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HISTÓRIA DO PENSAMENTO CONTEMPORÂNEO 8a aula Aluno: Joseph Arivanas 1a Questão Leia com atenção o fragmento abaixo: ¿Mais do que nunca, o cânone científico fundando por Descartes tornou-se hegemônico no século XIX. A ciência tornou-se então a chave para todos os dilemas, a solução para todos os problemas.¿ (BODEI, Remo. A filosofia do século XX. Santa Catarina: EDUSC, 2007. P. 34). Apesar do discurso científico ter sido hegemônico no século XIX, algumas vozes dissonantes criticaram o valor excessivo atribuído á racionalidade científico. Entre as opções abaixo, assinale aquela que melhor aponta um exemplo dessa crítica à ciência: Franz Kafka. Charles Darwin. Émille Durkheim. Isaac Newton. Fredrich Nietzsche. 2a Questão Apesar de a ciência ter sido objeto de Nietzsche na maioria de seus textos, em um livro especial o filósofo alemão atacou especificamente esse problema. Entre as alternativas abaixo, assinale aquela que apresenta o título dessa obra e a ideia central que a caracteriza. "O nascimento da tragédia", onde Nietzsche apresentou a obra de Wagner como renovadora do espírito alemão. "Além do bem e do mal", onde Nietzsche criticou o cristianismo. "Gaia Ciência", onde Nietzsche apresentou a arte como um modelo alternativo para a racionalidade. "As segundas considerações extemporâneas", onde Nietzsche criticou o historicismo característico do século XIX. "Assim falou Zaratustra", onde Nietzsche tentou recuperar a tradição da filosofia pré-socrática. 3a Questão Para Nietzsche, a decadência dos tempos modernos tem sua origem: No monismo formulado por Parmênides que fez a democracia se tornar um engodo sofístico. No niilismo formulado pelos filósofos medievais que depositaram na providência divina o sentido último da existência humana. No empirismo desenvolvido pelos sofistas que resultou na falência do conhecimento racional. No racionalismo formulado por Sócrates e Platão que preteriram a estética em função da razão. No mobilismo formulado por Heráclito que relativizou os padrões éticos que devem ser universais. 4a Questão Para Nietzsche, a arte é superior à ciência porque: expressa uma forma mais neutra e imparcial de responder aos dilemas humanos. expressa uma forma mais verdadeira de dar sentido á realidade do mundo. expressa os valores universais que regram o convívio social entre os homens. expressa os instintos fundamentais da essência humana. expressa os valores formulados pela filosofia socrática e platônica. 5a Questão Leia com atenção o trecho abaixo: "Não há no momento, nenhum conhecimento psicológico estabelecido a que possamos subordinar aquilo que o exame psicológico dos sonhos nos habilita a inferir como base de sua explicação. Pelo contrário, seremos obrigados a formular diversas novas hipóteses que toquem provisoriamente na estrutura do aparelho psíquico e no jogo de forças que nele atuam. Nem mesmo partindo da mais minuciosa investigação dos sonhos ou de qualquer outra função psíquica tomada isoladamente, é possível chegar a conclusões sobre a construção e os métodos de funcionamento do instrumento anímico, ou pelo menos, prová-las integralmente." (FREUD, Sigmun. A interpretação dos sonhos. Rio de Janeiro: Standart Brasileira, 1996. p. 34) Analisando as palavras de Freud podemos concluir que: Não é possível conhecer os traumas do paciente a não ser por uma análise cuidadosa de seus sinais vitais. O conhecimento da subjetividade do indivíduo deve ser alcançado através de um cuidadoso e metódico exame das ações conscientes do paciente. Somente é possível conhecer os traumas do paciente através da análise semiótica dos sonhos, o que aproxima a psicanálise freudiana dos postulados do estruturalismo Levi-straussiano. Somente é possível conhecer os traumas do paciente através do exame de suas formulações inconscientes, algo que destoa da tradição do racionalismo moderno, fundamentada na noção de consciência individual. O conhecimento da subjetividade do indivíduo deve priorizar suas ações conscientes. 6a Questão Leia com atenção o trecho abaixo: "Nietzsche assinalou o profundo parentesco entre ciência e moral. Sua ideia é clara: se há oposição entre ciência e arte, há continuidade entre ciência e moral." (MACHADO, Roberto. Nietzsche e a Verdade. São Paulo: Paz e Terra, 1999. P. 8) Segundo Roberto Machado, a relação entre ciência e moral proposta por Nietzsche está fundamentada no: fato de que a ciência é fruto da moral humana e somente pode se realizar plenamente na democracia. fato de que a ciência precisa ser vista como a elaboração da inteligência humana sendo, por isso, o retrato fiel da moralidade humana. fato de que a ciência é neutra, imparcial e austera e por isso é a outra face da moral. fato de que a ciência não está isenta de juízo de valor e que é a moral quem dar valor à ciência. fato de que a ciência dever ter certa dimensão moral e ser utilizada para o bem. 7a Questão Leia com atenção o trecho abaixo: "Quando o otimismo teórico do século XIX dá lugar à crise da razão no século XX surge a Psicanálise, uma ciência sobre o psiquismo que foi construída a partir de bases outras que não a racionalidade e a consciência uma vez que seu fundamentos são, justamente, o inconsciente e as pulsões." (GHISHI, Valéria. O conhecimento trágico da psicanálise. Revista Ad Verbum, 2008, p. 38.) Diante disso, é possível supor uma afinidade filosófica entre: Nietzsche e Marx, já que ambos se inspiraram no idealismo hegeliano. Marx e Weber, já que ambos criticaram a sociedade capitalista. Kant e Marx, já que ambos desenvolveram uma reflexão sobre a natureza do ato artístico. Nietzsche e Weber, já que amos propuseram a existência de tipos ideais. Nietzsche e Freud, já que em ambos é possível encontrar críticas à razão científica. 8a Questão (UFSJ 2013) Na filosofia de Friedrich Nietzsche, é fundamental entender a crítica que ele faz à metafísica. Nesse sentido, é CORRETO afirmar que essa crítica: é o discernimento proposto por Nietzsche para levar à supressão da tendência que o homem tem à individualidade radical. a metafísica é válida, pois trata de Deus e da liberdade humana. pressupõe que nenhum homem, de posse de sua razão, tem como conceber uma metafísica qualquer, que não tenha recebido a chancela da observação. tem o sentido, na tradição filosófica, de contentamento, plenitude. é a inauguração de uma nova forma de pensar sem metafísica através do método genealógico. Explicação: É a inauguração de uma nova forma de pensar sem metafísica através do método genealógico. HISTÓRIA DO PENSAMENTO CONTEMPORÂNEO 8a aula 1a Questão Para Nietzsche, a arte é superior à ciência porque: expressa os valores formulados pela filosofia socrática e platônica. expressa os valores universais que regram o convívio social entre os homens. expressa os instintos fundamentais da essência humana. expressa uma forma mais verdadeira de dar sentido á realidade do mundo. expressa uma forma mais neutra e imparcial de responder aos dilemas humanos. 2a Questão Leia com atenção o trecho abaixo: "Quando o otimismo teórico do século XIX dá lugar à crise da razão no século XX surge a Psicanálise, uma ciência sobre o psiquismo que foi construídaa partir de bases outras que não a racionalidade e a consciência uma vez que seu fundamentos são, justamente, o inconsciente e as pulsões." (GHISHI, Valéria. O conhecimento trágico da psicanálise. Revista Ad Verbum, 2008, p. 38.) Diante disso, é possível supor uma afinidade filosófica entre: Nietzsche e Freud, já que em ambos é possível encontrar críticas à razão científica. Kant e Marx, já que ambos desenvolveram uma reflexão sobre a natureza do ato artístico. Nietzsche e Marx, já que ambos se inspiraram no idealismo hegeliano. Nietzsche e Weber, já que amos propuseram a existência de tipos ideais. Marx e Weber, já que ambos criticaram a sociedade capitalista. 3a Questão Leia com atenção o trecho abaixo: "Nietzsche assinalou o profundo parentesco entre ciência e moral. Sua ideia é clara: se há oposição entre ciência e arte, há continuidade entre ciência e moral." (MACHADO, Roberto. Nietzsche e a Verdade. São Paulo: Paz e Terra, 1999. P. 8) Segundo Roberto Machado, a relação entre ciência e moral proposta por Nietzsche está fundamentada no: fato de que a ciência dever ter certa dimensão moral e ser utilizada para o bem. fato de que a ciência precisa ser vista como a elaboração da inteligência humana sendo, por isso, o retrato fiel da moralidade humana. fato de que a ciência é neutra, imparcial e austera e por isso é a outra face da moral. fato de que a ciência não está isenta de juízo de valor e que é a moral quem dar valor à ciência. fato de que a ciência é fruto da moral humana e somente pode se realizar plenamente na democracia. 4a Questão Leia com atenção o trecho abaixo: "Não há no momento, nenhum conhecimento psicológico estabelecido a que possamos subordinar aquilo que o exame psicológico dos sonhos nos habilita a inferir como base de sua explicação. Pelo contrário, seremos obrigados a formular diversas novas hipóteses que toquem provisoriamente na estrutura do aparelho psíquico e no jogo de forças que nele atuam. Nem mesmo partindo da mais minuciosa investigação dos sonhos ou de qualquer outra função psíquica tomada isoladamente, é possível chegar a conclusões sobre a construção e os métodos de funcionamento do instrumento anímico, ou pelo menos, prová-las integralmente." (FREUD, Sigmun. A interpretação dos sonhos. Rio de Janeiro: Standart Brasileira, 1996. p. 34) Analisando as palavras de Freud podemos concluir que: Não é possível conhecer os traumas do paciente a não ser por uma análise cuidadosa de seus sinais vitais. Somente é possível conhecer os traumas do paciente através do exame de suas formulações inconscientes, algo que destoa da tradição do racionalismo moderno, fundamentada na noção de consciência individual. Somente é possível conhecer os traumas do paciente através da análise semiótica dos sonhos, o que aproxima a psicanálise freudiana dos postulados do estruturalismo Levi-straussiano. O conhecimento da subjetividade do indivíduo deve priorizar suas ações conscientes. O conhecimento da subjetividade do indivíduo deve ser alcançado através de um cuidadoso e metódico exame das ações conscientes do paciente. 5a Questão A psicanálise nasceu no século XX, quando a racionalidade moderna, que para Nietzsche estava fundamentada no esteticismo socrático, entrou em colapso. Entre as opções abaixo, assinale aquela que melhor relaciona a psicanálise com a crise do racionalismo. A psicanálise deriva diretamente do cristianismo e por isso não tem qualquer relação com a modernidade científica formulada por Descartes. A psicanálise é um conhecimento interessado no desvendamento dos segredos da subjetividade humana e, por isso, não procede de acordo com os métodos generalistas, típico da ciência moderna. A psicanálise deriva diretamente do racionalismo desenvolvido por Renné Descartes. A psicanálise é uma ciência interessada na exegese dos textos bíblicos e por isso não tem qualquer relação com a ciência cartesiana. A psicanálise é uma ciência comprometida com a análise interna da estrutura produtiva da sociedade capitalista e por isso não pode ter nenhum vínculo com a racionalidade cartesiana. 6a Questão Podemos dizer que ao propor a existência, em cada sujeito, de um universo interno inconsciente que media o contato com a realidade externa, a psicanálise freudiana: criticou a forma como os sofistas negaram a existência de uma verdade exterior ao discurso. criticou o realismo característico da razão cartesiana. reforçou os postulados da ciência moderna. resgatou a noção de ¿logos¿, fundamental para a filosofia pré-socrática. reforçou os princípios da razão clássica. 7a Questão Para Nietzsche, a decadência dos tempos modernos tem sua origem: No mobilismo formulado por Heráclito que relativizou os padrões éticos que devem ser universais. No racionalismo formulado por Sócrates e Platão que preteriram a estética em função da razão. No monismo formulado por Parmênides que fez a democracia se tornar um engodo sofístico. No niilismo formulado pelos filósofos medievais que depositaram na providência divina o sentido último da existência humana. No empirismo desenvolvido pelos sofistas que resultou na falência do conhecimento racional. 8a Questão Leia atentamente o trecho abaixo: "Deparamo-nos com algo no próprio ego que é também inconsciente, que se comporta exatamente como o reprimido - isto é, que produz efeitos poderosos sem ele próprio ser consciente e que exige um trabalho especial antes de poder ser tornado consciente. Do ponto de vista da prática analítica, a conseqüência dessa descoberta é que iremos parar em infindáveis obscuridades e dificuldades se nos ativermos a nossas formas habituais de expressão e tentarmos, por exemplo, derivar as neuroses de um conflito entre o consciente e o inconsciente. Teremos de substituir essa antítese por outra, extraída de nossa compreensão interna das condições estruturais da mente - a antítese entre o ego coerente e o reprimido que é expelido dele." (FREUD, Sigmund. O eu e o Isso. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. P. 31) Uma das grandes inovações propostas por Freud refere-se à reconfiguração semântica da noção do "Eu" (ego). Diante disso, assinale entre as opções abaixo aquela que melhor complementa essa afirmação. A psicanálise freudiana não demonstrou qualquer interesse a respeito da noção do ¿Eu¿, o que representou uma notória diferença em relação à psicanálise frediana. A tradição ocidental não se preocupou em nos oferecer uma definição mais rigorosa a respeito da noção de ¿eu¿. Ao fazê-lo, Freud inovou e passou a representar um importante capítulo da história do pensamento ocidental. A tradição ocidental definiu o ¿eu¿ como uma entidade metafísica formulada a partir da interação entre forças religiosas e forças terrenas. Sendo assim, Freud propôs o desenvolvimento de um sistema médico-filosófico ateu. A tradição ocidental definiu o ¿eu¿ como uma construção discursiva e não como uma realidade imanente. Freud inverteu essa fórmula e por isso operou uma grande mudança semântica na referida noção. A tradição ocidental definiu o ¿eu¿ como produto de uma consciência racional dotada da capacidade de produzir ciência e progresso. Ao propor que o ¿eu¿ consciente é apenas uma parte do aparelho psíquico, que envolve também a inconsciência, Freud colocou em xeque a possibilidade de conhecimento do ¿eu¿ e do mundo ao seu redor. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Mateus 5:6
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