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RESULTADOS
 Após coletas de dados foram encontradas oito categorias de análise. São elas: definição da esquizofrênia; conscientização da esquizofrênia; medicamento; sobrecarga familiar; conscientização da família; estigma e responsabilidade social.
 A categoria definição da esquizofrênia, diz respeito à descoberta da esquizofrenia, quem contribuiu para a descoberta, classifica em subtipos e distingue os sintomas de cada um.
 De acordo com o autor, SILVA, Regina Cláudia Barbosa, (2006) “o psiquiatra alemão Emil Kraepelin nomeou a esquizofrênia como demência precoce porque começava no início da vida. Os sintomas mais comuns eram perturbações em atenção; compreensão e fluxo de pensamento; esvaziamento afetivo e sintomas catatônicos”. 
 “O psiquiatra suíço Eugen Bleuer que também contribuiu para a descoberta, criou o termo (esquizo = divisão e phrenia = mente), que substitui o termo doença precoce de Kraepelin. Está dividida em três subtipos, (paranóide, hebrefênica e catatônica)”. 
 A esquizofrenia é conhecida como uma das doenças psiquiátricas mais graves e desafiadoras. É definida como uma síndrome clínica complexa que compreende manifestações psicopatológicas variadas de pensamento, percepção, emoção, movimento e comportamento. O indivíduo perde a noção do que é ou não é real, passando a viver num “mundo substituto” repleto de percepções visuais, auditivas e sensitivas que somente ele vê, somente ele ouve e somente ele sente, ou seja, os sentimentos ocasionados pela nova realidade são vividos de forma solitária.
 A categoria estigma diz respeito ao preconceito que o portador de esquizofrênia sofre na sociedade e até mesmo no ambiente familiar, sendo assim o esquizofrênico sofre por diversas formas tendo suas particularidades pessoais não reconhecidas. O fator casual é a falta de conhecimento acerca da doença, que é responsável pelas idéias preconceituosas assim como o temor do que não se conhece e suas consequências. 
 O estigma gera consequências para o esquizofrênico como a perda da dignidade, sentimentos de desesperança, afastamento das relações sociais, perda de cidadania e às vezes dos seus direitos, que diminuem a possibilidade de socialização, uma vez que, na visão da sociedade esses indivíduos fogem das normas sociais. De acordo com o autor Zelst (2009), “ainda é frequente assistir a realidade de pacientes com transtornos mentais, especialmente de esquizofrênia, são vítimas de preconceito de relações sociais (família, amigos e comunidade)”.
 A família também sofre com o estigma, afetando a auto estima e os sentimentos dos pais que se sentem inseguros e fracassados em relação a situação dos filhos. De acordo com o autor SILVA, Gisele & Santos, Manoel Antônio, (2009), “O acometimento por uma condição crônica e estigmatizaste, especialmente quando se trata de um filho, geralmente desperta um sentimento de fracasso nos pais o desconhecimento acerca da real natureza das perturbações mentais, aliado ao estigma e aos preconceitos historicamente associados à loucura, pode ter constituído uma combinação de fatores que contribuíram para a demora da procura pelo aparato médico como um recurso de apoio”.

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