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1 Professora Luciana Marinho Capítulo 4.1 Transformações Lineares 2 Professora Luciana Marinho Este capítulo trata de transformações lineares que ocorrem entre dois espaços vetoriais. Esse tipo de transformação cobre uma ampla variedade de fenômenos e tem diversas aplicações, servindo também para aprofundar o conhecimento sobre espaços vetoriais e as relações entre eles. As transformações lineares, também chamadas aplicações lineares ou operações lineares serão o tópico deste e de capítulos seguintes. Para explicar o que é uma transformação linear, vamos voltar à definição de função. 4.1.1 – Funções 3 Professora Luciana Marinho Consideremos o caso mais simples de uma função de um subconjunto R dos números reais sobre um subconjunto R dos números reais (esses subconjuntos podem ser todo o conjunto dos números reais). A função estabelece uma relação entre os elementos do primeiro conjunto, que chamaremos de domínio, e os elementos do segundo subconjunto, que chamaremos contradomínio. Podemos representar uma função como sendo o conjunto de pares ordenados (a,b), onde a pertence ao domínio e b pertence ao contradomínio. 4.1.1 – Funções 4 Professora Luciana Marinho Para ser uma função, esse conjunto de pares ordenados deve satisfazer a mais duas regras: Primeira: todos os elementos do domínio devem estar associados a algum elemento do contradomínio; Segunda: cada elemento do domínio deve estar associado a somente um elemento do contradomínio. Observe que nem todos os elementos do contradomínio precisam estar associados a algum elemento do domínio. Denominamos imagem os elementos do contradomínio que estão relacionados pela função a elementos do domínio. 4.1.1 – Funções 5 Professora Luciana Marinho :espropriedad seguintes duas às obedece que em de relação uma é em de função uma , conjunto um e conjunto um Dados BA BAfBA . elemento único um a associado é elemento todo função; à pertence de elemento todo BbAa A R a b c d e f g h i A B a b c d e f g h i A BS a b c d e f g h i A B F a b c d e f g h i A BG Não são funções (R - nem todos os elementos do domínio tem uma imagem e S - um elemento do domínio tem mais de uma imagem). São funções (em ambos os casos, todos os elementos do domínio têm elementos correspondentes no contradomínio e cada elemento do domínio tem somente uma imagem). Observe que na função G, dois elementos do domínio têm a mesma imagem, o que é permitido. 4.1.1 – Funções 6 Professora Luciana Marinho Domínio, contradomínio e imagem a b c d e f g h i A BR Domínio Contradomínio Imagem 4.1.1 – Funções 7 Professora Luciana Marinho 4.1.1 – Funções 8 Professora Luciana Marinho 4.1.1 – Funções 9 Professora Luciana Marinho 4.1.1 – Funções A função deste exemplo 3 é chamada função linear (seu gráfico é uma linha reta) e possui as seguintes características: 10 Professora Luciana Marinho 4.1.1 – Funções De modo geral, uma função linear é definida como Ela possui as propriedades A função não é linear, pois não obedecem a essas duas condições, embora seus gráficos também sejam linhas retas. 11 Professora Luciana Marinho 4.1.2 – Transformações lineares São uma generalização do conceito de funções lineares de modo a envolver domínios e imagens que sejam espaços vetoriais. Uma transformação linear será uma função de um espaço vetorial V sobre um espaço vetorial W, ambos sobre um corpo K, que satisfaça as condições semelhantes às condições de funções lineares. 12 Professora Luciana Marinho 4.1.2 – Transformações lineares Portanto, esta é uma transformação linear. Lembrando que o conjunto R sobre um corpo R é um espaço vetorial. Por isso, funções do tipo f(x) = ax, a ϵ R, são exemplos de transformações lineares. 13 Professora Luciana Marinho Portanto, esta é uma transformação linear. 4.1.2 – Transformações lineares 14 Professora Luciana Marinho É uma transformação linear. 4.1.2 – Transformações lineares 15 Professora Luciana Marinho 4.1.2 – Transformações lineares 16 Professora Luciana Marinho É uma transformação linear. 4.1.2 – Transformações lineares 17 Professora Luciana Marinho 4.1.2 – Transformações lineares 18 Professora Luciana Marinho É uma transformação linear. 4.1.2 – Transformações lineares 19 Professora Luciana Marinho A transformação linear do exemplo 5, 4.1.2 – Transformações lineares Este exemplo mostra que, pelo menos para uma transformação linear do espaço vetorial v3 sobre ele mesmo, é possível representar a transformação linear por meio de uma matriz. Vejamos essa idéia a seguir. 20 Professora Luciana Marinho 4.1.3 – Matriz Canônica 21 Professora Luciana Marinho Matriz canônica da transformação linear 4.1.3 – Matriz Canônica 22 Professora Luciana Marinho 4.1.3 – Matriz Canônica 23 Professora Luciana Marinho 4.1.3 – Matriz Canônica Matriz canônica da transformação linear Os efeitos das transformações lineares sobre alguns vetores podem ser visualizados utilizando gráficos. 24 Professora Luciana Marinho 4.1.3 – Matriz Canônica A transformação linear deste exemplo, cuja matriz canônica é Sobre o vetor leva a um vetor no v2 Av = T (v) 25 Professora Luciana Marinho 4.1.3 – Matriz Canônica O Teorema a seguir mostra uma forma simples de calcular a matriz canônica de uma transformação linear de vn em vm . 26 Professora Luciana Marinho 4.1.3 – Matriz Canônica 27 Professora Luciana Marinho 4.1.3 – Matriz Canônica 28 Professora Luciana Marinho 4.1.3 – Matriz Canônica 29 Professora Luciana Marinho Resumo Slide Number 1 Slide Number 2 Slide Number 3 Slide Number 4 Slide Number 5 Slide Number 6 Slide Number 7 Slide Number 8 Slide Number 9 Slide Number 10 Slide Number 11 Slide Number 12 Slide Number 13 Slide Number 14 Slide Number 15 Slide Number 16 Slide Number 17 Slide Number 18 Slide Number 19 Slide Number 20 Slide Number 21 Slide Number 22 Slide Number 23 Slide Number 24 Slide Number 25 Slide Number 26 Slide Number 27 Slide Number 28 Slide Number 29
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