Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

FACVLDADE MAURÍCIO DE NASSAU
CURSO DE PSICOLOGIA
COMPONENTE CURRICULAR: TEORIAS DA PERSONALIDADE
PERÍODO: 2º
TURNO: NOITE 
TURMA: B
DOCENTE: PROFº THAYRO ANDRADE CARVALHO
DISCENTE: VITÓRIA CRISTINA VIANA 
RELAÇÃO ENTRE O CURTA METRAGEM ”CIRCO DAS BORBOLETAS” COM A TEORIA DA PERSONALIDADE DE ALFRED ADLER
CAMPINA GRANDE – PB
04/10/2017
O curta metragem “Circo das Borboletas” se inicia com o personagem Sr. Mendez fazendo uma visita a uma “Feira de Curiosidades”, chegando lá ele se depara com na realidade um verdadeiro “Circo de horrores”, onde era feita exposição de pessoas com imperfeições físicas para que fossem motivos de piada para as pessoas que ali entravam. Nesta lista de “aberrações” como assim eram chamados, tinha uma mulher barbada, gêmeas siamesas, uma mulher extremamente obesa que ingeria frango inteiros de uma só vez, um homem com inúmeras tatuagens, e por fim, um homem que tinham ausência de seus membros superiores e inferiores, chamado de Will, interpretado por Nick Vujicic, que era apresentado ao público como “uma perversão da natureza. Um homem, se é que se pode chamar assim. Que até Deus virou as costas”. Sr. Mendez então, ao ver Will, cumprimenta-o e elogia-o, que por sua vez, se recuou cuspindo na face de Mendez, pelo fato de está acostumado somente com críticas e zombações por parte das pessoas e até mesmo de seus “colegas”. No entanto, Will enxerga em Sr. Mendez uma oportunidade de se libertar de tamanha humilhação e sofrimento, e então conseguiu fugir para o Circo das Borboletas (ao qual Sr. Mendez é diretor), onde realmente acontecia verdadeiros espetáculos, levando inspirações para as pessoas, e fazendo-as felizes, ao contrário do “Circo de aberrações” no qual o próprio dono e apresentador fazia com que seus empregados acreditasse que eles eram verdadeiras aberrações da natureza, trazendo para os mesmos sentimentos de inferioridade, humilhação e extrema tristeza, transmitindo esses sentimentos também para as pessoas que ali entravam.
Diante dos talentos de todas as pessoas que compunham o Circo das Borboletas, Will se sentia inferior, pelo fato de que aparentemente ele não apresentava nenhuma inspiração/interesse positivo ao público. No entanto, Sr. Mendez sempre acreditou em Will dando-lhe “injeções” de ânimo e incentivo para que ele superasse seus limites e enfrentasse as barreiras que estavam presentes em seu dia a dia. Sr. Mendez enfatizava que, levando em consideração a ausência dos membros superiores de inferiores, Will apresentava vantagens em relação as outras pessoas, pois segundo Mendez, “Quando maior a luta, mais glorioso o triunfo”. Até que um dia, Will precisou de ajuda para atravessar um lago, Sr. Mendez percebe a necessidade Will, mas nega ajuda-lo, enxergando ali uma oportunidade de Will superar suas limitações e descobrir suas habilidades extintivas. Durante o trajeto de travessia da ponte, Will de desequilibra e cai no lago, e então é exatamente neste momento em que ele aprende a nadar. Will superou seus desafios, lutou diante dos obstáculos e então começa a finalmente participar dos espetáculos do Circo das Borboletas, saltando de uma ponte com 30 metros de alturas dentro de uma piscina, arrancados assim suspiros, aplausos e inspirando a toda a plateia. 
Sendo assim, é possível fazer uma “ponte” entre o curta metragem e a Teoria da Psicologia Individual de Alfred Adler, psicólogo e psiquiatra austríaco, nascido em 1870 e morreu em 1937, foi fundador da Psicologia do Desenvolvimento Individual. Adler em quanto criança padeceu de várias enfermidades e aos 3 anos de idade assistiu a morte de um de seus irmãos, foi então que a partir dessas lutas pela sobrevivência, foi despertado o desejo pelo estudo da Medicina, pois somente assim ele poderia contribuir para a luta contra doenças e consequentemente, o sofrimento causado por elas. Então Adler de formou em Medicina em 1985, no entanto, seu crescente interesse pelo funcionamento e adaptação do sistema nervoso levou-o, por volta do ano de 1900, a estudar as áreas da Neurologia e da Psiquiatria, investigando também a psicopatologia.
Adler então, após o rompimento com Freud, fundou em 1912 a “Sociedade de Psicologia Individual”, que era constituída por uma visão otimista das pessoas, enfatizava que as influências sociais tinham total responsabilidade na formação da personalidade, traz também a ideia de que o indivíduo é consciente de si e totalmente responsável pelo seu futuro. A Psicologia Individual não é baseada em um fator genético. Adler traz também o conceito de que o crescimento do ser humano se dar de forma coletiva, crescimento individual tende ao fracasso. Adler acreditava em uma visão otimista das pessoas, e considerava que o sentido da vida era constituído através de sentimento de inferioridade que todos os indivíduos passam, ou seja, os impulsos para superação de limites/inferioridades que podem ser reais (dificuldades físicas) ou imaginárias (algo que foi imposto pela sociedade), para que o indivíduo consiga alcançar seus objetivos de vida. Para Adler, esses sentimentos de inferioridade eram originados desde a infância, quando a criança se sente vulnerável, inferior e totalmente dependente (essa construção se da socialmente) em relação aos seus pais ou adultos de sua convivência, que consequentemente se tornaram adultos inseguros, sem força para lutar, com sentimento de inferioridade em relação aos demais, o que Adler chamará de Complexo de Inferioridade. 
Pessoas com Complexo de Inferioridade não tem confiança de si mesmo, são facilmente influenciadas pelos julgamentos sociais (assim como Will se sentia, ou seja, ele já tinha criado com Complexo de inferioridade diante de todas as coisas que ele já tinha vivenciado em determinados momentos de sua vida). Esse Complexo pode surgir partir de 3 fatores durante a infância: Mimo; a criança é criada de forma que os pais ou adultos responsáveis, não conseguem aceitar a necessidade de independência da mesma e passam a “superprotege-la” de forma prejudicial. Negligência; quando a criança é indesejada cria-se um sentimento de exclusão no meio que ela vive. Inferioridade Orgânica; a personalidade será formada de acordo como o indivíduo irá agir em meio a existência de órgãos do corpo que apresentam alguma deficiência. Para Adler, quanto mais desafios existirem na vida do indivíduo, mais ele deve compensar/lutar para a superação, ou seja, ele deve fazer desses desafios degraus para que consiga chegar ao patamar almejado, pois para Adler tudo deveria ser uma questão de Visão de futuro, “você é o que você quer ser”. Esses anseios de buscar alcançar os objetivos Adler chama de Força Criativa. 
Sendo assim, podemos dizer que de acordo com a Teoria da Psicologia Individual de Alfred Adler, Will no curta metragem “Circo das Borboletas”, era uma pessoa que estava incluso no Complexo de Inferioridade que foi construído durante toda sua vida, usou de sua força criativa no momento em que necessitou atravessar o lago, sendo impulsionado pelo Sr. Mendez que negou-se em ajuda-lo com o objetivo de incentiva-lo, fazendo com que ele superasse suas dificuldades (na Teoria de Adler este estímulo de motivação/incentivo é caracterizado pela Força dinâmica ou Motivadora única, assim traçando a luta pelo sucesso), e então foi ai em que ele conseguiu enfrentar suas dificuldades e alcançar novos horizontes, fazendo com que ele descobrisse motivos para viver, sorrir, ser feliz e conquistar sua realização pessoal para que assim ele transportasse felicidade e motivação para pessoas assim como ele sempre desejou.

Mais conteúdos dessa disciplina