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Assistência aos disturbios musculoesqueléticos do idoso

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Distúrbios musculoesqueléticos
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO IDOSO.
SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO
É responsável por dar forma, estabilidade e movimento ao corpo humano. 
Constituído por: 
Ossos
Músculos
Tendões
Ligamentos
Articulações
Cartilagem
Outros tecidos conjuntivos do corpo.
Efeitos do envelhecimento no sistema musculoesquelético
A partir dos 30 anos de idade, aproximadamente, a densidade dos ossos começa a diminuir em homens e mulheres, como resultado, os ossos tornam-se mais frágeis.
A perda de massa muscular é um processo que se inicia por volta dos 30 anos e progride ao longo da vida. 
As articulações são afetadas por mudanças na cartilagem e no tecido conjuntivo. 
FRATURAS ÓSSEAS
Uma fratura óssea é a perda da continuidade de um osso, que o divide em dois ou mais fragmentos.
Embora haja várias causas acidentais de fraturas, cerca de 40% das fraturas acontecem no ambiente doméstico. Algumas fraturas são tão simples que nem chegam a ser percebidas ou resolvem-se espontaneamente, mas outras podem ser tão graves que acarretam risco de morte.
Fraturas podem ocorrer aleatoriamente a todas as pessoas, mas há uma maior incidência em certos grupos específicos, tal como em mulheres após a menopausa, devido à  osteoporose (diminuição da densidade do osso pela menor produção de hormônios estrogênicos) e em idosos, devido ao maior número de quedas e à fragilidade óssea e muscular.
TIPOS DE FRATURAS
FRATURA FECHADA
Na fratura fechada não há rompimento da pele, ficando o osso no interior do corpo. 
Esse tipo indica que não há comunicação entre a superfície externa do corpo e a fratura. 
FRATURA ABERTA 
Na fratura aberta existe uma comunicação entre a fratura e a pele que pode ocorrer em consequência ao deslocamento das extremidades ósseas, fazendo com que uma delas ou ambas perfurem a pele, os tecidos moles e o osso fraturado. Esse tipo de fratura é uma causa adicional de preocupação por causa da possibilidade de infecção. O foco de fratura apresenta comunicação com o meio exterior - risco de contaminação e infecção. 
FRATURAS EM IDOSOS
As fraturas são uma complicação grave em idosos porque, com a idade avançada, há uma menor deposição de cálcio nos ossos, deixando-os mais frágeis e quebradiços. Qualquer queda aparentemente boba pode causar uma fratura óssea importante e trazer outras complicações.
Nesta faixa etária há uma maior dificuldade na regeneração óssea, o que significa que a fratura demora muito mais tempo para ser curada nos idosos do que em adultos e crianças saudáveis. Muitas vezes, os idosos precisam ficar acamados para recuperar-se de uma fratura, o que pode trazer complicações, como o surgimento de escaras e da má circulação sanguínea.
Uma boa forma de evitar o surgimento das fraturas ósseas é fortalecer os ossos tomando suplementos de cálcio e alimentando-se bem, comendo muitas frutas, legumes e verduras, além de leite e seus derivados. Esses são alguns alimentos ricos em cálcio que não podem faltar na alimentação do idoso.
Para evitar as quedas e, consequentemente, as fraturas, indicam-se algumas medidas de segurança, como deixar os locais por onde ele anda livre de objetos, móveis e tapetes. Também é importante rever a sua medicação habitual, fazer exames de vista periodicamente, além de ter a casa bem iluminada.
CAUSAS DAS QUEDAS EM IDOSOS QUE GERAM FRATURAS
Má iluminação dos espaços;
Tapetes soltos;
Superfícies molhadas;
Calçado inadequado;
Escadas pouco seguras ou sem corrimões;
Objetos espalhados no chão, incluindo fios elétricos ou do telefone;
Fatores externos à casa como o piso irregular dos passeios públicos, com árvores, buracos, automóveis incorretamente estacionados e outras barreiras à passagem;
Falta de segurança para pessoas com dificuldade motora nos transportes públicos, etc.
Reumatismo
Reumatismo não é doença
Grupo de doenças que afetam articulações, músculos, ligamentos, tendões e o sistema imunológico. 
Mais de 100 formas de doenças reumáticas 
Podem afetar pessoas de qualquer sexo e idade
De modo Geral
sarcopenia
Sarcopenia é uma síndrome caracterizada por progressiva e generalizada perda de massa e força muscular com risco de eventos adversos.
A utilização do critério de avaliação da função muscular permite que o diagnóstico tenha maior valor clínico.
ETIOLOGIA E PATOGÊNESE
Manifestações clínicas
A sarcopenia geralmente passa despercebida no começo e costuma se iniciar afetando tarefas do cotidiano.
A doença é dividida em três estágios de evolução: 
 DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
Três variáveis compõem o diagnóstico de sarcopenia: massa muscular esquelética, força muscular e desempenho físico. 
O tratamento baseia-se em intervenções:
Não farmacológicas 
Atividade física e ingesta nutricional
Farmacológicas.
Até o presente momento nenhum medicamento foi especificamente desenvolvido para tratar a sarcopenia. Todavia, alguns medicamentos já existentes – e outros em pesquisa – apresentam potencial para prevenir e tratar a sarcopenia.
ARTRITE
A artrite reumatoide é uma doença inflamatória sistêmica, autoimune e crônica, caracterizada pelo acometimento primordial das articulações sinoviais.
FISIOPATOLOGIA
Manifestações clínicas
Dor em articulações;
Inchaço nas articulações;
Redução na capacidade de mover as articulações;
Perda de Flexibilidade;
Rigidez, especialmente pela manhã;
Aquecimento ao redor da articulação.
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
O diagnóstico é realizado através de:
Exame de sangue;
Exames de imagem, como raios-X, tomografia computadorizada, exame de ressonância magnética e ultrassom para identificar as articulações doentes;
Artroscopia, um exame específico para artrite
O tratamento é realizado através de: 
Uso de medicamentos;
Fisioterapia;
Hidroginástica;
Pilates ;
Mudança no estilo de vida.
artrose
É uma doença articular crônico-degenerativa que se evidencia pelo desgaste da cartilagem articular.
É uma afecção bastante comum e se apresenta entre 44% e 70% dos indivíduos acima de 50 anos de idade.
Representa uma das principais queixas da consulta médica e é responsável por um número exorbitante de absenteísmo e aposentadorias por invalidez.
Classificação : 
Artrose primária 
Artrose secundária
FATORES DE RISCO
FISIOPATOLOGIA
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
DIAGNÓSTICO 
Radiografia;
Testes laboratoriais;
Artroscopia Diagnóstica.
TRATAMENTO
osteoporose
Osteoporose é uma desordem esquelética crônica e progressiva, de origem multifatorial, que acomete principalmente pessoas idosas, tanto homens quanto mulheres, geralmente após a menopausa.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define osteoporose como sinônimo de Densidade Mineral Óssea (DMO) diminuída.
FISIOPATOLOGIA
A osteoporose é causada pelo desequilíbrio entre as células que produzem a substância óssea (formação) e as células que destroem a substância óssea (reabsorção). Isto quer dizer que as células envolvidas no ciclo normal são responsáveis pela renovação (remodelação) do osso.
 
Manifestações clínicas
Dor crônica.
Deformidades.
Perda de qualidade de vida e/ou desenvolvimento de outras doenças, como pneumonia.
Encolhimento.
Fraturas nas vértebras, provocando problemas gastrintestinais e respiratórios.
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
A osteoporose costuma ser diagnosticada após a ocorrência da primeira queda, pois os sintomas não são perceptíveis. Para fazer o diagnóstico, o médico poderá solicitar exames e avaliações.
Não há cura para a osteoporose, mas há tratamento. 
Os atuais tratamentos não revertem a perda óssea completamente. Como a doença é diagnosticada com frequência, somente após o seu diagnóstico, considera-se que uma das melhores estratégias seja medidas preventivas que retardem ou evitem o desenvolvimento da doença.
GOTA
A gota acontece quando há um acúmulo de ácido úrico no sangue. Isso pode acontecer tanto pela produção excessiva quando pela eliminação deficiente da substância;
Com o aumentoda concentração de ácido úrico no sangue, ocorre a deposição de cristais nos tecidos, principalmente nas articulações, causando inflamação. 
A gota caracteriza-se por hiperuricemia, crises recorrentes de artrite aguda com cristais de urato monossódico (UMS) em leucócitos presentes no líquido sinovial, depósitos de cristais de UMS em tecidos e ao redor das articulações (tofos), doença renal intersticial e nefrolitíase por ácido úrico
Manifestações clínicas
As crises de gota aguda caracterizam-se por dor excruciante de início rápido, edema e inflamação;
Em geral, a crise é monoarticular, acometendo, com mais frequência, a primeira articulação metatarsofalângica (podagra) e, em seguida, por ordem de incidência, o dorso do pé, os tornozelos, os calcanhares, os joelhos, os punhos, os dedos das mãos e os cotovelos;
As crises costumam começar à noite, e o paciente acorda com dor;
As articulações acometidas estão eritematosas, quentes e edemaciadas; 
Febre e leucocitose são comuns; 
As crises não tratadas podem durar 3 a 14 dias antes da recuperação espontânea.
As crises agudas podem ocorrer sem provocação, ou podem ser precipitadas por estresse, traumatismo, consumo de álcool, infecção, cirurgia, ingestão de determinados fármacos que elevam as concentrações séricas de ácido úrico.
FATORES DESENCADEANTES
Ingestão de álcool, principalmente vinho tinto e cerveja;
Dieta rica em alimentos que aumentam o ácido úrico;
Trauma físico;
Uso de diuréticos.
GOTA
DIAGNÓSTICO 
O diagnóstico definitivo exige aspiração do líquido sinovial da articulação acometida e identificação de cristais intracelulares de UMS monoidratado nos leucócitos do líquido sinovial;
Quando a aspiração da articulação não é possível, presume-se o diagnóstico pela presença de sinais e sintomas característicos, bem como pela resposta ao tratamento.
TRATAMENTO
Objetivos do tratamento: término da crise aguda, prevenção de crises recorrentes, e prevenção de complicações associadas ao depósito crônico de cristais de urato nos tecidos. 
Terapia não farmacológica:
A aplicação local de gelo constitui o tratamento adjuvante mais efetivo. Não se recomenda o uso de suplementos dietéticos (p. ex., óleo de linhaça, raiz de aipo)
Terapia farmacológica:
Os pacientes podem ser tratados, em sua maioria com sucesso, com agentes anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), corticosteroides ou colchicina.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM
1. Dor aguda relacionada ao processo osteoporótico.
Repousar no leito em posição de decúbito dorsal ou lateral varias vezes por dia.
Massagear costas e aplicar calor local intermitente para promover o relaxamento muscular.
Encorajar uma boa postura e ensinar a mecânica corporal.
2. Risco de constipaçãorelacionado à imobilidade, obstrução intestinal ou à terapia medicamentosa.
Realizar o aumento da ingesta hídrica;
Recomendar a suspensão de alimentos formadores de gases;
Instruir a paciente em uma dieta rica em fibras.
Orientar sobre uso de emolientes prescritos para fezes. 
3. Risco de lesão
Informar sobre a iluminação adequada.
Encorajar ao banho de sol para melhorar a captação da vitamina D do corpo.
Evitar os movimentos súbitos de inclinação, vibração e levantamento de objetos pesados.
4. Dor relacionada com a artrite aguda.
Administrar medicamentos que aliviam a dor e ensinar a sua autoadministração, conforme prescritos.
Incentivar boa ingesta de líquidos para ajudar na excreção do ácido úrico e reduzir a possibilidade de formação de cálculos.
Instruir o paciente sobre a necessidade de tomar os medicamentos prescritos de maneira regular, porque as interrupções no tratamento podem precipitar crises agudas.
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM
5. Mobilidade física deficiente devida à artrite.
Elevar e proteger a articulação afetada durante a crise aguda.
Ajudar nas atividades diárias.
Incentivar exercício e a manutenção de uma atividade rotineira na gota crónica, exceto durante as crises agudas.
6. Dor relacionada a degradação articular e espasmo muscular.
Promoveroalivio a dor;
Repousar as articulações afetadas;
Orientar o paciente para evitar as atividades que precipitam a dor.
Ensinar a postura e mecânica corporal corretas – as alterações posturais levam à tensão muscular crônica e à dor.
7. Comprometimento da mobilidade física relacionado à dor e à movimentação articular limitada.
 Incentivar a atividade máxima possível, sem provocar dor.
Ensinar os exercícios de amplitude de movimento, a fim de manter a mobilidade e o tônus muscular para sustentar a articulação, evitar o retesamento capsular etendinoso, bem como evitar deformidades. Evitar as deformidades em flexão e educação.
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM
8. Déficits de cuidados ligados à dor e ao movimento articular limitado.
Sugerir a realização de atividades importantes  pela manhã;
Ajudar na obtenção de aparelhos de assistência;
9. Padrão de sono perturbado relacionado a restrição física
Administrar medicamentos conforme prescrição médica que possa ajudar a manter um sono tranquilo.
 Orientar o paciente a procurar uma posição confortável que proporcione melhorar no sono.
Orientar o paciente que procure estar sempre em lugares tranquilos para que não hoje estresse.
OBRIGADA !!!

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