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FÍSICA TEÓRICA III Vitor Dias Capa itores - Resumo - Notas de Aula 1 Capa itor; Capa itân ia Um apa itor é formado por dois ondutores isolados (as pla as) om argas +q e −q. A apa itân ia de um apa itor é de�nida através da equação q = CV, (1) onde V é a diferença de poten ial entre as pla as. a unidade de apa itân ia do SI é o farad (1farad = 1F = 1 oulomb por volt). 2 Cál ulo da Capa itân ia Podemos al ular a apa itân ia de um apa itor (1) supondo que uma arga q foi olo ada nas pla as, (2) al ulando o ampo elétri o ~E produzido por essa arga, (3) al ulando a diferença de poten ial V entre as pla as e (4) al ulando o valor de C om o auxílio da Eq. 1. Seguem alguns resultados parti ulares. A apa itân ia de um apa itor de pla as paralelas de área A separadas por uma distân ia d é dada por: C = ǫ0A d (2) Figura 1: Capa itor ilíndri o visto de per�l. A apa itân ia de um apa itor ilíndri o formado por dois ilindros longos oaxiais de omprimento L e raios a e b é dada por: C = 2πǫ0 L ln(b/a) (3) A apa itân ia de um apa itor esféri o formado por duas as as esféri as on êntri- as de raios a e b é dada por: C = 4πǫ0 ab (b− a) (4) 1 Fazendo b → ∞ e a = R na Eq. 4, obtemos a apa itân ia de uma esfera isolada de raio R: C = 4πǫ0R (5) 3 Asso iação de Capa itores 3.1 Capa itores em Série Os apa itores equivalentes Ceq de ombinações de apa itores ligados em série podem ser al ulados usando a expressão: 1 Ceq = n∑ j=1 1 Cj (n apa itores em série) (6) Casos parti ulares: Considerando 2 Capa itores difrentes em série, temos: Ceq = C1 · C2 C1 + C2 (7) Considerando n Capa itores iguais em série, temos: Ceq = C n (8) 3.2 Capa itores em Paralelo Os apa itores equivalentes Ceq de ombinações de apa itores ligados em paralelo podem ser al ulados usando a expressão: Ceq = n∑ j=1 Cj (n apa itores em paralelo) (9) Casos parti ulares: Considerando n Capa itores iguais em paralelo, temos: Ceq = n · C (10) Os Capa itores equivalentes podem ser usados para al ular os apa itores de ombinações mais ompli adas de apa itores em série e em paralelo. 2 Exemplo 1: Sendo os valores das apa- itân ias na asso iação abaixo iguais a: C1 = 12.0µF , C2 = 5.30µF e C3 = 4.50µF ,(a) De- termine a apa itân ia equivalente da ombina- ção de apa itores Da asso iação abaixo, à qual é apli ada uma diferença de poten ial V ; (b) A diferença de poten ial apli ada aos terminais de entrada da assoi açò é v = 12.5V . Qual é a arga de C1? 4 Energia Poten ial e Densidade de Energia A energia poten ial elétri a U de um apa itor arregado, U = q2 2C = 1 2 CV 2 (11) é igual ao trabalho ne essário para arregar o apa itor. Essa energia pode ser asso iada ao ampo elétri o ~E riado pelo apa itor no espaço entre as pla as. Por extensão, podemos asso iar qualquer ampo elétri o a uma energia armazenada. No vá uo, a densidade de energia u, ou energia poten ial por unidade de volume, asso iada a um ampo elétri o de módulo E é dada por: u = 1 2 ǫ0E 2 (12) Exemplo 2: um apa itor de pla as paralelas uja apa itân ia C é 13.5pF é arregado por uma bateria até que haja uma diferença de poten ial V = 12.5V entre as pla as. A bateria é desligada e uma pla a de por elana (κ = 6.50) é introduzida entre as pla as. (a) Qual é a energia poten ial do apa itor antes da introdução da pla a? (b) Qual é a energia poten ial do onjunto apa itor-pla a depois que a pla a é introduzida? 5 Capa itân ia om um Dielétri o Se o espaço entre as pla as de um apa itor é totalmente preen hido por um material dielétri o, a apa itân ia C é multipli ada por um fator κ, onhe ido omo onstante dielétri a, que varia de material para material. Em uma região totalmente preen hida por um material dielétri o de onstante dielétri a κ a 3 permissividade do vá uo ǫ0 deve ser substituída por κǫ0 em todas as equações. os efeitos da presença de um dielétri o podem ser expli ados em termos da ação de um ampo elétri o sobre os dipolos elétri os permanentes ou induzidos no dielétri o. O resultado é a formação de argas induzidas no dielétri o. O resultado é a formação de argas induzidas nas superfí ies do dielétri o. Essas argas tornam o ampo no interior do dielétri o menor que o ampo que seria produzido na mesma região pelas argas livres das argas do apa itor se o dielétri o não estivesse presente. 6 Lei de Gauss om um Dielétri o Na presença de um dielétri o a lei de Gauss assume a seguinte forma: ǫ0 = ∮ κ~E · d ~A = q, (13) onde q é a arga livre. O efeito das argas induzidas no dielétri o é levado em onta através da in lusão na integral da onstante dielétri a κ. 4
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