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GESTÃO INTERNACIONAL DE NEGÓCIOS atividade 4

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GESTÃO INTERNACIONAL DE NEGÓCIOS
ATIVIDADE 4
 Pergunta 1 
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	A adoção da internacionalização como meio de ultrapassar barreiras comerciais é uma das motivações mais antigas considerada pelas grandes empresas de manufatura europeias e norte-americanas. Inclusive, esta foi a motivação para o estabelecimento de empresas no Brasil e em outros países da América Latina no século XIX (RICUPERO e BARRETO, 2007). Uma das motivações para a adoção da internacionalização entre empresas brasileiras, como a Vale, Datasul, Gerdau, Natura, Petrobras, Sadia, Tigre, Votorantim Cimentos e WEG pode ser em virtude das taxas de crescimento internas já terem sido alcançadas, principalmente a partir da década de 1990. Nesse sentido, as empresas analisadas passaram a considerar a internacionalização a partir da redução das possibilidades de crescimento no mercado doméstico para seus produtos e serviços, conforme descrito na sequência (TANURE et al, 2007). 
 
	(I) 
	Busca por liderança global  
 
	(A) 
	As empresas aqui consideradas buscaram a internacionalização como meio de garantir o acesso ao capital internacional (Votorantim Cimentos), matérias-primas (Petrobrás e Vale), tecnologia e know how (Petrobrás e Oxford Cerâmica) (ROCHA et al., 2007). A aprendizagem para atuação no mercado internacional foi considerada como motivação para a Natura (TANURE et al, 2007). 
	(II) 
	Manutenção do crescimento 
 
	(B) 
	As empresas que consideram essa motivação reconhecem o investimento direto no exterior como uma maneira de superar as barreiras tarifárias e não tarifárias, o que não poderia ser realizado somente através das exportações de seus produtos. A Gerdau e a CSN são os principais exemplos (COUTINHO et al., 2008). 
	(III) 
	Acesso a recursos estratégicos 
 
	(C) 
	Nessa categoria, estão empresas que formalizaram investimentos no exterior e operações de fusão e aquisição, que possibilitaram o posicionamento das mesmas como global players em seus setores. 
	(IV) 
	Superação de barreiras alfandegárias (tariff jumping) 
 
	(D) 
	Nessa categoria, há empresas que já dominam uma parcela importante do mercado brasileiro e reconhecem na internacionalização um caminho para a continuidade de crescimento. 
	(V) 
	Acompanhamento  proximidade de clientes 
 
	(E) 
	A Bematech e O Boticário, por exemplo, passaram a adotar a internacionalização como forma de aproveitar oportunidades surgidas para a comercialização de seus produtos no exterior. 
	(VI) 
	Estabelecimento de canais de distribuição como apoio para exportações 
 
	(F) 
	Nessa  categoria,  estão  empresas que adotaram a internacionalização das suas operações como uma estratégia de defesa frente à maior competitividade a que estão expostas no mercado doméstico. 
	(VII) 
	Globalização e valorização da marca no exterior 
 
	(G) 
	É a motivação considerada por alguns autores  
como ROCHA et al. (2007) na análise de processos de internacionalização de empresas como Amil,  
Rede Globo e Habib’s. 
	(VIII) 
	Valorização da marca no mercado interno 
 
	(H) 
	Essa categoria envolve empresas que encontraram limites à expansão de suas vendas no exterior e/ou aumento da rentabilidade de suas vendas principalmente devido à falta de canais de distribuição mais adequados, como a Cutrale, Sadia e Perdigão (COUTINHO et al, 2008). 
	(IX) 
	Internacionalização  como  estratégia  para  a  redução  de  custos 
 
	(I) 
	Para empresas como a Natura, a internacionalização também é motivada pela possibilidade de contribuir para o fortalecimento da marca no mercado brasileiro (TANURE et al., 2007), aspecto também considerado na análise do processo de internacionalização de empresas como Florense e Marisol (ROCHA et al., 2007). 
	(X) 
	Internacionalização como desejo dos dirigentes 
 
	(J) 
	As empresas aqui classificadas consideram os  
ativos intangíveis como vantagem competitiva. A valorização da marca no exterior através de ações  
de marketing, promoção e vendas representa o maior custo do investimento externo. 
	(XI) 
	Oportunidades no exterior 
 
	(K) 
	Nessa categoria, estão as empresas exportadoras  
que reconheceram a necessidade de estar próximas de seus principais clientes no exterior, como meio  
de estreitar os laços com estes mercados por meio do estabelecimento de unidades produtivas ou  
mesmo unidades de montagem de seus produtos. 
 
pode ser em virtude das taxas de crescimento internas já terem sido alcançadas, principalmente a partir da década de 1990. Nesse sentido, as empresas analisadas passaram a considerar a internacionalização a partir da redução das possibilidades de crescimento no mercado doméstico para seus produtos e serviços, conforme descrito na sequência (TANURE et al, 2007). 
 
Assinale a alternativa que relaciona corretamente os motivos pelos quais as empresas passaram a considerar a internacionalização, em virtude das taxas de crescimento interna já terem sido alcançadas, à suas respectivas explicações.  
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	c. 
I-C, II-D, III-A, IV-B, V-K, VI-H, VII-J, VIII-I, IX-F, X-G, XI-E. 
	Resposta Correta: 
	c. 
I-C, II-D, III-A, IV-B, V-K, VI-H, VII-J, VIII-I, IX-F, X-G, XI-E. 
	Feedback da resposta: 
	Resposta: “I-C, II-D, III-A, IV-B, V-K, VI-H, VII-J, VIII-I, IX-F, X-G, XI-E”. Isto porque, nessa  fase,  as  empresas  brasileiras  passaram  a  considerar  novamente  a  atuação  no mercado externo. Isso ocorreu, principalmente, por causa do maior acesso a crédito e a condições internacionais que beneficiavam as empresas brasileiras produtoras de commodities em sua maioria. Assim, são elencados a seguir alguns motivos e vantagens de empresas brasileiras buscarem a internacionalização. 
1.     Busca por liderança global: nessa categoria, estão empresas que formalizaram investimentos no exterior e operações de fusão e aquisição, que possibilitaram o posicionamento das mesmas como global players em seus setores. Tais aspectos contribuem, de maneira positiva, para a valorização das empresas nos mercados acionários e na capacidade de alavancagem em mercados financeiros no exterior. Nesse primeiro grupo, destacam-se empresas altamente eficientes: Vale, JBS Friboi, Petrobrás e Embraer (COUTINHO et al., 2008). A busca pela liderança global também é entendida como uma maneira de acompanhar as tendências setoriais globais. Como exemplos, são consideradas Gerdau, Usiminas, CSN, Votorantim, Camargo Corrêa, Random, Tigre e São Paulo Alpargatas (ROCHA et al., 2007). 
2.     Manutenção do crescimento: nessa categoria, há empresas que já dominam uma parcela importante do mercado brasileiro e reconhecem na internacionalização um caminho para a continuidade de crescimento. Os principais exemplos são WEG e Marcopolo (ROCHA et al., 2007). Internacionalização de empresas brasileiras 
3.     Acesso a recursos estratégicos: as empresas aqui consideradas buscaram a internacionalização como meio de garantir o acesso ao capital internacional (Votorantim Cimentos), matérias-primas (Petrobrás e Vale), tecnologia e know how (Petrobrás e Oxford Cerâmica) (ROCHA et al., 2007). A aprendizagem para atuação no mercado internacional foi considerada como motivação para a Natura (TANURE et al, 2007). 
4.    Superação de barreiras alfandegárias (tariff jumping): as empresas que consideram essa motivação reconhecem o investimento direto no exterior como uma maneira de superar as barreiras tarifárias e não tarifárias, o que não poderia ser realizado somente através das exportações de seus produtos. A Gerdau e a CSN são os principais exemplos (COUTINHO et al., 2008). Assim, a internacionalização das atividades também é entendida como um caminho para acessar mercados protegidos, como é o caso de da Andrade Gutierrez, CSN e Oderbrecht (ROCHA et al, 2007). 
5.     Acompanhamento e proximidade de clientes: nessa categoria, estão as empresas exportadoras que reconheceram a necessidade de estar próximas de seus principais clientes no exterior,como meio de estreitar os laços com estes mercados por meio do estabelecimento de unidades produtivas ou mesmo unidades de montagem de seus produtos. Como exemplos, destacam-se a Marcopolo, a Sabó, a WEG, a Votorantim e a Tigre (COUTINHO et al, 2008). 
6.     Estabelecimento de canais de distribuição como apoio para exportações: essa categoria envolve empresas que encontraram limites à expansão de suas vendas no exterior e/ou aumento da rentabilidade de suas vendas principalmente devido à falta de canais de distribuição mais adequados, como a Cutrale, Sadia e Perdigão (COUTINHO et al, 2008). Além da contribuição para as atividades de distribuição, a internacionalização pode também contribuir para a armazenagem dos produtos no exterior, como a Vale, Sadia, Perdigão, Duratex, Eucatex, Hering, São Paulo Alpargatas, Schuler, WEG, Portobello e Tramontina (ROCHA et al., 2007). 
7.     Globalização e valorização da marca no exterior: as empresas aqui classificadas consideram os ativos intangíveis como vantagem competitiva. A valorização da marca no exterior através de ações de marketing, promoção e vendas representa o maior custo do investimento externo. Os principais exemplos são: Natura, Boticário e São Paulo Alpargatas (COUTINHO et al, 2008). 
8.     Valorização da marca no mercado interno: para empresas como a Natura, a internacionalização também é motivada pela possibilidade de contribuir para o fortalecimento da marca no mercado brasileiro (TANURE et al., 2007), aspecto também considerado na análise do processo de internacionalização de empresas como Florense e Marisol (ROCHA et al., 2007). 
9.     Internacionalização  como  estratégia  para  a  redução  de  custos:  nessa  categoria,  estão  empresas que adotaram a internacionalização das suas operações como uma estratégia de defesa frente à maior competitividade a que estão expostas no mercado doméstico. A partir da valorização da taxa de câmbio e da redução dos preços dos produtos importados, as empresas nacionais passaram a replicar as estratégias adotadas por seus concorrentes externos. Um exemplo é a subcontratação da produção no exterior como uma estratégia de redução dos custos de produção. Entre as empresas que adotam essas estratégias, COUTINHO et al. (2008) destaca a Coteminas e a Azaléia. 
10.   Internacionalização como desejo dos dirigentes: é a motivação considerada por alguns autores como ROCHA et al. (2007) na análise de processos de internacionalização de empresas como Amil, Rede Globo e Habib’s. 
11.    Oportunidades no exterior: ROCHA et al. (2007) consideram que a Bematech e O Boticário, por exemplo, passaram a adotar a internacionalização como forma de aproveitar oportunidades surgidas para a comercialização de seus produtos no exterior. 
As motivações para a adoção de processos de internacionalização consideradas em estudos desenvolvidos sobre empresas brasileiras não se esgotam nem são excludentes, uma vez que um conjunto delas pode explicar a internacionalização de uma única empresa bem como há motivações que explicam os casos de várias empresas. 
 
	I A 
	Busca por liderança global 
 
	A 
	C As empresas aqui consideradas buscaram a internacionalização como meio de garantir o acesso ao capital internacional (Votorantim Cimentos), matérias-primas (Petrobrás e Vale), tecnologia e know how (Petrobrás e Oxford Cerâmica) (ROCHA et al., 2007). A aprendizagem para atuação no mercado internacional foi considerada como motivação para a Natura (TANURE et al, 2007). 
	II B 
	Manutenção do crescimento 
 
	B 
	D As empresas que consideram essa motivação reconhecem o investimento direto no exterior como uma maneira de superar as barreiras tarifárias e não tarifárias, o que não poderia ser realizado somente através das exportações de seus produtos. A Gerdau e a CSN são os principais exemplos (COUTINHO et al., 2008). 
	III C 
	Acesso a recursos estratégicos 
 
	C 
	A Nessa categoria, estão empresas que formalizaram investimentos no exterior e operações de fusão e aquisição, que possibilitaram o posicionamento das mesmas como global players em seus setores. 
	IV D 
	Superação de barreiras alfandegárias (tariff jumping) 
 
	D 
	B Nessa categoria, há empresas que já dominam uma parcela importante do mercado brasileiro e reconhecem na internacionalização um caminho para a continuidade de crescimento. 
 
	V E 
	Acompanhamento e proximidade de clientes 
 
	E 
	K  A Bematech e O Boticário, por exemplo, passaram a adotar a internacionalização como forma de aproveitar oportunidades surgidas para a comercialização de seus produtos no exterior. 
	VI F 
	Estabelecimento de canais de distribuição como apoio para exportações 
 
	F 
	I  Nessa  categoria,  estão  empresas que adotaram a internacionalização das suas operações como uma estratégia de defesa frente à maior competitividade a que estão expostas no mercado doméstico. 
	VII G 
	Globalização e valorização da marca no exterior 
 
	G 
	J  É a motivação considerada por alguns autores 
como ROCHA et al. (2007) na análise de processos de internacionalização de empresas como Amil, 
Rede Globo e Habib’s. 
	VIII H 
	Valorização da marca no mercado interno 
 
	H 
	F  Essa categoria envolve empresas que encontraram limites à expansão de suas vendas no exterior e/ou aumento da rentabilidade de suas vendas principalmente devido à falta de canais de distribuição mais adequados, como a Cutrale, Sadia e Perdigão (COUTINHO et al, 2008). 
	IX i 
	Internacionalização como  estratégia  para  a  redução  de  custos 
 
	I 
	H  Para empresas como a Natura, a internacionalização também é motivada pela possibilidade de contribuir para o fortalecimento da marca no mercado brasileiro (TANURE et al., 2007), aspecto também considerado na análise do processo de internacionalização de empresas como Florense e Marisol (ROCHA et al., 2007). 
	X J 
	Internacionalização como desejo dos dirigentes 
 
	J 
	G  As empresas aqui classificadas consideram os 
ativos intangíveis como vantagem competitiva. A valorização da marca no exterior através de ações 
de marketing, promoção e vendas representa o maior custo do investimento externo. 
	XI K 
	Oportunidades no exterior 
 
	K 
	E  Nessa categoria, estão as empresas exportadoras 
que reconheceram a necessidade de estar próximas de seus principais clientes no exterior, como meio 
de estreitar os laços com estes mercados por meio do estabelecimento de unidades produtivas ou 
mesmo unidades de montagem de seus produtos. 
 
	
	
	
 Pergunta 2 
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	A análise do processo de internacionalização das empresas brasileiras tem sido feita a partir da consideração de  três  fases  distintas,  classificadas  de  acordo  com  aspectos  econômicos  presentes  em cada  período  (variáveis  macroeconômicas  como  taxas  de  câmbio,  juros  e  inflação).  Consideram-se  as seguintes fases: a primeira, entre os anos de 1960 a 1982; a segunda, entre os anos de 1982 a 2002; e a terceira, a partir de 2003 (COUTINHO et al., 2008; IGLESIAS e MOTTA VEIGA, 2002). Assinale a alternativa correta quanto às três fases do processo de internacionalização das empresas brasileiras. 
 
 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	d. 
A primeira fase, 1960 a 1982, foi marcada pela inexpressividade dos investimentos diretos realizados por empresas brasileiras. A segunda fase, 1982 a 2002, destaca-se pela instabilidade econômica no Brasil. A terceira fase, a partir de 2003, foi marcada pelo estímulo a expansão internacional das empresas brasileiras produtoras de commodities. 
 
	Resposta Correta: 
	d. 
A primeira fase, 1960 a 1982, foi marcada pela inexpressividade dos investimentos diretos realizados por empresas brasileiras. A segunda fase, 1982 a 2002, destaca-se pela instabilidade econômica no Brasil. A terceira fase, a partir de 2003, foi marcada pelo estímulo a expansão internacional das empresas brasileiras produtoras de commodities. 
 
	Feedback da resposta:Resposta:“A primeira fase, 1960 a 1982, foi marcada pela inexpressividade dos investimentos diretos realizados por empresas brasileiras. A segunda fase, 1982 a 2002, destaca-se pela instabilidade econômica no Brasil. A terceira fase, a partir de 2003, foi marcada pelo estímulo a expansão internacional das empresas brasileiras produtoras de commodities.” Isto porque, a análise do processo de internacionalização das empresas brasileiras tem sido feita a partir da consideração  de  três  fases  distintas,  classificadas  de  acordo  com  aspectos  econômicos  presentes  em cada  período  (variáveis  macroeconômicas  como  taxas  de  câmbio,  juros  e  inflação).  Consideram-se  as 
seguintes fases: a primeira, entre os anos de 1960 a 1982; a segunda, entre os anos de 1982 a 2002; e a terceira, a partir de 2003 (COUTINHO et al., 2008; IGLESIAS e MOTTA VEIGA, 2002). 
 
Primeira Fase: de 1960 a 1982 - Neste período, os investimentos diretos realizados por empresas brasileiras eram pouco expressivos e setorialmente concentrados em petróleo (Petrobrás), construção civil (no Oriente Médio) e serviços financeiros (captação de empréstimos no exterior) (COUTINHO et al, 2008). A participação do capital estatal foi determinante para o desenvolvimento das estratégias de internacionalização das empresas consideradas. Antes dos anos de 1960, as empresas multinacionais estavam presentes em setores dinâmicos de atividade. 
 
Segunda fase: de 1982 a 2002 - Os primeiros anos dessa fase foram marcados pela instabilidade econômica, o que prejudicou as decisões relacionadas à exportação e formalização de investimentos no Brasil, e também no exterior, por parte de empresas brasileiras. A sucessão de planos de estabilização teve um papel importante na diminuição dos incentivos para as exportações, por meio da manutenção de taxas de câmbio apreciadas. De maneira geral, as firmas brasileiras investiram um volume baixo de recursos no mercado interno entre a década de 1980 e os primeiros anos de 1990, o que acabou influenciando os baixos investimentos no exterior (IGLESIAS e MOTTA VEIGA, 2002). 
 
Terceira fase: a partir de 2003 - COUTINHO et al. (2008) afirma que a partir de 2003, influenciado pelo crescimento da economia chinesa, o comércio mundial entrou em uma fase de expansão com preços muito favoráveis para alimentos e matérias-primas. Isso beneficiava as empresas brasileiras produtoras de commodities. O conjunto formado por empresas dedicadas ao agronegócio, produção de insumos básicos e a indústria extrativa tornou-se mais lucrativo. A maioria destas empresas consolidou sua posição no mercado nacional e passou a considerar a internacionalização como uma importante estratégia. Esta última fase foi marcada por forte crescimento do IED, que praticamente dobrou entre os anos 2003 e 2006. Além disso, a valorização do real tornou os ativos localizados no exterior ainda mais atrativos e as empresas nacionais melhoraram significativamente suas condições financeiras. A partir de 2003, as empresas brasileiras passaram a contar com condições melhores de alavancagem, por meio de melhorias no acesso ao crédito de longo prazo no mercado internacional de capitais e no financiamento a partir de emissão primária de ações. Esses fatores tiveram forte influência no desempenho e aceleração dos investimentos diretos no exterior, formalizados por empresas nacionais (COUTINHO et al., 2008). 
	
	
	
 Pergunta 3 
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Na América do Norte, os sindicatos são fortes, as mudanças têm de ser precedidas de diálogo e o medo de demissão é bem menor que no Brasil -- em boa parte graças à rede de proteção social comum nos países desenvolvidos. Isso torna os funcionários mais acomodados e menos adeptos das atitudes regidas pelo provérbio brasileiro "Manda quem pode, obedece quem tem juízo". Para um americano, é bem diferente quando o comprador de sua empresa é uma multinacional alemã ou japonesa ou uma corporação brasileira. Quando um pelotão formado por 40 brasucas -- vindos de um país tão desconhecido para eles quanto a Namíbia -- chega dando as ordens, o choque é inevitável. "Os americanos não sabem nada do Brasil, muito menos que temos empresas de alto nível" [...]. (Exame, 2012)
O texto apresentado evidencia um problema encontrado na internacionalização de empresas de ordem:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	d. 
Cultural
	Resposta Correta: 
	d. 
Cultural
	Feedback da resposta: 
	Correto: Cultural, pois os americanos não sabem nada do Brasil.
Todas as demais opções de resposta encontram-se incorretas:
Financeira; Regimental; Qualidade e Comercial
	
	
	
 Pergunta 4 
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	O parágrafo a seguir define uma teoria de internacionalização muito abordada na literatura.
 “Nesse modelo, as empresas definem seu processo de internacionalização a partir de variáveis como conhecimento do mercado e comprometimento com o mercado. O conhecimento de mercado diz respeito à identificação de oportunidades e ameaças que são oriundas, a princípio, da decisão inicial de internacionalização, bem como a aquisição de informações sobre o ambiente – político, econômico, cultural e social – do país de destino, e depois provenientes do início das atividades” (O BNDES E O APOIO À INTERNACIONALIZAÇÃO DAS EMPRESAS BRASILEIRAS: ALGUMAS REFLEXÕES- REVISTA DO BNDES, RIO DE JANEIRO, V. 12, N. 24, P. 43-76, DEZ. 2005).
A Teoria de Internacionalização tratada nesse parágrafo é conhecida como:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	e. 
Modelo de Uppsala
	Resposta Correta: 
	e. 
Modelo de Uppsala
	Feedback da resposta: 
	Correta: Modelo de Uppsala – A internacionalização das empresas ocorre a partir dos aspectos organizacionais. [...] foco no desenvolvimento individual da firma e, de maneira mais precisa no uso do conhecimento sobre mercados e operações [...].
Todas as demais teorias ficam refutadas em razão do conteúdo definido.
	
	
	
 Pergunta 5 
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Para as Teorias Clássicas que tratam da internacionalização de empresas, as análises baseiam-se em processo de grandes empresas multinacionais, principalmente americanas e europeias, com forte presença nos mercados nacionais. Para os autores dessas teorias, a internacionalização tem como característica básica a manutenção de unidades de produção no exterior (via Investimento Direto Externo) e, desta maneira, a simples exportação de bens e serviços não caracteriza a internacionalização das atividades. Entre os autores estudados, as teorias que apresentam essa característica são:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	c. 
Teoria do Poder de Mercado, Teoria do Ciclo do Produto e Paradigma Eclético da Produção Internacional.
	Resposta Correta: 
	c. 
Teoria do Poder de Mercado, Teoria do Ciclo do Produto e Paradigma Eclético da Produção Internacional.
	Feedback da resposta: 
	Correta: Teoria do Poder de Mercado, Teoria do Ciclo do Produto e Paradigma Eclético da Produção Internacional.
Teoria do Poder de Mercado –  veja os comentários de Heymer [...]  a manutenção de operações no exterior ...
Teoria do Ciclo do Produto – aborda a internacionalização das atividades de produção o que implica ir além da exportação.
Paradigma Eclético da Produção Internacional – a empresa estabelece no exterior as mesmas funções já concretizadas no mercado local ... 
	
	
	
 Pergunta 6 
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Sabemos, a partir da literatura considerada, que a empresa pode optar por diferentes modos de entrada no mercado internacional. Esses modos podem ser classificados em três categorias: por exportação, através de contratos (forma contratual) e via investimentos no exterior. Partindo dessas considerações, leia as três situações a seguir e defina o modo de entrada considerado em cada caso:
I. A Empresa X produz bolsas no Brasil e distribui seus produtos a partir de intermediários no exterior. 
II. A Empresa Y é responsável por uma importantemarca de lanchonetes. Seu crescimento internacional está baseado na compra de empresas já estabelecidas no exterior. As empresas adquiridas passam a atuar com a marca Y.
III. A Empresa Z dedica-se ao desenvolvimento de patentes de medicamentos. Seus medicamentos são produzidos por diversos laboratórios internacionais mediante o pagamento de royalties.
Os modos de entrada considerados em cada um dos três casos são, respectivamente:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	b. 
(I) Exportação Indireta, (II) Aquisição e (III) Licenciamento.
	Resposta Correta: 
	b. 
(I) Exportação Indireta, (II) Aquisição e (III) Licenciamento.
	Feedback da resposta: 
	Correta: (I) Exportação Indireta, (II) Aquisição e (III) Licenciamento.
Trata de Exportação Indireta - I. A Empresa X produz bolsas no Brasil e distribui seus produtos a partir de intermediários no exterior. 
Trata de Aquisição - II. A Empresa Y é responsável por uma importante marca de lanchonetes. Seu crescimento internacional está baseado na compra de empresas já estabelecidas no exterior. As empresas adquiridas passam a atuar com a marca Y.
Trata de Licenciamento - III. A Empresa Z dedica-se ao desenvolvimento de patentes de medicamentos. Seus medicamentos são produzidos por diversos laboratórios internacionais mediante o pagamento de royalties.
OBS: As demais combinações de respostas tornam-se incorretas em razão da identificação das respostas dadas.
	
	
	
 Pergunta 7 
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Sabemos que a cultura local tem grande influência nos processos de internacionalização de empresas brasileiras. A esse respeito, destacamos o seguinte parágrafo:
 
Estudar o exemplo de empresas como a Votorantim Cimentos - que já investiu 1,3 bilhão de dólares em aquisições no exterior - é cada vez mais importante para os executivos brasileiros que, nos últimos anos, viram a internacionalização entrar de vez na lista das prioridades. Mais que apenas exportar, manter operações próprias no exterior se tornou questão de sobrevivência para empresas como Ambev, Vale, Gerdau ou Votorantim. Mas isso traz sem-número de desafios - entre eles as desavenças inevitáveis entre brasileiros e estrangeiros. As empresas brasileiras sempre foram dominadas pelas estrangeiras, e não o contrário. "Estamos apenas começando a aprender qual é a maneira correta de dominar", diz a pesquisadora Betânia Tanure, da Fundação Dom Cabral. Nesse aprendizado, é fundamental compreender as idiossincrasias de cada país, de cada povo, de cada região, de cada empresa. (Exame, 2012)
Assim, podemos afirmar que são traços importantes da cultura brasileira os seguintes aspectos:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	a. 
Busca pela concentração de poder, atitude de deixar de ser espectador e tendência a evitar conflitos.
	Resposta Correta: 
	a. 
Busca pela concentração de poder, atitude de deixar de ser espectador e tendência a evitar conflitos.
	Feedback da resposta: 
	CORRETA: Busca pela concentração de poder, atitude de deixar de ser espectador e tendência a evitar conflitos. – No texto pode-se identificar a busca pelo poder em > maneira correta de dominar; deixar de ser espectador > pois viram a internacionalização passar e agora realizam investimentos; evitar conflitos em > sem-número de desafios- entre eles as desavenças inevitáveis entre brasileiros e estrangeiros.
Todas as demais proposições não condizem com o texto apresentado.
Incorreta - Equilibro na hierarquia por meio de uma menor distância entre nível operacional e o executivo e Individualismo.
Incorreta - Iniciativa e Proatividade operacional no processo de internacionalização.
Incorreta - Uniformização das atividades e Meritocracia aos dirigentes participantes do processo de internacionalização.
Incorreta - Formalidade da operação internacional e Menor afetividade ao mercado doméstico.
	
	
	
 Pergunta 8 
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	O modelo de Uppsala tem como principal característica a análise dos processos de internacionalização das empresas, a partir de aspectos organizacionais, no qual a firma é a unidade de análise. O principal aspecto que diferencia essa teoria das demais é que seus autores consideram que a internacionalização de atividades não está baseada apenas na produção no exterior. Assim, a exportação também é considerada uma forma de internacionalização. Vamos lembrar que as teorias anteriores só consideram internacionais as empresas que desenvolvem atividades de produção no exterior. Johanson e Vahlne (1977) partiram da consideração de que os estudos desenvolvidos até então sobre internacionalização tratavam o tema como um processo cuja evolução estava relacionada ao maior envolvimento internacional conquistado pela firma. A respeito do modelo de Uppsala ilustrado na figura é correto afirmar que: 
 
 
 
I. A empresa aumenta seu “conhecimento sobre um mercado” no exterior, toma a decisão de investimento por meio de uma “atividade” como as exportações, quanto mais a empresa exportar para este mercado, maior será seu “conhecimento sobre o mercado”, portanto, a empresa tende a comprometer-se cada vez mais com esse mercado externo.  
II. O ponto  inicial  considerado  no  modelo  é  de  que  o  estado  do  processo  de  internacionalização atual é um fator importante para explicar os próximos passos. Como estado atual, são considerados os recursos empregados em mercados estrangeiros (comprometimento com o mercado) e o conhecimento sobre os mercados internacionais e operações (conhecimento sobre o mercado).
III. Os aspectos que apresentam mudanças são as decisões ligadas ao comprometimento de recursos (decisões de comprometimento) e as atividades comerciais realizadas atualmente (atividades correntes). A figura1 representa como estes aspectos se relacionam.
Assinale a alternativa correta quanto ao modelo de Uppsala ilustrado na figura.   
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	e. 
Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas. 
 
	Resposta Correta: 
	e. 
Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas. 
 
	Feedback da resposta: 
	Resposta: “As afirmativas I, II, III estão corretas”. Isto porque, o modelo de Uppsala tem como principal característica a análise dos processos de internacionalização das empresas, a partir de aspectos organizacionais, no qual a firma é a unidade de análise. Diferentemente das teorias vistas anteriormente, o foco da teoria não se constitui nos aspectos macroeconômicos relacionados ao comércio internacional. O principal aspecto que diferencia essa teoria das demais é que seus autores consideram que a internacionalização de atividades não está baseada apenas na produção no exterior. Assim, a exportação também é considerada uma forma de internacionalização. Vamos lembrar que as teorias anteriores só consideram internacionais as empresas que desenvolvem atividades de produção no exterior. 
Johanson e Vahlne (1977) partiram da consideração de que os estudos desenvolvidos até então sobre internacionalização tratavam o tema como um processo cuja evolução estava relacionada ao maior envolvimento internacional conquistado pela firma. 
O modelo que constroem também trata do processo de internacionalização, porém com foco no desenvolvimento individual da firma e, de maneira mais precisa, no uso do conhecimento sobre mercados e operações conquistado a partir da expansão das operações da firma em mercados individuais. 
O ponto  inicial  considerado  no  modelo  é  de  que  o  estado  do  processo  de  internacionalização atual é um fator importante para explicar os próximos passos. Como estado atual, são considerados os recursos empregados em mercados estrangeiros (comprometimento com o mercado) e o conhecimento sobre os mercados internacionais e operações (conhecimento sobre o mercado). 
Os aspectos que apresentam mudanças são as decisões ligadas ao comprometimento de recursos (decisões  de  comprometimento)  e  as  atividades  comerciais  realizadas  atualmente  (atividades  correntes).Conforme a empresa conhece melhor um mercado no exterior, mais ela investirá nele. Dessa maneira, esse conhecimento pode ocorrer por meio das exportações. Quanto mais a empresa exporta para determinado país, maior será seu conhecimento. Quanto maior o conhecimento, mais a empresa tende a investir nesse mercado internacional, ou seja, mais ela compromete recursos no exterior. 
	
	
	
 Pergunta 9 
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Para Bill Leisy, da Ernst & Young as companhias brasileiras com atividades no exterior ainda têm que melhorar seus processos. - Mesmo com o pé no freio, a economia continua crescendo. As empresas nacionais, por sua vez, estão ficando maiores e mais globais. As multinacionais brasileiras estão presentes em quase 90 países do mundo. A gestão de pessoas dentro dessas companhias, por outro lado, não vem evoluindo no mesmo compasso. 
A tarefa de contratar e gerir profissionais está cada vez mais difícil em um mundo tão interconectado. Mas ao contrário de empresas sediadas em economias maduras, que vêm lidando com o desafio de internacionalização há décadas, as companhias tupiniquins - e suas equivalentes em mercados emergentes - ainda estão fazendo a lição de casa.  "Há muito foco voltado para remuneração e retenção de talentos, mas os executivos 'top management' têm essa lacuna de experiência no exterior", afirma Leisy, que sustenta que a falta dessa bagagem seria o ponto mais crítico na gestão de profissionais graduados por aqui. Para ele, as temporadas internacionais deveriam ser obrigatórias na formação dos gestores. Mais tarde, seriam naturalmente adotadas como pré-requisito para a nomeação de cargos de liderança. Recrutar funcionários é uma estratégia adotada por muitas companhias que não conseguem preencher o quadro com colaboradores da casa, mas o processo pode ser "autodestrutivo" ao aumentar as taxas de rotatividade e a inflação salarial, já que uma generosa remuneração costuma ser ofertada para fisgar os executivos da concorrência.
Em seu estudo também comenta que é preciso valorizar as ambições pessoais dos funcionários, relacionando as estratégias de negócios com seus objetivos pessoais e abrindo janelas para que demonstrem um bom conjunto de habilidades. Vale lembrar que o que pode estimular os funcionários em uma cultura pode desanimá-los em outras. E uma das dores da expansão internacional pode ser a perda de sintonia entre os líderes da alta gestão e sua base de funcionários devido a comunicação inadequada. A conexão entre a matriz e as subsidiárias também pode ser ameaçada diante da descentralização das atividades. (Texto adaptado, Exame, ago/2012)
No que se refere ao texto pode-se concluir que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	a. 
A falta de vivência internacional é um empecilho na carreira de certos profissionais.
	Resposta Correta: 
	a. 
A falta de vivência internacional é um empecilho na carreira de certos profissionais.
	Feedback da resposta: 
	Correta: A falta de vivência internacional é um empecilho na carreira de certos profissionais.
Incorreta: As empresas brasileiras sofrem com a falta de crescimento econômico. – O texto comenta que a economia continua crescendo.
Incorreta: Não há líderes no Brasil devido ao baixo grau de educação nacional. – O texto não comenta o grau de educação nacional.
Incorreta: A inflação é a grande vilã que promove altos salários. – O problema da inflação está relacionado à correção salarial, e as empresas oferecem altos salários para atrair profissionais.
Incorreta: A comunicação eficiente é quem tem rompido os entraves nas empresas. – O texto comenta exatamente ao contrário: - uma das dores da expansão internacional pode ser a perda de sintonia entre os líderes da alta gestão e sua base de funcionários devido a comunicação inadequada
	
	
	
 Pergunta 10 
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Os estudos iniciais sobre o desenvolvimento de empresas multinacionais consideravam, em sua maioria, empresas com forte presença em seus mercados domésticos. Porém, empresas menores e com menores participações em seus respectivos mercados também passaram a competir no cenário internacional, o que ocasionou mudanças nas características das empresas consideradas multinacionais. (OVIATT e MCDOUGALL, 2005). Mas então, o que é Internacionalização de empresa? Para responder a essa inquietação, é preciso entender os conceitos de Internacionalização, desde as teorias clássicas. O quadro apresenta as cinco teorias e seus objetivos.
 
	(I) 
	Teoria do poder de mercado 
 
	(A) 
	Analisar como o desenvolvimento de atividades de inovação e de novos produtos Influenciam a localização das funções de uma empresa e, de maneira direta, o processo de internacionalização de empresas. 
 
	(II) 
	Teoria do ciclo de vida do produto 
	(B) 
	Analisar  o  processo  de  internacionalização,  considerando  como  foco  o  desenvolvimento individual da firma, de maneira mais precisa, o uso do conhecimento sobre mercados e operações conquistado a partir da expansão das operações da firma em mercados individuais. A empresa não precisa produzir no exterior. 
 
	(III) 
	Teoria dos custos de transação 
	(C) 
	Analisar o processo de internacionalização das empresas (a partir do estabelecimento de unidades de produção no exterior) considerando três grupos de vantagens: de propriedade, localização e internalização. A empresa precisa produzir no exterior. 
 
 
	(IV) 
	Paradigma eclético da produção internacional (OLI) 
	(D) 
	Analisa o processo de internacionalização das empresas com foco na escolha entre contratação externa e estrutura da própria firma. Para atuar no exterior, a empresa deve considerar duas alternativas: ou ela se utiliza de sua estrutura e adapta suas funções (marketing, finanças, distribuição, produção e recursos humanos) ou ela contrata empresas capazes de desenvolver essas funções no exterior (terceirização de atividades). 
 
	(V) 
	Modelo Uppsala 
	(E) 
	Demonstrar  que  dois  aspectos:  a  formalização  de  operações  internacionais por empresas nacionais é uma maneira de explorar, no mercado internacional, vantagens já conquistadas no mercado local e as operações internacionais contribuem para a redução da competição entre empresas de países diferentes. 
Assinale a alternativa que relaciona corretamente as fases do processo de integração e suas respectivas explicações.  
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	e. 
I-E, II-A, III-D, IV-C, V-B.
 
	Resposta Correta: 
	e. 
I-E, II-A, III-D, IV-C, V-B.
 
	Feedback da resposta: 
	Resposta:“I-E, II-A, III-D, IV-C, V-B”. Isto porque, para BUCKLEY e PEARCE (1979), as empresas multinacionais e suas decisões quanto à localização e aos mercados para exportação têm sido o foco de muitos estudos sobre internacionalização, estabelecendo diversas abordagens ao tema. Os estudos iniciais sobre o desenvolvimento de empresas multinacionais consideravam, em sua maioria, empresas com  forte  presença  em  seus  mercados  domésticos.  Porém, empresas  menores  e com  menores  participações  em  seus  respectivos  mercados  também  passaram  a  competir  no  cenário internacional, o que ocasionou mudanças nas características das empresas consideradas multinacionais. (OVIATT e MCDOUGALL, 2005). Mas então, o que é Internacionalização de empresa? Para responder a essa inquietação, é preciso entender os conceitos de Internacionalização, desde as teorias clássicas, conforme abordado a seguir.
 
	I  
	Teoria do poder de mercado 
 
	E- Demonstrar  que  dois  aspectos:  a  formalização  de  operações  internacionais por empresas nacionais é uma maneira de explorar, no mercado internacional, vantagens já conquistadas no mercado local e as operações internacionais contribuem para a redução da competição entre empresas de países diferentes.  
 
	II 
	Teoria do ciclo de vida do produto 
	A- Analisar como o desenvolvimento de atividades de inovação e de novos produtos Influenciam a localização das funções de umaempresa e, de maneira direta, o processo de internacionalização de empresas.  
 
	III  
	Teoria dos custos de transação 
	D - analisa o processo de internacionalização das empresas com foco na escolha entre contratação externa e estrutura da própria firma. Para atuar no exterior, a empresa deve considerar duas alternativas: ou ela se utiliza de sua estrutura e adapta suas funções (marketing, finanças, distribuição, produção e recursos humanos) ou ela contrata empresas capazes de desenvolver essas funções no exterior (terceirização de atividades).
 
 
	IV  
	Paradigma eclético da produção internacional (OLI) 
	C - Analisar o processo de internacionalização das empresas (a partir do estabelecimento de unidades de produção no exterior) considerando três grupos de vantagens: de propriedade, localização e internalização. A empresa precisa produzir no exterior. 
	V  
	Modelo Uppsala 
	B- Analisar  o  processo  de  internacionalização,  considerando  como  foco  o  desenvolvimento individual da firma, de maneira mais precisa, o uso do conhecimento sobre mercados e operações conquistado a partir da expansão das operações da firma em mercados individuais. A empresa não precisa produzir no exterior. 
	
	
	
 Pergunta 1 
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	A adoção da internacionalização como meio de ultrapassar barreiras comerciais é uma das motivações mais antigas considerada pelas grandes empresas de manufatura europeias e norte-americanas. Inclusive, esta foi a motivação para o estabelecimento de empresas no Brasil e em outros países da América Latina no século XIX (RICUPERO e BARRETO, 2007). Uma das motivações para a adoção da internacionalização entre empresas brasileiras, como a Vale, Datasul, Gerdau, Natura, Petrobras, Sadia, Tigre, Votorantim Cimentos e WEG pode ser em virtude das taxas de crescimento internas já terem sido alcançadas, principalmente a partir da década de 1990. Nesse sentido, as empresas analisadas passaram a considerar a internacionalização a partir da redução das possibilidades de crescimento no mercado doméstico para seus produtos e serviços, conforme descrito na sequência (TANURE et al, 2007). 
 
	(I) 
	Busca por liderança global  
 
	(A) 
	As empresas aqui consideradas buscaram a internacionalização como meio de garantir o acesso ao capital internacional (Votorantim Cimentos), matérias-primas (Petrobrás e Vale), tecnologia e know how (Petrobrás e Oxford Cerâmica) (ROCHA et al., 2007). A aprendizagem para atuação no mercado internacional foi considerada como motivação para a Natura (TANURE et al, 2007). 
	(II) 
	Manutenção do crescimento 
 
	(B) 
	As empresas que consideram essa motivação reconhecem o investimento direto no exterior como uma maneira de superar as barreiras tarifárias e não tarifárias, o que não poderia ser realizado somente através das exportações de seus produtos. A Gerdau e a CSN são os principais exemplos (COUTINHO et al., 2008). 
	(III) 
	Acesso a recursos estratégicos 
 
	(C) 
	Nessa categoria, estão empresas que formalizaram investimentos no exterior e operações de fusão e aquisição, que possibilitaram o posicionamento das mesmas como global players em seus setores. 
	(IV) 
	Superação de barreiras alfandegárias (tariff jumping) 
 
	(D) 
	Nessa categoria, há empresas que já dominam uma parcela importante do mercado brasileiro e reconhecem na internacionalização um caminho para a continuidade de crescimento. 
	(V) 
	Acompanhamento  proximidade de clientes 
 
	(E) 
	A Bematech e O Boticário, por exemplo, passaram a adotar a internacionalização como forma de aproveitar oportunidades surgidas para a comercialização de seus produtos no exterior. 
	(VI) 
	Estabelecimento de canais de distribuição como apoio para exportações 
 
	(F) 
	Nessa  categoria,  estão  empresas que adotaram a internacionalização das suas operações como uma estratégia de defesa frente à maior competitividade a que estão expostas no mercado doméstico. 
	(VII) 
	Globalização e valorização da marca no exterior 
 
	(G) 
	É a motivação considerada por alguns autores  
como ROCHA et al. (2007) na análise de processos de internacionalização de empresas como Amil,  
Rede Globo e Habib’s. 
	(VIII) 
	Valorização da marca no mercado interno 
 
	(H) 
	Essa categoria envolve empresas que encontraram limites à expansão de suas vendas no exterior e/ou aumento da rentabilidade de suas vendas principalmente devido à falta de canais de distribuição mais adequados, como a Cutrale, Sadia e Perdigão (COUTINHO et al, 2008). 
	(IX) 
	Internacionalização  como  estratégia  para  a  redução  de  custos 
 
	(I) 
	Para empresas como a Natura, a internacionalização também é motivada pela possibilidade de contribuir para o fortalecimento da marca no mercado brasileiro (TANURE et al., 2007), aspecto também considerado na análise do processo de internacionalização de empresas como Florense e Marisol (ROCHA et al., 2007). 
	(X) 
	Internacionalização como desejo dos dirigentes 
 
	(J) 
	As empresas aqui classificadas consideram os  
ativos intangíveis como vantagem competitiva. A valorização da marca no exterior através de ações  
de marketing, promoção e vendas representa o maior custo do investimento externo. 
	(XI) 
	Oportunidades no exterior 
 
	(K) 
	Nessa categoria, estão as empresas exportadoras  
que reconheceram a necessidade de estar próximas de seus principais clientes no exterior, como meio  
de estreitar os laços com estes mercados por meio do estabelecimento de unidades produtivas ou  
mesmo unidades de montagem de seus produtos. 
 
pode ser em virtude das taxas de crescimento internas já terem sido alcançadas, principalmente a partir da década de 1990. Nesse sentido, as empresas analisadas passaram a considerar a internacionalização a partir da redução das possibilidades de crescimento no mercado doméstico para seus produtos e serviços, conforme descrito na sequência (TANURE et al, 2007). 
 
Assinale a alternativa que relaciona corretamente os motivos pelos quais as empresas passaram a considerar a internacionalização, em virtude das taxas de crescimento interna já terem sido alcançadas, à suas respectivas explicações.  
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	c. 
I-C, II-D, III-A, IV-B, V-K, VI-H, VII-J, VIII-I, IX-F, X-G, XI-E. 
	Resposta Correta: 
	c. 
I-C, II-D, III-A, IV-B, V-K, VI-H, VII-J, VIII-I, IX-F, X-G, XI-E. 
	Feedback da resposta: 
	Resposta: “I-C, II-D, III-A, IV-B, V-K, VI-H, VII-J, VIII-I, IX-F, X-G, XI-E”. Isto porque, nessa  fase,  as  empresas  brasileiras  passaram  a  considerar  novamente  a  atuação  no mercado externo. Isso ocorreu, principalmente, por causa do maior acesso a crédito e a condições internacionais que beneficiavam as empresas brasileiras produtoras de commodities em sua maioria. Assim, são elencados a seguir alguns motivos e vantagens de empresas brasileiras buscarem a internacionalização. 
1.     Busca por liderança global: nessa categoria, estão empresas que formalizaram investimentos no exterior e operações de fusão e aquisição, que possibilitaram o posicionamento das mesmas como global players em seus setores. Tais aspectos contribuem, de maneira positiva, para a valorização das empresas nos mercados acionários e na capacidade de alavancagem em mercados financeiros no exterior. Nesse primeiro grupo, destacam-se empresas altamente eficientes: Vale, JBS Friboi, Petrobrás e Embraer (COUTINHO et al., 2008). A busca pela liderança global também é entendida como uma maneira de acompanhar as tendências setoriais globais. Como exemplos, são consideradas Gerdau, Usiminas, CSN, Votorantim, Camargo Corrêa, Random, Tigre e São Paulo Alpargatas (ROCHA et al., 2007). 
2.     Manutenção do crescimento: nessa categoria, há empresas que já dominam uma parcela importante do mercado brasileiro e reconhecem na internacionalização um caminho para a continuidade de crescimento. Os principais exemplos são WEG e Marcopolo (ROCHA et al.,2007). Internacionalização de empresas brasileiras 
3.     Acesso a recursos estratégicos: as empresas aqui consideradas buscaram a internacionalização como meio de garantir o acesso ao capital internacional (Votorantim Cimentos), matérias-primas (Petrobrás e Vale), tecnologia e know how (Petrobrás e Oxford Cerâmica) (ROCHA et al., 2007). A aprendizagem para atuação no mercado internacional foi considerada como motivação para a Natura (TANURE et al, 2007). 
4.    Superação de barreiras alfandegárias (tariff jumping): as empresas que consideram essa motivação reconhecem o investimento direto no exterior como uma maneira de superar as barreiras tarifárias e não tarifárias, o que não poderia ser realizado somente através das exportações de seus produtos. A Gerdau e a CSN são os principais exemplos (COUTINHO et al., 2008). Assim, a internacionalização das atividades também é entendida como um caminho para acessar mercados protegidos, como é o caso de da Andrade Gutierrez, CSN e Oderbrecht (ROCHA et al, 2007). 
5.     Acompanhamento e proximidade de clientes: nessa categoria, estão as empresas exportadoras que reconheceram a necessidade de estar próximas de seus principais clientes no exterior, como meio de estreitar os laços com estes mercados por meio do estabelecimento de unidades produtivas ou mesmo unidades de montagem de seus produtos. Como exemplos, destacam-se a Marcopolo, a Sabó, a WEG, a Votorantim e a Tigre (COUTINHO et al, 2008). 
6.     Estabelecimento de canais de distribuição como apoio para exportações: essa categoria envolve empresas que encontraram limites à expansão de suas vendas no exterior e/ou aumento da rentabilidade de suas vendas principalmente devido à falta de canais de distribuição mais adequados, como a Cutrale, Sadia e Perdigão (COUTINHO et al, 2008). Além da contribuição para as atividades de distribuição, a internacionalização pode também contribuir para a armazenagem dos produtos no exterior, como a Vale, Sadia, Perdigão, Duratex, Eucatex, Hering, São Paulo Alpargatas, Schuler, WEG, Portobello e Tramontina (ROCHA et al., 2007). 
7.     Globalização e valorização da marca no exterior: as empresas aqui classificadas consideram os ativos intangíveis como vantagem competitiva. A valorização da marca no exterior através de ações de marketing, promoção e vendas representa o maior custo do investimento externo. Os principais exemplos são: Natura, Boticário e São Paulo Alpargatas (COUTINHO et al, 2008). 
8.     Valorização da marca no mercado interno: para empresas como a Natura, a internacionalização também é motivada pela possibilidade de contribuir para o fortalecimento da marca no mercado brasileiro (TANURE et al., 2007), aspecto também considerado na análise do processo de internacionalização de empresas como Florense e Marisol (ROCHA et al., 2007). 
9.     Internacionalização  como  estratégia  para  a  redução  de  custos:  nessa  categoria,  estão  empresas que adotaram a internacionalização das suas operações como uma estratégia de defesa frente à maior competitividade a que estão expostas no mercado doméstico. A partir da valorização da taxa de câmbio e da redução dos preços dos produtos importados, as empresas nacionais passaram a replicar as estratégias adotadas por seus concorrentes externos. Um exemplo é a subcontratação da produção no exterior como uma estratégia de redução dos custos de produção. Entre as empresas que adotam essas estratégias, COUTINHO et al. (2008) destaca a Coteminas e a Azaléia. 
10.   Internacionalização como desejo dos dirigentes: é a motivação considerada por alguns autores como ROCHA et al. (2007) na análise de processos de internacionalização de empresas como Amil, Rede Globo e Habib’s. 
11.    Oportunidades no exterior: ROCHA et al. (2007) consideram que a Bematech e O Boticário, por exemplo, passaram a adotar a internacionalização como forma de aproveitar oportunidades surgidas para a comercialização de seus produtos no exterior. 
As motivações para a adoção de processos de internacionalização consideradas em estudos desenvolvidos sobre empresas brasileiras não se esgotam nem são excludentes, uma vez que um conjunto delas pode explicar a internacionalização de uma única empresa bem como há motivações que explicam os casos de várias empresas. 
 
	I A 
	Busca por liderança global 
 
	A 
	C As empresas aqui consideradas buscaram a internacionalização como meio de garantir o acesso ao capital internacional (Votorantim Cimentos), matérias-primas (Petrobrás e Vale), tecnologia e know how (Petrobrás e Oxford Cerâmica) (ROCHA et al., 2007). A aprendizagem para atuação no mercado internacional foi considerada como motivação para a Natura (TANURE et al, 2007). 
	II B 
	Manutenção do crescimento 
 
	B 
	D As empresas que consideram essa motivação reconhecem o investimento direto no exterior como uma maneira de superar as barreiras tarifárias e não tarifárias, o que não poderia ser realizado somente através das exportações de seus produtos. A Gerdau e a CSN são os principais exemplos (COUTINHO et al., 2008). 
	III C 
	Acesso a recursos estratégicos 
 
	C 
	A Nessa categoria, estão empresas que formalizaram investimentos no exterior e operações de fusão e aquisição, que possibilitaram o posicionamento das mesmas como global players em seus setores. 
	IV D 
	Superação de barreiras alfandegárias (tariff jumping) 
 
	D 
	B Nessa categoria, há empresas que já dominam uma parcela importante do mercado brasileiro e reconhecem na internacionalização um caminho para a continuidade de crescimento. 
 
	V E 
	Acompanhamento e proximidade de clientes 
 
	E 
	K  A Bematech e O Boticário, por exemplo, passaram a adotar a internacionalização como forma de aproveitar oportunidades surgidas para a comercialização de seus produtos no exterior. 
	VI F 
	Estabelecimento de canais de distribuição como apoio para exportações 
 
	F 
	I  Nessa  categoria,  estão  empresas que adotaram a internacionalização das suas operações como uma estratégia de defesa frente à maior competitividade a que estão expostas no mercado doméstico. 
	VII G 
	Globalização e valorização da marca no exterior 
 
	G 
	J  É a motivação considerada por alguns autores 
como ROCHA et al. (2007) na análise de processos de internacionalização de empresas como Amil, 
Rede Globo e Habib’s. 
	VIII H 
	Valorização da marca no mercado interno 
 
	H 
	F  Essa categoria envolve empresas que encontraram limites à expansão de suas vendas no exterior e/ou aumento da rentabilidade de suas vendas principalmente devido à falta de canais de distribuição mais adequados, como a Cutrale, Sadia e Perdigão (COUTINHO et al, 2008). 
	IX i 
	Internacionalização como  estratégia  para  a  redução  de  custos 
 
	I 
	H  Para empresas como a Natura, a internacionalização também é motivada pela possibilidade de contribuir para o fortalecimento da marca no mercado brasileiro (TANURE et al., 2007), aspecto também considerado na análise do processo de internacionalização de empresas como Florense e Marisol (ROCHA et al., 2007). 
	X J 
	Internacionalização como desejo dos dirigentes 
 
	J 
	G  As empresas aqui classificadas consideram os 
ativos intangíveis como vantagem competitiva. A valorização da marca no exterior através de ações 
de marketing, promoção e vendas representa o maior custo do investimento externo. 
	XI K 
	Oportunidades no exterior 
 
	K 
	E  Nessa categoria, estão as empresas exportadoras 
que reconheceram a necessidade de estar próximas de seus principais clientes no exterior, como meio 
de estreitar os laços com estes mercados por meio do estabelecimento de unidades produtivas ou 
mesmo unidades de montagem de seus produtos. 
 
	
	
	
 Pergunta 2 
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	A análise do processo de internacionalização das empresas brasileiras tem sido feita a partir da consideração de  três  fases  distintas,  classificadas  de  acordo  com  aspectos  econômicos  presentes  em cada  período(variáveis  macroeconômicas  como  taxas  de  câmbio,  juros  e  inflação).  Consideram-se  as seguintes fases: a primeira, entre os anos de 1960 a 1982; a segunda, entre os anos de 1982 a 2002; e a terceira, a partir de 2003 (COUTINHO et al., 2008; IGLESIAS e MOTTA VEIGA, 2002). Assinale a alternativa correta quanto às três fases do processo de internacionalização das empresas brasileiras. 
 
 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	d. 
A primeira fase, 1960 a 1982, foi marcada pela inexpressividade dos investimentos diretos realizados por empresas brasileiras. A segunda fase, 1982 a 2002, destaca-se pela instabilidade econômica no Brasil. A terceira fase, a partir de 2003, foi marcada pelo estímulo a expansão internacional das empresas brasileiras produtoras de commodities. 
 
	Resposta Correta: 
	d. 
A primeira fase, 1960 a 1982, foi marcada pela inexpressividade dos investimentos diretos realizados por empresas brasileiras. A segunda fase, 1982 a 2002, destaca-se pela instabilidade econômica no Brasil. A terceira fase, a partir de 2003, foi marcada pelo estímulo a expansão internacional das empresas brasileiras produtoras de commodities. 
 
	Feedback da resposta: 
	Resposta:“A primeira fase, 1960 a 1982, foi marcada pela inexpressividade dos investimentos diretos realizados por empresas brasileiras. A segunda fase, 1982 a 2002, destaca-se pela instabilidade econômica no Brasil. A terceira fase, a partir de 2003, foi marcada pelo estímulo a expansão internacional das empresas brasileiras produtoras de commodities.” Isto porque, a análise do processo de internacionalização das empresas brasileiras tem sido feita a partir da consideração  de  três  fases  distintas,  classificadas  de  acordo  com  aspectos  econômicos  presentes  em cada  período  (variáveis  macroeconômicas  como  taxas  de  câmbio,  juros  e  inflação).  Consideram-se  as 
seguintes fases: a primeira, entre os anos de 1960 a 1982; a segunda, entre os anos de 1982 a 2002; e a terceira, a partir de 2003 (COUTINHO et al., 2008; IGLESIAS e MOTTA VEIGA, 2002). 
 
Primeira Fase: de 1960 a 1982 - Neste período, os investimentos diretos realizados por empresas brasileiras eram pouco expressivos e setorialmente concentrados em petróleo (Petrobrás), construção civil (no Oriente Médio) e serviços financeiros (captação de empréstimos no exterior) (COUTINHO et al, 2008). A participação do capital estatal foi determinante para o desenvolvimento das estratégias de internacionalização das empresas consideradas. Antes dos anos de 1960, as empresas multinacionais estavam presentes em setores dinâmicos de atividade. 
 
Segunda fase: de 1982 a 2002 - Os primeiros anos dessa fase foram marcados pela instabilidade econômica, o que prejudicou as decisões relacionadas à exportação e formalização de investimentos no Brasil, e também no exterior, por parte de empresas brasileiras. A sucessão de planos de estabilização teve um papel importante na diminuição dos incentivos para as exportações, por meio da manutenção de taxas de câmbio apreciadas. De maneira geral, as firmas brasileiras investiram um volume baixo de recursos no mercado interno entre a década de 1980 e os primeiros anos de 1990, o que acabou influenciando os baixos investimentos no exterior (IGLESIAS e MOTTA VEIGA, 2002). 
 
Terceira fase: a partir de 2003 - COUTINHO et al. (2008) afirma que a partir de 2003, influenciado pelo crescimento da economia chinesa, o comércio mundial entrou em uma fase de expansão com preços muito favoráveis para alimentos e matérias-primas. Isso beneficiava as empresas brasileiras produtoras de commodities. O conjunto formado por empresas dedicadas ao agronegócio, produção de insumos básicos e a indústria extrativa tornou-se mais lucrativo. A maioria destas empresas consolidou sua posição no mercado nacional e passou a considerar a internacionalização como uma importante estratégia. Esta última fase foi marcada por forte crescimento do IED, que praticamente dobrou entre os anos 2003 e 2006. Além disso, a valorização do real tornou os ativos localizados no exterior ainda mais atrativos e as empresas nacionais melhoraram significativamente suas condições financeiras. A partir de 2003, as empresas brasileiras passaram a contar com condições melhores de alavancagem, por meio de melhorias no acesso ao crédito de longo prazo no mercado internacional de capitais e no financiamento a partir de emissão primária de ações. Esses fatores tiveram forte influência no desempenho e aceleração dos investimentos diretos no exterior, formalizados por empresas nacionais (COUTINHO et al., 2008). 
	
	
	
 Pergunta 3 
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Na América do Norte, os sindicatos são fortes, as mudanças têm de ser precedidas de diálogo e o medo de demissão é bem menor que no Brasil -- em boa parte graças à rede de proteção social comum nos países desenvolvidos. Isso torna os funcionários mais acomodados e menos adeptos das atitudes regidas pelo provérbio brasileiro "Manda quem pode, obedece quem tem juízo". Para um americano, é bem diferente quando o comprador de sua empresa é uma multinacional alemã ou japonesa ou uma corporação brasileira. Quando um pelotão formado por 40 brasucas -- vindos de um país tão desconhecido para eles quanto a Namíbia -- chega dando as ordens, o choque é inevitável. "Os americanos não sabem nada do Brasil, muito menos que temos empresas de alto nível" [...]. (Exame, 2012)
O texto apresentado evidencia um problema encontrado na internacionalização de empresas de ordem:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	d. 
Cultural
	Resposta Correta: 
	d. 
Cultural
	Feedback da resposta: 
	Correto: Cultural, pois os americanos não sabem nada do Brasil.
Todas as demais opções de resposta encontram-se incorretas:
Financeira; Regimental; Qualidade e Comercial
	
	
	
 Pergunta 4 
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	O parágrafo a seguir define uma teoria de internacionalização muito abordada na literatura.
 “Nesse modelo, as empresas definem seu processo de internacionalização a partir de variáveis como conhecimento do mercado e comprometimento com o mercado. O conhecimento de mercado diz respeito à identificação de oportunidades e ameaças que são oriundas, a princípio, da decisão inicial de internacionalização, bem como a aquisição de informações sobre o ambiente – político, econômico, cultural e social – do país de destino, e depois provenientes do início das atividades” (O BNDES E O APOIO À INTERNACIONALIZAÇÃO DAS EMPRESAS BRASILEIRAS: ALGUMAS REFLEXÕES- REVISTA DO BNDES, RIO DE JANEIRO, V. 12, N. 24, P. 43-76, DEZ. 2005).
A Teoria de Internacionalização tratada nesse parágrafo é conhecida como:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	e. 
Modelo de Uppsala
	Resposta Correta: 
	e. 
Modelo de Uppsala
	Feedback da resposta: 
	Correta: Modelo de Uppsala – A internacionalização das empresas ocorre a partir dos aspectos organizacionais. [...] foco no desenvolvimento individual da firma e, de maneira mais precisa no uso do conhecimento sobre mercados e operações [...].
Todas as demais teorias ficam refutadas em razão do conteúdo definido.
	
	
	
 Pergunta 5 
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Para as Teorias Clássicas que tratam da internacionalização de empresas, as análises baseiam-se em processo de grandes empresas multinacionais, principalmente americanas e europeias, com forte presença nos mercados nacionais. Para os autores dessas teorias, a internacionalização tem como característica básica a manutenção de unidades de produção no exterior (via Investimento Direto Externo) e, desta maneira, a simples exportação de bens e serviços não caracteriza a internacionalização das atividades. Entre os autores estudados, as teorias que apresentam essa característica são:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	c. 
Teoria do Poder de Mercado, Teoria do Ciclo do Produto e Paradigma Eclético da Produção Internacional.
	Resposta Correta: 
	c. 
Teoria do Poderde Mercado, Teoria do Ciclo do Produto e Paradigma Eclético da Produção Internacional.
	Feedback da resposta: 
	Correta: Teoria do Poder de Mercado, Teoria do Ciclo do Produto e Paradigma Eclético da Produção Internacional.
Teoria do Poder de Mercado –  veja os comentários de Heymer [...]  a manutenção de operações no exterior ...
Teoria do Ciclo do Produto – aborda a internacionalização das atividades de produção o que implica ir além da exportação.
Paradigma Eclético da Produção Internacional – a empresa estabelece no exterior as mesmas funções já concretizadas no mercado local ... 
	
	
	
 Pergunta 6 
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Sabemos, a partir da literatura considerada, que a empresa pode optar por diferentes modos de entrada no mercado internacional. Esses modos podem ser classificados em três categorias: por exportação, através de contratos (forma contratual) e via investimentos no exterior. Partindo dessas considerações, leia as três situações a seguir e defina o modo de entrada considerado em cada caso:
I. A Empresa X produz bolsas no Brasil e distribui seus produtos a partir de intermediários no exterior. 
II. A Empresa Y é responsável por uma importante marca de lanchonetes. Seu crescimento internacional está baseado na compra de empresas já estabelecidas no exterior. As empresas adquiridas passam a atuar com a marca Y.
III. A Empresa Z dedica-se ao desenvolvimento de patentes de medicamentos. Seus medicamentos são produzidos por diversos laboratórios internacionais mediante o pagamento de royalties.
Os modos de entrada considerados em cada um dos três casos são, respectivamente:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	b. 
(I) Exportação Indireta, (II) Aquisição e (III) Licenciamento.
	Resposta Correta: 
	b. 
(I) Exportação Indireta, (II) Aquisição e (III) Licenciamento.
	Feedback da resposta: 
	Correta: (I) Exportação Indireta, (II) Aquisição e (III) Licenciamento.
Trata de Exportação Indireta - I. A Empresa X produz bolsas no Brasil e distribui seus produtos a partir de intermediários no exterior. 
Trata de Aquisição - II. A Empresa Y é responsável por uma importante marca de lanchonetes. Seu crescimento internacional está baseado na compra de empresas já estabelecidas no exterior. As empresas adquiridas passam a atuar com a marca Y.
Trata de Licenciamento - III. A Empresa Z dedica-se ao desenvolvimento de patentes de medicamentos. Seus medicamentos são produzidos por diversos laboratórios internacionais mediante o pagamento de royalties.
OBS: As demais combinações de respostas tornam-se incorretas em razão da identificação das respostas dadas.
	
	
	
 Pergunta 7 
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Sabemos que a cultura local tem grande influência nos processos de internacionalização de empresas brasileiras. A esse respeito, destacamos o seguinte parágrafo:
 
Estudar o exemplo de empresas como a Votorantim Cimentos - que já investiu 1,3 bilhão de dólares em aquisições no exterior - é cada vez mais importante para os executivos brasileiros que, nos últimos anos, viram a internacionalização entrar de vez na lista das prioridades. Mais que apenas exportar, manter operações próprias no exterior se tornou questão de sobrevivência para empresas como Ambev, Vale, Gerdau ou Votorantim. Mas isso traz sem-número de desafios - entre eles as desavenças inevitáveis entre brasileiros e estrangeiros. As empresas brasileiras sempre foram dominadas pelas estrangeiras, e não o contrário. "Estamos apenas começando a aprender qual é a maneira correta de dominar", diz a pesquisadora Betânia Tanure, da Fundação Dom Cabral. Nesse aprendizado, é fundamental compreender as idiossincrasias de cada país, de cada povo, de cada região, de cada empresa. (Exame, 2012)
Assim, podemos afirmar que são traços importantes da cultura brasileira os seguintes aspectos:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	a. 
Busca pela concentração de poder, atitude de deixar de ser espectador e tendência a evitar conflitos.
	Resposta Correta: 
	a. 
Busca pela concentração de poder, atitude de deixar de ser espectador e tendência a evitar conflitos.
	Feedback da resposta: 
	CORRETA: Busca pela concentração de poder, atitude de deixar de ser espectador e tendência a evitar conflitos. – No texto pode-se identificar a busca pelo poder em > maneira correta de dominar; deixar de ser espectador > pois viram a internacionalização passar e agora realizam investimentos; evitar conflitos em > sem-número de desafios- entre eles as desavenças inevitáveis entre brasileiros e estrangeiros.
Todas as demais proposições não condizem com o texto apresentado.
Incorreta - Equilibro na hierarquia por meio de uma menor distância entre nível operacional e o executivo e Individualismo.
Incorreta - Iniciativa e Proatividade operacional no processo de internacionalização.
Incorreta - Uniformização das atividades e Meritocracia aos dirigentes participantes do processo de internacionalização.
Incorreta - Formalidade da operação internacional e Menor afetividade ao mercado doméstico.
	
	
	
 Pergunta 8 
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	O modelo de Uppsala tem como principal característica a análise dos processos de internacionalização das empresas, a partir de aspectos organizacionais, no qual a firma é a unidade de análise. O principal aspecto que diferencia essa teoria das demais é que seus autores consideram que a internacionalização de atividades não está baseada apenas na produção no exterior. Assim, a exportação também é considerada uma forma de internacionalização. Vamos lembrar que as teorias anteriores só consideram internacionais as empresas que desenvolvem atividades de produção no exterior. Johanson e Vahlne (1977) partiram da consideração de que os estudos desenvolvidos até então sobre internacionalização tratavam o tema como um processo cuja evolução estava relacionada ao maior envolvimento internacional conquistado pela firma. A respeito do modelo de Uppsala ilustrado na figura é correto afirmar que: 
 
 
 
I. A empresa aumenta seu “conhecimento sobre um mercado” no exterior, toma a decisão de investimento por meio de uma “atividade” como as exportações, quanto mais a empresa exportar para este mercado, maior será seu “conhecimento sobre o mercado”, portanto, a empresa tende a comprometer-se cada vez mais com esse mercado externo.  
II. O ponto  inicial  considerado  no  modelo  é  de  que  o  estado  do  processo  de  internacionalização atual é um fator importante para explicar os próximos passos. Como estado atual, são considerados os recursos empregados em mercados estrangeiros (comprometimento com o mercado) e o conhecimento sobre os mercados internacionais e operações (conhecimento sobre o mercado).
III. Os aspectos que apresentam mudanças são as decisões ligadas ao comprometimento de recursos (decisões de comprometimento) e as atividades comerciais realizadas atualmente (atividades correntes). A figura1 representa como estes aspectos se relacionam.
Assinale a alternativa correta quanto ao modelo de Uppsala ilustrado na figura.   
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	e. 
Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas. 
 
	Resposta Correta: 
	e. 
Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas. 
 
	Feedback da resposta: 
	Resposta: “As afirmativas I, II, III estão corretas”. Isto porque, o modelo de Uppsala tem como principal característica a análise dos processos de internacionalização das empresas, a partir de aspectos organizacionais, no qual a firma é a unidade de análise. Diferentemente das teorias vistas anteriormente, o foco da teoria não se constitui nos aspectos macroeconômicos relacionados ao comércio internacional. O principal aspecto que diferencia essa teoria das demais é que seus autores consideram que a internacionalização de atividades não está baseada apenas na produção no exterior. Assim, a exportação também é considerada uma forma de internacionalização. Vamos lembrar que asteorias anteriores só consideram internacionais as empresas que desenvolvem atividades de produção no exterior. 
Johanson e Vahlne (1977) partiram da consideração de que os estudos desenvolvidos até então sobre internacionalização tratavam o tema como um processo cuja evolução estava relacionada ao maior envolvimento internacional conquistado pela firma. 
O modelo que constroem também trata do processo de internacionalização, porém com foco no desenvolvimento individual da firma e, de maneira mais precisa, no uso do conhecimento sobre mercados e operações conquistado a partir da expansão das operações da firma em mercados individuais. 
O ponto  inicial  considerado  no  modelo  é  de  que  o  estado  do  processo  de  internacionalização atual é um fator importante para explicar os próximos passos. Como estado atual, são considerados os recursos empregados em mercados estrangeiros (comprometimento com o mercado) e o conhecimento sobre os mercados internacionais e operações (conhecimento sobre o mercado). 
Os aspectos que apresentam mudanças são as decisões ligadas ao comprometimento de recursos (decisões  de  comprometimento)  e  as  atividades  comerciais  realizadas  atualmente  (atividades  correntes). Conforme a empresa conhece melhor um mercado no exterior, mais ela investirá nele. Dessa maneira, esse conhecimento pode ocorrer por meio das exportações. Quanto mais a empresa exporta para determinado país, maior será seu conhecimento. Quanto maior o conhecimento, mais a empresa tende a investir nesse mercado internacional, ou seja, mais ela compromete recursos no exterior. 
	
	
	
 Pergunta 9 
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Para Bill Leisy, da Ernst & Young as companhias brasileiras com atividades no exterior ainda têm que melhorar seus processos. - Mesmo com o pé no freio, a economia continua crescendo. As empresas nacionais, por sua vez, estão ficando maiores e mais globais. As multinacionais brasileiras estão presentes em quase 90 países do mundo. A gestão de pessoas dentro dessas companhias, por outro lado, não vem evoluindo no mesmo compasso. 
A tarefa de contratar e gerir profissionais está cada vez mais difícil em um mundo tão interconectado. Mas ao contrário de empresas sediadas em economias maduras, que vêm lidando com o desafio de internacionalização há décadas, as companhias tupiniquins - e suas equivalentes em mercados emergentes - ainda estão fazendo a lição de casa.  "Há muito foco voltado para remuneração e retenção de talentos, mas os executivos 'top management' têm essa lacuna de experiência no exterior", afirma Leisy, que sustenta que a falta dessa bagagem seria o ponto mais crítico na gestão de profissionais graduados por aqui. Para ele, as temporadas internacionais deveriam ser obrigatórias na formação dos gestores. Mais tarde, seriam naturalmente adotadas como pré-requisito para a nomeação de cargos de liderança. Recrutar funcionários é uma estratégia adotada por muitas companhias que não conseguem preencher o quadro com colaboradores da casa, mas o processo pode ser "autodestrutivo" ao aumentar as taxas de rotatividade e a inflação salarial, já que uma generosa remuneração costuma ser ofertada para fisgar os executivos da concorrência.
Em seu estudo também comenta que é preciso valorizar as ambições pessoais dos funcionários, relacionando as estratégias de negócios com seus objetivos pessoais e abrindo janelas para que demonstrem um bom conjunto de habilidades. Vale lembrar que o que pode estimular os funcionários em uma cultura pode desanimá-los em outras. E uma das dores da expansão internacional pode ser a perda de sintonia entre os líderes da alta gestão e sua base de funcionários devido a comunicação inadequada. A conexão entre a matriz e as subsidiárias também pode ser ameaçada diante da descentralização das atividades. (Texto adaptado, Exame, ago/2012)
No que se refere ao texto pode-se concluir que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	a. 
A falta de vivência internacional é um empecilho na carreira de certos profissionais.
	Resposta Correta: 
	a. 
A falta de vivência internacional é um empecilho na carreira de certos profissionais.
	Feedback da resposta: 
	Correta: A falta de vivência internacional é um empecilho na carreira de certos profissionais.
Incorreta: As empresas brasileiras sofrem com a falta de crescimento econômico. – O texto comenta que a economia continua crescendo.
Incorreta: Não há líderes no Brasil devido ao baixo grau de educação nacional. – O texto não comenta o grau de educação nacional.
Incorreta: A inflação é a grande vilã que promove altos salários. – O problema da inflação está relacionado à correção salarial, e as empresas oferecem altos salários para atrair profissionais.
Incorreta: A comunicação eficiente é quem tem rompido os entraves nas empresas. – O texto comenta exatamente ao contrário: - uma das dores da expansão internacional pode ser a perda de sintonia entre os líderes da alta gestão e sua base de funcionários devido a comunicação inadequada
	
	
	
 Pergunta 10 
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Os estudos iniciais sobre o desenvolvimento de empresas multinacionais consideravam, em sua maioria, empresas com forte presença em seus mercados domésticos. Porém, empresas menores e com menores participações em seus respectivos mercados também passaram a competir no cenário internacional, o que ocasionou mudanças nas características das empresas consideradas multinacionais. (OVIATT e MCDOUGALL, 2005). Mas então, o que é Internacionalização de empresa? Para responder a essa inquietação, é preciso entender os conceitos de Internacionalização, desde as teorias clássicas. O quadro apresenta as cinco teorias e seus objetivos.
 
	(I) 
	Teoria do poder de mercado 
 
	(A) 
	Analisar como o desenvolvimento de atividades de inovação e de novos produtos Influenciam a localização das funções de uma empresa e, de maneira direta, o processo de internacionalização de empresas. 
 
	(II) 
	Teoria do ciclo de vida do produto 
	(B) 
	Analisar  o  processo  de  internacionalização,  considerando  como  foco  o  desenvolvimento individual da firma, de maneira mais precisa, o uso do conhecimento sobre mercados e operações conquistado a partir da expansão das operações da firma em mercados individuais. A empresa não precisa produzir no exterior. 
 
	(III) 
	Teoria dos custos de transação 
	(C) 
	Analisar o processo de internacionalização das empresas (a partir do estabelecimento de unidades de produção no exterior) considerando três grupos de vantagens: de propriedade, localização e internalização. A empresa precisa produzir no exterior. 
 
 
	(IV) 
	Paradigma eclético da produção internacional (OLI) 
	(D) 
	Analisa o processo de internacionalização das empresas com foco na escolha entre contratação externa e estrutura da própria firma. Para atuar no exterior, a empresa deve considerar duas alternativas: ou ela se utiliza de sua estrutura e adapta suas funções (marketing, finanças, distribuição, produção e recursos humanos) ou ela contrata empresas capazes de desenvolver essas funções no exterior (terceirização de atividades). 
 
	(V) 
	Modelo Uppsala 
	(E) 
	Demonstrar  que  dois  aspectos:  a  formalização  de  operações  internacionais por empresas nacionais é uma maneira de explorar, no mercado internacional, vantagens já conquistadas no mercado local e as operações internacionais contribuem para a redução da competição entre empresas de países diferentes. 
Assinale a alternativa que relaciona corretamente as fases do processo de integração e suas respectivas explicações.  
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	e. 
I-E, II-A, III-D, IV-C, V-B.
 
	Resposta Correta: 
	e. 
I-E, II-A, III-D, IV-C, V-B.
 
	Feedback da resposta: 
	Resposta:“I-E, II-A, III-D, IV-C, V-B”. Isto porque, para BUCKLEY e PEARCE (1979), as empresas multinacionais e suas decisões quanto à localização e aos mercados para exportação têm sido o foco de muitos estudos

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