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Ptg Produçao Textual de Grupo 7º semestre

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NOME DO ALUNO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO 
 
 
 
Cidade 
ano 
 
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA 
 
Cidade 
ano 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO 
Trabalho apresentado ao curso de graduaçãode 
licenciatura em Educação Física, às disciplinas de 
Metodologia Científica; Medidas e Avaliação em 
Educação Física; Metodologia do Ensino da 
Natação; Fundamentos do Treinamento Desportivo; 
Projeto de Pesquisa em Educação Física; Seminário 
da Prática: Tópicos Especiais. 
Professores: Prof. Me. Thiago Viana Camata; Prof. 
Dr. Lúcio Flavio Caldeira; Prof.ª Ma. Eloise W. 
Almeida; Prof. Me. Anderson Nascimento 
Guimarães; Prof. Dr. Anísio Calciolari Jr. 
 
Tutor presencial: Paulo Cézar Zuffa 
Tutor eletrônico: Franciele Fernanda Souza Ferreira 
 
 
NOME DO ALUNO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ..................................................... Erro! Indicador não definido. 
1.1 TEMA DO PROJETO ........................................... Erro! Indicador não definido. 
1.2 JUSTIFICATIVA .................................................. Erro! Indicador não definido. 
1.3 SÉRIE/ANO PARA O QUAL O PROJETO SE DESTINAErro! Indicador não 
definido. 
1.4 PROBLEMATIZAÇÃO ......................................... Erro! Indicador não definido. 
1.5 OBJETIVOS .......................................................... Erro! Indicador não definido. 
2 REVISÃO DE LITERATURA ............................... Erro! Indicador não definido. 
3 DESENVOLVIMENTO (METODOLOGIA).......... Erro! Indicador não definido. 
4 TEMPO PARA A REALIZAÇÃO DO PROJETO - CRONOGRAMA ........... Erro! 
Indicador não definido. 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................. Erro! Indicador não definido. 
6 REFERÊNCIAS .................................................... Erro! Indicador não definido. 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 Sabe-se que, o trabalho do professor ultrapassa o domínio de conhecimentos 
específicos de sua ciência de estudo. Na área de Educação Física não é diferente. Além de 
conhecimentos sobre a cultura corporal do movimento, modalidades esportivas, jogos, 
brincadeiras, atividades, lutas, danças, exige-se que o professor também faça escolhas 
pedagógicas de como melhor ensinar de forma que o aluno realmente adquira competências e 
habilidades e se desenvolva de forma plena, como cidadão crítico. 
 Na sociedade presente, grande parte dos alunos demonstra desinteresse em praticar 
atividade física e movimentar-se, preferindo captar informações por meio de games. Aliado 
ao descuido com a alimentação saudável, crianças e adolescentes já sentem os sintomas e 
efeitos do sedentarismo desde muito cedo. Diante desse desafio, no Ensino Fundamental o 
professor tem como tarefa principal desenvolver no aluno a curiosidade, o gosto e o prazer 
pelo movimento corporal, apresentando as diversas modalidades, que poderão ser trabalhadas 
mais profundamente na adolescência. 
Portanto, este trabalho apresenta como tema os métodos de avaliação em aulas de 
Educação Física na Educação Básica. Em seu desenvolvimento, é feita a revisão bibliográfica, 
a partir de três artigos científicos de pesquisadores do tema; em segundo momento, é sugerida 
uma prática avaliativa, em que a visão atual de Educação Física é valorizada; em último 
momento, são analisados os dados coletados de professores da área sobre como avaliam seus 
alunos, com seus resultados discutidos na conclusão. 
 
2 MÉTODOS DE AVALIAÇÃO VOLTADOS PARA A EDUCAÇÃO FÍSICA 
ESCOLAR 
2.1 Revisão teórica 
 Segundo Betti e Zuliani (2002), o ensino de Educação Física, hoje, segue a tendência 
da “cultura corporal e esportiva” ou “cultura corporal de movimento”, sendo também uma 
visão muito popularizada pelos meios de comunicação de massa e pelos jogos eletrônicos. 
Outro fenômeno importante diz respeito à geração de crianças e adolescentes que 
abandonaram as brincadeiras infantis, os jogos, os esportes e a atividade corporal, para 
dedicarem mais horas a jogos eletrônicos em vídeogames, tablets e celulares e, até mesmo, à 
televisão, acarretando uma geração sedentária. Assim sendo, o esporte, a dança, as lutas 
marciais passaram a ser apenas assistidas e não mais praticadas. O que antes era uma prática 
social compartilhada passou a ser apenas uma informação. 
 Para os mesmos autores, com o grande comércio desses jogos e informações dirigidos 
 
ao público adolescente, há uma baixa motivação desses alunos no ensino médio para a prática 
do movimento, sendo a modalidade esportiva mais praticada por alunos do ensino 
fundamental. Sob essa nova perspectiva, a Educação Física deve assumir o papel de integrar o 
aluno à cultura corporal do movimento, de forma que o aluno usufrua da cultura corporal de 
forma plena, social, cognitiva, afetiva e motora. Além da prática, o aluno precisa compreender 
as regras, a organização de grupo, o respeito ao adversário, condições mínimas a serem 
consideradas para a realização do jogo. 
 Betti e Zuliani (2002) defendem que o discurso sobre a cultura corporal do movimento 
não deve substituir a vivência de se relacionar com o outro. Trata-se de um processo em 
etapas e diferentes necessidades dos alunos, conforme sua idade, que deverão ser 
consideradas pelo professor. No Ensino Fundamental, do primeiro ao quarto ano poderão ser 
trabalhadas diferentes atividades, jogos, brincadeiras e atividades de autotestagem. Já no 
quarto e quinto anos podem ser iniciadas as formas culturais do esporte e a dança de forma 
lúdica e prazerosa, em compromisso com a técnica. Já no sétimo e oitavo anos deve ser 
priorizado o trabalho com o desenvolvimento global da resistência aeróbica, muscular e 
flexibilidade de forma a prevenir problemas posturais. Em outro momento também poderão 
ser inseridos alguns conceitos teóricos sobre o movimento. 
 Em outras palavras, durante grande parte do ensino fundamental as aulas de Educação 
Física deverão predominar o lúdico e o prazer pelo movimento, enquanto os últimos anos 
poderão ser feitas algumas introduções teóricas sobre o esporte, que será trabalhado de forma 
mais técnica no Ensino Médio. 
 Para os mesmos autores, alguns princípios metodológicos também deverão ser levados 
em conta: a inclusão de todos os alunos, a diversidade na escolha dos conteúdos, a 
complexidade gradativa a cada faixa etária, e a adequação do aluno, seus interesses, 
características e capacidades. Esses princípios deverão embasar também o processo 
avaliativo. A avaliação, geralmente pode ser compreendida a partir de dois grandes conceitos: 
tradicional e progressista. Na primeira o aluno assume uma postura passiva perante o 
professor, repete conteúdos e é classificado por uma nota. Já sob o conceito da avaliação 
progressista o professor é orientador da aprendizagem, faz diagnósticos e o aluno também se 
autoavalia. A avaliação é diagnóstica, contínua e reorienta o processo de aprendizagem, 
portanto, não apenas como avaliar é importante, mas também a decisão do quê será avaliado 
e para quê. 
 Bratifishe (2003) apresenta três tipos de avaliação: tradicional, crítica e emergente. Na 
avaliação tradicional os conteúdos eram trabalhados por todo um bimestre e havia apenas uma 
 
avaliação ao final, sem chance de recuperação. Independente do aluno ter aprendido ou não, o 
conteúdo “avançava” no bimestre seguinte. Isso gerava uma grande tensão no aluno, que era 
pressionado a memorizar todos os conteúdos de dois meses. Semchance de recuperação 
imediata, não conseguia prosseguir em sua aprendizagem levando à reprovação e à evasão 
escolar. Na visão crítica, as formas de avaliar se subdividam entre quantitativa e qualitativa. 
Já a avaliação crítica punha enfoque nos resultados e como eles poderiam contribuir, enquanto 
informação, para se repensar a atuação do professor. Essa visão tem como base a teoria das 
inteligências múltiplas, em que a pessoa poderá desenvolver várias habilidades em diversos 
campos do saber, tais como: linguística, lógico-matemática, musical, espacial, corporal, 
interpessoal e intrapessoal. Trata-se de um desafio atual dos professores avaliar conforme as 
competências de seus alunos. 
 Para essa mesma pesquisadora, sobre o sistema de avaliação em Educação Física, em 
tempos anteriores havia uma maior atenção a critérios que visavam a performance e o 
rendimento. Nos dias atuais, as aulas buscam proporcionar ao aluno a vivência de habilidades 
físicas por meio de conhecimentos que enfatizam o corpo, os esportes, as lutas, danças e a 
ginástica. Além disso, o professor deverá abordar temas considerados transversais, que 
envolvem esses conhecimentos em diálogo com outras disciplinas. 
 Conforme os Parâmetros Curriculares Nacionais de Educação Física (apud 
BRATIFISCHE, 2003, p. 24), a partir da avaliação o aluno deverá ser capaz de enfrentar 
desafios colocados em situações de jogos e competições; estabelecer relações entre atividades 
corporais e melhora da saúde; valorizar diversas manifestações da cultura corporal como lazer 
e aprendizagem. Mas nem sempre os professores consultam esse documento para elaboração 
de seus planejamentos. Ainda é preciso ressaltar que as dimensões afetivo e social ainda não 
há instrumentos avaliativos, dependem da observação subjetiva e qualitativa do professor, em 
questões como agressividade, interesse, cooperação em grupo, solidariedade, disciplina, 
persistência, como lidar com a frustração. Mas sabe que, para coleta dessas informações o 
professor poderá utilizar diferentes técnicas, tais como a observação, a inquirição e a 
testagem. 
 De acordo com Bratifische (2003) a avaliação em Educação Física pode estar alinhada 
com quatro abordagens: tradicional, baseada em objetivos de ensino, humanista-reformista e 
crítica. Na tradicional eram aplicados testes de eficiência física e suficiência física. O 
professor era o ditador de regras. Os alunos eram classificados em fortes e fracos. Na segunda 
abordagem, o professor comparava o diagnóstico inicial do aluno, com o resultado final. 
Enquanto a humanista-reformista o professor permite que o aluno se auto avalie. A 
 
abordagem crítica que opõe à tradicional, os conteúdos são contextualizados, o aluno é 
participante na definição dos critérios de avaliação. Mais que aprender habilidades e 
conhecimentos objetiva-se que o aluno deva aprender também valores. 
 Ainda sobre o processo avaliativo e o papel do professor nesse processo, Rodrigues 
(2003) chama atenção aos parâmetros de objetividade e subjetividade. Acredita-se que, por 
meio de dados numéricos, estatísticas, pode-se quantificar o resultado. Porém, o professor, ao 
decidir os critérios de avaliação e coletar esses dados também insere sua subjetividade. 
Portanto, obter um distanciamento e uma neutralidade nem sempre é possível. Eleger apenas 
uma e outra forma de abordagem não é possível avaliar toda a complexidade dos resultados. 
Elas são complementares uma a outra. Outros aspectos deverão ser considerados, além do 
processo-produto, ou seja, a noção de hierarquização e classificação. A classificação é uma 
forma de avaliação insuficiente, pois representa uma visão fragmentada do processo educativo 
e avaliativo. 
 Para essa autora, sobre o processo avaliativo em Educação Física, há prevalência de 
cinco áreas de concentração: pedagógica, biológica, psicossocial, psicobiologia e técnica. Na 
área pedagógica são reconhecidas a metodologia aplicada, os paradigmas e teorias de 
avaliação. Na biológica, os conteúdos relacionados à antropometria e à maturação biológica, 
os processos metabólicos e neuromusculares; na psicossocial, envolve a personalidade, a 
socialização, a percepção, o relacionamento interpessoal, nível socioeconômico e educacional, 
autoconceito; na psicobiologia, o esquema corporal, habilidade motora, estrutura espaço-
temporal e na técnica, o rendimento técnico desportivo, estatística e construção de escalas. 
 Rodrigues (2003) ainda cita outros três tipos de avaliação escolar: a diagnóstica, a 
formativa e a somativa. Com a primeira o professor pode, a partir da coleta de informações, 
identificar capacidades e dificuldades; com a segunda, pode propor soluções às dificuldades, 
redirecionando o ensino e os conteúdos a serem trabalhados; a terceira, quantifica e classifica 
em números o resultado da aprendizagem. Esse tipo de classificação, que o sistema de ensino 
exige, além de provocar rótulos, também implica em relações de poder entre professor, aluno 
e escola. 
 Portanto, diante de tantas mudanças na forma de avaliar e as exigências da sociedade 
desse início de milênio, talvez, o maior desafio seja em proporcionar o desenvolvimento da 
cultura corporal de forma inclusiva. Para que isso aconteça, é preciso que o professor de 
Educação Física esteja atento a essas mudanças da sociedade, das necessidades de seus alunos 
em cada faixa etária e nível de ensino, e adéqüe sua prática, trace objetivos condizentes com 
as necessidades dos alunos, selecione os conteúdos frente a esses objetivos e, então, pense em 
 
formas de avaliar o desenvolvimento global do aluno. 
 
2.2 Criação de um método de avaliação para ser utilizado na aula de Educação Física 
 
 Para se avaliar a modalidade esportiva voleibol, escolheu-se o nono ano do Ensino 
Fundamental. 
 Em sua história, o voleibol foi criado pelo norte-americano William G. Morgan, em 
1895. Seu objetivo consistia na criação de um esporte de baixo impacto e contato físico com 
os adversários, evitando que eles não se machucassem. Mas o jogo tornou-se popular apenas 
na década de 1940 e sete anos depois fundou-se a Federação Internacional de Voleibol, na 
França, tornando-se esporte olímpico, a partir da década de 1960 (BRASIL, 2018). 
 O voleibol pode ser jogado em quadra ou na areia. No jogo de quadra, duas equipes, 
de 6 componentes cada lado, são divididas por uma rede, enquanto na areia são apenas 2 de 
cada lado. Dentre suas principais regras, uma partida é composta por 5 sets; não há tempo pré-
determinado para cada set, que deve ter um máximo de 25 pontos com uma diferença mínima 
de 2 pontos; em caso de empate, a partida continua até haver a diferença de dois pontos; após 
o saque, a equipe só pode tocar três vezes na bola; ganha a equipe que vencer três sets; se 
houver empate nos sets, o quinto será decisivo. 
 São consideradas faltas dois e quatro toques na bola antes de arremessar ao grupo 
adversário; quando um jogador apóia-se em outro jogador de sua equipe; se errar na rotação 
dos jogadores e assim a bola for sacada; se jogar a bola entre o espaço das duas antenas 
próximas da rede. 
 Os fundamentos do voleibol são os saques, passes, levantamentos, ataques e 
bloqueios. 
 Justifica-se trabalhar, de forma introdutória, com o nono ano, sobre as diferentes 
modalidades esportivas em grupo, incluindo o voleibol, de forma a preparar os alunos para 
sua prática mais técnica no Ensino Médio. 
O objetivo principal é informar os alunos sobre a história dessa modalidade, suas 
características e regras de jogo, como uma preparação. Haverá enfoque no sistema de rodízio 
dos jogadores, regra oposta a outros esportes como basquete, futebol e handebol, em que os 
jogadoresatuam em posições fixas e pré-determinadas. 
Os alunos serão levados ao laboratório de informática e consultarão vários sites e 
vídeos, que explicam as regras e, especificamente sobre o sistema de rotação dos jogadores, 
sobre o esporte, indicados previamente pelo professor. Serão divididos dois grupos. Os alunos 
 
coletarão diversas informações sobre a história do jogo e suas regras e deverão entregar um 
texto dissertativo. Um grupo escreverá apenas sobre a história da modalidade e o outro sobre 
as regras do jogo, com enfoque para a importância da rotação de jogadores. 
Na aula seguinte, em forma de seminário, o primeiro grupo terá 15 minutos para 
explicar a história do jogo. O segundo grupo e o professor poderão fazer perguntas aos alunos, 
após a apresentação. Em seguida, o segundo grupo, também terá 15 minutos e explicará sobre 
as diferenças da modalidade, na areia e em quadra, como também às regras do jogo. O outro 
grupo e o professor também poderão dirigir perguntas. 
O professor poderá intervir, após as apresentações para correção de alguma 
informação. Como coleta de informação, o professor se baseará no texto escrito de cada 
equipe e na apresentação do seminário para verificar os pontos em que os alunos 
compreenderam e outros que sentiram maior dificuldade para prosseguir com o conteúdo e a 
prática da modalidade. 
2.3 Pesquisa de campo: entrevista 
 O questionário foi distribuído e respondido no dia 18/04/2018, a dois professores de 
Educação Física de um mesmo colégio estadual de Campo Mourão - Pr. Ambos lecionam nos 
níveis Fundamental e Médio, possuem entre 4 e 15 anos de experiência, como professores, e 
foram assim questionados: 
1 – Qual método de avaliação é utilizado durante sua aula de Educação Física? 
A: Avaliação das capacidades de velocidade e agilidade, avaliação da força muscular, 
avaliação cardiorrespiratória e postura corporal. 
B: Nas minhas aulas, aplico testes que avaliam a capacidade cardiorrespiratória, e 
também testes de agilidade, de velocidade e de resistência, e alguns testes que avaliam 
a postura corporal do aluno. 
 Vê-se que, tanto o professor A, quanto o professor B, apóiam-se em critérios de 
eficiência e suficiência física, preponderando aspectos biológicos, sob uma visão tradicional. 
Ambos também se referem à capacidade aeróbia, como também relatam a preocupação com a 
postura corporal, mas não especificam se adotam essa postura em ambos os níveis de ensino 
ou apenas no fundamental. 
2 – O método utilizado é o mesmo para diferentes faixas etárias na instituição escolar? 
A: Sim, porém com intensidades e execuções próprias para cada faixa etária, pois os 
métodos medem a capacidade motora ou cardiorrespiratória de cada aluno, e não 
estipula um valor no qual todos dever alcançar 
B: Sim, no meu caso sim porque só trabalho com o ensino fundamental, porém aplico 
os testes com diferentes intensidades e execuções pra cada faixa etária. 
 
 Aqui se observa que há uma preocupação em adequar as atividades à faixa etária dos 
alunos a cada ano. Mas em momento algum, ambos mencionam sobre o aspecto lúdico na 
escolha das atividades para criar o prazer de executar movimento, em caso de ensino 
fundamental. Também não se referem a atentarem-se em considerar os diferentes objetivos 
dos alunos de ensino médio para com a aula de Educação Física (lazer ou competir). 
3 – Após aplicar o método de avaliação, você analisa os dados? Caso não analise, por 
que não é realizado? Caso ocorra a análise, como os dados são utilizados para pautar suas 
ações na elaboração da aula? 
A: Sim, é feita a analise dos dados, e é com base nestes resultados que eu preparo 
meus planos de aula, levando em consideração a especificidade de cada aluno/turma, 
seja ela do ensino fundamental ou do ensino médio 
B: Sim, analiso os dados, porque são esses dados que me mostrarão como está a 
turma, e qual a melhor maneira de tirar o maior proveito da turma nas aulas de 
educação física. 
 
 Observa-se que, ambos os professores argumentam analisarem as informações 
coletadas para regularem a aprendizagem de seus alunos e, se necessário, modificar o 
percurso dos conteúdos ou a forma de trabalhá-los. Pode-se compreender que eles 
compreendem e aplicam a avaliação formativa. Enquanto o primeiro atenta-se ao caráter 
formativo da avaliação, o segundo também refere-se à função diagnóstica, além da formativa. 
Eles não mencionam a avaliação somativa nem o que pensam a respeito dessa exigência do 
sistema de ensino. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 CONCLUSÃO 
 Além do trabalho com conhecimentos diversificados sobre a cultura do movimento do 
corpo, os esportes, as atividades físicas, o professor de Educação Física também deverá estar 
atento às metodologias de ensino que opta por trabalhar. Isso implica em concepções de 
aluno, escola, aula, professor, métodos de ensino, aprendizagem e avaliação. 
 Entre tantas formas de se avaliar, atualmente a visão da avaliação emergente, tendo em 
vista as inteligências múltiplas, e os documentos oficiais, tais como os Parâmetros 
Curriculares Nacionais de Educação Física, o professor poderá aplicar a avaliação 
diagnóstica, formativa e somatória. Além dessa escolha, deve ter em mente os aspectos 
qualitativos e quantitativos, a mescla de informações objetivas e sua manipulação subjetiva 
pelo professor. O caráter classificatório da avaliação somatória merece ser repensado pelo 
sistema educacional brasileiro, pois a conversão em números poderá provocar exclusões. 
Dessas formas, a avaliação formativa, e seu caráter progressista, contribui muito para que o 
professor utilize as informações coletadas para retomar conteúdos que não foram 
compreendidos pelos alunos, com uma nova metodologia, e avançar a partir daqueles que já 
dominam. 
 Para aplicação desses métodos de avaliação, foi escolhido o nono ano do ensino 
fundamental e a modalidade voleibol. Optou-se pela inquirição das informações coletadas 
pelos alunos sobre a modalidade em um texto dissertativo em grupo e pela apresentação em 
forma de seminário do que compreenderam sobre a história da modalidade e regras do jogo. 
Essa forma de trabalho e método de avaliação foi sugerido, pois no nono ano tem-se o 
objetivo de fazer com que os alunos compreendam o jogo de forma introdutória, antes de sua 
prática. 
 Na pesquisa de campo, concluiu-se que, quanto à avaliação, no dizer dos professores 
de Educação Física, ainda predomina o enfoque biológico para avaliação, mas eles 
reconhecem a importância e relatam praticar a avaliação diagnóstica e formativa como forma 
de melhor ensino e aprendizagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
BETTI, Mauro.; ZULIANI, Luíz R. Educação Física Escolar: uma proposta de diretrizes 
pedagógicas. 2002. Disponível em: 
<http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/remef/article/view/1363> Acesso em: 15 de 
abril de 2018. 
BRASIL, Voleibol. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/voleibol/> Acesso em: 
02 de maio de 2018. 
BRATIFISCHE, Sandra A. Avaliação em educação física: um desafio. 2003. Disponível 
em: <http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/RevEducFis/article/view/3466> Acesso 
em: 18 de abril de 2018. 
RODRIGUES, Gracieli M. A avaliação na Educação Física Escolar: caminhos e 
contextos. 2003. Disponível em: 
<http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/remef/article/view/1327> Acesso em: 10 de 
abril de 2018.

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