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TCC EM NUTRIÇÃO

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO RECIFE
CURSO BACHARELADO EM DE NUTRIÇÃO
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
UM ESTUDO SOBRE A RELAÇÃO ENTRE O GLÚTEN E A CASEÍNA COM O COMPORTAMENTO AUTISTA
ERNANI XAVIER BARBOSA
MICHELLE FERNANDES DOS SANTOS
Recife
2018
ERNANI XAVIER BARBOSA
MICHELLE FERNANDES DOS SANTOS
UM ESTUDO SOBRE A RELAÇÃO ENTRE O GLÚTEN E A CASEÍNA COM O COMPORTAMENTO AUTISTA
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Centro Universitário Estácio do Recife como requisito à obtenção do grau de Bacharel em Nutrição. 
[Cite sua fonte aqui.]
	
 
Orientadora: Prof. Dra. Juliana Kelle de Andrade Lemoine Neves	
Recife 
2018
DEDICATÓRIA
A MINHA FAMÍLIA, ALICERCE E REFÚGIO QUANDO CANSADOS
AOS AMIGOS E PROFESSORES.
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus, que sem sua permissão, nada disso seria possível.
A nossa família, que em todos os momentos nos incentivaram e nos apoiaram, com palavras emotivas e de superação.
Aos professores, que sempre acreditaram em nós.
A nossa orientadora, professora Juliana kelle de Andrade lemoine Neves
A nossa professora ísis suruagy, pela destreza em nos ensinar nas aulas da cadeira do TCC, assim como a disponibilidade de nos esclarecer todas as dúvidas.
Aos amigos pelas alegrias, tristezas, incertezas e conquistas durante toda essa caminhada.
A todos que direta e indiretamente fizeram parte da nossa vida acadêmica.
muito obrigado!
	
SUMÁRIO
	1. APRESENTAÇÃO................................................................................................5
Considerações Gerais....................................................................................5
Justificativa.....................................................................................................8
Objetivos.........................................................................................................8
Objetivos Geral...............................................................................................9
Objetivo Específico.......................................................................................10
ESTRUTURA DISSERTAÇÕES..................................................................11
ARTIGO ORIGINAL.....................................................................................12
CONSIDERAÇÕES FINAIOS......................................................................13
CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................................14
REFERÊNCIAS............................................................................................15
ANEXOS.......................................................................................................16
	
“PENSO QUE A FÉ É A EXTENSÃO DO ESPÍRITO. É A CHAVE QUE ABRE A PORTA DO IMPOSSÍVEL”.
Charles Chaplin.
6
APRESENTAÇÃO
O Autismo é caracterizado por variadas desordens no desenvolvimento psicomotor, que afeta a capacidade de comunicação, interação e do estado emocional do indivíduo. Também conhecido como Transtorno do Espectro Autista (TEA) (GONÇALVES, 2016).
Os pacientes acometidos apresentam características específicas como interesses restritos, alguns desenvolvem inteligência superior e fala intacta, outros possuem sérios problemas no desenvolvimento da linguagem, alguns parecem fechados num mundo criado por eles e quase sempre distantes, contudo todos tem comportamentos estereotipados (GADIA; TUCHMAN; ROTTA, 2015). Essas características variam de acordo com a gravidade da doença, podendo ser de leve a debilitante e quase sempre persistem para o resto da vida. Porém alguns conseguem evoluir notavelmente quando são alfabetizados e aprendem a dialogar e a usar o pronome “EU”, demonstrando uma inteligência normal. Em casos específicos e na apresentação dos sintomas precocemente, é possível realizar o diagnóstico antes dos três anos de idade (LEAL; NAGATA, 2013).
O diagnóstico do autismo é baseado na presença de dois principais sintomas: deficiência na comunicação social e comportamental. Esses sintomas devem ser evidenciados na infância, associado a outras várias incluindo dificuldades sensoriais e motoras, perturbações do sono, hiperatividade, crises de epilepsia, momentos de agressividade, bipolaridade, ansiedade entre outras manifestações (LEAL; NAGATA, 2013). As causas ainda não estão claramente identificadas, continua sendo incerta, relata-se a associação com múltiplos defeitos de genes, sendo correlacionado como um fator genético ou ambiental. O autismo é uma condição complexa, no qual a nutrição e os fatores ambientais desempenham papéis primordiais para melhoria da qualidade de vida do indivíduo (CARVALHO et al., 2012).
As intervenções multidisciplinares como: fonoaudiologia, psicologia, nutrição e terapia ocupacional são essenciais para um melhor desenvolvimento das habilidades do indivíduo com TEA assim como é importante o apoio e a integração dos familiares (BOSA, 2006). 
 7
 Quanto antes for feita a investigação e o diagnóstico da criança, mais cedo se inicia o tratamento, o que é fundamental para o desenvolvimento cognitivo, motor e sensorial da criança e maiores serão as chances de progressos na qualidade de vida (BOSA, 2006). Ainda não foi encontrada uma cura para o autismo, entretanto foi observado que em um estudo de crianças com autismo, o tratamento com o antibiótico vancomicina glicopeptídeo minimamente absorvido, resultou em melhora de curto prazo dos sintomas do autismo, atuando diretamente nas bactérias intestinais sensíveis ao fármaco (KANG et al, 2015). Acredita-se que tudo se inicia no intestino, e que essas crianças não desenvolvem a microbiota intestinal normal desde o nascimento, os enterócitos, as células que recobrem o epitélio intestinal, são responsáveis por quebrar alimento e proporcionar nutrição do organismo. A produção destes é mantida pela boa microbiota intestinal. A pessoa com autismo não tem renovação adequada destas células, devido à disbiose intestinal, que é o desequilíbrio entre as bactérias protetoras e agressoras do intestino (MARCELINO, 2010).
A disbiose intestinal somada a uma disfunção imunológica, agravada por fatores ambientais e a permeabilidade da mucosa intestinal, demonstram ser fatores determinantes para o agravamento dos comportamentos autísticos (MARCELINO, 2010). Atualmente, ainda são controversas as relações do autismo com sintomas gastrointestinais, apesar das limitações, existem estudos que relacionam o sistema gastrointestinal com o transtorno (ZUCHETTO; MIRANDA, 2011).
As proteínas glúten e caseína podem induzir a uma intolerância alimentar com produção de anticorpos, como na doença celíaca. Embora os celíacos tenham sintomas variados, existe uma corrente de pensamento que as crianças autistas podem estar experimentando sintomas parecidos. Isto pode incluir náuseas, gases, distensão abdominal, diarreia, febre etc. (MARCELINO, 2010). Na grande maioria dos autistas essa intolerância alimentar só pode ser percebida no comportamento, através da ansiedade, agressividade, bipolaridade e outros (MARCELINO, 2010).
 8
 Diversos outros efeitos são observados quando os peptídeos Opioides se elevam na corrente sanguínea, entre eles estão, a alteração do nível de acidez estomacal, alteração da motilidade intestinal e redução do número de células nervosas do sistema nervoso central e consequente alteração na neurotransmissão (GONZÁLEZ, 2010). Os peptídeos opioides são dotados de ação farmacológica agonista semelhante aos compostos opioides, que vão induzir a apneia e respiração irregular, modulaçãodo padrão do sono, estimular a produção de insulina e somatostatina, prolongar o tempo do trânsito intestinal, inibir a diarreia, estimular a absorção de água e eletrólitos e modular o transporte intestinal de aminoácidos. Além disso, podem produzir analgesia e alterar o
comportamento social. Quando a permeabilidade intestinal está aumentada, elas possuem a capacidade de atravessar a parede intestinal, entrar na corrente sanguínea, penetrar no sistema nervoso central e atuar como substância opioide. O mecanismo que permite a passagem desses compostos pela barreira hematoencefálica ainda não foi elucidado. (referência)
Devido à alteração na permeabilidade intestinal, a digestão ineficiente das proteínas do leite e do trigo gera peptídeos de cadeia curta, estruturalmente semelhantes a opioides, capazes de adentrar o sangue e a barreira hematoencefálica, trazendo repercussões negativas. No cérebro, os opioides gerados pela caseína (caseomorfinas) e pelo glúten (gluteomorfinas) promovem ações semelhantes às que ocorrem em usuários de morfina, afetando os lobos temporais e causando dificuldades na fala e na integração da audição, redução das células nervosas do sistema nervoso central e inibição de alguns neurotransmissores. Bloqueiam receptores dopaminérgicos, causando derramamento de dopamina no líquido cefalorraquidiano ou na urina. Afetam a percepção, a emoção, o humor e o comportamento do autista. (referência)
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JUSTIFICATIVA
O estudo estabelecerá uma relação entre a ingestão do glúten e da caseína em indivíduos portadores de autismo bem como, as possíveis alterações percebidas com a absorção dos peptídeos pela corrente sanguínea, sua interação a nível de neurotransmissor, e sua incidência sobre sintomas clássicos, observados por pais e cuidadores ao longo do tratamento junto ao profissional nutricionista e a equipe multidisciplinar. É certo que a isenção de algumas proteínas vem apresentando resultados positivos e diminuição de desconfortos e uma melhora na visão geral do problema. Nessa perspectiva, será desenvolvido uma revisão bibliográfica para aprofundar essa discussão e a busca pela relação entre essas proteínas e suas interações. 
 10
OBJETIVOS
Objetivo Geral
Identificar a relação do glúten e da caseína no agravo dos sintomas no autismo.
Objetivos Específicos
Entender a eficácia de uma dieta isenta de glúten e a caseína;
Averiguar a melhoria nos sintomas do Autismo com a isenção das proteínas glúten e caseína.
Analisar as principais causas que afetam o sistema nervoso com o consumo do glúten e caseína. 
ESTRUTURA DO TCC
Este trabalho de Conclusão de Curso será apresentado na forma de artigo original e será enviado a Revista Eletrônica Estácio Recife e seguirá as normas da referida. 
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ARTIGO ORIGINAL
UM ESTUDO SOBRE A RELAÇÃO ENTRE O GLÚTEN E A CASEÍNA COM O COMPORTAMENTO AUTISTA
A STUDY ON THE RELATIONSHIP BETWEEN GLUTEN AND CASEIN WITH AUTISTIC BEHAVIOR
Ernani Xavier Barbosa, Michelle Fernandes dos Santos, Juliana Kelle de Andrade Lemoine Neves
¹Centro Universitário Estácio do Recife- Estácio
CEP 50.720-635 – Recife, PE – Brasil
{ernanixavier@hotmail.com, michellefernandesdossantos@gmail.com, lemoineju@gmail.com}
RESUMO
O artigo teve por objetivo avaliar o impacto na ingestão do glúten e da caseína, na alimentação das pessoas acometidas pelo espectro autista, analisando a dinâmica da absorção dessas proteínas, assim como sua deficiência e sua interação com a microbiota intestinal. Esta pesquisa foi uma revisão da literatura, na qual foram analisados artigos publicados nos últimos dez anos, buscando a relação dessas proteínas com os agravos e intestinal. Esta pesquisa foi uma revisão da literatura, na qual foram analisados artigos publicados nos últimos dez anos, buscando a relação dessas proteínas com os agravos e na sua isenção, com a melhora dos sintomas clássicos do autismo. Os dados são secundários, oriundos das plataformas disponíveis, tais como SCIELO, BVS, PUBMED, verificando a relação entre os distúrbios gastrointestinais, e as alterações com o sistema nervoso central. Este estudo mostrará e existe alguma relação entre a ingestão desse macro nutriente e a mudança no comportamento desses indivíduos, assim como propondo alternativas de substituição para que não se prejudique a questão nutricional impactando diretamente no desenvolvimento e sociabilidade dessas pessoas. 
Palavras Chaves: Autism Spetrum Disorder. Glutens. Caseins.
 12 
ABSTRACT
The objective of this study was to evaluate the impact of gluten and casein on the intake of people affected by the autistic spectrum, analyzing the dynamics of the absorption of these proteins, as well as their deficiency and their interaction with the intestinal microbiota. This research was a review of the literature, in which articles published in the last ten years were analyzed, seeking the relation of these proteins to the disorders and their exemption, with the improvement of the classic symptoms of autism. Data are secondary, from available platforms such as SCIELO, BVS, PUBMED, verifying the relationship between gastrointestinal disorders, and changes with the central nervous system. This study will show and there is some relationship between the ingestion of this macronutrient and the change in the behavior of these individuals, as well as proposing substitution alternatives so that the nutritional question is not harmed directly impacting the development and sociability of these individuals.
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INTRODUÇÃO
O referido trabalho analisa a bibliografia disponível, e destina-se a provocar uma reflexão acerca da alimentação, e que possam, se não erradicar, os problemas oriundos da presença do espectro autístico, minimizá-los, garantindo uma melhora na qualidade de vida aos portadores.
O autismo infantil foi descrito por Kranner, em 1944, inicialmente foi descrito como distúrbio autístico do contato afetivo, como uma condição com características comportamentais bastante específicas, tais como: perturbações das relações afetivas com o meio, solidão autística extrema, inabilidade para o uso da linguagem na comunicação, presença de boas potencialidades cognitivas, aspecto físico aparentemente normal, comportamentos ritualísticos, início precoce e incidência predominante no sexo masculino (FRITH, 2004). Alguns novos estudos realizados entraram em um consenso geral de que a microbiota intestinal exerce um papel nas desordens do espectro autista, a microbiota pode estar modulando o sistema imunológico e as funções gastrointestinais, fazendo com que a interação intestino-cérebro seja observada. Estes estudos demonstraram que os sintomas gastrointestinais em crianças portadoras do espectro autista são comuns, mas que o grau de gravidade varia de criança para criança. Os sintomas se apresentam como dor abdominal, constipação, diarreia, os quais geram grandes desconfortos e podem produzir problemas de comportamento, diminuição da capacidade de aprender, levando a maiores frustações. A causa destes problemas ainda não exprime uma clareza exata, mas os cientistas acreditam que tenha uma relação como uso excessivo de antibióticos que possam estar alterando o funcionamento e a perda da microbiota bacteriana intestinalnormal que pode resultar no crescimento excessivo da microbiota bacteriana intestinal patogênica, que por sua vez pode causar diversos problemas gastrointestinais, como por exemplo, a disbiose (KANG et al, 2015).
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Segundo Silva (2011), essas alterações no funcionamento do aparelho digestório estão associadas a enzimas de proteases responsáveis pela hidrólise de algumas proteínas, as quais ocasionam em um aumento na concentração de peptídeos opióides circulantes como a caseína e o glúten. Essa reação imunológica pode estimular as alterações neuronais que tem como consequência as mudanças no comportamento dos indivíduos autistas. Estudos identificaram que uma dieta livre de caseína e glúten trouxe uma melhora significativa no comportamento cognitivo das crianças autistas. (pensei em deixar a introdução só até aqui).
O glúten e a caseína e os peptídeos derivados dessas proteínas pode originar a produção de linfócitos T, citocinas inflamatórias e desencadear respostas inflamatórias, reações autoimunes e rompimento da comunicação neuroimune. A alteração no sistema imune pode acometer indivíduos autistas, foi detectado em crianças autistas níveis consideráveis de antagonistas dos receptores de interleucina, o qual indica o aumento na resposta celular de macrófagos. Os estudos relataram um aumento nos níveis séricos de IgE e IgG, e auto anticorpos nas ceulas neuronais dos autistas, atualmente sugere-se uma disfunção imunológica nos padrões de secreção de Th1 e Th2 por parte dos linfócitos TCD4+, isso ocorre devido o predomínio de citocinas Th2 em crianças com o distúrbio autista. Os pesquisadores sugeriram que a resposta imunológica materna durante a gravidez, pode afetar o desenvolvimento cerebral fetal, e, por conseguinte gerando o autismo por fator genético (SILVA, 2011). 
Apesar de não haver um consenso entre a comunidade científica, estudos mostram que pequenas mudanças vêm sendo adotadas na melhoria do estilo de vida dessas pessoas. O estudo estabelecerá uma relação entre a ingestão do glúten e da caseína em indivíduos portadores de autismo bem como, as possíveis alterações percebidas com a absorção dos peptídeos pela corrente sanguínea, sua interação a nível de neurotransmissor, e sua incidência sobre sintomas clássicos, observados por pais e cuidadores ao longo do tratamento junto ao profissional nutricionista e a equipe multidisciplinar. É certo que a isenção de algumas proteínas vem apresentando resultados positivos e diminuição de desconfortos e uma melhora na visão geral do problema. Nessa perspectiva, será desenvolvido uma pesquisa na literatura disponível para aprofundar essa discussão e a busca pela relação entre essas proteínas e suas interações gastrointestinais. (referência) 
 
 15
METODOLOGIA
A pesquisa será do tipo revisão da literatura, desenvolvida através do conhecimento disponível no acervo científico que abordem a relação entre o glúten e a caseína, na sintomatologia das pessoas portadoras de autismo, com base nas informações publicadas no banco de dados do SCIELO, BVS E PUBMED. Considerando artigos disponíveis em língua portuguesa, inglesa e espanhola, publicados nos últimos dez anos, aos quais serão enfatizados base de dados referentes aos seguintes descritores: Autism Spectrum Disorder, Glutens, Caseins. 
 16 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BOSA, CLEONICE ALVES. Autismo: intervenções psicoeducacionais. In: Revista Brasileira de Psiquiatria. Vol.28, suppl.1 São Paulo, Maio 2006.
CARVALHO, J. A; SANTOS, C.S; CARVALHO, M.P; SOUZA, L.S; Nutrição e autismo: considerações sobre a alimentação do autista. Revista Científica do ITPAC, Araguaína, v.5, n.1, Pub.1, janeiro 2012.
GADIA, C. A.; TUCHMAN, R.; ROTTA, N. T. Autismo e doenças invasivas de desenvolvimento. Journal of Pediatrics, v. 80, n. 2, p.178-193. 2015.
GENUIS, J.; BOUCHARD, T. P. Celiac. Disease Presenting as Autism. Journal of Child Neurology. V. 25, n. 1, p. 114-119. Jan 2010.
GONÇALVES, C. A. A. Intervenção psicomotora com crianças com perturbações do espectro do autismo no Centro de Recursos para a Inclusão da APPDA. Journal of Pediatrics, v. 89, n.03, p. 202-209, 2016.
LEAL, M; NAGATA, M; CUNHA, N, M; PAVANELLO, U; FERREIRA, N, V, R. Terapia nutricional em crianças com transtorno do espectro autista. In: Caderno da Escola De Saúde, V.1 N.13: 1-13. Curitiba, outubro 2013.
MELLO, A. M.S. R. Autismo: Guia Prático. 4ª edição. São Paulo: AMA; Brasília: CORDE, 2005.
SILVA, NÁDIA ISAAC DA, Relação entre hábito alimentar e síndrome do espectro autista, Piracicaba, 2011.
LANGE KW, HAUSER J, REISSMANN A. Gluten-free and
casein-free diets in the therapy of autism. CurrOpin Clin Nutr Metab Care. 2015.
SILVA, NÁDIA ISAAC. Relação entre hábito alimentar e Síndrome do Espectro Autista. Universidade de São Paulo- Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”,Piracicaba – SP, 2011.

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