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UNIDADE VII _ ANATOMIA DO DORSO

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Material produzido de acordo com a explicação 
dos professores, com algumas adaptações, de 
acordo com as bibliografias abaixo citadas. 
ITPAC PORTO NACIONAL – FACULDADE DE MEDICINA 
ANATOMIA HUMANA I 
Professor CARLLINI BARROSO VICENTINI e 
Professora MARIBEL FERNÁNDEZ FERNÁNDEZ 
Acadêmico CARLOS VERBICARO NETO 
 
 
- O dorso é a compreende a região anatômica posterior do tronco, inferior ao pescoço e superior às nádegas. 
 
1. CONSTITUIÇÃO 
1.1. PELE: Com maior espessura, quantidade de queratina e melanina. É menos vascularizada e inervada. 
1.2. TECIDO SUBCUTÂNEO: Camada de gordura abaixo da pele com poucos nervos e vasos. A camada mais 
superficial é o Estrato Adiposo de Camper e a mais profunda é o Estrato Membranoso de Scarpa. 
1.3. MÚSCULOS: Possuem uma camada superficial, relacionada ao posicionamento e ao movimento dos 
membros superiores e as camadas profundas relacionadas ao movimento ou manutenção da posição do 
esqueleto axial. 
1.4. VASOS: São responsáveis pelo fluxo e distribuição de substâncias. 
1.5. NERVOS: São aqueles originários da medula espinhal. 
1.6. COLUNA VERTEBRAL: São compostos pelas vértebras, discos intervertebrais e ligamentos associados. 
 
2. MÚSCULOS 
- Encontrado no Estrato Adiposo (vasos). É dividida em musculatura extrínseca do dorso, pois se localizam no 
dorso e atuam no membro superior e nas costelas, formada por 2 (duas) camadas: a superficial (relativo aos 
membros superiores) e a camada intermediária (costelas). A outra divisão é a musculatura intrínseca do dorso 
que são os que atuam direto na coluna vertebral. 
2.1. MÚSCULOS EXTRÍNSECOS DO DORSO: São àqueles que produzem e controlam os movimentos dos 
membros e respiratórios, respectivamente. 
a. MÚSCULOS EXTRÍNSECOS SUPERFICIAIS DO DORSO: Unem os membros superiores ao tronco e 
produzem e controlam os movimentos dos membros. 
i. Músculo Trapézio; 
ii. Músculo Latíssimo do Dorso; 
iii. Músculo Levantador da Escápula; e 
iv. Músculos Rambóides. 
b. MÚSCULOS EXTRÍNSECOS INTERMEDIÁRIOS DO DORSO: Comumente designados de músculos 
respiratórios superficiais, mas, provavelmente, sejam proprioceptivos do que motores. 
i. Músculo Serrátil Posterior Superior; e 
ii. Músculo Serrátil Posterior Inferior. 
2.2. MÚSCULOS INTRÍNSECOS DO DORSO: Estendem-se lateralmente a partir dos processos espinhosos e 
formam um revestimento delgado para os músculos profundos da região torácica e um revestimento espesso 
forte para os músculos na região lombar. 
a. CAMADA SUPERFICIAL DOS MÚSCULOS INTRÍNSECOS DO DORSO: 
i. Músculo Esplênio da Cabeça; e 
ii. Músculo Esplênio do Pescoço. 
• Esses músculos, quando estiverem agindo sozinhos, fletem lateralmente o pescoço e giram a 
cabeça para o lado dos músculos ativos. Quando juntos, estendem a cabeça e o pescoço. 
 
UNIDADE VII – ANATOMIA DO DORSO 
 
 
 
 
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Professor CARLLINI BARROSO VICENTINI e 
Professora MARIBEL FERNÁNDEZ FERNÁNDEZ 
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b. CAMADA INTERMEDIÁRIA DOS MÚSCULOS INTRÍNSECOS DO DORSO: 
i. Músculo Eretor da Espinha Iliocostal; 
ii. Músculo Eretor da Espinha Longuíssimo; e 
iii. Músculo Eretor da Espinha Espinal. 
• O Músculo Eretor da Espinha Iliocostal forma a coluna vertebral, o Músculo Eretor da Espinha 
Longuíssimo forma a coluna intermediária e o Músculo Eretor da Espinha Espinal forma a coluna 
medial. 
• Bilateralmente, estendem a coluna vertebral e a cabeça; quando o dorso é fletido, controla o 
movimento por alongamento gradual de suas fibras. Unilateralmente, lateralmente fletem a coluna 
vertebral. 
c. CAMADA PROFUNDA MAIOR DOS MÚSCULOS INTRÍNSECOS DO DORSO: 
i. Músculo Transverso-Espinais; 
ii. Músculo Semi-Espinal; 
iii. Músculo Multífido; e 
iv. Músculos Rotadores (curto e longo). 
• Promovem a extensão e o Músculo Semi-Espinal estende a cabeça e as regiões torácica e cervical 
da coluna vertebral e as gira para o outro lado. O Músculo Multífido estabiliza as vértebras durante 
movimentos locais da coluna vertebral. Os Músculos Rotadores estabilizam as vértebras e ajudam 
na extensão local e nos movimentos giratórios da coluna vertebral. Podem funcionar, também, como 
órgãos de propriocepção. 
d. CAMADA PROFUNDA MENOR DOS MÚSCULOS INTRÍNSECOS DO DORSO: 
i. Músculos Interespinais; 
ii. Músculos Intertransversários; e 
iii. Músculos Levantadores das Costelas. 
• Os Músculos Interespinais ajudam na extensão e rotação da coluna vertebral. Os Músculos 
Intertransversários ajudam na flexão lateral da Coluna Vertebral. Os Músculos Levantadores das 
Costelas elevam as costelas, auxiliam na respiração e ajudam na flexão lateral da coluna vertebral. 
Quando os dois primeiros agem bilateralmente, estabilizam a coluna. 
 
3. VASOS 
- Como já dito antes, é o fluxo e distribuição de substâncias. 
3.1. IRRIGAÇÃO ARTERIAL: É o fluxo eferente dado pelas artérias. 
a. CERVICAL: Artérias Cervicais Ascendente e Profunda. São ramos da Artéria Subclávia. 
b. TORÁCICA: Artérias Intercostais Posteriores e Artérias Subcostal. São ramos da Artéria Aorta. 
c. LOMBAR: Artérias Lombares. 
d. PÉLVICA: Artérias Sacrais Laterais. São ramos da Artéria Ilíaca Interna. 
3.2. DRENAGEM VENOSA: É o fluxo aferente de sangue. 
a. CERVICAL: Veias Tributárias da Jugular Externa. 
b. TORÁCICA: Veias Tributárias da Veia Azigos e Hemiazigos. 
c. LOMBAR: Veias Tributárias da Veia Cava Inferior. 
d. PÉLVICA: Veias Sacrais Tributárias da Veia Ilíaca Interna. 
 
 
 
 
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 OBSERVAÇÃO: O PLEXO VENOSO CENTRAL é um conjunto de veias associadas formando uma rede 
venosa localizada junto à coluna vertebral. Faz drenagem da coluna e da medula espinhal. 
3.3. DRENAGEM LINFÁTICA: Dada por vasos linfáticos e linfonodos. 
a. Vasos Linfáticos Superficiais; e 
b. Vasos Linfáticos Profundos. 
 
4. NERVOS 
- São originários da medula espinhal. São formados pela raiz posterior (sensorial) e raiz anterior (motora). O 
nervo espinhal se divide em 2 (dois) ramos: anterior (inervação do paquímero anterior) e posterior (inervação do 
dorso). Ambos têm informações mistas. 
 
5. COLUNA VERTEBRAL 
5.1. GENERALIDADES: A coluna é um eixo ósseo-articular de sustentação do dorso. É formada pela 
sobreposição de vértebras. 
5.2. FUNÇÕES: 
a. Proteção do Sistema Nervoso Central (Medula Espinhal); 
b. Sustentação do peso corpóreo; 
c. Manutenção da postura; 
d. Eixo de movimentação; e 
e. Locomoção. 
5.3. COMPOSIÇÃO: 
a. VÉRTEBRAS CERVICAIS: De C1 à C7. 
b. VÉRTEBRAS TORÁCICAS: De T1 à T12. 
c. VÉRTEBRAS LOMBARES: De L1 à L5. 
d. VÉRTEBRAS DO SACRO: De S1 à S5. 
e. VÉRTEBRAS COCCÍGEAS: De Cc1 à Cc4. 
• As vértebras cervicais, torácicas e lombares são móveis enquanto que as vértebras do sacro e as 
coccígeas são fusionadas. 
5.4. TIPOS DE CURVATURA DA COLUNA VERTEBRAL: 
a. PRIMÁRIA: Curvatura de convexidade posterior. Mantém a mesma curvatura do período embrionário 
(Região Torácica e Sacro-Coccígea). Quando se fala em “Sacro-Coccígea”, refere-se a pélvica. 
b. SECUNDÁRIA: Curvatura de concavidade posterior. Modifica a curvatura do período embrionário 
(Região Cervical e Lombar). 
5.5. PATOLOGIAS: 
a. CIFOSE: Excesso de curvatura primária torácica. Provocada pela flacidez no Músculo Eretor da Espinha. 
b. LORDOSE: Excesso de curvaturasecundária lombar. Provocada por flacidez dos músculos abdominais. 
c. ESCOLIOSE: Desalinhamento lateral da coluna. 
5.6. VÉRTEBRAS: 
5.6.1. GENERALIDADES: Unidade óssea formadora da coluna vertebral. 
5.6.2. CLASSIFICAÇÃO: 
 
 
 
 
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a. TÍPICAS: Apresentam todos os elementos anatômicos formadores como: corpo vertebral; arco 
vertebral (contorno ósseo que delimita o forâme – pedículo e lâmina); processos vertebrais como 
o processo espinhoso (1), processo transverso (2) e processos articulares (4); forâme vertebral; e 
incisura vertebral. 
• Os processos vertebrais fixam ligamentos, formam músculos e articulações. 
b. ATÍPICAS: Não possuem elementos padrões ou possuem algo extra. As atípicas são: C1, C2, 
C7 e as formadoras do sacro e cóccix. 
5.6.3. CARACTERÍSTICAS DOS GRUPOS DE VÉRTEBRAS: 
a. VÉRTEBRAS CERVICAIS: Formam o esqueleto do pescoço, são as menores vértebras móveis 
e estão localizadas entre o crânio e as vértebras torácicas. São menores porque sustentam 
menos. 
i. CORPO: Pequeno e mais largo laterolateralmente do que anteroposteriormente. Possui 
superfície superior côncava com unco do corpo e superfície inferior convexa. 
ii. FORAME VERTEBRAL: Grande e triangular. 
iii. PROCESSOS TRANSVERSOS: Possui forames transversários e tubérculos anterior e 
posterior. Artérias vertebrais e plexos venosos simpáticos acompanhantes atravessam 
os forames transversários de todas as vértebras cervicais, com exceção da vértebra C7 
que permite passagem apenas para pequenas veias vertebrais acessórias. 
iv. PROCESSOS ARTICULARES: As faces articulares superiores são direcionadas 
superoposteriormente. As faces articulares inferiores são direcionadas 
inferoanteriormente. As faces articulares oblíquas são praticamente horizontais nessa 
região. 
v. PROCESSOS ESPINHOSOS: Curtos (C3 à C5), bífidos (C3 à C6). O processo da C6 é 
longo e o da C7 é mais longo ainda, esse é o motivo desta vértebra ser considerada 
proeminente. 
• As vértebras C1 e C2 são atípicas. 
b. VÉRTEBRAS TORÁCICAS: São nas vértebras torácicas que se fixam as costelas. 
i. CORPO: Possui o formato de coração com 1 (uma) ou 2 (duas) fóveas costais para 
articulação com a cabeça da costela. 
ii. FORAME VERTEBRAL: Circular e menor do que os forames das vértebras cervicais e 
lombares. 
iii. PROCESSOS TRANSVERSOS: Longos e fortes estendendo posterolateralmente. O 
comprimento é diminuído de T1 para T12. 
iv. PROCESSOS ARTICULARES: Possui faces articulares superiores em direção posterior 
e ligeiramente lateral. Também possui faces articulares inferiores em direção anterior e 
ligeiramente medial e o plano das faces articulares encontra-se no arco centralizado 
sobre o corpo vertebral. 
v. PROCESSOS ESPINHOSOS: São longos, inclinados posteroinferiormente. As 
extremidades estendem-se até o nível do corpo vertebral abaixo. 
c. VÉRTEBRAS LOMBARES: São as vértebras localizadas na região lombar. 
i. CORPO: Grande. 
 
 
 
 
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ii. FORAME VERTEBRAL: É triangular sendo maior do que nas vértebras torácicas e 
menor do que nas vértebras cervicais. 
iii. PROCESSOS TRANSVERSOS: Longos e delgados. Possui processo acessório na 
superfície posterior da base de cada processo. 
iv. PROCESSOS ARTICULARES: As faces articulares superiores são voltadas 
medialmente. As faces articulares inferiores direcionadas lateralmente. Processo mamilar 
na superfície posterior de cada processo articular superior. 
v. PROCESSOS ESPINHOSOS: Curtos e fortes. São espessos, largos e em forma de 
machadinha. 
5.6.4. PROCESSO DE OSSIFICAÇÃO DAS VÉRTEBRAS: Durante o momento do nascimento a maioria 
das vértebras é formada por três partes ósseas de cartilagem hialina. A fusão vai ocorrer durante os 
6 (seis) primeiros anos. Durante a puberdade, surgem 3 (três) centros de ossificações secundários 
relacionados aos processos espinhosos e transversos e mais 2 (duas) epífises anulares ao redor das 
margens superior e inferior do corpo vertebral. Os elementos costais formados em associação com o 
centro de ossificação do processo transverso geralmente formam costelas apenas na região torácica, 
formando componentes dos processos transversos ou seus equivalentes nas outras regiões. 
5.7. ARTICULAÇÕES DA COLUNA VERTEBRAL: 
5.7.1. GENERALIDADES: É a região de união dos ossos que formam a coluna. Servem para unir ossos, 
permitir movimentos e delimitar espaços anatômicos (canal medular). 
5.7.2. TIPOS DE ARTICULAÇÕES: 
a. CORPOS VERTEBRAIS: São sínfises. Oferecem fixações fortes entre os corpos. 
b. PROCESSOS ARTICULARES: Também chamada de zigapofisária ou articulações facetarias. 
São sinoviais planas entre os processos articulares superiores e inferiores de vértebras 
adjacentes. Cada articulação é circundada por uma cápsula articular fina. Na região cervical, por 
ser mais fina, permite uma grande amplitude de movimento. 
c. ATLANTO-OCCIPITAL: Situam-se entre as faces articulares superiores das massas laterais do 
Atlas e os CÔNDILOS Occipitais. Permitem a flexão e extensão da cabeça bem como a 
inclinação lateral da cabeça. 
d. ATLANTO-AXIAL: Existem as Articulações Atlanto-Axiais laterais direita e esquerda que ocorre 
entre as faces inferiores das massas laterais de C1 e as faces superiores de C2 e uma 
Articulação Mediana que ocorre entre o dente de C2 e o arco anterior do Atlas. 
e. COSTO-VERTEBRAIS: Podem ser divididas em articulações da cabeça e das costelas que são 
constituídas por junturas planas e Articulação Costotransversária que forma um processo 
transverso adjacente uma juntura plana. 
f. SACROILÍACAS: Ajudam a transferir o peso da coluna vertebral para os membros inferiores e 
permitem elasticidade ao anel pélvico. As articulações são sindesmose ou sinovial. 
g. LOMBOSSACRAL: Os corpos são unidos por uma sínfise, incluindo um disco intervertebral. 
h. SACROCOCCÍGEA: Sínfise entre o ápice do sacro e a base do cóccix, sendo unidos por um 
disco fibrocartilagíneo. 
 
 
 
 
 
 
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5.8. LIGAMENTOS ARTICULARES: 
5.8.1. GENERALIDADES: É um tecido fibroso (faixas fibrosas) – Tecido Conjuntivo Fibroso Denso. A 
principal função é limitar o movimento. 
5.8.2. TIPOS DE LIGAMENTOS: 
a. LIGAMENTO SUPRA-ESPINAL: Ligamentos fortes e fibrosos, semelhante a cordões que se 
unem as extremidades dos processos espinhosos desde a C7 até o Sacro. 
b. LIGAMENTO INTERESPINAL: Ligamentos fracos, muitas vezes membranáceos. Unem 
processos espinhosos adjacentes, fixando-se da raiz até o ápice de cada processo. 
c. LIGAMENTO AMARELO: As lâminas de arcos vertebrais adjacentes são unidas por faixas 
largas de tecido elástico. Estende-se quase que verticalmente entre a lâmina superior e a lâmina 
inferior. 
d. LIGAMENTO LONGITUDINAL ANTERIOR: Faixa fibrosa forte e larga que cobre e une as faces 
anterolaterais dos corpos vertebrais e discos intervertebrais.É o único ligamento que limita a 
extensão. 
e. LIGAMENTO LONGITUDINAL POSTERIOR E INTERTRANSVERSÁRIO: Faixa estreita, pouco 
mais fraca do que o Ligamento Longitudinal Anterior. É bem suprido por terminações nervosas 
de dor. 
f. LIGAMENTO NUCAL E MEMBRANA ATLANTO-OCCIPITAL: Substitui o Ligamento Amarelo 
entre o Atlas e o Osso Occipital. É forte e largo. Constituído de tecido fibroelástico espesso. É o 
local de fixação dos músculos que se fixam nos processos espinhosos das vértebras em outros 
níveis. 
g. LIGAMENTO ALARES: Cordões arredondados e curtos. Fixam o crânio ao Atlas e servem como 
ligamento de contenção. 
h. LIGAMENTO TRANSVERSO DO ATLAS: Faixa resistente que se estende entre os tubérculos 
nas faces mediais das massas laterais da vértebra C1. 
i. LIGAMENTO CRUCIFORME: É um ligamento transverso do Atlas junto com os fascículos 
longitudinais. 
j. MEMBRANA TECTÓRIA: É uma continuação superior do ligamento longitudinal posterior que se 
alarga e segue posteriormente sobre a Articulação Atlanto-Axial e seus ligamentos. 
 
6. BIBLIOGRAFIA 
MOORE, Keith L. ANATOMIA ORIENTADA PARA A CLÍNICA. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 
GRAY, Henry. ANATOMIA. 29.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. 
http://www.ufrgs.br/semiologiaortopedica/Modulo_12.pdf. Acesso em 03/10/2013. 
http://www.auladeanatomia.com/artrologia/coluna.htm. Acesso em 03/10/2013.

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