PROCESSUAL PENAL 
 
 
 
 
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A elaboração tradicional do princípio do contraditório garantia a paridade de 
armas como forma de igualdade processual. A doutrina moderna propõe a 
reforma do instituto, priorizando a participação do acusado no processo como 
meio de permitir a contribuição das partes para a formação do convencimento do 
juiz, sendo requisito de eficácia do processo. 
Errada. Para que a disputa se desenvolva lealmente e com paridade de armas, é 
necessária a perfeita igualdade entre as partes: em primeiro lugar, que a defesa 
seja dotada das mesmas capacidades e dos mesmos poderes da acusação; em 
segundo lugar, que o seu papel contraditor seja admitido em todo estado e grau 
do procedimento e em relação a cada ato probatório singular, das averiguações 
judiciárias e das perícias ao interrogatório do imputado, dos reconhecimentos aos 
testemunhos e às acareações. A elaboração tradicional do princípio do 
contraditório não garantia tal paridade. 
 
QUESTÃO 30 - CESPE - JUIZ - TJ-AM – 2016 
 
O princípio do juiz natural tem origem no direito anglo-saxão, construído 
inicialmente com base na ideia da vedação do tribunal de exceção. 
Posteriormente, por obra do direito norte-americano, acrescentou-se a exigência 
da regra de competência previamente estabelecida ao fato, fruto, provavelmente, 
do federalismo adotado por aquele país. O direito brasileiro adota tal princípio 
nessas duas vertentes fundamentais. 
Certa. A questão enuncia de maneira correta o princípio de juiz natural e sua 
origem.

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