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Universidade Paulista – UNIP Campus – Limeira/SP Lista 2- Instrumentação Prof. Lucas Tavares Selegatto 1) Cite uma desvantagem do controle por lógica de relés (interruptores eletromecânicos) em relação aos controladores lógicos programáveis. 2) É comum, na composição de CLPs, o uso de arquiteturas redundantes, em que utilizam-se duas unidades de processamento central. Explique a funcionalidade da CPU atuante. 3) É comum, na composição de CLPs, o uso de arquiteturas redundantes, em que utilizam-se duas unidades de processamento central. Explique a funcionalidade da CPU reserva. 4) O que define um Sistema Digital de Controle Distribuído (SDCD)? 5) Quais os três componentes principais de um SDCD? 6) Como procede o controle por um SDCD? 7) Cite e explique uma desvantagem comum à maioria dos SDCDs. 8) Além da abertura de sistemas dos SDCDs, permitindo a comunicação de elementos de diferentes fabricantes, cite e explique outra tendência que tem surgido nesse contexto? 9) Quais os três tipos mais comuns de redes industriais? 10) Quais as principais características das redes do tipo Sensorbus? 11) Quais as principais características das redes do tipo Devicebus? 12) Quais as principais características das redes do tipo Fieldbus? 13) Dentre as redes industriais do tipo Fieldbus, destacam-se as do tipo HART (Highway Adressable Remote Transducer). Qual a principal característica deste tipo de comunicação, que a torna atrativa no ambiente industrial? 14) Dentre as redes industriais do tipo Fieldbus, destacam-se as do tipo Profibus, a qual oferece três protocolos de comunicação (Profibus DP, Profibus FMS e Profibus PA). Qual a principal característica deste tipo de comunicação, que a torna atrativa no ambiente industrial? 15) Dentre os diversos riscos no processo industrial, a explosão aparece como um dos maiores causadores de danos à vida humana e às instalações de empresas. Nesse contexto, quais as três ocorrências que devem ocorrer simultaneamente para que haja risco de explosão? 16) Cite e explique os três métodos de prevenção de explosões. GABARITO 1) Em virtude do acionamento constante dos relés no processo de controle, estes podem apresentar vida-útil reduzida, aumentando a frequência de reparos e, consequentemente, o custo de manutenção. Outra desvantagem que pode ser citada na resposta é a dificuldade de reprogramação, a qual deve ser feita manualmente, pela reconfiguração das ligações dos interruptores. Pelo fato de realizarem controle via software, os CLPs são mais facilmente reprogramáveis, além de terem maior vida útil. 2) A CPU (ou UCP) atuante é ligada diretamente às entradas e saídas do CLP, realizando o processamento convencional de controle. 3) A CPU reserva tem como função substituir a atuante em caso de falha, além de manter atualizadas as informações de processo, funcionando como um backup em tempo real, denominado hot-stand-by-backup. 4) Sistemas Digitais de Controle Distribuído são definidos por apresentarem tanto processamento de controle do processo quanto interface com operadores. Assim, permitem que haja uma sala de controle e supervisão global micrprocessada em rede com controladores locais. 5) Interface com o processo, sendo composta por instrumentos de medida, unidades de controle e aquisição de dados. Interface homem-máquina (IHM), permitindo a supervisão e controle das variáveis de processo por um operador, normalmente por indicadores gráficos e painéis digitais. Via de dados (data highway) para interligação das duas interfaces. 6) Os SDCDs apresentam modos de controle intrínsecos, atuando na sintonia dos controladores, de modo que cabe ao operador apenas reagir a diferentes situações, por meio da alteração de set points das variáveis de processo, partida ou parada de equipamentos. O próprio sistema define a melhor lógica de controle para a ação, bem como os valores de ganhos do controlador para cálculo dos esforços sobre a planta. 7) Ainda hoje, muitos SDCDs apresentam sistemas fechados, ou seja, permitindo que apenas componentes de um mesmo fabricante sejam incorporados ao sistema de controle. Nesse contexto, costumam ser vendidos em pacotes fechados, contendo tanto a instrumentação do processo (interface com o processo), incluindo sensores, controladores e transmissores, quanto a via de dados e elementos de interface homem- máquina. Esta prática costuma fazer com que os clientes tornem-se “reféns” de um fornecedor para eventuais serviços de manutenção e/ou substituição de componentes. Vale destacar que há uma tendência atual de abertura dos SDCD, permitindo a comunicação de equipamentos de diferentes fabricantes por meio de protocolos padronizados. 8) Interconectividade com outros softwares, tais como os do tipo MES (Manufacturing Execution System) ou ERP (Enterprise Resource Planing); inclusão em redes industriais para visualização, supervisão e programação remotas; instrumentação virtual pela simulação de painéis físicos em computadores. 9) Sensorbus (redes de sensores), Devicebus (redes de dispositivos) e Fieldbus (redes de instrumentação). 10) Aplicação em sensores digitais e instrumentos de medida. Dados em formato de bits. Restrita a poucos equipamentos simples, com ligação direta. Comunicação direta em níveis discretos, baixo custo e indicado para pequenas distâncias. Principal atrativo é o custo. 11) Transmissão de sinais analógicos e digitais do chão de fábrica até o CLP. Dados em formato de bytes, podendo cobrir distâncias de até 500m. Apresentam velocidade semelhante às redes Sensorbus, mas podem manipular mais equipamentos e dados. 12) Integram instrumentos analógicos no ambiente industrial, tais como medidores de vazão, pressão e temperatura, além de válvulas de controle. São redes mais inteligentes e podem conectar mais equipamentos a distâncias mais longas. Tais equipamentos conectados podem executar tanto funções de sensor, como atuador ou controle. Tem velocidade inferior às redes Sensorbus e Devicebus, porém são capazes de comunicar vários tipos de dados. 13) Este protocolo possibilita a comunicação digital bidirecional em instrumentos de campo inteligentes sem interferir no sinal analógico 4-20mA. Tanto o sinal analógico quanto o sinal digital de comunicação põem ser transmitidos simultaneamente na mesma fiação. 14) As redes do tipo Profibus consistem de um padrão aberto de comunicação industrial, característica esta que gera independência de fabricantes, uma vez que sua padronização é garantida por normas técnicas. Assim apresenta vantagem comercial aos clientes, que não se veem obrigados e negociar com apenas um fornecedor. 15) Presença de material inflamável, e condições normais ou anormais e em estado e quantidade potencialmente causadores de atmosfera explosiva. Presença de fonte de ignição (energia térmica ou elétrica) com capacidade de iniciar a combustão da atmosfera explosiva. Possibilidade de a atmosfera explosiva alcançar a fonte de ignição. 16) Confinamento, que evita a detonação da atmosfera, restringindo a explosão em um local capaz de suportar o aumento repentino de pressão causado pela ignição do material inflamável e, assim, impedindo a propagação para áreas vizinhas. Ex: Porta corta-fogo e tanques de armazenamento de combustível projetados para rompimento da parte superior, mantendo as laterais intactas. Segregação: a técnica visa separar fisicamente a atmosfera potencialmente explosiva da fonte de ignição. Ex: Equipamentos pressurizados, vedadosou imersos. Prevenção: controla-se a fonte de ignição para que não tenha energia suficiente para detonar a atmosfera explosiva. Ex: Resfriamento.
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