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FACULDADE DE MACAPÁ - FAMA
ADRIANE LOBATO
DIEGO GÓES
IVO MATHEUS
ANALISE CRÍTICA: A Onda
MACAPÁ
2015
ADRIANE LOBATO
DIEGO GÓES
IVO MATHEUS
ANALISE CRÍTICA: A Onda
Trabalho apresentado a disciplina Psicologia Social II, para a obtenção da nota parcial do primeiro bimestre do 3° semestre do curso de psicologia, apresentado a Prof. Lidiane Faro
MACAPÁ
2015
A ONDA
Die Welle (A Onda) tem direção de Dennis Gansel, roteiro de Dennis Gansel e Peter Thorwath. Produzido no ano de 2008, é baseado na história do professor norte-americano Ron Jones que, em 1967, fez a mesma experiência com sua turma, e a chamou de “Third Wave”(Terceira Onda).
Elenco: Jürgen Vogel, Max Riemelt, Jennifer Ulrich, Frederick Lau, Christiane Paul
A história se passa numa classe de uma escola de ensino médio na Alemanha onde os alunos tem de escolher entre duas disciplinas, uma sobre anarquia e a outra sobre autocracia. 
O professor Rainer Wenger (Jürgen Vogel) é colocado para dar aulas sobre autocracia, sendo a matéria na qual ele não queria lecionar. Após certo período na nova turma, ele chega a conclusão que, para ajudar no entendimento dos alunos, eles formariam um governo fascista dentro de sala. A principio, os alunos não concordam com a posição do professor, estranham, indagam, e alguns até preferem se retirar da turma por não concordar com a ideia.
Eles dão o nome de "A Onda" á esse movimento, e escolhem como uniforme vestir branco e até mesmo uma saudação eles criam.
“A Onda” empolga os alunos. E a forma com o movimento é praticado chama a atenção de outros alunos. E eles fazem com que “a onda” tome proporções muito grandes pra apenas uma atividades dinâmica escolar. Eles tem em mente que a onda serve como um meio diferente de enxergar o mundo, e que “a onda” é uma forma diferente de viver, com mais organizações e padronizações.
“A onda” transforma, e faz a cabeça dos alunos do Mr. Wenger, e eles a levam para fora da escola, e vem o movimento como uma forma de luta contra a anarquia por ser uma “sociedade” singular e mais organizada, e acabam se tornando agressivos, implantando uma espécie de ordem, fazendo sua própria ordem e planejando implanta-la em todo e qualquer lugar.
“A Onda” de certa forma se torna uma anarquia a partir daí, pois os integrantes agem como se fosse únicos, e praticam a baderna durante o movimento e suas atitudes lembram até de certa forma o nazismo, por uma espécie de idolatria ao seu líder, que no caso seria o professor, Mr. Wenger.
Vê-se também quanto o professor se perde durante a aplicação dessa técnica, e que se sente dividio após pensar, mesmo que de forma rápida, nas proporções que aquilo havia chegado, pois ele percebe que tem poder diante de determinado grupo de indivíduos, e que aquilo mostra o quanto a alienação é capaz de movimentar. 
Determinados integrantes da “Onda” tem particularidades negativas, isso talvez fosse um problema a se encarar caso o movimento tivesse um rumo mais organizado. Porém, esses membros enxergam a “Onda” como um sucesso, e o quanto ela se tornou organizada e que seria capaz de movimentar mais pessoas e fazer com que todos até voltem a ser parte de uma sociedade “planejada”. 
Após um aluno passar por um momento de reflexão, e ter agido de forma agressiva, sugere ao professor que ponha um fim no movimento, pois ele já havia mudado à todos, os tornando agressivos e também irracionais. 
O professor decide pôr um fim no movimento, mas percebe então a proporção que ele havia chegado, e que os alunos, apesar de já estarem em um grupo enorme de pessoas, respeitavam a um só comando, e que fariam o que ele ordenasse, e viu que essa tal organização e singularidade tinha apenas um propósito, servir ao seu comandante. 
O professor acaba perdendo o controle da situação. “A Onda” já tem um poder de influencia muito grande pelos jovens, e a tal agressividade e a falta de identidade de um deles, fez com que no fim da trana, uma tragédia se instaure com uma tentativa de homicídio e um suicídio. 
Impactante, tem um ótimo enredo e um bom ritmo. Ele nos mostra como poderia ocorrer o inicio de uma manipulação em massa e até onde isso poderia levar. 
O filme consegue enaltecer as qualidades que poderiam decorrer de um regime ditador e vai sucumbindo até suas piores consequências.

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