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Capítulo 19 - Funções Essenciais à justiça

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Capítulo 19 - Funções Essenciais à Justiça
19.1 - Ministério Público
878. (CESPE/Promotor-MPE-RN/2009) O MP, apesar de dotado de autonomia financeira, não é obrigado a elaborar sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.
Errado. A Constituição expressamente ordena, em seu art. 127 §3º que o Ministério Público elabore sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.
879. (CESPE/Promotor-MPE-RN/2009) Segundo a CF, o MP brasileiro compreende apenas o MP Federal e o MP dos estados e do DF.
Errado. Segundo a Constituição em seu art. 128. O Ministério Público abrange o Ministério Público da União, que compreende:
a) o Ministério Público Federal; 
b) o Ministério Público do Trabalho; 
c) o Ministério Público Militar; 
d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. E ainda os Ministérios Públicos dos Estados.
880. (CESPE/Promotor-MPE-RN/2009) Entre as garantias concedidas aos membros do MP está a estabilidade após três anos de efetivo exercício.
Errado. Os membros do MP tem garantias equivalentes às dos Juízes, assim, não possuem estabilidade, mas sim vitaliciedade e está se dá após 2 anos de exercício e não 3 anos (CF, art. 129, §5º, I, "a")
881. (CESPE/Promotor-MPE-RN/2009) É função institucional do MP defender judicialmente os direitos e os interesses das populações carentes.
Errado. As funções institucionais do MP estão no art. 129 da Constituição. Embora este artigo não traga um rol taxativo, não conseguimos enquadrar o enunciado entre estas funções institucionais.
882. (CESPE/Promotor-MPE-RN/2009) Quando um membro do MP se aposenta, é vedado a ele advogar no juízo ou tribunal em que atuava, antes de que hajam transcorrido três anos da aposentadoria.
Correto. Da mesma forma que os juízes, será vedado ao membro do MP exercer a advocacia na mesma jurisdição antes de decorridos 3 anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração (CF, art.128, § 6º combinado com art. 95, parágrafo único, V).
883. (CESPE/Promotor-MPE-RN/2009) O Conselho Nacional do Ministério Público pode avocar processos disciplinares em curso nos MPs.
Correto. As competências do CNMP estão taxadas no art. 130-A §2º da Constituição. Entre muitas outras funções, podemos encontrar no inciso III a função de avocar processos disciplinares em curso.
884. (CESPE/Promotor-MPE-RN/2009) O Conselho Nacional do Ministério Público não tem poderes para determinar a remoção de membro do MP.
Errado. As competências do CNMP estão taxadas no art. 130-A §2º da Constituição. Entre muitas outras funções, podemos encontrar no inciso III a função de determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções
administrativas, sendo que, nestes casos é assegurada ampla defesa.
885. (CESPE/Promotor-MPE-RN/2009) O Conselho Nacional do Ministério Público tem poderes para demitir membro do MP.
Errado. Não existe "demissão" de membros sem que seja por ordem judicial. O CNMP poderá, no máximo, determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria de membros.
886. (CESPE/Promotor-MPE-RN/2009) O Conselho Nacional do Ministério Público é composto de quatorze membros, entre os quais cinco membros dos MPs dos estados, cada um representando uma região da Federação.
Errado. Realmente o CNMP compõe-se de 14 membros, porém são apenas 3 membros dos MPE´s (CF, art. 130-A, III).
887. (CESPE/Promotor-MPE-RN/2009) O Conselho Nacional do Ministério Público deve ser presidido por seu conselheiro mais antigo.
Errado. O presidente do CNMP é o Procurador-Geral da República (CF, art. 130-A, I).
888. (CESPE/Promotor-MPE-RN/2009) Ao MP compete promover privativamente a ação civil pública para a defesa do meio ambiente.
Errado. O erro da questão é o termo "privativamente". A ação penal pública é uma ação privativa do Ministério Público, porém a ação civil pública não é. Assim, o MP pode promover a ação mencionada no enunciado, mas não é privativa dele.
889. (CESPE/Juiz Federal Substituto - TRF 1ª/2009) A CF enumera, em rol taxativo, as funções institucionais do MP.
Errado. Não é um rol taxativo, pois a Constituição estabelece, no art. 129 , IX, que cabe ao MP exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade.
890. (CESPE/Juiz Federal Substituto - TRF 1ª/2009) Conforme posicionamento do STF, será constitucional norma estadual que atribuir o exercício das funções dos membros do MP especial no
tribunal de contas do estado aos membros do MP estadual.
Errado. Tal norma é inconstitucional, pois no entendimento do STF o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas é um órgão especial, sui generis, que não se confunde com o Ministério Público.
891. (CESPE/AJAJ - TRT 5ª/2009) O Ministério Público do Trabalho integra o Ministério Público da União.
Correto. Segundo a Constituição em seu art. 128. O Ministério Público da União, que compreende: a) o Ministério Público Federal; b) o Ministério Público do Trabalho; c) o Ministério Público Militar; d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios.
892. (CESPE/Analista-TJ-RJ/2008) Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo ele propor ao Poder Legislativo a criação e a extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos.
Correto. Trata-se da disposição sobre a "autonomia funcional e administrativa do MP" que pode ser encontrada com o teor do enunciado, no art. 127 §2º da Constituição.
893. (CESPE/Analista-TJ-RJ/2008) O Ministério Público abrange o Ministério Público da União e os ministérios públicos estaduais e do DF e territórios.
Errado. Pois o MPDFT (Distrito Federal e Territórios) está compreendido pelo MPU (CF, art. 128, I).
894. (CESPE/Analista-TJ-RJ/2008) Aos membros do Ministério Público, ao contrário do que ocorre com os membros da magistratura, não é vedado o exercício de atividade políticopartidária.
Errado. Os membros do MP e da Magistratura possuem garantias e impedimentos bem similares, assim, a partir da EC 45/04, está vedada a atividade político-partidária por membros do MP (CF, art. 128, §5º, II, "e").
895. (CESPE/Analista-SERPRO/2008) Compete ao presidente da República nomear o chefe do Ministério Público da União.
Correto. O chefe do MPU é o Procurador-Geral da República (PGR) que é nomeado pelo Presidente, nos termos da Constituição art. 128 §1º, após aprovação do Senado Federal.
896. (CESPE/TRT-17ª/2009) No tocante à organização do Estado brasileiro, a CF estabeleceu que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à justiça, à qual compete representar a União, judicial e extrajudicialmente.
Errado. Quem representa a União, judicial e extrajudicialmente, é a advocacia geral da União e não o Ministério Público (CF, art.131). 
897. (CESPE/Advogado - BRB/2010) Determinado membro do Ministério Público estadual que tenha se aposentado no final do último ano está impedido de exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou antes de decorridos três anos da referida aposentadoria.
Correto. Trata-se da chamada quarentena, que se aplica aos membros do MP da mesma forma que também se aplica aos Juízes (CF, art. 128 §6º).
19.2 - Advocacia Pública, Advocacia e Defensoria Pública
898. (CESPE/AGU/2009) O Advogado-Geral da União, ministro por determinação legal, obteve da Carta da República tratamento diferenciado em relação aos demais ministros de Estado, o que se constata pelo estabelecimento de requisitos mais rigorosos para a nomeação — idade mínima de 35 anos, reputação ilibada e notório conhecimento jurídico —, bem como pela competência para o julgamento dos crimes de responsabilidade, visto que ele será sempre julgado pelo Senado Federal, ao passo que os demais ministros serão julgados perante o STF, com a ressalva dos atos conexos aos do presidente da República.Correto. O enunciado trata de diversas disposições constitucionais, a saber:
Art. 131 § 1º - A Advocacia-Geral da União tem por chefe o Advogado-Geral da União, de livre nomeação pelo Presidente da República dentre cidadãos maiores de trinta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada.
Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:
I - processar e julgar (...) os Ministros de Estado (...) nos crimes da mesma natureza (responsabilidade) conexos com aqueles (Presidente e Vice da República);
II - processar e julgar (...) o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade;
899. (CESPE/Juiz Federal Substituto - TRF 1ª/2009) De acordo com entendimento do STF, será considerada constitucional a norma estadual que atribuir à defensoria pública do estado a defesa judicial dos servidores públicos estaduais processados civil ou criminalmente em razão do regular exercício do cargo, pois a CF não restringe as atribuições da defensoria pública à assistência aos que comprovarem insuficiência de recursos.
Errado. A questão retirou seu fundamento da ADI 3022/RS/Rio Grande do Sul, onde se questionava um artigo da lei estadual que atribuía à Defensoria Pública do Estado a defesa de servidores públicos que estivessem sendo processados civil ou criminalmente. O STF então decidiu pela inconstitucionalidade
da atribuição, dizendo que a "norma estadual que atribui à Defensoria Pública do estado a defesa judicial de servidores públicos estaduais processados civil ou criminalmente em razão do regular exercício do cargo extrapola o modelo da Constituição Federal (art. 134), o qual restringe as atribuições da Defensoria Pública à assistência jurídica a que se refere o art. 5º, LXXIV".
900. (CESPE/Analista-TJ-RJ/2008) Às defensorias públicas são asseguradas autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária, dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.
Errado. Questão capciosa e típica do CESPE. Tal autonomia foi insculpida na Constituição apenas para as defensorias públicas estaduais (CF, art. 134 §2º).
901. (CESPE/Técnico - TRT 9ª/2007) Às defensorias públicas da União e dos estados são asseguradas autonomia funcional e administrativa bem como a iniciativa de sua proposta orçamentária, dentro dos limites traçados pela Constituição Federal.
Errado. Questão capciosa e típica do CESPE. Tal autonomia foi insculpida na Constituição apenas para as defensorias públicas estaduais (CF, art. 134 §2º).
902. (CESPE/DPE-ES/2009) A defensoria pública, na atual CF, é considerada como instituição permanente e essencial à função jurisdicional do Estado.
Correto. É o que infere-se da leitura do art. 134 da Constituição que dispõe que a Defensoria Pública é instituição essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a orientaçãojurídica e defesa, em todos os graus, dos necessitados, na forma do art. 5º, LXXIV (assistência jurídica integral e gratuita pelo Estado a quem dela necessitar).
903. (CESPE/DPE-ES/2009) A autonomia funcional e administrativa e a iniciativa da própria proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias são asseguradas às defensorias públicas estaduais e afiançam a legitimidade destas para iniciativa de projeto de lei para criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, política remuneratória e plano de carreira.
Correto. Importante mais uma vez salientar que isso se refere somente à Defensorias Estaduais (CF, art. 134 §2º).

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