Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Os principais objetivos na separação são : � Limpeza de gases - Ex. gotículas em evaporadores, reatores e colunas de absorção; � Controle da poluição - Ex. Poeira, fumaça; � Segurança - Ex. Partículas inflamáveis ou explosivas; � Recuperação de material arrastado - Ex. Secagem em spray dryer. � Câmaras gravitacionais � Separadores inerciais � Separadores centrífugos � Filtros � Separadores eletrostáticos � Separadores úmidos Câmara de poeira Separador inercial Separador centrífugo Filtro mangaSeparador eletrostático �Câmaras de poeira são sedimentadores gravitacionais com objetivo de retirar poeiras de correntes gasosas. � São utilizadas em indústrias que possuem gases muitos sujos em termos de material particulado. �A câmara de sedimentação é um método baseado na sedimentação livre, considerando o próprio peso e a velocidade terminal das partículas. Fig 1-Câmara gravitacional (Gomide, 1980) A velocidade do gás na câmara deve ser pequena para evitar a redispersão das partículas. Deve ficar na faixa de 0,02-0,6m/s até 1,5-3,0m/s. Aplica-se para partículas grosseiras. Abaixo de 50µm a eficiência é menor que 50%. O funcionamento da câmara pode ser melhorado incluindo-se chicanas ou telas, permitindo o aumento da velocidade. 1. A velocidade do gás na câmara é igual a V , em qualquer lugar na câmara; 2. A componente horizontal da velocidade das partículas no gás é sempre igual a V ; 3. A componente vertical da velocidade das partículas é igual à velocidade terminal de queda das partículas devido à gravidade; 4. Se a partícula sedimenta-se no fundo da câmara, ela permanece lá e não é suspendida novamente. ut V A velocidade média na horizontal (V) pode ser descrita por: sendo:H – altura da câmara L – largura Q – vazão volumétrica HL QV A QV ⋅ =→= Tempo de residência (tres):É o tempo que uma porção de gás, que entra com a partícula, irá gastar para atravessar a câmara na direção do escoamento. V C tres = � Se não houver turbulência, as partículas decantarão com velocidade terminal ut. � O tempo de queda das partículas (tq) em função da velocidade terminal (ut) é dado por: ut H tq = V ut � Se tres > tq→ a partícula fica retida. � Se tres < tq → a partícula é arrastada pelo gás para fora da câmara de poeira. Calcular: � Altura H; � Largura C; � Comprimento C. � Para o cálculo da dimensão C da câmara assumimos: � Gomide sugere L=2H ut H V C = tqtres = � Como a câmara trabalha em regime de sedimentação livre, pode-se utilizar a lei de Stokes: � Sendo ρ = densidade da partícula ρ’=densidade do gás µ = viscosidade do gás Dp= diâmetro da partícula g= aceleração da gravidade µ ρρ 18 '( )− = ppDgD ut �A velocidade do gás na câmara deve ser pequena para que se evite redispersão. Recomenda-se: 0,02 a 0,6 m/s. �Andersen recomenda usar metade da velociade terminal calculada com a lei de Stokes para dimensionar a câmara com uma velocidade do gás igual a 0,3 m/s.O que leva em conta a forma das partículas e a turbulência na câmara. � A separação nestes equipamentos baseia-se na diferença bastante grande entre a quantidade de movimento das partículas sólidas ou gotículas e a do gás. � As partículas não seguirão o caminho do gás se este mudar bruscamente de direção. Câmaras inerciais Bateria de separadores Separadores tipo venesiana Torre de recheio Torre de Chicanas � São coletores de segundo estágio. � Faixa de aplicação 0,1 a 100 µm. � Materiais filtrantes: lã, tecidos, algodão, poliéster, etc. � Temperatura: 80 a 150 °C � Indicados para partículas extremamente finas (0,1 µm) � Altas eficiências � Altas temperaturas (até 550 °C) -Gás entra tangencialmente na câmara cilíndrica -Alta velocidade (6 – 20 m/s) -Partículas submetidas à ação de campo centrífugo -Aceleração de até 2500 vezes a aceleração gravitacional -Partículas: 10 < Dp < 2000µm As proporções geométricas são expressas na forma de razões entre as dimensões: Dependendo do tipo de ciclone que se está projetando deve-se escolher uma faixa de velocidade adequada: Lapple: 6 a 21 m/s Niigas: 15 a 24 m/s Stairmand: 6 a 30 m/s A eficiência de coleta é função do tamanho das partículas!! ´)(2 9 ´ ρρpi µ − = NV BD Tamanho de partícula que apresenta eficiência de coleta igual a 50%. Diâmetro de corte (D´) N - número de espirais determinado experimentalmente B - largura da entrada do ciclone V - velocidade na entrada do ciclone µ - viscosidade do gás ρ - densidades Relação entre eficiência de coleta e diâmetro de corte Em que: Dp o diâmetro da partícula, Dcp o diâmetro de corte e η a eficiência de coleta. Relação entre eficiência de coleta e diâmetro de corte Configuração do sistema Configuração do sistema (Gomide, 1980) �Gomide, R.; “Operações Unitárias – Separações Mecânicas”, Vol. 3, Edição do Autor, 1980.
Compartilhar