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PC-SP - Papiloscopista

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VADE MECUM ESTRATÉGICO PC-SP – Papiloscopista 
Legislação compilada pelo Estratégia Concursos 
 
 
Cursos completos para a PC-SP em: 
www.estrategiaconcursos.com.br 
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Olá Guerreiros, tudo bem? 
Aqui é o Prof. e Delegado de Polícia Civil de SP, Paulo Bilynskyj, em nome dos professores do Estratégia 
Concursos, escrevo para apresentar este VadeMecum Estratégico PC-SP. Sabemos que a leitura da lei seca 
é uma etapa importantíssima na sua preparação e, por este motivo, resolvemos poupar o seu tempo e 
compilar a legislação para Papiloscopista da Polícia Civil de São Paulo. 
Refiro-me ao edital publicado pela VUNESP no último dia 24.04.2018. 
Esperamos que você faça bom uso deste VadeMecum Estratégico. Quando você estiver estudando as suas 
aulas em vídeo ou em PDF, pode ser interessante fazer uma breve consulta aos dispositivos legais 
mencionados pelo professor ou pelos exercícios. E, em algum momento dos seus estudos, vale a pena 
realizar a leitura integral da norma. 
Por fim, deixo o convite para que você conheça os nossos cursos completos em vídeo, livro digital (PDF) e 
com acesso direto ao professor por meio do fórum de dúvidas. Acessando o link abaixo, você pode baixar as 
aulas demonstrativas dos cursos e conhecer melhor o nosso trabalho. E, caso resolva adquirir, saiba que 
você terá a nossa garantia de satisfação: caso não se adapte aos nossos cursos, basta solicitar o seu dinheiro 
de volta nos primeiros 30 dias após a compra, e nós faremos o reembolso integral, mesmo que você já tenha 
baixado alguns vídeos ou PDFs. 
CURSOS COMPLETOS PARA A POLÍCIA CIVIL DE SÃO PAULO: 
https://www.estrategiaconcursos.com.br/cursosPorConcurso/policia-civil-sp/ 
Bons estudos! 
Prof. Paulo Bilynskyj 
E-mail: pbilynskyj@gmail.com 
Facebook: Paulo Bilynskyj 
Instagram: @paulobilynskyj 
Youtube: Projeto Policial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SUMÁRIO 
DIREITO CONSTITUCIONAL ............................................................................................................ 4 
ART. 1° A 14° CONSTITUIÇÃO FEDERAL ...................................................................................... 4 
ART. 37° DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL ...................................................................................... 14 
ART. 41° DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL ..................................................................................... 17 
ART. 144° DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL ................................................................................... 17 
DIREITOS HUMANOS ................................................................................................................. 19 
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS ..................................................................... 19 
PACTO INTERNACIONAL DOS DIREITOS CIVIS E POLÍTICOS .............................................................. 22 
DIREITO PENAL ........................................................................................................................ 37 
ART. 121 A 128 DO CÓDIGO PENAL ....................................................................................... 37 
ART. 129 DO CÓDIGO PENAL................................................................................................. 39 
ART. 155, 157, 158, 159, 163, 168, 171 E 180 DO CP .......................................................... 40 
ART. 289 A 292 DO CÓDIGO PENAL ....................................................................................... 45 
ART. 293 A 295 DO CÓDIGO PENAL ....................................................................................... 46 
ART. 296 A 305 DO CÓDIGO PENAL ....................................................................................... 47 
ART. 312 A 327 DO CÓDIGO PENAL ....................................................................................... 49 
ART. 338 A 359 DO CÓDIGO PENAL ....................................................................................... 52 
DIREITO PROCESSUAL PENAL ....................................................................................................... 56 
CÓDIGO DE PROCESSO PENAL ................................................................................................ 56 
LEI N° 12.830 DE 20 DE JUNHO DE 2013 ............................................................................ 159 
LEGISLAÇÃO ESPECIAL .............................................................................................................. 159 
CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO ART. 301° A 312° ............................................................... 159 
LEI 9099/95 ................................................................................................................... 162 
LEI 11.340/2006 ............................................................................................................ 163 
LEI 11.343/2006 ............................................................................................................ 171 
LOPC/SP ............................................................................................................................. 175 
LEI COMPLEMENTAR N° 207, DE 05 DE JANEIRO DE 1979 ....................................................... 175 
LEI COMPLEMENTAR N° 922 DE 02 DE JULHO DE 2002 ........................................................... 193 
LEI COMPLEMENTAR N° 1.151 DE 25 DE OUTUBRO DE 2011 ................................................... 201 
LEI FEDERAL N° 12.527 DE NOVEMBRO DE 2011 .................................................................. 206 
DECRETO N. 58.052/2012 ................................................................................................ 219 
LEI N° 12.830 DE 20 DE JUNHO DE 2013 ............................................................................ 242 
LEI ESTADUAL N. 10.261 /1968 ......................................................................................... 242 
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LEI 8.069 DE 13 DE JULHO DE 1990. .................................................................................. 270 
LEI FEDERAL N °10.741/2003 ........................................................................................... 274 
LEI FEDERAL N° 9.455 /1997 ............................................................................................ 275 
LEI FEDERAL N° 13.146 /2015 .......................................................................................... 276 
RESOLUÇÃO N°213 DE 15 DE DEZEMBRO DE 2015 ................................................................ 282 
RESOLUÇÃO N° 740° DE 02 DE ABRIL DE 2016 ..................................................................... 300 
DECRETO N° 55.588 / 2010 .............................................................................................. 302 
DECRETO N° 8.727 /2016 ................................................................................................ 303 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DIREITO CONSTITUCIONAL 
ART. 1° A 14° CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
Constituição Federal 
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união 
indissolúvel dosEstados e Municípios e do Distrito Federal, 
constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como 
fundamentos: 
I - a soberania; 
II - a cidadania 
III - a dignidade da pessoa humana; 
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; 
V - o pluralismo político. 
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce 
por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos 
termos desta Constituição. 
Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos 
entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. 
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República 
Federativa do Brasil:I - construir uma sociedade livre, justa e 
solidária; 
II - garantir o desenvolvimento nacional; 
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as 
desigualdades sociais e regionais; 
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, 
raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de 
discriminação. 
Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas 
relações internacionais pelos seguintes princípios: 
I - independência nacional; 
II - prevalência dos direitos humanos; 
III - autodeterminação dos povos; 
IV - não-intervenção; 
V - igualdade entre os Estados; 
VI - defesa da paz; 
VII - solução pacífica dos conflitos; 
VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo; 
IX - cooperação entre os povos para o progresso da 
humanidade; 
X - concessão de asilo político. 
Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a 
integração econômica, política, social e cultural dos povos da 
América Latina, visando à formação de uma comunidade 
latino-americana de nações. 
TÍTULO II 
Dos Direitos e Garantias Fundamentais 
CAPÍTULO I 
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS 
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de 
qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos 
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à 
vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, 
nos termos seguintes: 
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I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, 
nos termos desta Constituição; 
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma 
coisa senão em virtude de lei; 
III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento 
desumano ou degradante; 
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o 
anonimato; 
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao 
agravo, além da indenização por dano material, moral ou à 
imagem; 
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo 
assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, 
na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas 
liturgias; 
VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de 
assistência religiosa nas entidades civis e militares de 
internação coletiva; 
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença 
religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as 
invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e 
recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei; 
IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, 
científica e de comunicação, independentemente de 
censura ou licença; 
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a 
imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização 
pelo dano material ou moral decorrente de sua violação; 
XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela 
podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo 
em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar 
socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial; 
XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das 
comunicações telegráficas, de dados e das comunicações 
telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas 
hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de 
investigação criminal ou instrução processual penal; 
XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou 
profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei 
estabelecer; 
XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e 
resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao 
exercício profissional; 
XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de 
paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele 
entrar, permanecer ou dele sair com seus bens; 
XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em 
locais abertos ao público, independentemente de 
autorização, desde que não frustrem outra reunião 
anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas 
exigido prévio aviso à autoridade competente; 
XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, 
vedada a de caráter paramilitar; 
XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de 
cooperativas independem de autorização, sendo vedada a 
interferência estatal em seu funcionamento; 
XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente 
dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão 
judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado; 
XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a 
permanecer associado; 
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XXI - as entidades associativas, quando expressamente 
autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados 
judicial ou extrajudicialmente; 
XXII - é garantido o direito de propriedade; 
XXIII - a propriedade atenderá a sua função social; 
XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para 
desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por 
interesse social, mediante justa e prévia indenização em 
dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição; 
XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade 
competente poderá usar de propriedade particular, 
assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver 
dano; 
XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, 
desde que trabalhada pela família, não será objeto de 
penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua 
atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de 
financiar o seu desenvolvimento; 
XXVII - aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, 
publicação ou reprodução de suas obras, transmissível aos 
herdeiros pelo tempo que a lei fixar; 
XXVIII - são assegurados, nos termos da lei: 
a) a proteção às participações individuais em obras coletivas 
e à reprodução da imagem e voz humanas, inclusive nas 
atividades desportivas; 
b) o direito de fiscalização do aproveitamento econômico 
das obras que criarem ou de que participarem aos criadores, 
aos intérpretes e às respectivas representações sindicais e 
associativas; 
XXIX - a lei assegurará aos autores de inventos industriais 
privilégio temporário para sua utilização, bem como 
proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, 
aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo 
em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico 
e econômico do País; 
XXX - é garantido o direito de herança; 
XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País 
será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou 
dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais 
favorável a lei pessoal do "de cujus"; 
XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do 
consumidor; 
XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãospúblicos 
informações de seu interesse particular, ou de interesse 
coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob 
pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo 
seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado; 
XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do 
pagamento de taxas: 
a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de 
direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder; 
b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para 
defesa de direitos e esclarecimento de situações de 
interesse pessoal; 
XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário 
lesão ou ameaça a direito; 
XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato 
jurídico perfeito e a coisa julgada; 
XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção; 
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XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a 
organização que lhe der a lei, assegurados: 
a) a plenitude de defesa; 
b) o sigilo das votações; 
c) a soberania dos veredictos; 
d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos 
contra a vida; 
XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, 
nem pena sem prévia cominação legal; 
XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu; 
XLI - a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos 
direitos e liberdades fundamentais; 
XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e 
imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei; 
XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de 
graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de 
entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos 
como crimes hediondos, por eles respondendo os 
mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se 
omitirem; 
XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de 
grupos armados, civis ou militares, contra a ordem 
constitucional e o Estado Democrático; 
XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, 
podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do 
perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos 
sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do 
patrimônio transferido; 
XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, 
entre outras, as seguintes: 
a) privação ou restrição da liberdade; 
b) perda de bens; 
c) multa; 
d) prestação social alternativa; 
e) suspensão ou interdição de direitos; 
XLVII - não haverá penas: 
a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos 
do art. 84, XIX; 
b) de caráter perpétuo; 
c) de trabalhos forçados; 
d) de banimento; 
e) cruéis; 
XLVIII - a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, 
de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do 
apenado; 
XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integridade física 
e moral; 
L - às presidiárias serão asseguradas condições para que 
possam permanecer com seus filhos durante o período de 
amamentação; 
LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, 
em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, 
ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de 
entorpecentes e drogas afins, na forma da lei; 
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LII - não será concedida extradição de estrangeiro por crime 
político ou de opinião; 
LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela 
autoridade competente; 
LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem 
o devido processo legal; 
LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e 
aos acusados em geral são assegurados o contraditório e 
ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes; 
LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por 
meios ilícitos; 
LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em 
julgado de sentença penal condenatória; 
LVIII - o civilmente identificado não será submetido a 
identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei; 
LIX - será admitida ação privada nos crimes de ação pública, 
se esta não for intentada no prazo legal; 
LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos 
processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse 
social o exigirem; 
LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por 
ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária 
competente, salvo nos casos de transgressão militar ou 
crime propriamente militar, definidos em lei; 
LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre 
serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à 
família do preso ou à pessoa por ele indicada; 
LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais 
o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência 
da família e de advogado; 
LXIV - o preso tem direito à identificação dos responsáveis 
por sua prisão ou por seu interrogatório policial; 
LXV - a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela 
autoridade judiciária; 
LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando 
a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança; 
LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do 
responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável 
de obrigação alimentícia e a do depositário infiel; 
LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém 
sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação 
em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de 
poder; 
LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger 
direito líquido e certo, não amparado por habeas 
corpus ou habeas data, quando o responsável pela 
ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou 
agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do 
Poder Público; 
LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado 
por: 
a) partido político com representação no Congresso 
Nacional; 
b) organização sindical, entidade de classe ou associação 
legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos 
um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou 
associados; 
LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a 
falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício 
dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas 
inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania; 
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LXXII - conceder-se-á habeas data: 
a) para assegurar o conhecimento de informações relativas 
à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos 
de dados de entidades governamentais ou de caráter 
público; 
b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo 
por processo sigiloso, judicial ou administrativo; 
LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação 
popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou 
de entidade de que o Estado participe, à moralidade 
administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico 
e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento 
de custas judiciais e do ônus da sucumbência; 
LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e 
gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos; 
LXXV - o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, 
assim como o que ficar preso além do tempo fixadona 
sentença; 
LXXVI - são gratuitos para os reconhecidamente pobres, na 
forma da lei: 
a) o registro civil de nascimento; 
b) a certidão de óbito; 
LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas 
data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da 
cidadania. 
LXXVIII a todos, no âmbito judicial e administrativo, são 
assegurados a razoável duração do processo e os meios que 
garantam a celeridade de sua tramitação. 
§ 1º As normas definidoras dos direitos e garantias 
fundamentais têm aplicação imediata. 
§ 2º Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não 
excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por 
ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a 
República Federativa do Brasil seja parte. 
§ 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos 
humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso 
Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos 
respectivos membros, serão equivalentes às emendas 
constitucionais. 
§ 4º O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal 
Internacional a cuja criação tenha manifestado adesão. 
CAPÍTULO II 
DOS DIREITOS SOCIAIS 
Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a 
alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a 
segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e 
à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta 
Constituição. 
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além 
de outros que visem à melhoria de sua condição social: 
I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária 
ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que 
preverá indenização compensatória, dentre outros direitos; 
II - seguro-desemprego, em caso de desemprego 
involuntário; 
III - fundo de garantia do tempo de serviço; 
IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, 
capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de 
sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, 
lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, 
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com reajustes periódicos que lhe preservem o poder 
aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim; 
V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do 
trabalho; 
VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em 
convenção ou acordo coletivo; 
VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os 
que percebem remuneração variável; 
VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração 
integral ou no valor da aposentadoria; 
IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; 
X - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime 
sua retenção dolosa; 
XI – participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da 
remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão 
da empresa, conforme definido em lei; 
XII - salário-família pago em razão do dependente do 
trabalhador de baixa renda nos termos da lei; 
XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas 
diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a 
compensação de horários e a redução da jornada, mediante 
acordo ou convenção coletiva de trabalho; 
XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em 
turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação 
coletiva; 
XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos 
domingos; 
XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no 
mínimo, em cinqüenta por cento à do normal; 
XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, 
um terço a mais do que o salário normal; 
XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do 
salário, com a duração de cento e vinte dias; 
XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei; 
XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante 
incentivos específicos, nos termos da lei; 
XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo 
no mínimo de trinta dias, nos termos da lei; 
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de 
normas de saúde, higiene e segurança; 
XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, 
insalubres ou perigosas, na forma da lei; 
XXIV - aposentadoria; 
XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o 
nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-
escolas; 
XXVI - reconhecimento das convenções e acordos coletivos 
de trabalho; 
XXVII - proteção em face da automação, na forma da lei; 
XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do 
empregador, sem excluir a indenização a que este está 
obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa; 
XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de 
trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os 
trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos 
após a extinção do contrato de trabalho; 
a) (Revogada). 
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304 
b) (Revogada). 
XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de 
funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, 
cor ou estado civil; 
XXXI - proibição de qualquer discriminação no tocante a 
salário e critérios de admissão do trabalhador portador de 
deficiência; 
XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico 
e intelectual ou entre os profissionais respectivos; 
XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre 
a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de 
dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de 
quatorze anos; 
XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com 
vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso. 
Parágrafo único. São assegurados à categoria dos 
trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos 
IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, 
XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições 
estabelecidas em lei e observada a simplificação do 
cumprimento das obrigações tributárias, principais e 
acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas 
peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e 
XXVIII, bem como a sua integração à previdência social. 
Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado 
o seguinte: 
I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a 
fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão 
competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a 
intervenção na organização sindical; 
II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, 
em qualquer grau, representativa de categoria profissional 
ou econômica, na mesma base territorial, que será definida 
pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não 
podendo ser inferior à área de um Município; 
III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses 
coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões 
judiciais ou administrativas; 
IV - a assembleia geral fixará a contribuição que, em se 
tratando de categoria profissional, será descontada em 
folha, para custeio do sistema confederativo da 
representação sindical respectiva, independentemente da 
contribuição prevista em lei; 
V - ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a 
sindicato; 
VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas 
negociações coletivas de trabalho; 
VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votadonas 
organizações sindicais; 
VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a 
partir do registro da candidatura a cargo de direção ou 
representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até 
um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave 
nos termos da lei. 
Parágrafo único. As disposições deste artigo aplicam-se à 
organização de sindicatos rurais e de colônias de pescadores, 
atendidas as condições que a lei estabelecer. 
Art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo aos 
trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e 
sobre os interesses que devam por meio dele defender. 
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304 
§ 1º A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e 
disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da 
comunidade. 
§ 2º Os abusos cometidos sujeitam os responsáveis às penas 
da lei. 
Art. 10. É assegurada a participação dos trabalhadores e 
empregadores nos colegiados dos órgãos públicos em que 
seus interesses profissionais ou previdenciários sejam objeto 
de discussão e deliberação. 
Art. 11. Nas empresas de mais de duzentos empregados, é 
assegurada a eleição de um representante destes com a 
finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento 
direto com os empregadores. 
CAPÍTULO III 
DA NACIONALIDADE 
Art. 12. São brasileiros: 
I - natos: 
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que 
de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço 
de seu país; 
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe 
brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da 
República Federativa do Brasil; 
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe 
brasileira, desde que sejam registrados em repartição 
brasileira competente ou venham a residir na República 
Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de 
atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; 
II - naturalizados: 
a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade 
brasileira, exigidas aos originários de países de língua 
portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e 
idoneidade moral; 
b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na 
República Federativa do Brasil há mais de quinze anos 
ininterruptos e sem condenação penal, desde que 
requeiram a nacionalidade brasileira. 
§ 1º Aos portugueses com residência permanente no País, 
se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão 
atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos 
previstos nesta Constituição. 
§ 2º A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros 
natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta 
Constituição. 
§ 3º São privativos de brasileiro nato os cargos: 
I - de Presidente e Vice-Presidente da República; 
II - de Presidente da Câmara dos Deputados; 
III - de Presidente do Senado Federal; 
IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; 
V - da carreira diplomática; 
VI - de oficial das Forças Armadas. 
VII - de Ministro de Estado da Defesa 
§ 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro 
que: 
I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, 
em virtude de atividade nociva ao interesse nacional; 
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II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: 
a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei 
estrangeira; 
b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao 
brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição 
para permanência em seu território ou para o exercício de 
direitos civis; 
Art. 13. A língua portuguesa é o idioma oficial da República 
Federativa do Brasil. 
§ 1º São símbolos da República Federativa do Brasil a 
bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais. 
§ 2º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão 
ter símbolos próprios. 
CAPÍTULO IV 
DOS DIREITOS POLÍTICOS 
Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio 
universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para 
todos, e, nos termos da lei, mediante: 
I - plebiscito; 
II - referendo; 
III - iniciativa popular. 
§ 1º O alistamento eleitoral e o voto são: 
I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos; 
II - facultativos para: 
a) os analfabetos; 
b) os maiores de setenta anos; 
c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos. 
§ 2º Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, 
durante o período do serviço militar obrigatório, os 
conscritos. 
§ 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei: 
I - a nacionalidade brasileira; 
II - o pleno exercício dos direitos políticos; 
III - o alistamento eleitoral; 
IV - o domicílio eleitoral na circunscrição; 
V - a filiação partidária; 
VI - a idade mínima de: 
a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da 
República e Senador; 
b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado 
e do Distrito Federal; 
c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado 
Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz; 
d) dezoito anos para Vereador. 
§ 4º São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos. 
§ 5º O Presidente da República, os Governadores de Estado 
e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver 
sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser 
reeleitos para um único período subseqüente. 
§ 6º Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da 
República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal 
e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos 
até seis meses antes do pleito. 
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§ 7º São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o 
cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até o segundo 
grau ou por adoção, do Presidente da República, de 
Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de 
Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis 
meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato 
eletivo e candidato à reeleição. 
§ 8º O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes 
condições: 
I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se 
da atividade; 
II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela 
autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, 
no ato da diplomação, para a inatividade. 
§ 9º Lei complementar estabelecerá outros casos de 
inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim de proteger 
a probidade administrativa, a moralidade para exercício de 
mandato considerada vida pregressa do candidato, e a 
normalidade e legitimidade das eleições contra a influência 
do poder econômico ou o abuso do exercício de função, 
cargo ou emprego na administração direta ou indireta. 
§ 10. O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça 
Eleitoral no prazo de quinze dias contados da diplomação, 
instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, 
corrupção ou fraude. 
§ 11. A ação de impugnação de mandato tramitará em 
segredo de justiça, respondendo o autor, na forma da lei, se 
temerária ou de manifesta má-fé. 
ART. 37° DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer 
dos Poderes da União,dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, 
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, 
também, ao seguinte: 
I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos 
brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em 
lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; 
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de 
aprovação prévia em concurso público de provas ou de 
provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade 
do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas 
as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de 
livre nomeação e exoneração; 
III - o prazo de validade do concurso público será de até dois 
anos, prorrogável uma vez, por igual período; 
IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de 
convocação, aquele aprovado em concurso público de 
provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade 
sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na 
carreira; 
V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por 
servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em 
comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira 
nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, 
destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e 
assessoramento; 
VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre 
associação sindical; 
VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites 
definidos em lei específica; 
VIII - a lei reservará percentual dos cargos e empregos 
públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá 
os critérios de sua admissão; 
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IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo 
determinado para atender a necessidade temporária de 
excepcional interesse público; 
X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de 
que trata o § 4º do art. 39 somente poderão ser fixados ou 
alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa 
em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na 
mesma data e sem distinção de índices; 
XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, 
funções e empregos públicos da administração direta, 
autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos 
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais 
agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie 
remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, 
incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra 
natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em 
espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, 
aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do 
Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio 
mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o 
subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do 
Poder Legislativo e o subsidio dos Desembargadores do 
Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e 
cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, 
dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do 
Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do 
Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores 
Públicos; 
XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do 
Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo 
Poder Executivo; 
XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer 
espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de 
pessoal do serviço público; 
XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor 
público não serão computados nem acumulados para fins de 
concessão de acréscimos ulteriores; 
XV - o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e 
empregos públicos são irredutíveis, ressalvado o disposto 
nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150, II, 
153, III, e 153, § 2º, I; 
XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, 
exceto, quando houver compatibilidade de horários, 
observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 
a) a de dois cargos de professor; 
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou 
científico; 
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais 
de saúde, com profissões regulamentadas; 
XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e 
funções e abrange autarquias, fundações, empresas 
públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e 
sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder 
público; 
XVIII - a administração fazendária e seus servidores fiscais 
terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, 
precedência sobre os demais setores administrativos, na 
forma da lei; 
XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia 
e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade 
de economia mista e de fundação, cabendo à lei 
complementar, neste último caso, definir as áreas de sua 
atuação; 
XX - depende de autorização legislativa, em cada caso, a 
criação de subsidiárias das entidades mencionadas no inciso 
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anterior, assim como a participação de qualquer delas em 
empresa privada; 
XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as 
obras, serviços, compras e alienações serão contratados 
mediante processo de licitação pública que assegure 
igualdade de condições a todos os concorrentes, com 
cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, 
mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da 
lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação 
técnica e econômica indispensáveis à garantia do 
cumprimento das obrigações. 
XXII - as administrações tributárias da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios, atividades essenciais ao 
funcionamento do Estado, exercidas por servidores de 
carreiras específicas, terão recursos prioritários para a 
realização de suas atividades e atuarão de forma integrada, 
inclusive com o compartilhamento de cadastros e de 
informações fiscais, na forma da lei ou convênio. 
§ 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e 
campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter 
educativo, informativo ou de orientação social, dela não 
podendo constar nomes, símbolos ou imagens que 
caracterizem promoção pessoal de autoridades ou 
servidores públicos. 
§ 2º A não observância do disposto nos incisos II e III 
implicará a nulidade do ato e a punição da autoridade 
responsável, nos termos da lei. 
§ 3º A lei disciplinará as formas de participação do usuário 
na administração pública direta e indireta, regulando 
especialmente: 
I - as reclamações relativas à prestação dos serviços públicos 
em geral, asseguradas a manutenção de serviços de 
atendimento ao usuário e a avaliação periódica, externa e 
interna, da qualidade dos serviços; 
II - o acesso dos usuários a registros administrativos e a 
informações sobre atos de governo, observado o disposto no 
art. 5º, X e XXXIII; 
III - a disciplina da representação contra o exercício 
negligente ou abusivo de cargo, emprego ou função na 
administração pública. 
§ 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a 
suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, 
a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, naforma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação 
penal cabível. 
§ 5º A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos 
praticados por qualquer agente, servidor ou não, que 
causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações 
de ressarcimento. 
§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito 
privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos 
danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a 
terceiros, assegurado o direito de regresso contra o 
responsável nos casos de dolo ou culpa. 
§ 7º A lei disporá sobre os requisitos e as restrições ao 
ocupante de cargo ou emprego da administração direta e 
indireta que possibilite o acesso a informações privilegiadas. 
§ 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos 
órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá 
ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus 
administradores e o poder público, que tenha por objeto a 
fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, 
cabendo à lei dispor sobre: 
I - o prazo de duração do contrato; 
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II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, 
direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes; 
III - a remuneração do pessoal." 
§ 9º O disposto no inciso XI aplica-se às empresas públicas e 
às sociedades de economia mista, e suas subsidiárias, que 
receberem recursos da União, dos Estados, do Distrito 
Federal ou dos Municípios para pagamento de despesas de 
pessoal ou de custeio em geral. 
§ 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de 
aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 
com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, 
ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta 
Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão 
declarados em lei de livre nomeação e exoneração. 
§ 11. Não serão computadas, para efeito dos limites 
remuneratórios de que trata o inciso XI do caput deste 
artigo, as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei. 
 § 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste 
artigo, fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, 
em seu âmbito, mediante emenda às respectivas 
Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio 
mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de 
Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco 
centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do 
Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste 
parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais 
e dos Vereadores. 
ART. 41° DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os 
servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em 
virtude de concurso público. 
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo: 
I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; 
II - mediante processo administrativo em que lhe seja 
assegurada ampla defesa; 
III - mediante procedimento de avaliação periódica de 
desempenho, na forma de lei complementar, assegurada 
ampla defesa. 
§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor 
estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, 
se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a 
indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em 
disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de 
serviço. 
§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o 
servidor estável ficará em disponibilidade, com 
remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu 
adequado aproveitamento em outro cargo. 
§ 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é 
obrigatória a avaliação especial de desempenho por 
comissão instituída para essa finalidade. 
ART. 144° DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e 
responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da 
ordem pública e da incolumidade das pessoas e do 
patrimônio, através dos seguintes órgãos: 
I - polícia federal; 
II - polícia rodoviária federal; 
III - polícia ferroviária federal; 
IV - polícias civis; 
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V - polícias militares e corpos de bombeiros militares. 
§ 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão 
permanente, organizado e mantido pela União e estruturado 
em carreira, destina-se a:" 
I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou 
em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de 
suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como 
outras infrações cuja prática tenha repercussão 
interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, 
segundo se dispuser em lei; 
II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e 
drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo 
da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas 
respectivas áreas de competência; 
III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e 
de fronteiras; 
IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia 
judiciária da União. 
§ 2º A polícia rodoviária federal, órgão permanente, 
organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, 
destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das 
rodovias federais. 
§ 3º A polícia ferroviária federal, órgão permanente, 
organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, 
destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das 
ferrovias federais. 
§ 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de 
carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as 
funções de polícia judiciária e a apuração de infrações 
penais, exceto as militares. 
§ 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a 
preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros 
militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a 
execução de atividades de defesa civil. 
§ 6º As polícias militares e corpos de bombeiros militares, 
forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, 
juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Territórios. 
§ 7º A lei disciplinará a organização e o funcionamento dos 
órgãos responsáveis pela segurança pública, de maneira a 
garantir a eficiência de suas atividades. 
§ 8º Os Municípios poderão constituir guardas municipais 
destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, 
conforme dispuser a lei. 
§ 9º A remuneração dos servidores policiais integrantes dos 
órgãos relacionados neste artigo será fixada na forma do § 
4º do art. 39. 
§ 10. A segurança viária, exercida para a preservação da 
ordem pública e da incolumidade das pessoas e do seu 
patrimônio nas vias públicas: 
I - compreende a educação, engenharia e fiscalização de 
trânsito, além de outras atividades previstas em lei, que 
assegurem ao cidadão o direito à mobilidade urbana 
eficiente; e 
II - compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios, aos respectivos órgãos ou entidades executivos 
e seus agentes de trânsito, estruturados em Carreira, na 
forma da lei. 
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DIREITOS HUMANOS 
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS 
HUMANOSPreâmbulo 
Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente 
a todos os membros da família humana e dos seus direitos 
iguais e inalienáveis constitui o fundamento da liberdade, 
da justiça e da paz no mundo; Considerando que o 
desconhecimento e o desprezo dos direitos humanos 
conduziram a actos de barbárie que revoltam a consciência 
da Humanidade e que o advento de um mundo em que os 
seres humanos sejam livres de falar e de crer, libertos do 
terror e da miséria, foi proclamado como a mais alta 
inspiração humanos; Considerando que é essencial a 
protecção dos direitos humanos através de um regime de 
direito, para que o homem não seja compelido, em 
supremo recurso, à revolta contra a tirania e a opressão; 
Considerando que é essencial encorajar o desenvolvimento 
de relações amistosas entre as nações; Considerando que, 
na Carta, os povos das Nações Unidas proclamam, de novo, 
a sua fé nos direitos fundamentais humanos, na dignidade e 
no valor da pessoa humana, na igualdade de direitos dos 
homens e das mulheres e se declararam resolvidos a 
favorecer o progresso social e a instaurar melhores 
condições de vida dentro de uma liberdade mais ampla; 
Considerando que os Estados membros se comprometeram 
a promover, em cooperação com a Organização das Nações 
Unidas, o respeito universal e efectivo dos direitos 
humanos e das liberdades fundamentais; Considerando que 
uma concepção comum destes direitos e liberdades é da 
mais alta importância para dar plena satisfação a tal 
compromisso: A Assembléia Geral proclama a presente 
Declaração Universal dos Direitos humanos como ideal 
comum a atingir por todos os povos e todas as nações, a 
fim de que todos os indivíduos e todos os órgãos da 
sociedade, tendo-a constantemente no espírito, se 
esforcem, pelo ensino e pela educação, por desenvolver o 
respeito desses direitos e liberdades e por promover, por 
medidas progressivas de ordem nacional e internacional, o 
seu reconhecimento e a sua aplicação universais e efectivos 
tanto entre as populações dos próprios Estados membros 
como entre as dos territórios colocados sob a sua 
jurisdição. 
Artigo 1° Todos os seres humanos nascem livres e iguais em 
dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, 
devem agir uns para com os outros em espírito de 
fraternidade. 
Artigo 2° Todos os seres humanos podem invocar os direitos 
e as liberdades proclamados na presente Declaração, sem 
distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, 
de língua, de religião, de opinião política ou outra, de 
origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de 
qualquer outra situação. Além disso, não será feita 
nenhuma distinção fundada no estatuto político, jurídico ou 
internacional do país ou do território da naturalidade da 
pessoa, seja esse país ou território independente, sob 
tutela, autónomo ou sujeito a alguma limitação de 
soberania. 
Artigo 3° Todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à 
segurança pessoal. 
 Artigo 4° Ninguém será mantido em escravatura ou em 
servidão; a escravatura e o trato dos escravos, sob todas as 
formas, são proibidos. 
 Artigo 5° Ninguém será submetido a tortura nem a penas 
ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes. 
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Artigo 6° Todos os indivíduos têm direito ao 
reconhecimento, em todos os lugares, da sua 
personalidade jurídica. 
Artigo 7° Todos são iguais perante a lei e, sem distinção, 
têm direito a igual protecção da lei. Todos têm direito a 
protecção igual contra qualquer discriminação que viole a 
presente Declaração e contra qualquerincitamento a tal 
discriminação. 
 Artigo 8° Toda a pessoa tem direito a recurso efectivo para 
as jurisdições nacionais competentes contra os actos que 
violem os direitos fundamentais reconhecidos pela 
Constituição ou pela lei. 
 Artigo 9° Ninguém pode ser arbitrariamente preso, detido 
ou exilado. 
Artigo 10° Toda a pessoa tem direito, em plena igualdade, a 
que a sua causa seja equitativa e publicamente julgada por 
um tribunal independente e imparcial que decida dos seus 
direitos e obrigações ou das razões de qualquer acusação 
em matéria penal que contra ela seja deduzida. 
Artigo 11° 1. Toda a pessoa acusada de um acto delituoso 
presume-se inocente até que a sua culpabilidade fique 
legalmente provada no decurso de um processo público em 
que todas as garantias necessárias de defesa lhe sejam 
asseguradas. 
2. Ninguém será condenado por acções ou omissões que, 
no momento da sua prática, não constituíam acto delituoso 
à face do direito interno ou internacional. Do mesmo 
modo, não será infligida pena mais grave do que a que era 
aplicável no momento em que o acto delituoso foi 
cometido. 
Artigo 12° Ninguém sofrerá intromissões arbitrárias na sua 
vida privada, na sua família, no seu domicílio ou na sua 
correspondência, nem ataques à sua honra e reputação. 
Contra tais intromissões ou ataques toda a pessoa tem 
direito a protecção da lei. 
 Artigo 13° 1. Toda a pessoa tem o direito de livremente 
circular e escolher a sua residência no interior de um 
Estado. 
2. Toda a pessoa tem o direito de abandonar o país em que 
se encontra, incluindo o seu, e o direito de regressar ao seu 
país. 
 Artigo 14° 1. Toda a pessoa sujeita a perseguição tem o 
direito de procurar e de beneficiar de asilo em outros 
países. 
2. Este direito não pode, porém, ser invocado no caso de 
processo realmente existente por crime de direito comum 
ou por actividades contrárias aos fins e aos princípios das 
Nações Unidas. 
 Artigo 15° 1. Todo o indivíduo tem direito a ter uma 
nacionalidade. 
2. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua 
nacionalidade nem do direito de mudar de nacionalidade. 
Artigo 16° 1. A partir da idade núbil, o homem e a mulher 
têm o direito de casar e de constituir família, sem restrição 
alguma de raça, nacionalidade ou religião. Durante o 
casamento e na altura da sua dissolução, ambos têm 
direitos iguais. 
2. O casamento não pode ser celebrado sem o livre e pleno 
consentimento dos futuros esposos. 
 3. A família é o elemento natural e fundamental da 
sociedade e tem direito à protecção desta e do Estado. 
Artigo 17° 1. Toda a pessoa, individual ou colectivamente, 
tem direito à propriedade. 
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 2. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua 
propriedade. 
Artigo 18° Toda a pessoa tem direito à liberdade de 
pensamento, de consciência e de religião; este direito 
implica a liberdade de mudar de religião ou de convicção, 
assim como a liberdade de manifestar a religião ou 
convicção, sozinho ou em comum, tanto em público como 
em privado, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pelos 
ritos. 
 Artigo 19° Todo o indivíduo tem direito à liberdade de 
opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser 
inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e 
difundir, sem consideração de fronteiras, informações e 
idéias por qualquer meio de expressão. 
Artigo 20° 1. Toda a pessoa tem direito à liberdade de 
reunião e de associação pacíficas. 
2. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma 
associação. 
 Artigo 21° 1. Toda a pessoa tem o direito de tomar parte 
na direcção dos negócios, públicos do seu país, quer 
directamente, quer por intermédiode representantes 
livremente escolhidos. 
 2. Toda a pessoa tem direito de acesso, em condições de 
igualdade, às funções públicas do seu país. 
3. A vontade do povo é o fundamento da autoridade dos 
poderes públicos: e deve exprimir-se através de eleições 
honestas a realizar periodicamente por sufrágio universal e 
igual, com voto secreto ou segundo processo equivalente 
que salvaguarde a liberdade de voto. 
 Artigo 22° Toda a pessoa, como membro da sociedade, 
tem direito à segurança social; e pode legitimamente exigir 
a satisfação dos direitos económicos, sociais e culturais 
indispensáveis, graças ao esforço nacional e à cooperação 
internacional, de harmonia com a organização e os recursos 
de cada país. 
 Artigo 23° 1. Toda a pessoa tem direito ao trabalho, à livre 
escolha do trabalho, a condições equitativas e satisfatórias 
de trabalho e à protecção contra o desemprego. 
2. Todos têm direito, sem discriminação alguma, a salário 
igual por trabalho igual. 
3. Quem trabalha tem direito a uma remuneração 
equitativa e satisfatória, que lhe permita e à sua família 
uma existência conforme com a dignidade humana, e 
completada, se possível, por todos os outros meios de 
protecção social. 
 4. Toda a pessoa tem o direito de fundar com outras 
pessoas sindicatos e de se filiar em sindicatos para defesa 
dos seus interesses. 
Artigo 24° Toda a pessoa tem direito ao repouso e aos 
lazeres, especialmente, a uma limitação razoável da 
duração do trabalho e as férias periódicas pagas. 
 Artigo 25° 1. Toda a pessoa tem direito a um nível de vida 
suficiente para lhe assegurar e à sua família a saúde e o 
bem-estar, principalmente quanto à alimentação, ao 
vestuário, ao alojamento, à assistência médica e ainda 
quanto aos serviços sociais necessários, e tem direito à 
segurança no desemprego, na doença, na invalidez, na 
viuvez, na velhice ou noutros casos de perda de meios de 
subsistência por circunstâncias independentes da sua 
vontade. 
2. A maternidade e a infância têm direito a ajuda e a 
assistência especiais. Todas as crianças, nascidas dentro ou 
fora do matrimônio, gozam da mesma protecção social. 
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Artigo 26° 1. Toda a pessoa tem direito à educação. A 
educação deve ser gratuita, pelo menos a correspondente 
ao ensino elementar fundamental. O ensino elementar é 
obrigatório. O ensino técnico e profissional dever ser 
generalizado; o acesso aos estudos superiores deve estar 
aberto a todos em plena igualdade, em função do seu 
mérito. 
 2. A educação deve visar à plena expansão da 
personalidade humana e ao reforço dos direitos humanos e 
das liberdades fundamentais e deve favorecer a 
compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as 
nações e todos os grupos raciais ou religiosos, bem como o 
desenvolvimento das actividades das Nações Unidas para a 
manutenção da paz. 
3. Aos pais pertence a prioridade do direito de escholher o 
género de educação a dar aos filhos. 
Artigo 27° 1. Toda a pessoa tem o direito de tomar parte 
livremente na vida cultural da comunidade, de fruir as artes 
e de participar no progresso científico e nos benefícios que 
deste resultam. 
2. Todos têm direito à protecção dos interesses morais e 
materiais ligados a qualquer produção científica, literária 
ou artística da sua autoria. 
 Artigo 28° Toda a pessoa tem direito a que reine, no plano 
social e no plano internacional, uma ordem capaz de tornar 
plenamente efectivos os direitos e as liberdades enunciadas 
na presente Declaração. 
Artigo 29° 1. O indivíduo tem deveres para com a 
comunidade, fora da qual não é possível o livre e pleno 
desenvolvimento da sua personalidade. 
2. No exercício destes direitos e no gozo destas liberdades 
ninguém está sujeito senão às limitações estabelecidas pela 
lei com vista exclusivamente a promover o reconhecimento 
e o respeito dos direitos e liberdades dos outros e a fim de 
satisfazer as justas exigências da moral, da ordem pública e 
do bem-estar numa sociedade democrática. 
 3. Em caso algum estes direitos e liberdades poderão ser 
exercidos contrariamente aos fins e aos princípios das 
Nações Unidas. 
Artigo 30° Nenhuma disposição da presente Declaração 
pode ser interpretada de maneira a envolver para qualquer 
Estado, agrupamento ou indivíduo o direito de se entregar 
a alguma actividade ou de praticar algum acto destinado a 
destruir os direitos e liberdades aqui enunciados. 
PACTO INTERNACIONAL DOS DIREITOS CIVIS 
E POLÍTICOS 
DECRETO No 592, DE 6 DE JULHO DE 1992. 
Atos Internacionais. Pacto Internacional sobre Direitos 
Civis e Políticos. Promulgação. 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe 
confere o art. 84, inciso VIII, da Constituição, e 
Considerando que o Pacto Internacional sobre Direitos Civis 
e Políticos foi adotado pela XXI Sessão da Assembléia-Geral 
das Nações Unidas, em 16 de dezembro de 1966; 
Considerando que o Congresso Nacional aprovou o texto do 
referido diploma internacional por meio do Decreto 
Legislativo n° 226, de 12 de dezembro de 1991; 
Considerando que a Carta de Adesão ao Pacto Internacional 
sobre Direitos Civis e Políticos foi depositada em 24 de 
janeiro de 1992; 
Considerando que o pacto ora promulgado entrou em vigor, 
para o Brasil, em 24 de abril de 1992, na forma de seu art. 
49, § 2°; 
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DECRETA: 
Art. 1° O Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, 
apenso por cópia ao presente decreto, será executado e 
cumprido tão inteiramente como nele se contém. 
Art. 2° Este Decreto entra em vigor na data de sua 
publicação. 
Brasília, 06 de julho de 1992; 171° da Independência e 104° 
da República. 
FERNANDO COLLOR 
Celso Lafer 
Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 7.7.1992 
ANEXO AO DECRETO QUE PROMULGA O PACTO 
INTERNACIONAL SOBRE DIREITOS CIVIS E POLÍTICOS/MRE 
PACTO INTERNACIONAL SOBRE DIREITOS CIVIS E POLÍTICOS 
PREÂMBULO 
Os Estados Partes do presente Pacto, 
Considerando que, em conformidade com os princípios 
proclamados na Carta das Nações Unidas, o reconhecimento 
da dignidade inerente a todos os membros da família 
humana e de seus direitos iguais e inalienáveis constitui o 
fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo, 
Reconhecendo que esses direitos decorrem da dignidade 
inerente à pessoa humana, 
Reconhecendo que, em conformidade com a Declaração 
Universal dos Direitos do Homem, o ideal do ser humano 
livre, no gozo das liberdades civis e políticas e liberto do 
temor e da miséria, não pode ser realizado e menos que se 
criem às condições que permitam a cada um gozar de seus 
direitos civis e políticos, assim como de seus direitos 
econômicos, sociais e culturais, 
Considerando que a Carta das Nações Unidas impõe aos 
Estados a obrigação de promover o respeito universal e 
efetivo dos direitos e das liberdades do homem, 
Compreendendo que o indivíduo, por ter deveres para com 
seus semelhantes e para com a coletividade a que pertence, 
tem a obrigação de lutar pela promoção e observância dos 
direitos reconhecidos no presente Pacto, 
Acordam o seguinte: 
PARTE I 
ARTIGO 1 
1. Todos os povos têm direito à autodeterminação. Em 
virtude desse direito, determinam livremente seu estatuto 
político e asseguram livremente seu desenvolvimentoeconômico, social e cultural. 
2. Para a consecução de seus objetivos, todos os povos 
podem dispor livremente se suas riquezas e de seus recursos 
naturais, sem prejuízo das obrigações decorrentes da 
cooperação econômica internacional, baseada no princípio 
do proveito mútuo, e do Direito Internacional. Em caso 
algum, poderá um povo ser privado de seus meios de 
subsistência. 
3. Os Estados Partes do presente Pacto, inclusive aqueles 
que tenham a responsabilidade de administrar territórios 
não-autônomos e territórios sob tutela, deverão promover o 
exercício do direito à autodeterminação e respeitar esse 
direito, em conformidade com as disposições da Carta das 
Nações Unidas. 
PARTE II 
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ARTIGO 2 
1. Os Estados Partes do presente pacto comprometem-se a 
respeitar e garantir a todos os indivíduos que se achem em 
seu território e que estejam sujeitos a sua jurisdição os 
direitos reconhecidos no presente Pacto, sem discriminação 
alguma por motivo de raça, cor, sexo. língua, religião, 
opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou 
social, situação econômica, nascimento ou qualquer 
condição. 
2. Na ausência de medidas legislativas ou de outra natureza 
destinadas a tornar efetivos os direitos reconhecidos no 
presente Pacto, os Estados Partes do presente Pacto 
comprometem-se a tomar as providências necessárias com 
vistas a adotá-las, levando em consideração seus respectivos 
procedimentos constitucionais e as disposições do presente 
Pacto. 
3. Os Estados Partes do presente Pacto comprometem-se a: 
a) Garantir que toda pessoa, cujos direitos e liberdades 
reconhecidos no presente Pacto tenham sido violados, possa 
de um recurso efetivo, mesmo que a violência tenha sido 
perpetra por pessoas que agiam no exercício de funções 
oficiais; 
b) Garantir que toda pessoa que interpuser tal recurso terá 
seu direito determinado pela competente autoridade 
judicial, administrativa ou legislativa ou por qualquer outra 
autoridade competente prevista no ordenamento jurídico 
do Estado em questão; e a desenvolver as possibilidades de 
recurso judicial; 
c) Garantir o cumprimento, pelas autoridades competentes, 
de qualquer decisão que julgar procedente tal recurso. 
ARTIGO 3 
Os Estados Partes no presente Pacto comprometem-se a 
assegurar a homens e mulheres igualdade no gozo de todos 
os direitos civis e políticos enunciados no presente Pacto. 
ARTIGO 4 
1. Quando situações excepcionais ameacem a existência da 
nação e sejam proclamadas oficialmente, os Estados Partes 
do presente Pacto podem adotar, na estrita medida exigida 
pela situação, medidas que suspendam as obrigações 
decorrentes do presente Pacto, desde que tais medidas não 
sejam incompatíveis com as demais obrigações que lhes 
sejam impostas pelo Direito Internacional e não acarretem 
discriminação alguma apenas por motivo de raça, cor, sexo, 
língua, religião ou origem social. 
2. A disposição precedente não autoriza qualquer suspensão 
dos artigos 6, 7, 8 (parágrafos 1 e 2) 11, 15, 16, e 18. 
3. Os Estados Partes do presente Pacto que fizerem uso do 
direito de suspensão devem comunicar imediatamente aos 
outros Estados Partes do presente Pacto, por intermédio do 
Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas, as 
disposições que tenham suspendido, bem como os motivos 
de tal suspensão. Os Estados partes deverão fazer uma nova 
comunicação, igualmente por intermédio do Secretário-
Geral da Organização das Nações Unidas, na data em que 
terminar tal suspensão. 
ARTIGO 5 
1. Nenhuma disposição do presente Pacto poderá ser 
interpretada no sentido de reconhecer a um Estado, grupo 
ou indivíduo qualquer direito de dedicar-se a quaisquer 
atividades ou praticar quaisquer atos que tenham por 
objetivo destruir os direitos ou liberdades reconhecidos no 
presente Pacto ou impor-lhe limitações mais amplas do que 
aquelas nele previstas. 
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2. Não se admitirá qualquer restrição ou suspensão dos 
direitos humanos fundamentais reconhecidos ou vigentes 
em qualquer Estado Parte do presente Pacto em virtude de 
leis, convenções, regulamentos ou costumes, sob pretexto 
de que o presente Pacto não os reconheça ou os reconheça 
em menor grau. 
PARTE III 
ARTIGO 6 
1. O direito à vida é inerente à pessoa humana. Esse direito 
deverá ser protegido pela lei. Ninguém poderá ser 
arbitrariamente privado de sua vida. 
2. Nos países em que a pena de morte não tenha sido 
abolida, esta poderá ser imposta apenas nos casos de crimes 
mais graves, em conformidade com legislação vigente na 
época em que o crime foi cometido e que não esteja em 
conflito com as disposições do presentePacto, nem com a 
Convenção sobra a Prevenção e a Punição do Crime de 
Genocídio. Poder-se-á aplicar essa pena apenas em 
decorrência de uma sentença transitada em julgado e 
proferida por tribunal competente. 
3. Quando a privação da vida constituir crime de genocídio, 
entende-se que nenhuma disposição do presente artigo 
autorizará qualquer Estado Parte do presente Pacto a eximir-
se, de modo algum, do cumprimento de qualquer das 
obrigações que tenham assumido em virtude das 
disposições da Convenção sobre a Prevenção e a Punição do 
Crime de Genocídio. 
4. Qualquer condenado à morte terá o direito de pedir 
indulto ou comutação da pena. A anistia, o indulto ou a 
comutação da pena poderá ser concedido em todos os 
casos. 
5. A pena de morte não deverá ser imposta em casos de 
crimes cometidos por pessoas menores de 18 anos, nem 
aplicada a mulheres em estado de gravidez. 
6. Não se poderá invocar disposição alguma do presente 
artigo para retardar ou impedir a abolição da pena de morte 
por um Estado Parte do presente Pacto. 
ARTIGO 7 
Ninguém poderá ser submetido à tortura, nem a penas ou 
tratamento cruéis, desumanos ou degradantes. Será 
proibido sobretudo, submeter uma pessoa, sem seu livre 
consentimento, a experiências médias ou cientificas. 
ARTIGO 8 
1. Ninguém poderá ser submetido á escravidão; a escravidão 
e o tráfico de escravos, em todos as suas formas, ficam 
proibidos. 
2. Ninguém poderá ser submetido à servidão. 
3. a) Ninguém poderá ser obrigado a executar trabalhos 
forçados ou obrigatórios; 
b) A alínea a) do presente parágrafo não poderá ser 
interpretada no sentido de proibir, nos países em que certos 
crimes sejam punidos com prisão e trabalhos forçados, o 
cumprimento de uma pena de trabalhos forçados, imposta 
por um tribunal competente; 
 c) Para os efeitos do presente parágrafo, não serão 
considerados "trabalhos forçados ou obrigatórios": 
i) qualquer trabalho ou serviço, não previsto na alínea b) 
normalmente exigido de um individuo que tenha sido 
encarcerado em cumprimento de decisão judicial ou que, 
tendo sido objeto de tal decisão, ache-se em liberdade 
condicional; 
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 ii) qualquer serviço de caráter militar e, nos países em que 
se admite a isenção por motivo de consciência, qualquer 
serviço nacional que a lei venha a exigir daqueles que se 
oponham ao serviço militar por motivo de consciência; 
 iii) qualquer serviço exigido

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