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A NÁ LISE DO LIVRO 1 98 4

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A NÁ LISE DO LIVRO 1 98 4 - GEOR GE OR WELL 
A NÁ LISE DO LIVRO 1984 - GEORGE ORWELL 
O livro retrata de uma forma envolvente, o poder da comunicação em uma sociedade. Quem de tem a informação, detem o p ode r. Essa é a grande que stão de se nvol vi da pe lo autor de forma futurista e profé ti ca. Essa vi são do autor, re trata a v isão da Teoria Hi podé rmi ca. Nel a o meio de comuni cação é o todo poderoso, di f undin do i dei as, con ce p çõe s, val ore s e ati tude s por mei o de v e ícul os de mass a. O pode r pol íti co está conce ntrado nas mãos de que m control a tudo i ncl usi ve o s f atos hi stóri co s. O passado é apagad o e re co nstruído com uma n ova ve rsão, de acordo co m o s i nte res se s do Grande Irmão( Bi g Brother). A verdade é aquil o que se di z ve rdade . Em 1949, o autor ousava “pre ve r” a po ssibil idade de control ar uma nação atra vé s da vi gi l ân ci a. Em um totali tari smo, onde as pe ssoas são control adas e moni toradas o tempo i nte i ro. Qual que r ati tu de s uspei ta é o sufi cie n te p ara a v aporiz ação do i ndivíduo. As pe ssoas que te imavam e m di scordar de qual que r idéi a simpl es me n te sumi a, no rmalmente a noi te , de f orma mi ste riosa. O Parti do, através do Grande I rmão,controla as pessoas de f orma f ísi ca e me ntal "O Grande Irmão e s tá de o lho em v ocê ". Nada passa despe rce bi do. A in timidade não ex iste. Todos são control ados pelas te le te l as , que são câme ras de vi gilânci a . Estão em toda parte. Transmi te m me ns age ns e monitoram ao mesmo te mpo. O protagoni sta é Win ston Smi th. Funcio nári o do Departamen to de Docu me n tação do Mi ni sté ri o da Ve rdade , um d os quatro mi ni stéri os q ue gove rnam Oce ânia, sua f unção é f alsifi car re gi stros hi stóricos, a f i m de mol dar o passado à l uz dos i n te res ses do prese nte ti râni co . Os pe ns amentos são patrul h ados . E as cri anças são e d ucadas d e sde be m ce do a res peitarem e se rem f iéis ao Gran de Irmão, aci ma de tudo e de todos, até de s eus próprios pai s. Qu al que r si mple s come ntári o que vá de e n contro a i de ol ogi a do Parti do, é denunciada. Wi nston de te s ta o si ste ma e i nici a um d i ári o onde e xp õe se us sentimentos em rel ação a sua realidade, porém e vi ta de saf i á-l o. Mas quando se apaix ona por Júl i a, fun ci onári a d o Dep artamen to de Fi cção, come ça a acredi tar q ue é p ossív el uma re be liã o. Rel açõe s amoros as e stavam e ntre as muitas proi bi ções. N o e ntanto, eles s ão pres os, puni dos e “reed ucados”. Essa é mai s uma das caracte ri sti cas da Te ori a Hipodé rmi ca, o e fei to da comuni cação sob re o i ndi víduo é di re ta. Então, aquil o q ue é di to vári as veze s torn a- se ve rdade absoluta. As p ess oas u ti li z am uma nov a f orma de se comuni car que é a nov af al a. A l ín gua ganha nov os termos, e p al avras anti gas , novas acepçõe s. Um e xe mpl o di sso e ra a su bis ti tui ção de tratamen to s como sr e sra, a i dei a e ra chamar todo mundo d e camarad a. Só podi am se r util i zados te rmos autori zado s pel o Partido, onde o Estado busca uma l inguage m pe rfe ita. Essa mud ança cul tural e ra i nce nti vada di ari ame nte atravé s dos Mi nu to s de ód io. O nde o inimigo e ra apre se ntado. Em segui da, o s alv ado r, o Grande i rmão, a q uem todos de vi am amar.
Pode mos pe rce be r que o autor baseou -se em f atos re ais como a ditadura de S tali n e a util i zação do rádi o( p ri me i ro ve i culo de comuni cação e m massa) para difu são de ideias do Estado. Traze ndo p ara uma reali d ade mai s re ce nte, o liv ro se rvi u de i nsp i ração p ara o p róprio reali ty s how - Bi g Brother, cri ado em 199 9 por John d e Mol , um exe cutiv o da TV h olande sa, sóci o da e mpres a Ende mol, onde as pe ssoas se s ubme te m a se re m confi nadas e vi gi adas e m te mpo i nte gral . A dif e re n ça entre os doi s, no e ntanto, é o exi bi cionismo v oluntário e a repe rcussão des sa exposi ção, na i ndustri a do e ntre te ni me n to. Ind ustri a e ssa que cresce a cada di a e f atura mil hõe s, ofe rece n do di ve rsão, l aze r, atravé s de novel as, cin emas, mú sicas, sé ri es, vida de f amosos como se fos sem algo e x tre mamente necess ário e a fe li cidade dep ende s se dis so.

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