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Técnicas de engenharia genétina

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Objetivo:
Descrever os métodos usados para a produção de transgênicos, ressaltando
sua importância e eficácia
Introdução
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 Em engenharia Genética: Refere-se à utilização de técnicas in vitro
para alterar o material genético em laboratório (MADIGAN et al.,
2016);
 Surgimento em 1973;
 Avanços na biotecnologia.
Por que é possível criar um organismo transgênico?
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Fonte: Uol
 O maquinário celular responsável por sua
transcrição e tradução em proteínas é
semelhante em todos os organismos vivos
1. Métodos de obtenção de transgênicos
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Técnicas de 
manipulação 
genética
Adição de DNA 
Gene endógeno
Gene exógeno
Modificação 
genética dirigida
Adição gênica e 
cultura de células-
tronco embrionárias.
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Adição de DNA
Transferência direta de DNA para 
protoplastos
Uso de vetores virais e não virais
Bombardeamento de partículas ou 
microinjeção pronuclear
Modificação genética dirigida
produção de células-tronco
1.1. Adição de DNA
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 Adição uma ou mais cópias de transgene ao genoma do organismo
(Endógeno ou exógeno).
Transporte do 
Transgene
Transportado por um vetor 
e está contido em uma 
molécula de DNA ou RNA
Transferência direta de 
DNA para protoplastos
Microinjeção pronuclear 
1.2. Vetores
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 São pequenos elementos genéticos de replicação independente, utilizados
para replicar os genes. A maioria dos vetores é derivada de plasmídeos ou
vírus (MADIGAN et al., 2016).
Eficiência 
dos 
plasmídeos
Facilmente isolados e 
purificados 
Multiplicam-se em um 
número elevado de 
cópias nas células 
bacterianas
Baixa 
imunogenicidade
1.3. Vetores não Virais de Transferência Gênica
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 A transferência de material genético exógeno engloba as seguintes etapas:
- Integração;
- Incorporação;
- Transcrição;
- Tradução; 
- Manutenção; 
- Transferência Através de mitoses e meioses.
9 (Fonte: TORTORA; FUNKE; CASE, 2012) 
Etapas principais da clonagem
gênica:
• O vetor pode ser um plasmídeo
ou um genoma viral;
• Clivando-se o DNA exógeno e o
vetor com a mesma enzima de
restrição, são geradas
extremidades coesivas
complementares, que permitem
a inserção do DNA no vetor.
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(Fonte: TORTORA; FUNKE; CASE, 2012) 
Produção de plantas transgênicas, utilizando-se um sistema de vetor binário em 
Agrobacterium tumefaciens
11 Fonte: (MADIGAN et al., 2016) 
Plantas transgênicas: resistência a insetos.
Resultados de dois ensaios distintos de 
determinação do efeito das larvas da lagarta 
Fonte: (MADIGAN et al., 2016) 
Salmão transgênico de crescimento rápido
Forma 
Plasmidial
Gene de 
interesse: 
plasmideo
Moléculas de 
DNA que existem 
separadamente 
do cromossomo
Expressão 
eucariótica
Promove a 
síntese da 
proteína desejada 
na célula alvo 
12
a. Forma Plasmidial
Oligonucleotídeo
antisense
Bloqueiam a tradução 
do RNA mensageiro, ou 
no núcleo
Capacidade de 
associação com a dupla 
hélice da fita de DNA
Fixam em sítios 
específicos do RNA
Pequenas sequências de DNA 
ou RNA, que podem ser 
utilizadas para inibição de 
algum gene
Vantagem 
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Especificidade e 
eficiência e tem sido 
utilizado para 
inibição de 
receptores de 
angiotensina
b. Oligonucleotídeo antisense
c. Lipossomo
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Lipossomo
Vantagens: transferência de genes 
de vários tamanhos e a possibilidade 
de introdução gênica em diversos 
tecidos 
Desvantagens: pouco 
empregado devido à baixa taxa 
de implantação dos genes 
desejados e baixa expressão 
dos mesmos
Vetores de lipossomos 
consistem na mistura do DNA 
desejado com fosfolipídios
2. vetores virais
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 Os mais utilizados na engenharia genética;
 São capazes de transferir seu material genético para células-alvo, mas 
não conseguem replicar-se e continuar seu ciclo infeccioso;
Vetores 
Virais 
Integrantes
Não 
integrantes
Retrovírus, 
lentivírus e vírus 
adenoassociados
Adenovírus
a. Retrovírus
16
Retrovírus
Retrovírus utiliza 
uma transcriptase
reversa
Por ação da integrase
viral o provírus se 
integra aleatoriamente a 
um cromossomo da 
célula desejada
Por ação da integrase
viral o provírus se 
integra aleatoriamente a 
um cromossomo da 
célula desejada
Vírus RNA encapsulados 
(transformam RNA em 
DNA ) 
Estrutura e função dos retrovírus
17 Fonte: (MADIGAN et al., 2016) 
b. Adenoassociados
18
Adenoassociados
Vírus DNA não encapsulado que 
causa certas doenças nos seres 
humanos
Necessita da presença de 
adenovírus para se replicar 
Vírus permanece latente na 
célula hospedeira
• Especificidade e ausência de
patogenicidade
Vantagens 
• Necessidade de vírus 
auxiliares para a produção 
desses vetores tem limitado 
sua utilização
Desvantagens
c. Adenovírus
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Adenovírus
Família dos vírus 
tumorais
Genoma compostos por 
mais de 12 genes
• Pouca patogenicidade;
• Infectem células em divisão
ou não com muita eficiência;
• Produção e manipulação
segura.
Vantagens 
• Vírus epissomal;
• Muitos adenovírus podem
perder-se, isso pode levar a
resposta imune e destruir
células hospedeiras
Desvantagens
d. Vírus herpes simples
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Vírus com DNA 
dupla fita
genoma 
se replica em células hospedeiras 
que se dividem ou não (epissomal)
Genoma compostos por mais de 12 
genes
• Alta capacidade de
transferência gênica em células
nervosas
Vantagens 
• Potencial de toxidade na
célula
Desvantagens
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3. Transferência de genes para protoplastos
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• Não necessita de um vetor
biológico;
• Não há barreira física para
a introdução de DNA;
• Técnica rápida, simples e
realizada sem agentes
tóxicos às células.
Vantagens 
• dificuldade de regeneração
de plantas a partir de
protoplastos
transformados.
Desvantagens
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Protoplastos
células desprovidas de paredes 
celulares
Sistema experimental ideal para 
transferência de genes
Integração de DNA: agentes 
químicos (polietilenoglicol) e 
eletroporadores
4. Transferência de genes por bombardeamento 
de partículas (biobalística)
22
22
Sistema gene gun arma genética
• Facilidade de manusear o
grande número de genes
implantados;
• Pode ser aplicado a uma
grande variedade de células e
tecidos.
Vantagens 
• Causa uma morte celular
elevada
Desvantagens
As células alvo dependem apenas da otimização de 
parâmetros físicos:
• Micrósporos;
• Células em cultura;
• células de tecidos diferenciados ou meristemas;
• Podem estar à periferia ou no interior de tecidos.
4. Transferência de genes por bombardeamento 
de partículas
23
23
(Fonte: TORTORA; FUNKE; CASE, 2012) 
• Uma pistola de genes, que pode ser usada para inserir
“projéteis” revestidos de DNA em uma célula;
• As partículas microscópicas de tungstênio ou ouro são
cobertas com DNA e arremessadas pelas paredes de
células vegetais por uma explosão de hélio;
• Algumas das células expressam o DNA introduzido como
se fosse delas próprias.
5. Microinjecção pronuclear
24
24
Método mais antigo
É possível introduzir sequências longas de DNA de
diferentes espécies no genoma de mamíferos
Primeira produção com microinjecção foi em 1980
25
A microinjeção de DNA exógeno em um óvulo 
fecundado de camundongo
(Fonte: TORTORA; FUNKE; CASE, 2012) 
Técnica requer o uso de 
uma micropipeta de 
vidro com o diâmetro 
muito menor que a célula
micropipeta perfura a 
membrana plasmática
DNA pode ser 
introduzido através dela
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6. Modificação genética dirigida
26
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Adição gênica
cultura de 
células-
tronco 
embrionáriasModificação 
genética 
dirigida
 Princípio: é a substituição de um gene - alvo por uma sequência mutada que,
uma vez introduzida, irá inativá-lo ou modificá-lo;
 Células-tronco embrionárias: São totipotentes;
Modelo knockout.
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Embrião humano na fase de blastocisto, do qual se 
extraem as células-tronco embrionárias
Fonte: Scientific American Brasil
Remoção de células 
embrionárias da cultura
Coloca as células novamente 
dentro blastócito
Ocorrem divisões nas células 
Transfusão
As células dos clones são 
multiplicados in vitro e injetados 
em blastócitos 
Células mplantadas em úteros 
de fêmeas pseudográvidas
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7. Prós e contras do uso de transgênicos 
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 A transgenia ainda movimenta várias linhas de pensamento.
a) Pontos positivos
 Possibilidade da incorporação de genes;
 rapidez e eficiência com que o gene é implantado, sem a necessidade de
cruzamentos;
 Implantação de características em plantas: resistência a doenças e a
pesticidas, maior valor nutricional, além disso, plantas mais resistentes a
pragas necessitam menos agrotóxico.
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b) Pontos Negativos
 Possibilidade da incorporação de genes;
 complexidade dos genes;
 Efeito competidor;
 Algumas espécies de plantas testadas se comportaram como “ervas
daninhas”;
 Possibilidade de cruzamento de OGM com organismos comuns.
29
Conclusão
30
 Pessoas possuem pensamento pessimista e se considerarem “cobaias” para testes
de engenharia genética;
 Produção de OGM nos Estados Unidos;
 Produção de insulina;
 Necessidade de estudos, pesquisas e testes antes de sua produção e
comercialização;
 Realizar estudos a fim de compreender os impactos recorrentes de sua utilização.
Referências
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TORTORA, Gerard J.; FUNKE, Berdell R.; CASE, Christine L.. Microbiologia. 10.
ed. São Paulo: Artmed, 2012.
MADIGAN, Michael T. et al. Microbiologia de Brock. 14. ed. São Paulo: Artmed,
2016.

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