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INICIAL. Alimentos. DANIEL FERNANDO DA SILVA SANTOS (1)

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DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE ALAGOAS
7ª Coordenadoria Regional – Bacia Leiteira
1ª Defensoria de Palmeira dos Índios
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EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ____ VARA DA COMARCA DE PALMEIRA DOS INDIOS/AL.
DANIEL FERNANDO DA SILVA SANTOS, brasileiro, nascido em 26 de outubro de 2001, menor púbere, neste ato representado por sua genitora, LAUDICE VIANA DOS SANTOS, brasileira, solteira, vendedora, inscrita no CPF/MF sob o n. 012.983.594-30, portadora do RG sob o n. 3.023.706-8 SSP/SE, Telefone para contato: (82) 99984-2683, residente e domiciliada na Rua Sebastião Ferreira (em frente ao posto de saúde), n. 395 CS, Bairro: Palmeira de Fora, CEP: 57608-050, Palmeira dos Índios/AL, contato eletrônico inexistente, por intermédio da DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE ALAGOAS, neste ato por conduto da Defensora Pública subscritora, vem, perante Vossa Excelência, com fulcro nos arts. 1694 e seguintes da lei substantiva civil e lei nº 5.478/68, ajuizar a presente
AÇÃO DE ALIMENTOS COM A CONCESSÃO DA TUTELA DE URGÊNCIA
em face de JOSÉ QUITÉRIO DA SILVA, brasileiro, residente e domiciliado na Rua Pedro Tenório Raposo, n. 22, Quadra S, CEP:578.20-000, Murici/AL, telefone para contato: (82)99980-96509(irmã), (82)99311-5875(requerido), filho de Cícero Francisco da Silva e Benedita Maria da Conceição, com base nos motivos de fato e de direito a seguir expostos.
DA GRATUIDADE JUDICIÁRIA
Inicialmente, o requerente afirma não ter condições financeiras de arcar com os encargos processuais e honorários advocatícios, conforme atesta a Declaração de Hipossuficiência em anexo, razão pela qual pugna pela concessão dos benefícios da assistência judiciária gratuita. Dessa forma, requer o benefício da assistência jurídica gratuita, preceituado no art. 5.º, LXXIV, da Carta Magna, na Lei n° 1.060/1950 e art. 98 e sgs. do NCPC.
Ressalte-se que a aludida gratuidade abrange os emolumentos devidos a notários ou registradores em decorrência da prática de registro, averbação ou qualquer outro ato notarial necessário à efetivação de decisão judicial ou à continuidade do processo judicial, nos termos do art. 98, IX do NCPC. 
DOS FATOS E FUNDAMENTOS JURÍDICOS
O autor é filho de LAUDICE VIANA DOS SANTOS e JOSÉ QUITÉRIO DA SILVA, conforme se observa na cópia anexa da Certidão de Nascimento.
Os genitores conviveram em união estável por aproximadamente 2 (dois) anos e 6(seis) meses e estão separados há 12(doze) anos. A genitora do autor procurou uma solução pacífica com o demandado, a respeito da pensão alimentícia do menor, porém este não apresentou interesse sobre o caso, não restando alternativa senão a de procurar o Poder Judiciário para dirimir o conflito.
O requerido exerce a função de peão de fazenda, porém a genitora do menor não sabe informar o valor dos rendimentos mensais do mesmo.
Como se sabe, a obrigação alimentar decorre do poder familiar, e encontra respaldo na lei. Nos termos do art. 1.566, IV, do Código Civil, compete aos genitores à obrigação do sustento dos filhos durante a menoridade. No mesmo trilhar, disciplina o Estatuto da Criança e do Adolescente, em seu art. 22, quando atribui aos pais o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores.
Assim, ante a natureza indispensável, irrenunciável e imprescindível da verba alimentar, requer-se a V.Exa. sejam fixados alimentos provisórios na proporção de 23% (vinte e três por cento) do salário mínimo vigente, gerando, assim, para a criança uma pensão alimentícia no valor aproximado de R$ 215,00 (duzentos e quinze reais), a serem pagos todo dia 10 de cada mês, mediante depósito em conta bancária pertencente à genitora do menor, qual seja: Caixa Econômica Federal AG: 0057, OP: 013, C:00032565-4, Conta Poupança.
Bem como, em relação a medicamentos, roupas, matérias escolares e quaisquer outras necessidades básicas do menor, deverão ser divididas em partes iguais para os genitores da criança
DOS REQUERIMENTOS
Ante o exposto, requer: 
a) o benefício da Assistência Judiciária Gratuita nos termos do artigo 4º da Lei nº 1.060/50 e artigo 5º, inciso LXXIV da Constituição Federal;
b) o deferimento, desde logo, dos ALIMENTOS PROVISÓRIOS ao se despachar a presente peça, no montante correspondente ao percentual 23% (vinte e três por cento) do salário mínimo vigente (observadas às devidas atualizações), o que perfaz, atualmente, a quantia de R$ 215,00 (duzentos e quinze reais), a serem pagos todo dia 10 de cada mês, mediante deposito em conta bancaria pertencente à genitora do menor, qual seja: Caixa Econômica Federal AG: 0057, OP: 013, C:00032565-4,Conta Poupança; Bem como, em relação a medicamentos, roupas, matérias escolares e quaisquer outras necessidades básicas do menor, deverão ser divididas em partes iguais para os genitores da criança
 c) a intimação do representante do Ministério Público, como fiscal da ordem jurídica;
d) a CITAÇÃO do requerido, no endereço supra, para contestar os pedidos, processando-se o feito pelo rito ordinário;
e) ao final, seja julgado PROCEDENTE o presente pedido, com o reconhecimento da obrigação legal de sustento do requerido e a sua consequente condenação em verba alimentar no mesmo valor determinado nos alimentos provisórios, em caráter definitivo;
f) A condenação do requerido nos ônus da sucumbência, ou seja, custas processuais e honorários advocatícios, a serem depositados no FUNDEPAL, conta nº 54-0, Ag. 2735, Op. 006, da Caixa Econômica Federal.
DAS PROVAS
Protesta provar suas alegações com os documentos acostados, com a oitiva de testemunhas, que comparecerão independentemente de intimação, depoimento pessoal do réu e todas as demais provas em direito admitidas.
DO VALOR DA CAUSA
Dá-se à causa o valor de R$ 2.580,00 (dois mil quinhentos e oitenta reais).
Nestes termos, 
p. deferimento.
Palmeira dos Índios/AL, 1 de janeiro de 2017
Defensora Pública
Estagiária da DPE/AL
Defensoria Pública de Palmeira dos Índios
Rua Domingos Roque da Costa, nº 45, São Luis, Palmeira dos Índios/AL
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