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Arquitetura moderna - contextualização

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Modernismo no Brasil
	
A arquitetura moderna no Brasil emerge na primeira metade do século XX (mais precisamente na década de 1930), em uma época de contradições e ambiguidades políticas: foi o período de Vargas a Kubistchek, do rádio a televisão, do Rio de Janeiro até vésperas do concurso de Brasília, entre tantas outras. 
O Modernismo foi o reflexo da efervescência cultural da época: durante o período o país passou pela industrialização e por período de grande ufanismo, o que levou a busca pela arte – incluindo aqui a arquitetura – nacional, sem se prender aos padrões europeus. O movimento gerou uma nova fase estética que acabou integrando tendências que já vinham aparecendo, fixadas na valorização da realidade do país. E a realidade do país era o início do processo de industrialização, dessa forma o modernismo surge sem a necessidade de solucionar problemas sociais, diferentemente da Europa. Segundo Lúcio Costa, o Modernismo brasileiro justifica-se como estilo, afirmando a identidade de nossa cultura e representando o “espírito da época”.
Quando o movimento moderno se difundiu no Brasil, arquitetos recém graduados passaram a estudar obras de arquitetos estrangeiros como os alemães Mies Van der Rohe e Walter Gropius, porém foi arquiteto franco-suíço Le Corbusier que mais teve influência na formação do pensamento Modernista nos arquitetos brasileiros, suas idéias inovadoras tiveram uma vasta influencia no movimento em território brasileiro, sendo fonte inspiradora para Lúcio Costa, Niemeyer e outros pioneiros da arquitetura Moderna brasileira (Affonso Eduardo Reidy, Attilio Correa Lima, os irmãos Marcelo, Milton e Maurício Roberto, Paulo Mendes da Rocha).
No início dos anos 30 houve conflito entre o neo-colonial e arquitetura moderna. Um dos fatores predominantes para difusão do estilo modernista no Brasil foi o apoio do Estado Novo que via nesse estilo um símbolo de modernidade e progresso. A primeira obra moderna de repercussão nacional foi o Ministério da Educação e Saúde do Rio de Janeiro, projetado em 1936 durante o período de governo de Getúlio Vargas pela equipe de arquitetos: Oscar Niemeyer, Affonso Eduardo Reidy, Carlos Leão, Jorge Moreira e Ernani Vasconcelos, liderados por Lúcio Costa.

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