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Mormo Discentes: Daniel Elias, Rafaela Cristina | Docente: Flávia Garcia | Centro Universitário de Mineiros. 1 AGENTE ETIOLÓGICO TAXONOMIA: Reino: Bactéria Filo: Proteobacteria Classe: Betaproteobacteria Ordem: Burkholderiales Família: Burkholderiacea Gênero: Burkholderia Espécie: Burkholderia mallei (1992) Burkholderia mallei. Bastonetes gram negativos. Imóvel, aeróbia. Pseudo-cápsula lipopolissacarídeo (fator de virulência). Não hemolítico. Colônias muitos velhas as bactérias se apresentam pelomórficas. AGENTE ETIOLÓGICO MORMO O mormo é uma doença infectocontagiosa dos equídeos, causada pela bactéria Burkholderia Mallei. Pode ser transmitida ao homem e também a outros animais. Ela é conhecida há vários séculos e foi considerada extinta do Brasil em 1968. Sua diminuição foi associada com a progressiva substituição da tração animal pela motorizada. 4 O agente do mormo é um bacilo gram negativo, anteriormente classificado nos gêneros Pseudomonas e Actinobacillus. É um parasita obrigatório, não resistindo períodos superiores a 6 semanas no meio ambiente. MORMO CAUSAS Acontece pelo contato com material infectante. Ex: Pus, secreção nasal, urina ou fezes. O agente penetra por via digestiva, respiratória, genital ou cutânea (por lesão). O germe cai na circulação sanguínea e depois alcança os órgãos, principalmente pulmões e fígado. VIAS DE TRANSMISSÃO Digestiva. Ex: Alimentos e águas contaminados. Respiratória. Cutânea. Carnívoros a ingestão de carcaças contaminadas. PATOGENIA Pode chegar até pele e mucosas nasais. SINAIS CLÍNICOS Super agudo: Animais debilitados e submetidos a estresse. Período de incubação de poucos dias. Aguda: Febre. Dispneia inspiratória. Tosse. Secreção nasal catarro-purulenta. Ulceras na parte inferior dos cornetos. Aumento dos linfonodos. Anorexia. Crônica: Discreto corrimento catarro-purulenta nasal. Comprometimento pulmonar e bronquial. Agudização pode levar a morte. Cutânea: Nódulos endurecidos nos membros. Flutuação com rompimento e formação de ulceras. Numerosos abscessos interligados pelos vasos linfáticos. Podem apresentar claudicação “posição de bailarina”. Anemia com leucocitose e aumento dos níveis de fibrinogênio. SINAIS CLÍNICOS DIAGNÓSTICO Associação dos aspectos clínico-epidemiológicos, anátomo-histopatológicos. Provas Sorológicas: - Teste de fixação de complemento (FC)e Elisa (Ensaio de imunoabsorção enzimática). - Dá positivo depois de uma semana de exposição. Teste de reação imunoalérgica (Maleína) - Alérgeno produzido c/ B. mallei. - Tem alta sensibilidade e especificidade. - Inoculação de 0,1ml de alérgeno via intradermo-palpebral. - Leitura em 48h (reação inflamatória no local da aplicação). - Interfere no diagnóstico sorológico (realizar 60 a 90 dias após). EPIDEMIOLOGIA. Manejo: estábulos, cochos e bebedouros coletivos são alta fonte de contaminação. Maior prevalência em animais idosos, debilitados. Assintomáticos: doentes crônicos ou latentes mantém a doença na área. Humanos e animais domésticos são hospedeiros acidentais. 12 Exame bacteriológico: Recurso complementar. Isolamento do agente. Deve ser coletado material de abscessos fechados ou recém drenados. Provas moleculares: PCR execução rápida. Menor risco para o manipulador. DIAGNÓSTICO SINTOMAS Os sintomas respiratórios se caracterizam por tosse, dispnéia e corrimento nasal mucopurulento. Podem ser encontradas úlceras na mucosa nasal e faringe. O animal apresenta emagrecimento progressivo. As lesões cutâneas se iniciam com a formação de nódulos que posteriormente se ulceram, apresentando tumefação dos linfonodos correlatos. Nos casos agudos, ocorre também febre, apatia e anorexia. TRATAMENTO Deve ser considerado o risco epidemiológico de se tratar animais infectados. O tratamento não é indicado pois os animais se tornam portadores crônicos e fontes de infecção para outros animais. Os animais suspeitos devem ser isolados e submetidos à prova complementar de maleina, sendo realizada e interpretada por um veterinário do serviço oficial. A mortalidade dessa doença é muito alta. OBRIGADO Obras Citadas http://microequinos.blogspot.com.br/2015/10/mormo.html http://medicinaveterinariapmpe.blogspot.com.br/2011/06/mormo.html https://sfagro.uol.com.br/mormo-diagnostico-doenca/ https://www.infoescola.com/doencas/mormo/ 18
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