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Gestão Internacional de Negócios - Unidade 2

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Pergunta 1
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Segundo um levantamento feito pelo presidente da Abeiva (Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores), Flavio Padovan, um carro com motor acima de 2.0 comprado no exterior por R$ 100 mil chegaria ao Brasil custando R$ 343,2 mil. Somente R$14,4 ficam com o importador como margem de lucro e R$31,2 mil para o distribuidor, o restante são impostos, taxas e lucro.
A diferença de preço entre um mesmo modelo vendido no Brasil e fora do País chega a ser impressionante. Por exemplo, um Toyota Corolla é 74,07% mais caro no Brasil, se comparando o mesmo modelo vendido na Argentina. Na Argentina o veículo custa US$ 21,6 mil, enquanto no Brasil ele é comercializado por US$ 37,6 mil.
O levantamento feito pela Acara (Associação dos Fabricantes de Veículos da Argentina) mostra que se comparado o preço do Corolla no Brasil com os EUA, a diferença é ainda maior, de 142,58%, já que o modelo norte-americano é vendido por US$ 15,5 mil. Outro modelo que também tem uma grande diferença de preço com o mercado brasileiro e o de fora do país é o Volkswagen Jetta. No Brasil o modelo custa R$ 65,7 mil, no México R$ 32,5 mil, diferença de 102,15%. (UOL.Economia, 2012)
 Com relação ao texto acima, pode-se deduzir que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
O desembolso na compra de carros no Brasil demanda um alto desembolso monetário pelo consumidor.
	Resposta Correta:
	a. 
O desembolso na compra de carros no Brasil demanda um alto desembolso monetário pelo consumidor.
	Feedback da resposta:
	Correta: O desembolso na compra de carros no Brasil demanda um alto desembolso monetário pelo consumidor.
Incorreta: A política de importação brasileira taxa igualmente o automóvel como a política do México. – A disparidade existente nos preços demonstra a diferença das políticas dos países.
Incorreta: O Brasil tem uma elevada carga tributária sobre os automóveis, assim como no seu país vizinho (Argentina). – A disparidade existente nos preços demonstra a diferença das políticas dos países.
Incorreta: Os importadores brasileiros exageram no preço de venda dos veículos. – Os importadores ficam com uma pequena parte aproximadamente 13% (importador + distribuidor)
	
	
	
Pergunta 2
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Durante a II Guerra Mundial, os Estados Unidos da América imaginaram uma ordem econômica mundial pós-guerra na qual pudessem penetrar em mercados que estivessem previamente fechados a outros blocos, bem como abrir novas oportunidades a investimentos estrangeiros para as empresas estadunidenses, removendo restrições de fluxo de capital internacional. Sendo assim, na Conferencia de Bretton Woods criaram:
I. O Fundo Monetário Internacional.
II. O Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento.
III. O Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio.
IV. A Câmara do Comércio Internacional
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
As alternativas I e II estão corretas e as alternativas III e IV estão incorretas.
	Resposta Correta:
	e. 
As alternativas I e II estão corretas e as alternativas III e IV estão incorretas.
	Feedback da resposta:
	Correta:  As alternativas I e II estão corretas e as alternativas III e IV estão incorretas.
I. O Fundo Monetário Internacional. - FMI
II. O Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento. - BIRD
Incorreta: III. O Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio. – Firmado em Genebra em 1947 em conferência da ONU.
Incorreta: IV. A Câmara do Comércio Internacional – Anterior à Conferência de Bretton Woods.
	
	
	
Pergunta 3
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	 A Organização Mundial do Comércio (OMC) é uma organização juridicamente constituída, criada em 1995 que segundo Carvalho e Silva (2007, p. 102), possui as seguintes funções: a) Gerenciar os acordos multilaterais de comércio relacionados a bens, serviços e direitos de propriedade intelectual; b) Administrar o entendimento sobre soluções de controvérsias; c) Servir de fórum para negociações; d) Supervisionar as políticas comerciais nacionais e e) Cooperar com outras organizações internacionais. Quando há denúncias entre países a respeito de práticas comerciais que desfavoreçam o desenvolvimento do comércio internacional a OMC pode autorizar retaliações do país prejudicado em relação ao país que adquiriu alguma vantagem com esta prática. Entretanto, estas ações são questionáveis como demonstra este reportagem divulgada pelo Jornal O Globo, de 10/03/2010, “Apenas 4 retaliações aprovadas pela OMC foram efetivadas”:
Desde a criação da Organização Mundial do Comércio (OMC), em 1995, apenas quatro casos de retaliação comercial aprovados pela instituição foram colocados em prática, segundo um representante do órgão. De acordo com ele, que prefere não se identificar, na maioria dos casos, os países acabam negociando uma solução para o problema e fechando acordos após a OMC ter autorizado a prática da retaliação. "O objetivo da permissão para retaliar é fazer pressão sobre o país que não cumpriu a decisão da OMC. Depois que a autorização é concedida, normalmente há negociações", disse ele à BBC Brasil. O caso das retaliações comerciais aprovadas pela OMC ganhou destaque nesta semana, após o anúncio do governo brasileiro de uma lista com 102 produtos importados dos Estados Unidos que passarão a sofrer sobretaxas ao entrar no Brasil. A medida - que envolve um total de sobretaxas de US$ 560 milhões - é uma retaliação autorizada pela OMC aos subsídios pagos pelos Estados Unidos aos seus produtores de algodão. (O GLOBO. Apenas 4 retaliações aprovadas pela OMC foram efetivadas: diz representante. Disponível em: < http://oglobo.globo.com/economia/apenas-4-retaliacoes-aprovadas-pela-omc-foram-efetivadas-diz-representante-3041549#ixzz2bhjFJsgZ>. Acesso em 11 de Agosto de 2013.  
 
   
 
 
 
A respeito da OMC é correto afirmar que:  
 
 
 
I.  A instância maior é a Conferência ministerial e tem um representante de cada país-membro.  
 
II.  O principal objetivo é aumentar ao máximo as oportunidades de comércio, investimento e progresso dos países em desenvolvimento, ajudando-os a enfrentar os desafios derivados da globalização e a integrar-se na economia mundial em condições equitativas.  
 
III.  A OMC determina um sistema para que não tenha discriminação ou favorecimento entre os países, no que se refere ao fornecimento de um mesmo produto.  
 
IV.  O objetivo da OMC é manter o comércio o mais livre possível. As tarifas que os países-membros praticam devem  ser  registradas  e  não  alteradas,  sem  que  se  concedam  compensações  aos  principais exportadores.  
 
Assinale a alternativa correta:  
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
 As afirmativas I, III e IV estão corretas.
	Resposta Correta:
	b. 
 As afirmativas I, III e IV estão corretas.
	Feedback da resposta:
	 A “As afirmativas I, III e IV estão corretas”. Isto porque, o regimento decisório da OMC é por consenso. A instância maior é a Conferência ministerial e tem um representante de cada país-membro. Deve decidir questões relativas aos acordos de comércio multilateral. As conferências devem acontecer a cada dois anos. A OMC, com a cláusula NMF, ainda determina um sistema para que não tenha discriminação ou favorecimento entre os países, no que se refere ao fornecimento de um mesmo produto, o que acaba favorecendo os países com menor poder de barganha. Também estabelece que os produtos importados não devem receber ônus maior que o dos produtos domésticos. O objetivo da OMC é manter o comércio o mais livre possível. As tarifas que os países-membros praticam  devem  ser  registradas  e  não  alteradas,  sem  que  se  concedam  compensações  aos  principais exportadores. Portanto, a afirmativa “O principal objetivo é aumentar ao máximo as oportunidades de comércio, investimento e progresso dos países em desenvolvimento, ajudando-os a enfrentar os desafios derivados da globalização e a integrar-se na economia mundial em condiçõesequitativas.” não está correta porque este não é o objetivo da OMC e sim da UNCTAD.
	
	
	
Pergunta 4
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	 Segundo reportagem publicada no Jornal Folha de São Paulo em 19 de Agosto de 2012, o Brasil é líder mundial em tributação de remédio. “Entre 38 países, o Brasil é hoje recordista no nível de tributação sobre os medicamentos vendidos nas farmácias sob prescrição. A somatória das alíquotas de impostos federais e estaduais incidentes sobre o produto, de 28%, é três vezes maior que a média obtida entre os países do estudo. Alguns, como Canadá, México e Reino Unido, têm alíquota zero sobre os remédios. A constatação é de um estudo inédito elaborado pelo pesquisador Nick Bosanquet, professor de políticas de saúde do Imperial College, em Londres, que considerou os impostos sobre consumo em cada um dos países. No Brasil, foram contabilizados o ICMS, imposto cobrado pelos governos dos Estados, e o PIS/Cofins, cobrado pelo governo federal. O ranking faz parte de uma publicação da Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa), que será divulgada amanhã.” (COLLUCCI, Claudia; ARAGÃO, Marianna. Brasil é líder mundial em tributação de remédio. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/61569-brasil-e-lider-mundial-em-tributacao-de-remedio.shtml>. Acesso em 11 de Agosto de 2013.
 
 
Ao mencionar que “a somatória das alíquotas de impostos federais e estaduais incidentes sobre o produto, de 28%” as jornalistas estão apresentando qual tipo de tarifa?  
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Ad valorem.
 
	Resposta Correta:
	c. 
Ad valorem.
 
	Feedback da resposta:
	 A “Ad Valorem”. Tarifa é um imposto cobrado quando uma mercadoria entra no país. Este imposto pode ocorrer de três formas: específico, ad valorem ou misto (CARVALHO e SILVA, 2007). a) Específico - neste caso cobra-se um determinado valor por unidade importada do produto, independente de seu preço. Por exemplo, cobra-se R$20,00 pode determinda tonelada de um bem; b) Ad valorem -  esta tarifa é calculada como uma porcentagem do preço do produto como, por exemplo, uma tarifa ad valorem de 10% sobre o valor de $400,00 em importações; c) Misto - é um misto das duas tarifas anteriores, ou seja, cobra-se uma porcentagem calculada sobre o preço do produto mais um montante por unidade. Por exemplo, a tarifa pode ser composta como $2,00 por Kg mais 10% ad valorem. A reportagem traz um valor total de alíquotas que são praticadas no Brasil em relação aos demais países, o tipo de imposto em porcentagem é um exemplo de Ad Valorem. 
	
	
	
Pergunta 5
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Após a leitura atenta do texto, assinale a alternativa que traz uma abordagem que não condiz com o assunto explanado no texto.
Rio Grande do Sul exportador sim, mas com menos brilho no cenário nacional. O diagnóstico foi feito nesta quinta-feira pela Fundação de Economia e Estatística (FEE), que apontou recuo global de quase 30% na participação gaúcha entre a elite do comércio externo brasileiro nos últimos 20 anos. Segundo o economista Álvaro Antônio Garcia, a participação da receita gaúcha caiu de uma média de 12% do total gerado pelo País entre 1992 e 1996, para 8,6% no quinquênio de 2007 a 2011.
O estudo, que foi um dos destaques da Carta de Conjuntura, principal boletim de análise mensal da fundação, aponta que o recuo se manteve a cada cinco anos - de 1997 a 2001, e a venda externa do Estado respondeu por 10,9% do resultado nacional. Entre 2002 e 2006, a fatia foi de 9,6%. “Se formos analisar os extremos - 1992 e 2011 - a perda é maior: passando de 12,1% para 7,6%”, destacou o responsável pelo estudo. Garcia elencou como razões para o comportamento, a limitação da fronteira agrícola (que se expandiu no Centro-Oeste e Norte do País), perda de competitividade da indústria intensiva em mão de obra em relação ao mercado internacional e os altos e baixos recentes dos negócios com os vizinhos. A saída, sugeriu o analista, é compensar a menor receita externa com mais negócios no mercado interno, “em crescimento e bem protegido”. O ramo calçadista, citou Garcia, também brilhou menos no confronto com outros itens exportados pelo Estado. “O setor de calçados e partes passou de 26,4%, no período inicial analisado, para 5,9%. É difícil recuperar terreno mesmo com a aposta no calçado de maior valor, que é a única saída”, informou o especialista. A soja, que lidera as vendas externas, foi atingida pela expansão da área de cultivo nas diversas regiões brasileiras. Em 1992, o grão gaúcho significou 29,3% da cifra comercializada desta mercadoria ao exterior pelo País. No ano passado, a importância ficou em 18,1%.  (JCRS.UOL, ago/2012)
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
 O cultivo da soja expandiu dentro do país o que provocou um declínio nas exportações gaúchas na ordem de 29,3%.
 
	Resposta Correta:
	c. 
 O cultivo da soja expandiu dentro do país o que provocou um declínio nas exportações gaúchas na ordem de 29,3%.
 
	Feedback da resposta:
	A alternativa que não condiz com o texto é:
O cultivo da soja expandiu dentro do país o que provocou um declínio nas exportações gaúchas na ordem de 29,3%. Errada, pois em 1992 as exportações de soja eram de 29,3% e no ano passado ficou em 18,1%.
Correta: A perda de competitividade da indústria intensiva em mão de obra contribuiu para a retração das exportações do Rio Grande do Sul. - perda de competitividade da indústria intensiva em mão de obra em relação ao mercado internacional e os altos e baixos recentes dos negócios com os vizinhos
Correta: A exportação gaucha mostra-se declinante se comparada às dos demais exportadores brasileiros.
Correta: Um dos fatores de retração nas exportações está relacionado ao aumento das áreas agrícolas em outras regiões do país.
Correta: A exportação do ramo calçadista sofreu retração nas vendas em 20,5 pontos percentuais. – 26,4 – 5,9 = 20,5
	
	
	
Pergunta 6
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	 Segundo reportagem publicada na Revista Exame em 23 de Agosto de 2011, O Ministro da Fazenda do Brasil, Sr. Guido Mantega, defende fim de subsídios para importação. “O ministro disse estar insatisfeito com a prática de oferecer créditos de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) a importadores. Para ele, esse benefício só existe para o produto estrangeiro, que acaba ficando acima do nacional. "Infelizmente, no momento em que a guerra comercial se agudiza, não podemos tolerar subsídio a produto importado", considerou. "Podemos até dar para o nacional, mas não para o importado", continuou.” (FROUFE, Celia; VERÍSSIMO, Renata. Mantega defende fim de subsídios para importação. Disponível em: <http://exame.abril.com.br/economia/noticias/mantega-defende-fim-de-subsidios-para-importacao>. Acesso em 11 de Agosto de 2013. A respeito dos subsídios é possível afirmar que:
I.  Significam uma redução de custo para os produtos, oferecido pelo governo para incentivar a exportação ou a importação.  
 
II.  Podem ser feitos através de redução de impostos, taxas menores de juros para financiamentos, entre outros.  
 
III.   Podem significar uma redução de bem estar da sociedade, uma vez que o governo irá privilegiar a produção interna, pagando por isso, quando poderia estar adquirindo produtos a um preço menor produzidos em outro país.  
 
IV.  O subsídio pode ser ainda uma forma de proteção menos agressiva que as tarifas, pois o consumidor estaria pagando os preços praticados no mercado internacional.   
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
 As afirmativas I, II, III e IV estão corretas.
	Resposta Correta:
	e. 
 As afirmativas I, II, III e IV estão corretas.
	Feedback da resposta:
	 A “As afirmativas I, II, III e IV estão corretas”. Isto porque, Subsídios significam uma redução de custo para os produtos, oferecido pelo governo para incentivar a exportação ou a importação. Geralmente o subsídio por ser feitos através de redução de impostos, taxasmenores de juros para financiamentos, entre outros. No entanto, essa forma de intervenção no livre comércio pode significar uma redução de bem estar da sociedade, uma vez que o governo irá privilegiar a produção interna, pagando por isso, quando poderia estar adquirindo produtos a um preço menor produzidos em outro país. Mesmo os economistas acreditando que o melhor seria ter o livre comércio sem intervenções, o subsídio seria ainda uma forma de proteção menos agressiva que as tarifas, pois o consumidor ainda estaria pagando os preços praticados no mercado internacional.
	
	
	
Pergunta 7
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	“A oferta do Mercosul (Brasil) visa à proteção dos setores ineficientes da economia brasileira, ao passo que deveria buscar oportunidades de ampliar o acesso a mercados pelos setores mais eficientes. Vale ressaltar que a criação de uma área de livre comércio abrirá novos mercados para diversos setores brasileiros; porém, para que esses setores sejam beneficiados, o governo brasileiro deverá promover políticas que desonerem o setor produtivo da alta carga tributária, da elevada taxa de juros, da rigidez do mercado de trabalho, da burocracia e do custo da ausência de infraestrutura que incidem sobre ele, pois elevam, de forma significativa, os custos de produção” (Monte, E. Z.; Teixeira, E. C., 2007)
No que concerne ao texto acima pode-se afirmar que:
I. Os autores comentam que o governo brasileiro não irá permitir benefícios aos setores ineficientes.
II. Os autores comentam que o setor produtivo brasileiro é marcado por uma burocracia e alta taxa de juros.
III. Os autores fazem uma crítica devido o Brasil beneficiar setores ineficientes no acordo do Mercosul.
IV. Os autores comentam que o livre comércio demanda revisão de certas políticas governamentais no Brasil.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
Somente as alternativas II, III, IV satisfazem a questão.
	Resposta Correta:
	d. 
Somente as alternativas II, III, IV satisfazem a questão.
	Feedback da resposta:
	Correta: Somente as alternativas II, III, IV satisfazem a questão.
Incorreta: I. Os autores comentam que o governo brasileiro não irá permitir benefícios aos setores ineficientes. – Os autores dão a entender que o governo beneficiará setores ineficientes com o acordo.
	
	
	
Pergunta 8
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	 O crescimento do comércio internacional propiciou a criação dos acordos internacionais com o intuito de regular essas relações comerciais internacionais. Entretanto, o que são acordos internacionais?
O acordo toma o nome de Ajuste ou Acordo Complementar quando o ato dá execução a outro, anterior, devidamente concluído. Em geral, são colocados ao abrigo de um acordo-quadro ou acordo-básico, dedicados a grandes áreas de cooperação (comércio e finanças, cooperação técnica, científica e tecnológica, cooperação cultural e educacional). Esses acordos criam o arcabouço institucional que orientará a execução da cooperação. Acordos podem ser firmados, ainda, entre um país e uma organização internacional, a exemplo dos acordos operacionais para a execução de programas de cooperação e os acordos de sede. (MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES. Tipos de atos internacionais. Disponível em: <http://dai-mre.serpro.gov.br/clientes/dai/dai/apresentacao/tipos-de-atos-internacionais>. Acesso em 11 de Agosto de 2013.  
 
 
 
Identifique entre as alternativas abaixo aquela que apresenta um exemplo de um acordo internacional que contenha as características específicas no material referencial.  
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
GATT (General Agreement for Trade and Tariffs).
 
	Resposta Correta:
	c. 
GATT (General Agreement for Trade and Tariffs).
 
	Feedback da resposta:
	 A  “GATT (General Agreement for Trade and Tariffs)”. Isto porque, Com o crescimento do comércio internacional e para evitar abusos nas práticas do comércio, surgem acordos internacionais com o intuito de regular essas relações comerciais internacionais. Em 1947, surge o GATT (General Agreement for Trade and Tariffs) – Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio. Mesmo sendo concentrado mais na área industrial, este acordo foi responsável por reduzir a tarifa média de importação de 35% para 6% em países industrializados (VASCONCELOS et al., 2010, p. 2). 
 
	
	
	
Pergunta 9
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	 O controle cambial ocorre quando o governo impõe restrições administrativas nas transações de divisas, ou seja, a dificuldade se dá pela imposição na compra de moeda estrangeira, ou mesmo pelo aumento da taxa cambial conforme o governo queira impedir o aumento de importação de determinado produto.
Porque  
 
A quota é caracterizada quando o governo impõe um limite quantitativo para uma empresa importar determinado bem. Neste caso, o governo não recebe nenhuma receita, como no caso das tarifas, pois apenas impõe uma restrição de quantidade de importação de um bem. (KRUGMAN e OBSTFELD, 2005, p. 149).  
 
Assinale a opção correta a respeito dessas afirmações.  
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
As duas afirmações são verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
 
	Resposta Correta:
	c. 
As duas afirmações são verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
 
	Feedback da resposta:
	 A “As duas afirmações são verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.” Isto porque, quotas/cotas e controle cambial são dois mecanismos distintos de proteção do mercado nacional em relação ao mercado estrangeiro. A quota é caracterizada quando o governo impõe um limite quantitativo para uma empresa importar determinado bem. Neste caso, o governo não recebe nenhuma receita, como no caso das tarifas, pois apenas impõe uma restrição de quantidade de importação de um bem. (KRUGMAN e OBSTFELD, 2005, p. 149). O controle  cambial ocorre quando  o governo impõe restrições administrativas nas transações de divisas, ou seja, a dificuldade se dá pela imposição na compra de moeda estrangeira, ou mesmo pelo aumento da taxa cambial conforme o governo queira impedir o aumento de importação de determinado produto.
	
	
	
Pergunta 10
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	 A Política Comercial pode ser entendida como um conjunto de mecanismos que os governos dos países utilizam para interferir no comércio exterior com determinado objetivo. Os conceitos básicos do comércio Internacional são: barreiras tarifárias, barreiras não-tarifárias e blocos econômicos. Em 25/06/2012, foi publicada a matéria da jornalista Mariana Schreiber com informações a respeito da relação comercial entre Brasil e Argentina no que se refere a barreiras tarifárias no comércio internacional. 
A Argentina, terceiro país que mais compra do Brasil, atrás de EUA e China, intensificou as barreiras comerciais. A partir deste ano, as empresas devem avisar ao governo o que querem importar e aguardar uma autorização. Sem esperanças numa mudança, empresários brasileiros buscam outros mercados. "Não vemos solução. Ano passado estava ruim, mas agora ficou pior", diz Solange Isidoro, da Abicab, associação do setor de chocolate, cacau, amendoim e balas. Isidoro conta que no início de 2011 o governo argentino passou a atrasar as licenças para livre circulação de doces importados do Brasil. Os produtos entravam no país, mas apodreciam nos armazéns. Em 2012, com as novas barreiras, as exportações do setor para lá já caíram 24%. A Argentina, antes o principal comprador de doces sem ser chocolate, perdeu o posto para os EUA. As vendas para os americanos sobem 59%. Na indústria de móveis, a situação é parecida. Ivo Cansan, que representa o setor no Rio Grande do Sul, conta que o volume de vendas do Brasil para Argentina caiu 60% em menos de três anos. Ele considera o governo brasileiro passivo e não vê solução de longo prazo. "Meu lema é: esquecer a Argentina e buscar novos rumos". A secretária de Comércio Exterior, Tatiana Prazeres,reconhece que a situação é preocupante, mas argumenta que a negociação requer cuidado: "A Argentina é muito importante para nosso manufaturados. Precisamos ter um bom relacionamento." Marcelo Elizondo, da consultoria argentina de comércio exterior DNI, diz que o governo aumenta as barreiras na tentativa de contornar a perda de competitividade nacional devido à inflação alta. A taxa acumulada em 12 meses está em 25%, segundo estimativas extraoficiais. Sem acesso ao mercado externo de crédito, desde que suspendeu os pagamentos de sua dívida em 2002, a Argentina depende do comércio exterior para se financiar e tentar controlar a saída de dólar. (SCHREIBER, Mariana. Barreiras comerciais da Argentina reduzem interesse de empresários. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/poder/1109945-barreiras-comerciais-da-argentina-reduzem-interesse-de-empresarios.shtml>. Acesso em 11 de Agosto de 2013.)
Após uma reflexão a respeito destes mecanismos da política comercial e das práticas adotadas pela Argentina, avalie as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta.  
I. Barreiras tarifárias - São todos os impostos e contribuições diretamente relacionados ao fato de um bem entrar (na importação) ou sair (na exportação) de um país.
II. Barreiras de entrada - As barreiras de entradas são mecanismos que dificultam o empreendedor a participar de um novo negócio. 
III. Barreiras não tarifárias - Qualquer medida pública que não seja um direito aduaneiro e tenha por efeito criar uma distorção nas trocas comerciais.
IV. Blocos econômicos - Conjunto de países com características semelhantes, que acordam constituir-se em um mercado relativamente homogêneo com determinadas regras comuns.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
Apenas a afirmativa II está incorreta.
	Resposta Correta:
	e. 
Apenas a afirmativa II está incorreta.
	Feedback da resposta:
	 A “Apenas a afirmativa II está incorreta”. Isto porque, os conceitos básicos do comércio internacional são: a) Barreiras tarifárias - São todos os impostos e contribuições diretamente relacionados ao fato de um bem entrar (na importação) ou sair (na exportação) de um país; b) Barreiras não tarifárias - Qualquer medida pública que não seja um direito aduaneiro e tenha por efeito criar uma distorção nas trocas comerciais; c) Blocos econômicos - Conjunto de países com características semelhantes, que acordam constituir-se em um mercado relativamente homogêneo com determinadas regras comuns. As barreiras a entrada são mecanismos do mercado empresarial e envolvem discussões no âmbito do marketing e da economia.

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