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FAPAC - Faculdade Presidente Antônio Carlos.
INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS PORTO LTDA.
ITPAC PORTO NACIONAL
Rua 02, Quadra 07 – Jardim dos Ipês – Porto Nacional – TO – CEP 77.500-000
Fone: (63) 3363 – 9600 - CNPJ – 10.261. 569/0001 – 64
www.itpacporto.com.br
André Luiz Mascarenhas
PELVE E PERÍNEO
Porto Nacional - TO
2014
André Luiz Mascarenhas
PELVE E PERÍNEO
Trabalho apresentado à disciplina Anatomia Humana II, 2º período. Curso de Medicina da Faculdade Presidente Antônio Carlos, Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos – Porto Nacional. Professor Esp. Joelcy Pereira Tavares, professor MsC. Carllini Barroso Vicentini, professor Esp. Willian Barros Fraga, professor Esp. Ricardo Rodrigues de Souza.
Porto Nacional – TO
2014
SUMÁRIO
 
INTRODUÇÃO
A pelve é a parte do tronco posteroinferior do abdome e é a área de transição entre o tronco e os membros inferiores, uma vez que ela é o cíngulo dos membros inferiores. A cavidade pélvica é a parte inferior da cavidade abdominopélvica, já que não há uma divisão entre a cavidade abdominal e a cavidade pélvica.
A pelve é dividida em pelve maior e pelve menor. A maior é circundada pela parte superior do cíngulo. É ocupada por vísceras abdominais inferiores como o colo sigmoide, apêndice vermiforme e outros. A pelve menor é circundada pela parte inferior do cíngulo.
O períneo refere-se tanto a área da superfície que está entre as coxas e as nádegas, que se estende do cóccix ao púbis, quanto ao compartimento profundo a essa área, inferior ao diafragma pélvico. Inclui o ânus, e os órgãos genitais externos.
CÍNGULO DO MEMBRO INFERIOR
O cíngulo do membro inferior é um anel ósseo, comumente chamado de bacia devido à sua forma, que une o esqueleto axial ao apendicular inferior. Suas principais funções são sustentar o peso da parte superior do corpo, transferir o peso do esqueleto axial e, proporcionar fixação aos fortes músculos da locomoção e postura, além de conter e proteger as vísceras pélvicas, proporcionar sustentação às vísceras abdominopélvicas, fixação para os órgãos genitais e músculos.
1.1 OSTEOLOGIA DA PELVE
Em período pré-púbere, os ossos do quadril, são separados em três ossos, unidos apenas por cartilagem, e na fase adulta, há uma ossificação, formando um só, os ossos do quadril. Estes ossos são o Ílio, Ísquio e Púbis. Além dos ossos do quadril, também temos os ossos vertebrais que são o Sacro e o Cóccix.
Segue alguns acidentes anatômicos dos ossos citados:
SACRO (SI-SV)
Promontório
Asa do sacro
Processo articular superior
Face auricular
Tuberosidade do sacro
Forames sacrais anteriores
Crista sacral mediana
Forames sacrais posteriores
Canal sacral
Hiato sacral
OSSO DO QUADRIL
Acetábulo
Fossa do acetábulo
Incisura do acetábulo
Face semilunar
Forame obturado
Ramo isquiopúbico
Ílio
Asa do ilío
Crista ilíaca
Tubérculo ilíaco
Espinha ilíaca ântero-superior
Espinha ilíaca ântero-inferior
Espinha ilíaca póstero-superior
Espinha ilíaca póstero-inferior
Fossa ilíaca
Linha arqueada
Face auricular
Tuberosidade ilíaca
Ísquio
Corpo do ísquio
Túber isquiático
Espinha isquiática
Incisura isquiática menor
Púbis
Corpo do púbis
Tubérculo púbico
Face sinfisial
Ramo superior do púbis
Eminência iliopúbica
Linha pectínea do púbis
Como já falado, a pelve é dividida em pelve maior e pelve menor, ou falsa e verdadeira respectivamente. Quem faz esse limite entre as duas é o plano oblíquo da abertura superior da pelve. Essa abertura é circundada pelo: promontório e asa do sacro, linha arqueada, linha pectínea e, crista púbica.
A pelve maior ou falsa, é superior à abertura superior da pelve, é limitada pelas asas do ílio e sacro, e ocupada por vísceras abdominais. A pelve menor ou verdadeira situa-se entre as aberturas superior e inferior da pelve, é limitada pelas faces pélvicas dos ossos quadril, sacro e cóccix e, tem maior significado obstétrico e ginecológico.
Pelve óssea masculina e feminina
A pelve óssea entre homens e mulheres tem típicas diferenças, o que nos permite identificar se certas ossadas são de homem ou de mulher. O principal motivo para isso é que a mulher possui um órgão pélvico muito importante, o útero. A sua pelve é mais larga e tem aberturas maiores para acomodar o feto, e facilitar a sua passagem durante o parto.
	Pelve Óssea
	Masculina 
	Feminina
	Estrutura geral
	Compacta e pesada
	Delgada e leve
	Pelve maior
	Profunda
	Rasa
	Pelve menor
	Estreita e profunda, afunilada
	Larga e rasa, cilíndrica
	Abertura superior da pelve
	Em forma de coração, estreita
	Oval e arredondada, larga
	Abertura inferior da pelve
	Comparativamente pequena
	Comparativamente grande
	Arco púbico e ângulo subpúbico
	Estreitos (<70º)
	Largos (>80º)
	Forame obturado
	Redondo
	Oval
	Acetábulo
	Grande
	Pequeno
	Incisura isquiática maior
	Estreita (~70º); V invertido
	Quase 90º
Tabela 1- Comparação entre as pelves ósseas masculina e feminina. [Fonte: MOORE, Keith. Anatomia orientada para clínica. 6 ed. 2013]
ARTROLOGIA DA PELVE
As articulações do cíngulo do membro inferior compreendem as articulações sacroilíacas, sínfise púbica, lombrossacrais e, sacrococcígeas. As duas primeiras são as mais importantes, sendo que a sacroilíaca é a responsável por unir o esqueleto axial ao apendicular. A sínfise púbica une os dois ossos do quadril, completando o cíngulo. As duas últimas já foram estudadas a propósito de dorso.
Articulações sacroilíacas
São articulações compostas, fortes, que sustentam o peso. É do tipo sinovial entre as faces auriculares do sacro e do ílio, e sindesmose entre as tuberosidades destes mesmos ossos. Diferente das outras articulações sinoviais, esta tem um movimento bem limitado.
Os ligamentos que sustentam essa articulação são os ligamentos sacroilíacos anteriores e posteriores, interósseos, ligamentos iliolombares, sacrotuberal e sacroespinal. Limitam o movimento, visto que já é pouco.
Sínfise púbica
Consiste em um disco interpúbico fibrocartilagíneo e ligamentos adjacentes que unem os corpos dos ossos púbis no plano mediano. Esse disco geralmente é mais largo nas mulheres. Temos dois ligamentos que participam dessa articulação, o ligamento púbico superior, e o púbico inferior.
CAVIDADE PÉLVICA
Representa a parte ínferoposterior da cavidade abdominopélvicas, sendo contínua com a cavidade abdominal, na abertura superior da pelve. É um espaço limitado pelas paredes e assoalhos ósseos, ligamentares e musculares da pelve.
A cavidade pélvica contem as partes terminais dos ureteres, bexiga urinária, reto, órgãos genitais pélvicos, vasos sanguíneos e linfáticos, e nervos. Na pelve maior, além desses temos os órgãos abdominais.
Essa cavidade limita-se inferiormente pelo diafragma pélvico musculofascial, posteriormente pelo cóccix e parte inferior do sacro. A parte superior do sacro forma um teto sobre parte da cavidade. Os corpos do púbis e a sínfise púbica formam uma parede anteroinferior, que participa na sustentação do peso da bexiga urinária. Dessa forma, a cavidade pélvica tem uma parede anteroinferior, duas paredes laterais, uma parede posterior, e um assoalho.
2.1	PAREDES E ASSOALHO DA CAVIDADE PÉLVICA
2.1.1	Paredes laterais da pelve
Tudo relacionado à parede lateral é obturatório. A parede lateral óssea é formada pelos ossos do quadril, sendo que cada um tem um forame obturado que é fechado por uma membrana obturatória. Os músculos desta parede são os músculos obturadores internos. Esses músculos passam fibras pelo forame isquiático menor para se inserirem no trocanter maior do fêmur, e são cobertos pela fáscia obturatória.
2.1.2	Parede posterior da pelve
Consiste em uma parede e um teto ósseos na linha mediana, formados pelo sacro e cóccix, eem paredes posterolaterais musculoligamentares, formadas pelos ligamentos sacroilíaco anterior, o sacroespinal e o sacrotuberal, e o músculo piriforme. Este músculo também se insere no trocanter maior do fêmur, passando pelo forame isquiático maior e, profundo a ele, estão os nervos do plexo sacral.
2.1.3	Assoalho pélvico
O assoalho pélvico é formado pelo diafragma da pelve. Este consiste nos músculos coccígeo e levantador do ânus. O diafragma situa-se na pelve menor, e separa o períneo da pelve, representando assim o teto do períneo. 
O músculo levantador do ânus é a maior e mais importante parte do assoalho pélvico. Entre as margens mediais dos músculos levantadores do ânus de cada lado, está o hiato urogenital, o qual dá passagem à uretra e nas mulheres à vagina. Este músculo é formado de três partes, também consideradas músculos, que são de medial para lateral: puborretal, pubococcígeo e íliococcígeo. O puborretal tem papel importante na manutenção da continência fecal, de forma voluntária. 
PERITÔNIO
O peritônio parietal, que reveste a cavidade abdominal, desce até a cavidade pélvica, mas não reveste por completo as vísceras pélvicas, refletindo-se sobre elas. As vísceras então separa o peritônio do assoalho pélvico.
A reflexão sobre a bexiga forma a fossa supravesical. Entre o útero e o reto, forma-se um recesso peritoneal, a escavação retouterina, ou mais conhecida como fundo de saco de Douglas. Abaixo da bexiga, refletindo-se sobre a parte inferior do reto, o peritônio forma a escavação retovesical, presente nos homens.
3	VASCULARIZAÇÃO E INERVAÇÃO DA PELVE
3.1	IRRIGAÇÃO
A artéria Aorta manda dois ramos que farão irrigação na pelve, serão dois ramos das Aa. gonadais (testicular no homem, e ovárica na mulher), e a aorta se bifurca formando a A. ilíaca comum que é par. Esta não irriga diretamente, mas manda ramos para a irrigação da pelve. Ela se bifurca em artéria ilíaca externa, que será contínua com a artéria femoral, e em A. ilíaca interna direita e esquerda, principal responsável pela irrigação da pelve.
A artéria ilíaca interna faz uma divisão anterior, e uma divisão posterior. A divisão anterior possui principalmente ramos viscerais. Da divisão anterior temos:
A. umbilical, que dá origem à A. vesical superior, e irriga através dos seus ramos. A vesical superior irriga a parte superior da bexiga urinária;
A. obturatória que passa entre o nervo e a veia obturatórios, emite ramos musculares, uma artéria nutrícia para o ílio e púbis e se anastomosa com a A. epigástrica inferior;
A. vesical inferior que é encontrada só nos homens, irriga principalmente a parte inferior da bexiga, e alguns órgãos reprodutores;
A. vaginal, presente apenas nas mulheres, irriga parte inferior da vagina, e fundo da bexiga, e às vezes se origina da artéria uterina, e não diretamente da divisão anterior;
A. uterina passa acima do ureter, divide-se em ramo vaginal que irriga o colo e a vagina, e um ramo ascendente que irriga o útero, este ramo também se bifurca em ramos ováricos e tubário irrigando tubas e ovário;
A. retal média que irriga a porção média do reto;
A. pudenda interna irriga o períneo e é mais comprida no homem;
A glútea inferior que é o maior ramo terminal da divisão anterior da artéria ilíaca interna. Irriga os músculos e a pele das nádegas e a face posterior da coxa.
A divisão posterior da origem à três artérias parietais que são as:
A. iliolombar que divide-se em ramo ilíaco que irriga o músculo ilíaco, e ramo lombar que irriga os músculos psoas maior e quadrado do lombo;
Aa. Sacrais laterais que irrigam as meninges vertebrais que envolvem os nervos sacrais, e alguns ramos irrigam os músculos eretores da espinha, e a pele sobre o sacro.
Um terceiro ramo emitido pela artéria aorta, que também irriga a pelve, é a artéria sacral mediana, ímpar, que segue anteriormente ao sacro e cóccix e termina em uma alça anastomótica, e emite ramos viscerais e parietais.
3.2	DRENAGEM VENOSA
No geral, as veias pélvicas são acompanhantes das artérias. Vale destacar as veias gonadais, que a direita tributa diretamente a veia cava inferior fazendo um ângulo agudo, enquanto a esquerda tributa na veia renal, fazendo um ângulo reto, o que dificulta muito o fluxo sanguíneo, sendo mais fácil o acometimento de varizes no lado esquerdo.
3.3 	DRENAGEM LINFÁTICA
Os quatro grupos principais de linfonodos estão localizados na pelve, ou adjacentes a ela, recebendo o mesmo nome dos vasos associados. Estes são: os linfonodos ilíacos externos; linfonodos ilíacos internos; linfonodos ilíacos comuns e linfonodos sacrais.
3.4	INERVAÇÃO
A pelve é inervada principalmente pelos nervos espinais sacrais e coccígeos. Os plexos sacrais coccígeos passam adjacente aos músculos piriforme e coccígeo, que foram um leito para esses plexos. No geral a inervação da pelve se dá pelo nervo obturatório, tronco lombossacral, plexo sacra, plexo coccígeo, nervos autônomos pélvicos e nervos aferentes viscerais.
O nervo obturatório é originado nos ramos anteriores de L2-L4 do plexo lombar e suprem os músculos mediais da coxa. Esse nervo não supre nenhuma estrutura pélvica.
O tronco lombossacral é a união de L4 e L5, e se une ao plexo sacral.
O plexo sacral que dele se originam principalmente o nervo isquiático e nervo pudendo. O primeiro é o maior nervo do corpo, passa pelo forame isquiático maior e supre a face posterior da coxa e toda a perna e o pé. O segundo é o principal nervo do períneo sendo também o principal nervo sensitivo dos órgãos genitais externos. Além destes, temos o nervo glúteo superior e glúteo inferior que suprem os músculos da região glútea.
O plexo coccígeo é formado pelos ramos anteriores de S4 e S5 e pelos nervos coccígeos. Supre o músculo coccígeo, parte do músculo levantador do ânus e a articulação sacrococcígea.
Os nervos autônomos pélvicos entram por quatro vias que são: troncos simpáticos sacrais, plexos periarteriais, plexos hipogástricos e nervos esplâncnicos pélvicos.
4	VISCERAS PÉLVICAS
4.1 	ÓRGÃOS URINÁRIOS
Os órgãos urinários pélvicos compreendem as partes pélvicas dos ureteres, que levam a urina aos rins, a bexiga urinária, que armazena temporariamente a urina, e a uretra, que leva a urina para o exterior.
4.1.1	Ureteres
São tubos musculares, de 25 a 30 cm de comprimento, que têm a função de ligar os rins à bexiga urinária. Eles descem seguindo nas paredes laterais da pelve e entram na parte inferoposterior na bexiga urinária, distantes um do outro aproximadamente 5 cm.
Nos homens, a única estrutura que passa entre o ureter e o peritônio é o ducto deferente. O ureter situa-se posterolateralmente ao ducto deferente. Nas mulheres, o ureter passa medialmente à origem da artéria uterina e continua até o nível da espinha isquiática onde é cruzado superiormente pela artéria uterina e entra na bexiga pelo ângulo posterossuperior.
A parte pélvica da uretra é irrigada por ramos uretéricos das artérias ilíacas comuns, ilíacas internas e gonadais. A drenagem venosa geralmente é paralela à irrigação dada por veias acompanhantes.
A inervação é dada por plexos autônomos adjacentes, como os renais, aórticos, hipogástricos superiores e inferiores. A dor ureteral geralmente é referida principalmente na região inguinal, no quadrante inferior ipsilateral do abdome.
4.1.2	Bexiga urinária
É uma víscera oca com fortes paredes musculares, com muita distensibilidade. Na bexiga é armazenada temporariamente a urina. Quando vazia, a bexiga encontra-se na pelve menor, porém quando cheia, encontra-se na pelve maior. É separada dos ossos púbicos pelo espaço retrouterino (de Retzius). O colo da bexiga ou colo vesical é fixado pelos ligamentos laterais vesicais e o arco tendíneo da fáscia da pelve, principalmente seu componente anterior, o ligamento puboprostático nos homens, ou o ligamento pubovesical em mulheres. 
A bexiga é formada pelo músculo detrusor. Ela possuium ápice que é voltado para a sínfise púbica; um corpo fica entre o ápice e o fundo; o fundo fica oposto. No colo, em sua direção, temos o músculo esfíncter interno da uretra que é involuntário. No colo também temos o trígono vesical, que contem os óstios uretéricos e o óstio interno da uretra. Também temos a úvula, que é uma pequena elevação do trígono.
As principais artérias que irrigam a bexiga urinária são ramos da artéria ilíaca interna. As artérias vesicais superiores irrigam a parte anterossuperior da bexiga. No homem temos ainda as artérias vesicais inferiores enquanto nas mulheres em substituição temos as artérias vaginais. A bexiga também recebe ramos das artérias obturatória e glútea inferior. A drenagem venosa é acompanhante, recebendo então o mesmo nome e tributando nas veias ilíacas internas.
A bexiga recebe fibras simpáticas através dos plexos e nervos hipogástricos, e fibras parassimpáticas dos níveis sacrais da medula e são conduzidas pelos nervos esplâncnicos pélvicos e pelo plexo hipogástrico inferior. As fibras parassimpáticas contraem o detrusor, favorecendo a micção, e as simpáticas relaxam o detrusor e contraem o esfíncter.
4.1.3	Parte pélvica da uretra masculina	
A uretra masculina é um tubo comprido que conduz a urina do óstio interno uretra na bexiga, até o óstio externo da uretra na glande do pênis. Nos homens a uretra também funciona como via de saída para o sêmen.
Ela é dividida em quatro partes, a parte intramural, parte prostática, parte membranácea e parte esponjosa. É na parte prostática que sue se abre os ductos ejaculatórios.
As partes intramural e prostática da uretra são irrigadas por ramos prostáticos das artérias vesicais inferiores e retais médias. As veias das duas partes drenam para o plexo venoso prostático. A inervação é derivada do plexo prostático que é um dos plexos pélvicos que se originam como extensões do plexo hipogástrico inferior.
4.1.4	Uretra feminina
A uretra feminina é mais curta que a masculina. Nas mulheres o óstio interno da uretra está localizado no vestíbulo, a fenda entre os lábios menores dos órgãos genitais externos, diretamente anterior ao óstio da vagina.
Ela é irrigada pelas artérias pudenda interna e vaginal. As veias são acompanhantes. A inervação tem origem no plexo vesical e no nervo pudendo.
4.2	RETO
É a parte pélvica do tubo digestório. É contínuo com o colo sigmoide e com o canal anal. A junção retossigmoide situa-se anteriormente à vertebra S3. O reto segue da curva do sacro e do cóccix, formando a flexura sacral do reto, termina anteroinferiormente à extremidade do cóccix, antes da flexura anorretal. Esta flexura pelo seu ângulo agudo funciona como um importante mecanismo de continência fecal. Essas duas flexuras dão a reto um formato de S quando visto lateralmente.
Visto anteriormente, é possível observar três flexuras laterais do reto, sendo um superior à esquerda, uma intermédia à direita e uma inferior novamente à esquerda. Estas flexuras são formadas pelas pregas transversas do reto. Na parte terminal do reto encontramos a ampola do reto, que é onde retém a massa fecal.
Em ambos os sexos, o peritônio forma reflexões laterais no terço médio superior do reto, formando as fossas pararretais que permitem a distensão do reto enquanto enche de fezes.
O reto é dividido em três partes, uma superior, uma média e uma inferior. A parte superior se encontra na pelve falsa e é irrigada pela artéria retal superior, ramo da artéria mesentérica inferior. A parte média se encontra na pelve verdadeira, é irrigada pela artéria retal média, ramo da artéria da ilíaca interna. E parte inferior se encontra no períneo, e é irriga pela artéria retal inferior, ramo da artéria pudenda. A drenagem é feita pelas veias retais superior, média e inferior. A superior drena para o sistema venoso porta, enquanto as retais média e inferior drenam para o sistema venoso sistêmico.
A inervação contém fibras simpáticas e parassimpáticas. A inervação simpática prove da medula espinhal lombar, conduzida através de nervos esplâncnicos lombares e dos plexos hipogástrico e pélvico e, do plexo periarterial. A inervação parassimpática provém do nível de S2-S4, seguindo através de nervos esplâncnicos pélvicos e dos plexos hipogástricos inferiores esquerdo e direto, até o plexo retal.
5	ÓRGÃOS GENITAIS INTERNOS MASCULINOS
5.1	DUCTO DEFERENTE
É a continuação do epidídimo. Tem paredes musculares relativamente espessas e uma luz muito pequena. É o principal componente do funículo espermático. Começa na cauda do epidídimo e termina unindo-se ao ducto da glândula seminal para formar o ducto ejaculatório.
É irrigado pela artéria do ducto deferente que é ramo da artéria vesical superior, ou às vezes da inferior. Às vezes da maior parte do ducto drenam para a veia testicular, incluindo o plexo pampiniforme distal. Sua parte terminal drena para o plexo venoso vesical/prostático.
5.2	GLÂNDULAS SEMINAIS
Encontram-se em posição oblíqua superiormente à próstata e não armazenam espermatozoides. Secretam um líquido alcalino espesso com frutose e um agente coagulante que se mistura aos espermatozoides.
Superiormente são recobertas por peritônio e situam-se posteriormente aos ureteres, onde são separados do reto pelo peritônio da escavação retovesical. O ducto da glândula seminal une-se ao ducto deferente para formar o ducto ejaculatório.
As artérias que irrigam as glândulas seminais originam-se nas artérias vesical inferior e retal média. As veias são acompanhantes.
5.3	DUCTOS EJACULATÓRIOS
São tubos delgados que se originam pela união dos ductos das glândulas seminais com os ductos deferentes. Originam-se perto do colo da bexiga e seguem juntos, atravessando a parte posterior da próstata. Embora os ductos ejaculatórios atravessem a parte glandular da próstata, as secreções prostáticas só se juntam ao líquido seminal quando os ductos ejaculatórios terminam na parte prostática da uretra.
O ducto deferente é irrigado por ramos das artérias vesicais superiores, ou inferiores. As veias ume os plexos venosos prostático e vesical.
5.4 	PRÓSTATA
É a maior glândula acessória do sistema reprodutivo masculino. Ela circunda a parte prostática da uretra. A capsula fibrosa da próstata é densa e neurovascular. A próstata tem: uma base relacionada com a bexiga; um ápice que está em contato com a fáscia na face superior dos músculos esfíncter da uretra; uma face anterior muscular, que é separada da sínfise púbica pela gordura retroperitoneal no espaço retropúbico; uma face posterior relacionada com a ampola do reto; e faces inferolaterais relacionadas com o músculo levantador do ânus.
É formada pelo(s): istmo da próstata, que não tem tecido glandular e situa-se anteriormente à uretra; lobos direito e esquerdo da próstata que podem ser subdivididos em lóbulo inferoposterior que constitui a face da próstata palpável, lóbulo ínferolateral, lóbulo superomedial e lóbulo anteromedial.
A irrigação da próstata é feita por ramos da artéria ilíaca interna, sobretudo as artérias vesicais inferiores e também pudenda e retal média. As veias formam o plexo venoso prostático.
5.5	GLÂNDULAS BULBOURETRAIS
Também chamadas de glândulas de Cowper, são tamanho de uma ervilha. Situam-se posterolateralmente à parte membranácea da uretra, e amplamente inseridas no músculo esfíncter externo da uretra. Secretam muco na uretra durante a excitação sexual.
5.6 	INERVAÇÃO DOS ÓRGÃOS GENITAIS INTERNOS DA PELVE MASCULINA
Os órgãos genitais são ricamente inervados por fibras nervosas simpáticas. Estas se originam nos segmentos de T12-L2 da medula espinhal, seguem pelos nervos esplâncnicos lombares e pelos plexos hipogástricos e pélvicos. As fibras parassimpáticas originam-se nos segmentos de S2-S3 da medula espinhal, atravessam os nervos esplâncnicos pélvicos, e se unem também aos plexos hipogástricos e pélvicos.
6	ÓRGÃOS GENITAIS INTERNOS FEMININOS
6.1	OVÁRIOSOs ovários são gônadas com formato e tamanho semelhantes aos de uma amêndoa, nos quais se desenvolvem os gametas femininos. Também são glândulas endócrinas que produzem hormônios reprodutivos. Cada ovário é suspenso pelo mesovário, que é uma subdivisão de um mesentério maior do útero, o ligamento largo. Contínuo a esse ligamento temos o ligamento suspensor do ovário. Medialmente ao mesovário temos um ligamento útero-ovárico que fixa o ovário ao útero.
É irrigado em 60% pelas artérias gonadais (ou ováricas) e em 40% pelo ramo ovárico da artéria uterina. As artérias ováricas são ramos da parte abdominal da aorta. As veias que drenam o ovário formam um plexo venoso pampiniforme, que depois originará na veia ovárica.
6.2	TUBAS UTERINAS
Têm função de conduzir o ovócito do ovário até a luz do útero. Estendem-se lateralmente a partir dos cornos uterinos e se abrem próximas aos ovários.
As tubas uterinas podem ser divididas em quatro partes: infundíbulo que é a extremidade distal da tuba que se abre na cavidade peritoneal, em sua extremidade tem as fímbrias; ampola que é a parte mais larga e mais longa da tuba, e é onde ocorre a fertilização do ovócito; istmo que é a parte que entra no corno uterino; parte uterina que é o segmento intramural curto da tuba que atravessa a parede do útero e se abre através do óstio uterino para a cavidade do útero no corno do útero.
A irrigação é semelhante à dos ovários, porém com os ramos tubários da artéria uterina. A drenagem é feita pelas veias tubárias que drenam para as veias ováricas e para o plexo venoso uterino. A inervação do ovário e das tubas é feita pelo plexo ovárico e plexo uterino.
6.3	ÚTERO
O útero é um órgão muscular oco, com paredes espessas. Estratificamente é formado pelo perimétrio, miométrio e endométrio. O útero não gravídico está localizado na pelve verdadeira.
Pode ser dividido em duas partes principais: o corpo do útero, que inclui o fundo do útero, arredondada superior, e é separado do colo pelo istmo do útero; e o colo do útero que é dividido em porção supravaginal e porção vaginal. A porção vaginal circunda o óstio do útero e, por sua vez é circundado por um recesso estreito, o fórnice da vagina.
Os ligamentos do útero são o ligamento útero-ovárico, ligamento redondo do útero, ligamento largo do útero, e ligamento suspensor do ovário.
O peritônio cobre o útero anterior e superiormente. Ele reflete anteriormente do útero sobre a bexiga urinária e posteriormente sobre a parte posterior do fórnice da vagina, até o reto, formando a escavação vesicouterina e o fundo de saco de Douglas.
A irrigação do útero é feita pelas artérias uterinas e a drenagem pelas veias uterinas. Essas veias formam o plexo venoso uterino e drena para as veias ilíacas internas.
6.4	VAGINA
É um tubo musculomembranáceo de 7 a 9 cm de comprimento. Ela serve como canal para o líquido menstrual, forma a parte inferior do canal do parto, recebe o pênis e a ejaculação e comunica-se superiormente com o canal anal do colo do útero, e inferiormente com o vestíbulo da vagina. O óstio da vagina, o óstio externo da uretra e os ductos da glândula vestibular maior e glândulas vestibulares menores se abrem no vestíbulo da vagina.
O fórnice da vagina é um recesso ao redor do colo, e tem partes anterior, posterior e lateral. A parte posterior é a mais profunda e tem relação com o fundo de saco de Douglas.
Quatro músculos comprimem a vagia e atuam como esfíncter: pubovaginal, esfíncter externo da uretra, esfíncter uretrovaginal e bulboesponjoso.
A vagina relaciona-se anteriormente com o funda da bexiga e a uretra, lateralmente com o músculo levantador do ânus, fáscia visceral da pelve os ureteres, e posteriormente com o canal anal, o reto e escavação retouterina (fundo de saco de Douglas).
 A parte superior da vagina é irrigada por ramos das artérias uterinas. A parte média e a parte inferior são irrigadas por ramos das artérias vaginal e pudenda interna. As veias formam o plexo venoso uterovaginal. A inervação é dada pelo plexo nervoso uterovaginal.
7	PERÍNEO
O períneo é o compartimento romboide limitado perifericamente pela abertura inferior da pelve, e profundamente pelo diafragma pélvico. Essa área é a junção do trígono urogenital com o trígono anal. As estruturas que marcam os limites do períneo são: a sínfise púbica; ramos isquiopúbicos; túberes isquiáticos; os ligamentos sacrotuberais; e a parte inferior do sacro e cóccix. No corpo do períneo se entrelaçam fibras dos músculos bulboesponjoso, esfíncter externo do ânus e músculos transversos superficial e profundo do períneo.
O centro do trígono urogenital nos homens é perfurado pela uretra e nas mulheres pela vagina. O trígono anal é perfurado pelo canal anal. 
O períneo também possui uma rede muscular superficial. Esses músculos incluem os músculos transversos superficiais do períneo, os músculos bulboesponjosos e por fim, os músculos isquiocavernosos. Estes tem função de ereção, sustentação, fixação, não respectivamente. 
8	ÓRGÃOS GENITAIS EXTERNOS MASCULINOS
8.1	PARTE DISTAL DA URETRA MASCULINA
A uretra masculina é dividida em quatro partes: a intramural, prostática, membranácea e esponjosa. 
A parte membranácea começa no ápice da próstata e atravessa o espaço profundo do períneo, circundada pelo músculo esfíncter externo da uretra, e em seguida penetra a membrana do períneo, terminando quando entra no bulbo do pênis. A parte esponjosa da uretra começa na extremidade distal da parte membranácea e termina no óstio externo da uretra.
A irrigação é feita por ramos da artéria dorsal do pênis. A drenagem é feita por veias acompanhantes. E a inervação é feita pelo plexo nervoso prostático.
8.2	ESCRTOTO
 
É um saco fibromuscular cutâneo para os testículos. Na parte interna o escroto é dividido em dois compartimentos, um para cada testículo, pelo septo do escroto.
O escroto é irrigado pelas artérias escrotais anteriores, ramos terminais das artérias pudendas externas, e pelas artérias escrotais posteriores, ramos terminais das artérias pudendas internas. A drenagem venosa é feita por veias acompanhantes, mas drenam principalmente para as veias pudendas externas. O escroto é inervado em sua parte anterior pelos nervos escrotais anteriores, ramo genital do nervo genitofemoral, e nervo ilioinguinal. A face posterior é inervada pelos nervos escrotais posteriores, ramos do nervo pudendo e ramos do nervo cutâneo femoral.
8.3	PÊNIS
O pênis é o órgão masculino da cópula e oferece a saída comum para a urina e o sêmen. O pênis consiste em raiz, corpo e glande.
A raiz é a parte fixa, formada pelos ramos, bulbo e músculos isquiocavernosos e bulboesponjoso. O corpo é a parte livre suspensa, e não tem músculo. No corpo temos os corpos cavernosos, que são revestidos pela túnica albugínea, e o corpo esponjoso. Estes corpos competem à função erétil ao pênis. Na glande temos o óstio externo da uretra, a coroa da glande e o colo da glande. Temos também no pênis dois ligamentos, o ligamento suspensor do pênis, e o ligamento fundiforme do pênis.
A irrigação é feita por ramos das artérias pudendas internas externas, tais como as artérias dorsais do pênis, artérias profundas do pênis e as artérias do bulbo do pênis. A drenagem é feita pela veia dorsal profunda do pênis, e veias dorsais superficiais. A inervação é feita de derivados dos segmentos S2-S4, além do nervo dorsal do pênis, nervos cavernosos e ramos do nervo ilioinguinal.
9	ÓRGÃOS GENITAIS EXTERNOS FEMININOS
9.1	MONTE DO PÚBIS
É uma eminência adiposa, arredondada, anterior à sínfise púbica. A superfície do monte é contínua com a parede abdominal anterior. Após a puberdade ele é coberto por pelos pubianos encrespados, com função de proteção e amortecimento.
9.2	LÁBIOS MAIORES
São pregas cutâneas proeminentes que proporcionam proteção indireta para o clitóris e para os óstios da uretra e davagina. Cada lábio maior é preenchido por tecido subcutâneo frouxo contendo músculo liso e a extremidade do ligamento redondo do útero. Os lábios maiores são mais espessos anteriormente onde unem-se para formar a comissura anterior e, posteriormente em mulheres que nunca tiveram parto vaginal, temos a comissura posterior. Os lábios maiores situam-se nas laterais de uma depressão central, a rima do pudendo, no interior da qual estão os lábios menores e o vestíbulo da vagina.
9.3	LÁBIOS MENORES
São pregas arredondadas da pele sem pelos e sem tecido adiposo. Circundam e fecham o vestíbulo da vagina. Anteriormente, os lábios menores formam duas lâminas. As lâminas mediais se unem e formam o frênulo do clitóris. As lâminas laterais formam o prepúcio do clitóris.
9.4	CLITÓRIS
É um órgão erétil localizado no ponto de encontro dos lábios menores. Ele consiste em uma raiz e em um pequeno corpo cilíndrico, formados por dois ramos, dois corpos cavernosos e a glande do clitóris. O corpo do clitóris é coberto pelo prepúcio. Atua apenas como órgão de excitação sexual.
9.5	VESTÍBULO DA VAGINA
É o espaço circundado pelos lábios menores no qual se abrem os óstios da uretra e da vagina, e os ductos das glândulas vestibulares maiores e menores. O tamanho e a aparência do óstio da vagina variam com a condição do hímen, uma prega anular fina de mucosa que proporciona oclusão parcial ou total da vagina. Após ruptura dessa prega, torna-se possível a visualização das carúnculas himenais. Temos também o bulbo do vestíbulo que é homólogo ao bulbo do pênis.
9.6	IRRIGAÇÃO, DRENAGEM E INVERVAÇÃO DO PUDENDO
A irrigação do pudendo se dá pelas artérias pudendas internas e externas. A interna irriga a maior parte da pele, órgãos genitais externos, e músculos do períneo, e emite ramos labiais e do clitóris. A drenagem venosa é acompanhante. A inervação da face anterior é semelhante à inervação do escroto, à exceção da presença dos nervos labiais anteriores. A face posterior é inervada pelo ramo perineal do nervo cutâneo femoral posterior e o nervo pudendo. Completando a inervação temos os nervos labiais posteriores, nervo dorsal do clitóris e nervos cavernosos.
10	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MOORE, Keith L. Pelve e períneo. In:_________. Anatomia orientada para a clínica. Tradução de Cláudia Lúcia Caetano de Araújo. 12 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. cap 3, p. 324-434.
NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 4 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

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