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relatorio ovinos

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1 
 
 
SOCIEDADE PORVIR CIENTIFICO 
COLÉGIO AGRÍCOLA LA SALLE – XANXERÊ 
 
 
 
 
 
 
 
WELLINGTON RODRIGO CORONADO FEITOSA 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO DE OVINOCULTURA: MANEJO DE 
CORDEIROS NA ENGORDA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
XANXERÊ – 2017 
2 
 
WELLINGTON RODRIGO CORONADO FEITOSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO DE OVINOCULTURA: MANEJO DE CORDEIRO 
NA EMGORDA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Orientador: Prof. Anderson Bianchi 
Corientador: Prof. Mauro Portocole 
 
 
 
 
XANXERÊ, 2017 
Relatório de Estágio de ovinocultura, apresentado 
ao Curso Técnico de Agropecuária como requisito 
parcial para a obtenção do título de Técnico em 
Agropecuária pelo Colégio Agrícola La Salle – 
Xanxerê. 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho a todos que me 
ajudaram diretamente ou indiretamente 
durante o período de estágio. 
4 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Agradeço a minha família pelo apoio que me foi dado durante os estudos 
realizados, ao Orientador Prof. Anderson Bianchi pelo empenho em construir e lapidar 
esse trabalho ao Tec. Leonardo Seraglio por acompanhar meu trabalho de campo e me 
auxiliar e explicar sobre o que eu não possuía conhecimento, para eu ter um conhecimento 
a mais sobre esta aria, as reponsabilidades que foram postas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
RESUMO 
A ovinocultura no Brasil está passando por uma constante evolução, 
principalmente a produção de carne que está começando a ser fornecido as prateleiras dos 
comércios, porem os consumidores estão começando a exigir mais, desta forma é feito 
melhoramentos de manejo desde nutricional até manejos relacionado ao bem-estar 
animal, para que consiga suprir esta exigência e também conseguir exportar, gerando 
assim uma agregação de valor encima do produto comercializado. O trabalho estará 
apresentando sobre um estágio realizado na Escola Agrícola La Salle, localizado na linha 
Santa Teresinha em Xanxerê – SC, o período foi de três messes no setor de ovinos dando 
ênfase em manejo de cordeiros na engorda, estará apresentando também sobre manejos 
de borregas na recria, manejos nutricionais das matrizes, como era realizado os testes de 
Famacha e Escoria de Condição Corporal para acompanhar o rebanho observando-se não 
teria que ser realizado vermifugação dos animais , os cordeiros após o desmame foi 
destinado para três baias para ficarem confinados recebendo dietas diferentes em relação 
a quantidade de grão de soja e farelo de soja. 
Palavras-Chaves: Ovinocultura de corte. Exigência. Manejos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1- Ilustração esquemática de avaliação de ECC. ................................................ 13 
Figura 2 - Avaliação da Famacha ................................................................................... 14 
Figura 3 - Formula do Concentrado ............................................................................... 24 
Figura 4 - Embalagem Ripercol ..................................................................................... 25 
Figura 5 -Acumulação de liquido ................................................................................... 25 
Figura 6 - Cordeiro com urudiese ................................................................................... 27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
LISTA DE TABELS 
 
Tabela 1 - Sugestão de categorias de produção para o manejo alimentar de caprinos e 
ovinos. ............................................................................................................................ 16 
Tabela 2 - Volume de solução ........................................................................................ 25 
Tabela 3 - Formula do concentrado dos Tratamentos .................................................... 27 
 
 
8 
 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
ECC – Escoria de Condição Corporal 
Kg – Quilograma 
GMD – Ganho de Peso Médio Diário 
PB – Proteína Bruta 
 
 
 
9 
 
Sumário 
 
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 11 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEORICA ........................................................................................ 12 
2.1 Sistema de produção ........................................................................................................... 12 
2.1.1 Sistema extensivo – Simples ............................................................................................... 12 
2.1.2 Sistema semi – intensivo ..................................................................................................... 12 
2.1.3 Sistema intensivo ................................................................................................................ 12 
2.2 Avaliação de Escoria Corporal e Famacha ....................................................................... 13 
2.2.1 Escoria Corporal ............................................................................................................... 13 
2.2.2 Famacha ............................................................................................................................. 14 
2.3 Manejo Nutricional ............................................................................................................. 16 
2.4Manejo de Piquetes .............................................................................................................. 17 
2.5 Manejo Sanitário ................................................................................................................. 18 
2.5.1 Verminose ........................................................................................................................... 18 
2.5.2 Miíasse ............................................................................................................................... 18 
2.5.3 Podridão dos cascos........................................................................................................... 18 
2.5.4 Urolitíase Obstrutiva (Cálculo renal) ................................................................................ 18 
2.6 Manejo de Borregas na Recria ........................................................................................... 19 
2.7 Sincronização e indução de cio ........................................................................................... 19 
2.8 Diagnostico de Gestação ..................................................................................................... 20 
2.9 Manejo de Cordeiros na Engorda ...................................................................................... 20 
3.0 APRESENTAÇÃO DO LOCAL DE ESTAGIO .............................................................. 22 
3.1 Dados de identificação do local de estagio......................................................................... 22 
3.2 Característica do local de estagio ....................................................................................... 22 
4.0 DESENVOVIMENTO DO ESTAGIO .............................................................................. 23 
4.1 Avaliação de Escoria Corporal e Famacha .......................................................................23 
4.2 Manejo Nutricional ............................................................................................................. 23 
10 
 
4.4 Manejo de Piquetes ............................................................................................................. 24 
4.5 Manejo Sanitário ................................................................................................................. 24 
4.6 Manejo de Borregas na Recria ........................................................................................... 25 
4.7 Sincronização e indução de cio ........................................................................................... 26 
4.8 Manejo de Diagnostico de Gestação .................................................................................. 26 
4.9 Manejo de cordeiros na engorda ........................................................................................ 26 
5 CONCIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................ 29 
6 REFERENCIAS ..................................................................................................................... 30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Segundo Bôas (2003) a ovinocultura moderna tem se direcionado para a produção 
de carne que começa a ser mais aceita pelos grandes mercados consumidores do Brasil, 
sendo que a valorização crescente da pecuária nacional gera investimentos em genética, 
incremento de produção, perspectiva atraente de rentabilidade e aumento no consumo 
mundial de carnes de qualidade, sendo que segundo Bezerra (2004) o Brasil é o oitavo 
produtor mundial de ovinos. 
 A carne ovina é um produto com grande potencial, precisando e podendo ser 
melhor explorada, sendo o mercado bastante promissor sendo que ainda a um amplo 
mercado a ser conquistado o que dependerá fundamentalmente da organização e gestão 
da cadeia produtiva (SIMPLÍCIO, 2001). 
 Segundo (Pereira, 2009) o manejo nutricional de rebanhos ovinos tem papel 
essencial nos sistemas de produção, permitindo modificações simples como quantidade 
de alimentos, composição da dieta, manejo das pastagens e a divisão de tratos, que 
apresentam impactos imediatos e positivos se bem manejados, influenciando os índices 
reprodutivos, produtivos e resistência a parasitas e doenças, sendo o fator que apresenta 
maior porcentagem no custo de produção, podendo representar de 50 a 85% dos gastos, 
dependendo do tipo do animal e do sistema de produção adotado pelo produtor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEORICA 
2.1 Sistema de produção 
 
 O sistema de produção é definido de acordo com o tipo de exploração que pretende 
realizar e a disponibilidade de recursos (CODEVASF, 2011). 
2.1.1 Sistema extensivo – Simples 
 
 Sistema extensivo – simples, rústicos e de menor custo. Os animais são criados 
soltos e alimentação basicamente a pasto, o desenvolvimento depende apenas da 
qualidade do pasto, que é influenciado diretamente pelo clima (BRAGA,2009). A lotação 
das pastagens é continua sem realizar períodos de descanso para recuperação vegetal e a 
criação ocupa grandes áreas. Não há controle dos animais, são criados sem separação de 
categorias permanecendo todos juntos. As instalações para esse sistema são mínimas, 
com baixas tecnologias e as práticas de manejo sanitário são raramente utilizadas 
(GOUVEIA; ARAÚJO; ULHOA, 2007). 
2.1.2 Sistema semi – intensivo 
 
 Possui alguma tecnologia comparado ao sistema extensivo, neste sistema os 
animais são criados a pasto mas recebem suplementação em cochos, podendo essa 
suplementação ser realizada no pasto ou no aprisco. Os animais são recolhidos ao aprisco 
no final do dia, e há separação dos animais por categoria. Neste sistema o controle 
zootécnico e o manejo sanitário do rebanho podem ocorrer de melhor forma, apresentando 
assim melhores índices produtivos (CODEVASF, 2011). 
2.1.3 Sistema intensivo 
 
Possui maiores custos e tecnologias, esse sistema consiste no confinamento dos 
animais em determinados períodos (GOUVEIA; ARAÚJO; ULHOA, 2007). A 
alimentação é fornecida no cocho, com dietas balanceadas e suplementação mineral, 
alimentação é diferenciada para cada categoria animal. As pastagens são adubadas, com 
manejos adequados e divisão de piquetes (BRAGA, 2009). 
 
 
13 
 
2.2 Avaliação de Escoria Corporal e Famacha 
 
2.2.1 Escoria Corporal 
 
 Ao longo do ano os animais passam por diferentes fazes que ocasionam alterações 
em suas exigências nutricionais, e da mesma forma a disponibilidade de alimento vai 
variando conforme o decorrer do ano e suas variações climáticas. Com isso as perdas e 
ganhos de peso são comuns e afetam a produtividade, essas mudanças na condição 
corporal devem ser controladas. 
 A avaliação do peso é um bom parâmetro do estado nutricional, porém, há uma 
larga variação em função do tamanho variado dos indivíduos e entre as raças, por isso, 
nem sempre um animal pesado possui um bom escore (OLIVEIRA, 2009). 
 O ECC é realizado por uma avaliação visual e táctil do animal, avaliando a 
cobertura muscular e a massa de gordura, mostrando a energia armazenada, dando ideia 
do grau de armazenamento de energia do animal. 
 As escalas de escore corporal variam de 1 a 5, se baseando na sensibilidade da 
palpação à deposição de gordura e a musculatura nas vertebras (Figura 01), sendo que 
escore 1 representa condição corporal pobre e escore 5 há deposição excessiva de gordura. 
 
Figura 1- Ilustração esquemática de avaliação de ECC. 
 
 
Fonte: http://wm.agripoint.com.br/imagens/banco/18218.gif 
 
 
 
14 
 
2.2.2 Famacha 
 
 Um dos maiores entraves na criação comercial de ovinos é a verminose 
gastrointestinal. Isso tem uma alta ocorrência principalmente devido ao avançado grau de 
resistência dos parasitas aos princípios ativos de anti-helmínticos (SOTOMAIOR et al., 
2009). 
 Visando uma maneira rápida e fácil de se identificar os ovinos que necessitam de 
tratamento anti-helmíntico, foi criado na África do Sul o método Famacha. Este método 
baseia-se na comparação da coloração da mucosa ocular dos ovinos com uma escala de 
cinco tonalidades apresentado na (Figura 02. Sendo a coloração da mucosa relacionada 
ao valor de hemácias do animal, cada categoria no cartão representa uma estimativa do 
grau de anemia. 
 Este método é muito eficaz em regiões em que o principal parasita a acometer os 
rebanhos é o Haemonchus contortus, pois este helminto é altamente hematófago, 
(SOTOMAIOR et al., 2009). 
 Sendo que os primeiros ensaios de validação deste método no Brasil, foi no Sul 
do país por (SOTOMAIOR et al., 2003). 
 Embora o método Famacha seja a ferramenta de identificação e tratamento mais 
utilizada, podem ser utilizados outros indicadores, como diarreia e emagrecimento 
(MOLENTO, 2009). 
Figura 2 - Avaliação da Famacha 
 
Fonte: Manual de Criação de Caprinos e Ovinos 
 
15 
 
 Somente os animais acima de 30 dias de idade devem ser vermifugados conforme 
o esquema proposto; 
 
 Os animais devem ser pesados e divididos em lotes. 
 
 
 Utilizar vermífugos de aplicação oral com indicação para ovinos e caprinos, 
observando rigorosamente as instruções quanto à dosagem; 
 
 Manter o animal em jejum por 12 horas antes da aplicação. Após a aplicação o 
animal deve ficar 6 horas apenas com água; 
 
 Evitar superlotação das pastagens e trocar os animais de pasto a cada 45 dias; 
 
 Vermifugar o rebanho ao trocar de área; 
 
 Realizar a troca do princípio ativo anualmente; Não proceder vermifugações desnecessárias, para evitar o aparecimento de 
resistência dos parasitos aos vermífugos; 
 
 Nos rebanhos onde se realiza controle das coberturas, recomenda-se fazer uma 
vermifugação 30 dias antes do parto; 
 
 Na medida do possível, soltar os animais para pastoreio somente após o término 
do orvalho, visando evitar a infestação de verminoses, já que possíveis ovos de 
parasitas estarão na base da forragem. 
 
 Proceder ao acompanhamento da eficiência do vermífugo, por meio da análise 
laboratorial das fezes, pela contagem do número de ovos por grama de fezes 
(OPG). 
 
 
16 
 
2.3 Manejo Nutricional 
 
 Em um sistema de produção o manejo nutricional deve ser dividido em 
categorias de produção, já que os animais dependendo da idade, sexo e do estádio de 
desenvolvimento em que se encontram apresentam diferentes exigências e hábitos 
alimentares, assim pode-se utilizar as categorias apresentadas na tabela 01 (PEREIRA et. 
al., 2009). 
 
 
Tabela 1 - Sugestão de categorias de produção para o manejo alimentar de caprinos e 
ovinos. 
 
Categoria Descrição e cuidados especiais 
Animais na fase de cria Animais recém-nascidos até a desmama. Geralmente 
é a fase mais crítica e demanda cuidados com o 
manejo de colostro (assegurar que os animais 
ingiram de 0,5 a 1,0 litro de colostro nas primeiras 18 
horas de vida) e cura do umbigo. O manejo varia de 
acordo com o objetivo do sistema de produção. 
Animais de recria Categoria que oferece a melhor qualidade de carne. 
Caracterizada pelo rápido ganho de peso e elevada 
exigência nutricional. 
Ovelhas solteiras Animais de menor exigência. Alimentação com 
volumosos de média qualidade geralmente são 
suficientes para que estes animais não ganhem e nem 
perdam peso. 
Ovelhas antes da estação de 
montas 
Níveis nutricionais elevados, três semanas antes e 
três depois da estação de monta, podem aumentar o 
número de animais nascidos (flushing). 
Ovelhas não lactantes e nas 
primeiras 15 semanas de 
gestação 
Possuem exigências pouco acima da mantença, mas 
necessitam ganhar peso, pois vão emagrecer durante 
a lactação. Ração a base de forrageiras de boa 
qualidade atendem as exigências desta categoria. 
Ovelhas em terço final de 
gestação 
Possuem exigências elevadas, já que 70% do 
crescimento fetal ocorre neste período. Recomenda-
17 
 
se melhorar o plano nutricional, com utilização de 
forrageira de boa qualidade e concentrado. 
Ovelhas em lactação Apresentam elevada exigência em nutrientes. Nesta 
fase, geralmente os animais utilizam as reservas 
corporais (gordura) e perdem peso. Matrizes que 
pariram dois ou mais filhotes devem receber 
alimentação diferenciada. A divisão dos animais 
desta categoria em quatro lotes é recomendada, seja 
ela baseada na produção de leite, no caso de caprinos 
leiteiros, ou de acordo com a ordem de parição e o 
número de crias, para caprinos e ovinos de corte. 
Fêmeas para reposição Representam o futuro produtivo e o manejo 
nutricional deve permitir bons índices produtivos. 
Deficiências nutricionais podem retardar a idade ao 
primeiro cio e reduzir o peso à primeira cobertura. O 
peso excessivo desses animais também não é 
desejável, pois podem interferir negativamente na 
produção de leite e nos índices reprodutivos. 
Reprodutores em manutenção e 
reprodução 
A nutrição deve ser suficiente para garantir a 
produção de sêmen de boa qualidade, permitindo 
eficiência na capacidade de monta. Fornecer dietas 
enriquecidas com proteína e energia durante a 
estação de monta. O excesso de fósforo pode causar 
urolitíase. 
Fonte: adaptado de Pereira, 2009. 
De maneira geral, utiliza-se o método fatorial para a determinação das exigências 
nutricionais, o qual fraciona as exigências líquidas dos animais em seus diversos 
componentes como mantença, crescimento, gestação, lactação e produção de fibra ou lã. 
Por exemplo, para a energia, a exigência de energia liquida total compreenderá a 
somatória da energia para a mantença, ganho de peso, produtos da gestação, produção de 
leite e produção de pelo ou lã. 
2.4 Manejo de Piquetes 
 
 O manejo de rotação e alternação das pastagens com bovinos adultos 
proporcionou redução do grau de infecção parasitária das ovelhas. Assim ocorrendo 
descontaminação da pastagem de ovinos. Resultados positivos foram observados no Rio 
Grande do Sul, após a permanência de bovinos em piquetes por 90 dias (Borba, 1995), 
56 e 112 dias (Pinheiro, 1983). 
18 
 
2.5 Manejo Sanitário 
 
 A saúde do rebanho necessita do bom manejo para que a produtividade não venha 
a ser afetada por enfermidades, sendo que as ações preventivas podem ser classificadas 
em dois níveis, controle e erradicação, sendo que o controle visa a diminuição da 
frequência da doença já presente, enquanto a erradicação busca eliminar totalmente a 
doença (CÔRTES, 1993). 
2.5.1 Verminose 
 
As verminoses causam os maiores prejuízos, os tricostrongilídeos são os maiores 
responsáveis pela gastrenterite crônica, caracterizada por diarreia, perda de apetite, 
anemia, emagrecimento e a morte. Os ovinos contaminados disseminam os ovos pelas 
fezes, sendo que o método mais usado para identificação e o método Famacha 
(TEIXEIRA, 2010). 
2.5.2 Miíasse 
 
 Miíase é a infecção por larvas da mosca Oestrus ovis, conhecido popularmente 
como bicheira, seu tratamento pode ser manualmente, retirando as larvas da cavidade, 
porém é bastante difícil, pode-se usar químicos (larvicidas) para o tratamento assim que 
identificado a infecção, porém para sua erradicação deve-se combater a mosca causadora 
da enfermidade (TEIXEIRA, 2010). 
2.5.3 Podridão dos cascos 
 
 Podridão dos cascos ou foot-rot é causado por várias bactérias encontradas no solo 
ou pelo manejo nutricional dos animais, os casos encontrados devem ser casqueados, 
tratados e isolados. Preferencialmente tratar todo o rebanho com sulfato de cobre a 10%, 
ou formol a 10%. 
2.5.4 Urolitíase Obstrutiva (Cálculo renal) 
 
 Está associada ao fornecimento de dietas ricas em fósforo e sal mineral não 
específico para a espécie. Os animais apresentam inflamação da glande, pênis e prepúcio, 
dor ao urinar, muitas vezes urinam em gotas, sinais de cólica abdominal, apatia e param 
19 
 
de se alimentar. A prevenção é feita pela adequação da dieta. Caso o problema já exista 
no rebanho, poderão ser utilizadas substâncias que promovam a acidificação da urina. 
2.6 Manejo de Borregas na Recria 
 
 O aleitamento é a primeira fase da criação, e é fundamental para o futuro dos 
animais independente do sistema de criação adotado, o objetivo é fazer com que os 
animais cheguem ao ponto de desaleita mento o quanto antes. O sucesso na fase de criação 
depende de que os cordeiros nasçam com um peso adequado, recebam colostro suficiente 
e todos os cuidados iniciais necessários, melhorando as condições para que os animais 
expressem todo o seu potencial de crescimento. A alimentação sólida é importante para 
um desaleita mento precoce sem prejuízos no desempenho do animal, Entre as segundas 
e terceiras semanas de vida, as borregas devem ter acesso a agua limpa, mistura mineral 
completa, feno de boa qualidade e concentrado. O acesso à suplementação é importante 
para o desenvolvimento do rúmen, mesmo que seja em pequenas quantidades. O 
concentrado deve ser de boa composição e palatável (SUSIN,1996). 
2.7 Sincronização e indução de cio 
 
 A sincronização e/ou indução de estro são justificadas. Cabra e ovelhas são 
poliéstricas estacionais de dias curtos ou contínuos. Os estros estarão concentrados em 
um período durante o ano, onde o foto período, que é número de horas de luz por dia, é 
menor a estação de acasalamentonatural. A duração é definida pela latitude e pela raça 
(FONSECA, 2005). 
 Para entender a aplicabilidade, é necessário considerar o sistema de produção. É 
necessário saber a diferença de sincronização e indução de cio. A sincronização é a 
concentração de animais em estro em um intervalo de tempo que varia de 24 a 72 horas, 
durante a estação de acasalamento. O estro pode ser manifestado por manipulação de 
hormônios, programas de luz artificial e efeito macho, que consiste em retirar o macho 
do rebanho e colocar de volta depois de 60 dias, sabendo que o ciclo estral varia de 17 a 
21 dias (FONSECA, 2006). 
 O estimulo para manifestar fenômeno reprodutivo é o decréscimo no número de 
horas de luz por dia, denominado foto período. De forma geral a reprodução o corre no 
20 
 
outono. A atividade reprodutiva nos machos também é afetada pela foto período 
(ROMANO, 1999). 
 A sincronização de estro em ovinos é uma biotecnia reprodutiva que permite a 
concentração da inseminação e da parição em épocas desejáveis. É uma técnica que está 
sendo utilizada em pequenos ruminantes, por meio do uso de esponjas intravaginais 
empregadas com progesterona tais como acetato de flurogestona (FGA) e acetato de 
medroxiprogesterona (MAP), prostaglandina F2alfa (PGF2alfa), gonadotrofina coriônica 
equina (eCG), Implante intravaginal de progesterona (P4;CIDR),(DIAS,2001). 
2.8 Diagnostico de Gestação 
 
 A eficiência reprodutiva em ovinos e avaliada pela taxa de desmame de cordeiros. 
O alto número de índices depende dos fatores, sendo eles precocidade, longevidade 
reprodutiva, frequência de parições, prolificidade e taxa de sobrevivência dos cordeiros. 
Esses fatores podem ser melhorados através da genética, mas dependem de fatores 
ambientais (SILVA, 1992). 
 O diagnóstico precoce de gestação tem papel fundamental para adoção de 
biotecnologias, como inseminação artificial e transferência de embrião. Tendo objetivo 
de controlar os índices de fertilidade, reduzir o intervalo entre partos e manejar 
adequadamente matrizes, resultando em maior eficiência reprodutiva. A avaliação da 
ultrassonografia transcretal e detector de prenhes para pequenos ruminantes existem no 
mercado, e podem ser utilizados par diagnosticar a gestação precoce (SALLES, 1997). 
 O diagnóstico de gestação em ovelhas é considerado de valor econômico para 
produtores. O diagnóstico e a habilidade de quantificar os fetos são indispensáveis para 
um bom manejo nutricional e para fins comerciais, descartando animais vazios. O 
diagnóstico tem que ser rápido prático e confiável (AIUMLAMAI, 1992). 
 
2.9 Manejo de Cordeiros na Engorda 
 
 Os cordeiros têm grande capacidade de desenvolvimento nas primeiras semanas 
de vida, e esse potencial deve ser aproveitado. A desmama precoce tem objetivo de 
colocar o cordeiro na engorda no sistema de alimentação intensivo, porem impõe uma 
fase de recria a pasto. As técnicas de produção vigentes dirigem os recursos para 
21 
 
terminação do cordeiro, mas desprezam cordeiros lactentes, ou cordeiros que ainda não 
formaram a primeira dentição (NCR, 1985). 
 A produção de carne ovina supre apenas uma parte do consumo interno, onde o 
cordeiro é a categoria mais demandada. Essa categoria fornece carne de melhor qualidade 
e apresenta maiores rendimentos de carcaça e eficiência de produção, causada pelo seu 
rápido crescimento sabe-se que além da idade, raça, peso de abate e a alimentação 
influenciam no produto final (SIQUEIRA, 1996). 
 O ganho de peso varia conforme o desempenho produtivo do animal, associado à 
faixa etária que ocorre maior taxa de crescimento, indicado para abate. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
3.0 APRESENTAÇÃO DO LOCAL DE ESTAGIO 
3.1 Dados de identificação do local de estagio 
 
O estágio foi realizado na Escola Agrícola La Salle, sob CNPJ: 92.741.990/0014-
51; Endereço: Linha Santa Terezinha, S/N; Bairro: São Cristóvão; Cidade: Xanxerê, SC; 
CEP: 89820-000; Diretor: Ir. Aníbal Thiele e Supervisor de estágio: Zootecnista. 
Anderson Elias Bianchi 
3.2 Característica do local de estagio 
 
A Escola Agrícola La Salle possui 40 anos de história de educação, possui ensino 
médio em conjunto com o curso Técnico em Agropecuária, oferece um espaço seguro, 
amplo. 
O colégio apresenta vários setores de produção, onde seu funcionamento depende 
dos alunos que estão em contato com setor diariamente. O setor de ovinocultura diferente 
de outros setores do colégio ainda não apresenta uma produção com alto índices para ser 
considerada comercia, os borregos e borregas obtido das matrizes é vendido muitas vezes, 
para matriz ou reprodutor pois a ovinocultura ainda é uma atividade nova, sendo assim 
mais para que os alunos tenham um aperfeiçoamento melhor dos manejos feitos na aria 
de ovinos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4.0 DESENVOVIMENTO DO ESTAGIO 
 
 O estágio de prática profissional foi realizado no período de 15 de maio a 25 de 
agosto de 2017, coordenado pelo supervisor de estágio Zootecnista Anderson Elias 
Bianchi, responsável pela área de Ovinocultura na Escola Agrícola La Salle. As 
atividades foram realizadas segundo o plano de atividades proposto: a) Manejo 
nutricional; b) Manejo sanitário; c) Manejo de cordeiros na engorda; d) Manejo de 
borregas na recria. 
4.1 Avaliação de Escoria Corporal e Famacha 
 
Nas terças feiras era realizado o manejo da famacha e avaliação de condição 
corpora, sendo desta forma realizado a cada sete dias, para conseguir acompanhar bem o 
rebanho, observando se o manejo nutricional esta sento realizado corretamente e o manejo 
de piquetes, pois um grande fator que prejudica a ovinocultura é a verminose, que pode 
ser acompanhado sua incidência pelo meto da famacha, que é observa o globo ocular dos 
animais. 
4.2 Manejo Nutricional 
 
 As ovelhas durante o período que não estava tendo muita pastagem recebiam um 
trato na parte da manhã e as 16:30 quando era recolhidas, na parte da manhã quando as 
pastagens estava escasseia elas eram soltas no piquete com acesso ao aprisco, desta forma 
no período da manhã era fornecido entorno de 40 kg de silagem e 10kg de concentrado, 
os animais recebia por vota de 1,17kg de silagem/cabeça e 300g/cabeça de concentrado 
na parte da manhã, por volta das 16:30 elas eram recolhidas e cada uma recebia 2,35kg 
de silagem 300g de concentrado, avia épocas que foi feito o fornecimento de feno quando 
tinha pouca pastagem como fonte de fibra. 
Quando a pastagem começou a se desenvolver a dieta foi alterada e os animais 
começou a receber trato somente as 16:30 que era o momento que era fechada, a dieta foi 
alterada pois estava sobrando muito alimento e acabava fermentando no cocho, por este 
motivo realizado a mudança e fornecido somente a parte da tarde que é 2,35kg de silagem 
e 300g de concentrado/cabeça, a utilização do concentrado era de mesma formulação em 
todos os períodos, lactação, gestação e no período que elas estavam secas, formulação do 
concentrado segue a figura abaixo. 
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Figura 3 - Formula do Concentrado 
 
 Fonte: Fabrica - LA SALLE AGRO 
 
4.4 Manejo de Piquetes 
 
 Este manejo era realizado para evitar o principal fator que prejudica a ovinocultura 
no Estado de Santa Catariana, chamado de Haemonchus contortus mais conhecido 
popularmente de verminose, com a realização do manejo de piquetes era realizado uma 
rotação que acabava quebrado o ciclo deste parasita, pois a larva vive entorno de dias 
somentemais os ovos podem fazer invernarão e ficar no solo até conseguir uma condição 
adequada para o seu desenvolvimento que é temperatura e humidade. Este manejo 
também era feito para que não se esgota as pastagens tornando as improdutivas, conforme 
estava o tamanho da pastagem era feito a retirada dos animais, ficavam por volta de três 
a quatro dias nos piquetes. Para as ovelhas tem nove piquetes, um embaixo do quadro, 
um no gado, o campo, entre o gado e as ovelhas, o aprisco de chão de concreto, embaixo 
das aves, o aprisco com o aprisco secundário e dois piquetes no lado dos suínos, esses 
dois últimos piquetes não era solta as ovelhas devido à falta de pastagem era mais uma 
aria de descanso onde nas tardes muito quente elas eram transferidas para eles. 
4.5 Manejo Sanitário 
 
 As matrizes foi devermifugadas com o produto de nome comercial Ripercol como 
visto na (Figura 05),com ingrediente ativo antelmíntico que possui o , a dose do produto 
é de acordo com o peso do animal como visto na (Tabela 02), teve um caso de uma ovelha 
com estado agravante que apresentou papeira, uma acumulação de liquido como é visto 
na (Figura 04). Nos locais mais que ficava mais úmido no aprisco era aplicado cal virgem, 
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todos os dias era realizado a limpeza do aprisco, uma vez por semana tirado as fezes que 
ficava debaixo do ripado para amenizar a produção de amônia e destinado para adubação 
dos solos utilizado para produção na Escola Agrícola La Salle. Com a entrada do verão 
as ovelhas foram tosadas e casqueadas. Nas primeiras semanas avia várias matrizes que 
estavam mancando pois estava com problema de casco, pois animais da raça Ilhe de 
Frances possui o casco mais frágil, um caso mais complicado foi uma ovelha que possuía 
miasse no meio do casco, foi tratado com cooper que possui o ingrediente ativo 
DICLORFENTION, retirávamos as larvas do ferimento para a cura ser mais rápido. 
Tabela 2 - Volume de solução 
Peso do animal Volume de Ripercol solução Peso do animal 
Volume de 
Ripercol solução 
10 a 15 kg 1 a 1,5 ml 101 a 150 kg 10 a 15 ml 
16 a 20 kg 1,5 a 2 ml 151 a 200 kg 15 a 20 ml 
21 a 30 kg 2 a 3 ml 201 a 250 kg 20 a 25 ml 
31 a 40 kg 3 a 4 ml 251 a 300 kg 25 a 30 ml 
41 a 50 kg 4 a 5 ml Acima de 300 kg 1 ml/10kg de PV 
51 a 100 kg 5 a 10 ml 
Fonte: Embalagem do Produto 
Figura 5 -Acumulação de liquido 
 
Fonte: Arquivo pessoal 
 
4.6 Manejo de Borregas na Recria 
 
 Foi realizado um projeto desta forma as borregas foram destinadas para 
confinamento permanecendo em média 63 dias pois alguns tratamentos tiveram o termino 
mais sedo e outros demoro mais para os lotes ficarem mais uniformes para ser analisados, 
, as borregas apresentava um peso inicial de 30 kg e no final do tratamento obteve um 
 
Fonte: Arquivo pessoal 
 Figura 4 - Embalagem Ripercol 
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peso médio final de 43 kg, no confinamento as femias ficaram juntas com os machos não 
ouve a presença de complicações pois as borregas não avia atingido a puberdade, após o 
termino do projeto elas foram remanejadas e deixadas junto com as matrizes. 
4.7 Sincronização e indução de cio 
 
 Por ter passado do período de fazer indução de cio acabo não sendo realizado este 
processo, com o passar do inverno começou amentar as temperaturas durante os dias, e 
como a lã já apresentava grande, foi realizado a tosa das ovelhas, além do foto período a 
tosa também acaba estimulando um pouco ovelha a entra em cio, após duas semanas foi 
colocado o reprodutor junto as matrizes, todos os dias era pintado o peito dele com graxa 
misturada com o produto conhecido como xadrez, cada 15 dias era trocada a cor do peito 
que era utilizado para marca as femias que foram cobertas, durante 15 dias permanecia a 
mesma cor pois as ovelhas tem o ciclo estral de 17 dias desta forma dava para saber se 
ela entro em cio novamente, as cores utilizadas foram respectivamente amarelo, laranja, 
verde e preto. 
4.8 Manejo de Diagnostico de Gestação 
 
 Como era utilizado o macho com o peito pintado e as cores eram mudado a cada 
15 dias, era possível saber se os animais tinha entrado em gestação, pois as matrizes que 
entrava em gestação não apresentava cio novamente, desta forma era observado as 
matrizes não gestantes. 
4.9 Manejo de cordeiros na engorda 
 
 Os cordeiros desmamados foram direcionados para baias, sendo chamadas de 
tratamento um, tratamento dois e tratamento três, em cada baia foi colocado seis animais 
totalizando 18 animais confinados, sendo 12 machos e cinco femeas, tratamento um avia 
quatro machos e duas femeas, tratamento dois cinco machos e uma femea, tratamento três 
avia quatro machos e duas femeas. Durante um período que foi de uma semana, eles 
recebia a dieta somente para se acostumar a nova dieta, após este período, começou a 
fazer os ajustes da dieta conforme o peso dos animais de cada tratamento, todas as quartas 
os animais eram pesados e feitas várias medidas (Circunferência Escrotal, Escoria de 
Condição Corporal, Famacha, Altura posterior e Inferior, Circunferência e comprimento 
dos animais), cada baia foi colocado maravalha, todos os dias era limpado os cochos de 
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água e retirado as sobras e pesadas, A formula do concentrado fornecido segue a tabela 
03. 
Tabela 3 - Formula do concentrado dos Tratamentos 
 Tratamento 1 Tratamento 2 Tratamento 3 
Milho moído 72 70 67 
Farelo de soja 23 12,5 0 
Soja grão 0 12,5 28 
Nucleo Ovinos 3 3 3 
Calcáreo Calcítico 1 1 1 
Cloreto de Amônio 0,5 0,5 0,5 
Bicarbonato de sódio 0,5 0,5 0,5 
Total 100 100 100 
PB (%) 17,06 16,93 16,95 
Fonte: Arquivo pessoal 
 
 Devido uma concentração excessiva das dietas dos animais, o cordeiro de numero 
1183 teve problema de urudiese conforme visto na (Figura 6), sendo assim retirado do 
lote e destinado ao abate pois se ele permanecesse afetaria nos dados do lote. 
 Os lotes tiveram seus términos com diferentes quantidades de dias de terminação, 
o tratamento 01 teve uma duração de 63 dias confinamento, esse tratamento foi 
considerado como uma testemunha, o lote entrou com um peso médio de 24,377 kg e no 
final obteve um peso médio de 44,620 kg com isso obteve GMD de 0,285 kg, o tratamento 
2 foi o que apresentou melhor resultado com os animas entrou com um peso inicial de 
24,218 kg e saíram com um peso médio 43,317 kg, ficaram 56 dias confinados e obteve 
um GMD0,307 kg, tratamento 3 os animais apresentava um peso médio inicial de23,907 
kg e após 70 dias de confinamento obteve um peso médio final de 39,683 kg, obteve um 
GMD de 0,198 kg durante a terminação. O tratamento três conseguiu obter resultados 
 
Fonte: Arquivo pessoal 
Figura 6 - Cordeiro com urudiese 
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menores que a testemunha pois foi utilizado 100% grão de soja na dieta, como o grão de 
soja apresenta um grande teor de óleo afetou que as bactérias chegassem ao alimento com 
isso a absorção foi prejudicada. Conforme foi ocorrendo o termino da terminação dos 
cordeiros eles eram soltos ao pasto e recebia silagem e concentrado no período da tarde, 
nos primeiros 15 dias ouve uma perda de peso, pois eles estavam acostumados com outra 
fonte de alimento e teve uma mudança meio que brusca, os animais eram para ser 
destinados para o abate, porém como tinha vários produtores em busca de reprodutor o 
colégio seguro os animais para vender e as femeas deixo para vender como matriz. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5 CONCIDERAÇÕES FINAIS 
 
 A ovinocultura é uma atividade lucrativa para pequenas propriedades e para 
propriedades com um grande potencial tecnológico, para conseguir resultados deve ter 
um bom planejamentoe manejos para tentar melhorar os índices zootécnicos do rebanho, 
deve ser trabalhar também manejos de sincronização de cio, trabalhando assim para que 
tenha cordeiros nas épocas que o mercado precisa, bom estudo de mercado para oferecer 
o produto no momento que possui mais valorização. Pode ser usado outros insumos que 
possui na propriedade para alimentação do rebanho, onde muitas vezes acaba sendo mais 
lucrativo e no final terá um melhor resultado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6 REFERENCIAS 
 
BRAGA, R. M. Informações Básicas para Criação de Ovinos em Roraima. Roraima: 
Embrapa Roraima, 2009. 
CODEVASF - COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DOS VALES DO SÃO 
FRANCISCO E DO PARNAÍBA MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL. 
Manual de Criação de Caprinos e Ovinos. Brasília, 2011. 71 p. 
FONSECA, J. F. Biotecnologias da Reprodução em Ovinos e Caprinos. Documentos 64. 
Sobral: Embrapa Caprinos, 30 p., 2006. 
FONSECA, J. F.; BRUSCHI, J. H. Reprodução Assistida em Pequenos Ruminantes. Rev. 
Ciênc. Agrár. Belém, n° 43, jun. / jul. 2005. Suplemento. 
PINHEIRO, A.C.; ECHEVARRIA, F.A.M; ALVES-BRANCO, F.P.J. 
Descontaminação parasitária das pastagens de ovinos pelo pastoreio alternado com 
bovinos. Bagé: EMBRAPA/CNPO, 1983. 3p. (Documentos, 3). 
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Federal de Medicina Veterinária. Brasília/DF, n. 24, ano VII, p. 15-18, set/out/dez 2001. 
TEIXEIRA S. Ovinos em Confinamento – Principais Enfermidades. www.cpt.com.br, 
2010. 
 
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