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ESTRADAS AULA 2

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Faculdade Estácio de João Pessoa 
Curso de Bacharelado em Engenharia Civil 
ESTRADAS 
 
Prof.: Pedro França 
João Pessoa - 2018 
PROJETO GEOMÉTRICO DE 
RODOVIAS 
PROJETO DE RODOVIAS 
 Estudos de tráfego; 
 Coleta de dados de tráfego; 
 Estudo e análise do tráfego atual e futuro; 
 Auxiliar na definição do traçado e padrão 
da rodovia; 
 Definir a classe e características técnicas. 
PROJETO DE RODOVIAS 
 Estudo de viabilidade técnica-
econômica. 
 Seleção das alternativas de traçado mais 
convenientes; 
 Definir a viabilidade econômica do projeto; 
 Estudos hidrológicos; 
 Coleta, processamento e análises 
hidrológicas. 
 
 Desapropriações. 
 
PROJETO DE RODOVIAS 
 Estudos topográficos; 
 Levantamento topográfico da área onde 
será implantada a rodovia. 
 Estudos geológicos e geotécnicos; 
 Constituição do terreno através de 
sondagens e coleta de materiais no campo e 
consequentes ensaios destes materiais para 
definição de suas características e 
aplicabilidade. 
PROJETO DE RODOVIAS 
 Projeto geométrico; 
 Definição geométrica de uma rodovia, das 
características técnicas, tais como raios de 
curvaturas, rampas, plataforma, etc. 
 Projeto de terraplenagem; 
 Consiste na determinação dos volumes de 
terraplenagem, dos locais de empréstimos e 
bota-fora de materiais e na elaboração de 
quadros de distribuição do movimento de 
terra. 
PROJETO DE RODOVIAS 
 Projeto de drenagem; 
 Concepção das estruturas que comporão o 
projeto de drenagem superficial e profunda. 
 Projeto de pavimentação; 
 concepção do projeto de pavimento, a 
seleção das ocorrências de materiais a 
serem indicados, dimensionamento e 
definição dos trechos homogêneos. 
PROJETO DE RODOVIAS 
 Projeto de obras de arte correntes; 
 Projetos de estruturas que dada a 
reprodução de suas condições e 
características gerais, admitem idênticos 
projetos e prescrições para a execução. Ex: 
bueiros, pontilhões, etc. 
 Projeto de obras de arte especiais; 
 Concepção, cálculo estrutural e confecção de 
obras que necessitem de uma solução 
particularizada. Ex.: Pontes, viadutos, 
túneis, etc. 
PROJETO DE RODOVIAS 
 Projeto de interseções, retornos e 
acessos; 
 Identificação e concepção de projeto, 
detalhamento e demonstração das plantas 
de execução destes dispositivos. 
 Projeto de sinalização; 
 Projeto de sinalização horizontal e vertical 
das vias, interseções e acessos, também 
pela sinalização por sinais luminosos em 
vias urbanas. 
PROJETO DE RODOVIAS 
 Projeto de obras complementares; 
 Desenvolvido em função dos demais 
projetos, complementando-os conforme 
análise de necessidades de implantação de 
dispositivos de funcionalidade e de 
segurança. Ex: projetos de paisagismo, 
relacionados a turismo, etc. 
 Projeto de desapropriação; 
 Constituído de levantamento topográfico da 
área envolvida, da determinação do custo 
de desapropriação de cada unidade. 
PROJETO DE RODOVIAS 
 Projeto de instalações para operação da 
rodovia; 
 Postos de pedágio, postos de polícia, 
balanças, residências de conservação, 
postos de abastecimento, áreas de 
estacionamento, paradas de ônibus, etc. 
 Orçamento dos projetos; 
 pesquisa de mercado de salários, materiais, 
equipamentos, etc, para o cálculo dos custos 
unitários dos serviços e estudo dos custos 
de transportes para confecção do orçamento 
total da obra. 
PROJETO DE RODOVIAS 
 Plano de execução dos serviços; 
 Plano de ataque dos serviços considerando 
a forma e equipamento para execução, bem 
como os cronogramas e dimensionamento/ 
“layout” das instalações necessárias à 
execução da obra. 
 Orçamento dos projetos; 
 Pesquisa de mercado de salários, materiais, 
equipamentos, etc, para o cálculo dos custos 
unitários dos serviços e estudo dos custos 
de transportes para confecção do orçamento 
total da obra. 
PROJETO DE RODOVIAS 
 Estudo de impacto ambiental (EIA); 
 Execução por equipe multidisciplinar das 
tarefas técnicas e científicas destinadas a 
analisar sistematicamente as 
consequências da implantação de um 
projeto no meio ambiente. 
 Relatório de impacto ambiental (RIMA); 
 Documento que apresenta os resultados dos 
estudos técnicos e científicos da avaliação 
de impacto ambiental. 
CONSTRUÇÃO DE RODOVIAS 
1) Implantação básica; 
2) Obras de arte especiais; 
3) Túneis; 
4) Superestrutura. 
CONSTRUÇÃO DE RODOVIAS 
1) Implantação básica; 
CONSTRUÇÃO DE RODOVIAS 
1) Implantação básica; 
CONSTRUÇÃO DE RODOVIAS 
1) Implantação básica; 
CONSTRUÇÃO DE RODOVIAS 
2) Obras de arte especiais 
CONSTRUÇÃO DE RODOVIAS 
3) Túneis; 
CONSTRUÇÃO DE RODOVIAS 
4) Superestrutura; 
CONSERVAÇÃO DE RODOVIAS 
 Para garantir as características das obras e 
conseqüentemente evitar a possível 
destruição, e visando a manutenção de boas 
condições de tráfego e segurança, são 
executados os serviços de conservação; 
 Rotineira – consiste na manutenção 
diária, constante, com serviços de 
finalidade preventiva; 
 Periódica – consertar e refazer trechos 
envolvendo grandes quantidades de 
serviços. 
CONSERVAÇÃO DE RODOVIAS 
 Sistema de Gerenciamento de Pavimentos – SGP; 
SGP da Pavesys 
CONSERVAÇÃO DE RODOVIAS 
 Sistema de Gerenciamento de Pavimentos – SGP; 
SGP da Dynatest 
ESTUDO DE TRAÇADO DE RODOVIAS 
 Tem por objetivo principal a delimitação dos 
locais convenientes para a passagem da 
rodovia ou via urbana, a partir da obtenção 
de informações básicas a respeito da 
geomorfologia da região e a caracterização 
geométrica desses locais de forma a permitir 
o desenvolvimento do projeto; 
ESTUDO DE TRAÇADO DE RODOVIAS 
 De conformidade com os objetivos buscados, 
os estudos de traçado podem ser subdivididos 
em duas etapas: 
 Reconhecimento; e 
 Exploração; 
RECONHECIMENTO 
 Para que se possa entender com maior 
clareza o que se entende por Reconhecimento, 
serão apresentadas duas definições 
preliminares; 
 Traçado de uma rodovia – é a linha que 
constitui o projeto geométrico da rodovia 
em planta e em perfil; 
 Diretriz geral de uma rodovia – linha que 
representa a solução ideal para a realizar a 
ligação entre os pontos extremos; 
RECONHECIMENTO 
 Para que se possa entender com maior 
clareza o que se entende por Reconhecimento, 
serão apresentadas algumas definições 
preliminares; 
 Traçado de uma rodovia – é a linha que 
constitui o projeto geométrico da rodovia 
em planta e em perfil; 
 Diretriz geral de uma rodovia – linha que 
representa a solução ideal para a realizar a 
ligação entre os pontos extremos; 
RECONHECIMENTO 
 Traçado e diretriz geral de uma rodovia 
RECONHECIMENTO 
 Pontos obrigados (ou obrigatórios) de 
passagem de condição – que são os 
pontos a serem obrigatoriamente atingidos 
(ou evitados) pelo traçado, por razões de 
ordem social, econômica ou estratégia, tais 
como a existência de cidades, vilas, 
povoados, de áreas de reservas, de 
instalações, industriais, militares, e outras 
a serem atendidas (ou não) pela rodovia; 
RECONHECIMENTO 
 Pontos obrigados (ou obrigatórios) de 
passagem de circunstância – são 
aqueles em que a obrigatoriedade de 
serem atingidos (ou evitados) pelo traçado 
da rodovia é devida a razões de ordem 
técnica, face à ocorrência de condições 
topográficas, geotécnicas, hidrológicas e 
outras que possam determinar a passagem 
da rodovia. 
CONSERVAÇÃO DE RODOVIAS 
 Traçado e diretriz geral de uma rodovia 
RECONHECIMENTO 
 Principais processos de Reconhecimento; 
 Exame de mapas e cartas da região; 
 Inspeção in loco; 
 Sobrevôo da região; 
 Análise de imagens de satélites. 
RECONHECIMENTO 
RECONHECIMENTO 
RECONHECIMENTO 
RECONHECIMENTO 
RECONHECIMENTO 
EXPLORAÇÃO 
 A exploração é o levantamento de média 
precisão tendo por base a linha poligonal 
escolhida na fase de reconhecimento; Portanto, é um novo levantamento, de maior 
detalhamento, buscando condições de 
melhorar o traçado até então proposto; 
EXPLORAÇÃO 
 Nessa etapa decorre do procedimento clássico 
(com utilização de recursos da topografia 
convencional) para a realização do 
levantamento plani-altimétrico de uma faixa 
de terreno (diretriz) selecionada para que 
nela seja lançado o traçado de uma rodovia; 
EXPLORAÇÃO 
 Nessa fase são realizados trabalhos de; 
 Planimetria; 
 Altimetria longitudinal; 
 Altimetria transversal; 
 Desenhos 
EXPLORAÇÃO 
 Determina-se, então, uma poligonal a ser 
levantada, geralmente designada de 
poligonal básica, que servirá como linha de 
referência, sobre a qual se apoiará todo o 
levantamento plani-altimétrico da faixa de 
terreno; 
 Concomitantemente à materialização dos 
vértices da poligonal básica, são medidos, 
com precisão topográfica, os comprimentos 
dos alinhamentos e os ângulos nos vértices, 
sendo também medido o Azimute ao menos 
do primeiro alinhamento; 
EXPLORAÇÃO 
 A seguir, equipe auxiliar de topografia 
procede ao estaqueamento da poligonal 
básica, que consiste em marcar, a partir do 
vértice de origem, pontos a cada 20,00 m de 
distância, que são materializados por 
pequenas estacas de madeira; 
 São então determinadas as cotas das estacas 
(e dos vértices) da poligonal básica, referidas 
a uma dada RN (referência de nível); 
EXPLORAÇÃO 
 Para fins de projeto geométrico, as escalas 
convencionalmente utilizadas para as plantas 
plani-altimétricas são; 
 1:2.000, nos casos de projetos em zonas 
rurais; 
1:1.000, nos casos de projetos em áreas 
urbanas; 
 1:500 ou 1:250, em casos especiais, que 
requerem maior precisão, tais como 
projetos de interseções ou outros 
dispositivos; 
EXPLORAÇÃO 
ANTEPROJETO DE RODOVIA 
 Com o resultado da exploração tem-se um 
conhecimento detalhado de toda área por 
onde se pretende definir o melhor projeto 
para a futura estrada; 
 Já orientado pelas condições do terreno, o 
projetista agora passa às pretensas condições 
da rodovia, também denominadas 
características técnicas da rodovia. 
ANTEPROJETO DE RODOVIA 
 A classificação técnica de uma rodovia (ou do 
projeto de uma rodovia) é feita, segundo os 
critérios estabelecidos pelo DNER (DNIT), 
com base em dois parâmetros principais: o 
volume de tráfego a ser atendido pela 
rodovia, e o relevo da região atravessada; 
ANTEPROJETO DE RODOVIA 
 O volume de tráfego em uma seção ou em 
um trecho de uma rodovia é, por definição, o 
número de veículos que passa pela seção ou 
pelo trecho em um dado intervalo de tempo, 
sendo a grandeza que expressa a demanda 
que solicita a rodovia; 
 O volume de tráfego pode se referir ao 
conjunto dos diferentes tipos (ou categorias) 
de veículos ou a cada categoria em particular, 
podendo também ser expresso em diferentes 
unidades, dependendo dos intervalos de 
tempo fixados; 
ANTEPROJETO DE RODOVIA 
 Para fins de classificação técnica de projetos 
rodoviários, considera-se o conjunto do 
diferentes tipos de veículos, tratando-se, 
portanto, de volumes de tráfego misto; os 
intervalos de tempo mais utilizados para fins 
de projeto geométrico são o dia e a hora, 
resultando em volumes de tráfego expressos 
em veículos/dia (v/d ou vpd) ou em 
veículos/hora (v/h ou vph); 
ANTEPROJETO DE RODOVIA 
 Assim, as normas do DNIT estabelecem 
diferentes classes de projeto, com 
características adequadas ao atendimento dos 
volumes de tráfego previstos para as 
rodovias; 
 Para cada classe de projeto, as normas 
estabelecem a velocidade diretriz mínima 
recomendada para o projeto da rodovia, em 
função do relevo da região atravessada.; 
ANTEPROJETO DE RODOVIA 
 A velocidade diretriz é, por definição, a 
maior velocidade com que um trecho de 
rodovia pode ser percorrido, com segurança, 
considerando apenas as limitações impostas 
pelas características geométricas da rodovia; 
 Observe-se que o relevo da região, embora 
não seja uma característica intrínseca da 
rodovia propriamente dita, é também 
considerado para fins de sua classificação 
técnica; 
ANTEPROJETO DE RODOVIA 
 A AASHTO sugere a classificação do relevo 
do terreno, nos corredores por onde passa a 
rodovia; 
 Relevo plano: a condição em que as 
distâncias de visibilidade permitidas 
pela geometria da rodovia podem 
resultar bastante longas sem que para 
isso se incorra em maiores dificuldades 
construtivas ou custos mais elevados; 
ANTEPROJETO DE RODOVIA 
 A AASHTO sugere a classificação do relevo 
do terreno, nos corredores por onde passa a 
rodovia; 
 Relevo plano; 
 Relevo ondulado – relevo ondulado: 
aquele em que as declividades do terreno 
natural passam a exigir constantes cortes e 
aterros para a conformação do perfil da 
rodovia; 
 Relevo montanhoso – o que se caracteriza 
por mudanças abruptas de elevações entre o 
terreno natural e a plataforma da rodovia. 
ANTEPROJETO DE RODOVIA 
 Estabelecida a classe de projeto e definida a 
velocidade diretriz, em função do relevo da região 
(ou, mais apropriadamente, do corredor) por onde 
passa a rodovia, esta velocidade passa a 
condicionar, direta ou indiretamente, a fixação 
dos limites a serem observados pelas demais 
características técnicas com as quais a rodovia 
será geometricamente projetada; 
ANTEPROJETO DE RODOVIA 
 Estabelecida a classe de projeto e definida a 
velocidade diretriz, em função do relevo da região 
(ou, mais apropriadamente, do corredor) por onde 
passa a rodovia, esta velocidade passa a 
condicionar, direta ou indiretamente, a fixação 
dos limites a serem observados pelas demais 
características técnicas com as quais a rodovia 
será geometricamente projetada; 
ANTEPROJETO DE RODOVIA 
 Classe 0 (zero) ou Especial – 
Corresponde ao melhor padrão técnico, 
com características técnicas mais 
exigentes, sendo sua adoção feita por 
critérios de ordem administrativa; 
 Trata-se de projeto de rodovia em pista 
dupla, com separação física entre as 
pistas, interseções em níveis distintos e 
controle total de acessos, com 
características de Via Expressa; 
 Classes de projeto para novos traçados 
de rodovias (DNIT): 
ANTEPROJETO DE RODOVIA 
 Classe I (um) – subdividida nas classes IA e 
IB; a Classe IA corresponde a projeto 
 Classe IA – corresponde a projeto de rodovia 
com pista dupla, admitindo interseções no 
mesmo nível e com controle parcial de 
acessos; 
 Classe IB – corresponde a projeto de rodovia 
em pista simples, sendo indicada para os 
casos em que a demanda a atender é superior 
a 200 vph ou superior a 1.400 vpd, mas não 
suficiente para justificar a adoção de classes 
de projeto superiores; 
ANTEPROJETO DE RODOVIA 
 Classe II (dois) – corresponde a projeto de 
rodovia em pista simples, cuja adoção é 
recomendada quando a demanda a atender é 
de 700 vpd a 1.400 vpd; 
 Classe III (três) – corresponde a projeto de 
rodovia em pista simples, sendo recomendada 
para o projeto de rodovias com demanda 
entre 300 vpd e 700 vpd; 
ANTEPROJETO DE RODOVIA 
 Classe IV (quatro) – é a classe de projeto 
mais humilde, correspondendo a projeto de 
rodovia em pista simples, sendo subdividida 
nas classes IVA e IVB 
 Classe IVA – sua adoção recomendada para 
os casos em que a demanda, na data de 
abertura da rodovia ao tráfego, situa-se entre 
50 vpd e 200 vpd; 
 Classe IB – reservada aos casos em que essa 
demanda resulte inferior a 50 vpd. 
ANTEPROJETO DE RODOVIA 
ANTEPROJETO DE RODOVIA 
 Além dessas Normas correspondentes aos casos 
de projetos de rodovias novas, o DNER 
estabeleceu também Normas admissíveis para os 
casos de melhoramentos em rodovias já 
existentes, que são, em princípio, um pouco 
menos restritivas que as anteriores; 
 Para tanto, foram introduzidas novas classes de 
projeto, aplicáveis aos casos de melhoramentos derodovias existentes, que foram denominadas M-0, 
M-I, M-II, M-III e M-IV, que correspondem, 
respectivamente, às classes de Melhoramentos 
para as rodovias de Classe 0, Classe I, Classe II, 
Classe III e Classe IV.; 
ANTEPROJETO DE RODOVIA 
 Para a definição da classe a ser adotada no 
projeto de um trecho de rodovia, as normas do 
DNIT recomendam que sejam considerados os 
seguintes critérios principais; 
 Respeitar a posição hierárquica da rodovia 
dentro da classificação funcional; 
 Atender adequadamente aos volumes de 
tráfego previstos ou projetados; 
 Verificar os Níveis de Serviço com que a 
demanda será atendida; 
 Outras condicionantes, tais como fatores de 
ordem econômica, decisões relacionadas com 
o desenvolvimento nacional ou regional; 
ANTEPROJETO DE RODOVIA 
 Rodovias do Sistema Arterial Principal: Classes 0 
e I; 
 Rodovias do Sistema Arterial Primário: Classe I; 
 Rodovias do Sistema Arterial Secundário: Classes 
I e II; 
 Rodovias do Sistema Coletor Primário: Classes II 
e III;; 
 Rodovias dos sistemas Coletor Secundário e 
Local: Classes III e IV; 
ANTEPROJETO DE RODOVIA 
DEFINIÇÃO DE TRAÇADO 
 O eixo de uma futura estrada passa a ser definido 
como diretriz e é composto por sua Planta, 
Perfil Longitudinal (Greide) e Seção 
Transversal (Plataforma); 
DEFINIÇÃO DE TRAÇADO 
 Planta; 
DEFINIÇÃO DE TRAÇADO 
 Planta: sucessão de trechos retilíneos com 
deflexões definindo as mudanças de direções, 
concordados uns aos outros, por meio de curvas 
de concordância; 
 Os trechos retos são chamados de tangentes e 
os trechos em curva são chamados de curvas de 
concordância horizontal, que, por sua vez, 
podem ser diferenciadas em curva circular e de 
transição; 
DEFINIÇÃO DE TRAÇADO 
 Com base no perfil do terreno, o eixo da futura 
estrada é projetado verticalmente e passa a ser 
representado pelo perfil longitudinal da 
diretriz ou greide; 
 Semelhante a planta, em perfil os trechos retos 
projetados são concordados por trechos em 
curvas, que podem ser côncavas ou convexas; 
DEFINIÇÃO DE TRAÇADO 
 Perfil; 
DEFINIÇÃO DE TRAÇADO 
 Seção transversal é a representação geométrica, 
no plano vertical, de alguns elementos dispostos 
transversalmente em determinado ponto do eixo 
longitudinal; 
 A seção transversal da via poderá ser em corte, 
aterro ou mista; 
DEFINIÇÃO DE TRAÇADO 
 Seção transversal em corte; 
DEFINIÇÃO DE TRAÇADO 
 Seção transversal em aterro; 
DEFINIÇÃO DE TRAÇADO 
 Seção transversal mista; 
DEFINIÇÃO DE TRAÇADO 
 Deve-se lembrar que a rodovia projetada, uma 
vez construída e aberta ao tráfego, apresenta-se 
aos usuários como entidade tridimensional, em 
perspectiva natural, com seus elementos em 
planta, em perfil e em seção transversal atuando 
de forma combinada; 
 Deve-se projetar então com o intuito de garantir 
fluidez do tráfego, condições de segurança e, 
enfim, qualidade do projeto. 
DEFINIÇÃO DE TRAÇADO 
 Combinação dos elementos em planta e em 
perfil; 
DEFINIÇÃO DE TRAÇADO 
 A combinação inadequada (ou não devidamente 
coordenada) dos elementos geométricos do projeto 
em planta e do projeto em perfil pode resultar no 
projeto de uma rodovia com trechos que não 
ofereçam condições satisfatórias de segurança e 
de conforto para os usuários, prejudicando a 
fluidez desejada para o trânsito veicular; 
DEFINIÇÃO DE TRAÇADO 
 Pista sem dobra ótica; 
 Pista com dobra ótica; 
DEFINIÇÃO DE TRAÇADO 
 Dobras e defeitos óticos; 
 Defeitos em traçados : mergulho em tangente; 
DEFINIÇÃO DE TRAÇADO 
 Mergulho em curva: 
 Abaulamentos (tobogã): 
DEFINIÇÃO DE TRAÇADO 
 Ondulações nas curvas: 
 Mergulho raso: 
DEFINIÇÃO DE TRAÇADO 
 Mergulho profundo: 
 Salto: 
DEFINIÇÃO DE TRAÇADO 
 Salto com deflexão: 
 Início da curva horizontal na área convexa: 
RECOMENDAÇÕES DA NORMA 
 Em planta: 
 Os traçados devem ser constituídos, em 
planta, por arcos de circunferência de raios e 
desenvolvimento tão amplos quanto a 
topografia o permitir, concordados por 
pequenas tangentes que pareçam, em 
perspectiva, partes integrantes de curvas 
compostas e contínuas; 
RECOMENDAÇÕES DA NORMA 
 Em planta: 
RECOMENDAÇÕES DA NORMA 
 Em planta: 
 as tangente longas devem ser evitadas, exceto 
em condições topográficas especiais, onde se 
harmonizem com a paisagem, ou em 
travessias urbanas onde a ordem dominante 
seja a retilínea; 
RECOMENDAÇÕES DA NORMA 
 Em planta: 
 Os traçados devem ser tão direcionais e 
adaptados à topografia quanto 
possível,devendo os ângulos de deflexão 
estarem situados entre 10° e 35°; 
 Nas extremidades de tangentes longas não 
devem ser projetadas curvas de pequeno raio; 
 Deve-se evitar o uso de curvas com raios muito 
grandes (maiores que 5.000 m, por exemplo); 
RECOMENDAÇÕES DA NORMA 
 Em planta: 
 Raios de curvas consecutivas não devem sofrer 
grandes variações, devendo a passagem de 
zonas de raios grandes para zonas de raios 
pequenos ser feita de forma gradativa; 
RECOMENDAÇÕES DA NORMA 
 Em perfil: 
 O greide da rodovia deve resultar suave e 
uniforme, evitando-se as constantes quebras 
do alinhamento vertical e os pequenos 
comprimentos com rampas diferentes; 
 Nos trechos em corte ou em seção mista, deve-
se projetar o grade com declividade igual ou 
superior a 1,0 %; 
RECOMENDAÇÕES DA NORMA 
 Planta e perfil coordenados: 
 o vértice da curva horizontal deve coincidir ou 
ficar próximo a vértice de curva vertical; a 
curva horizontal deve iniciar antes da curva 
vertical, como que anunciando ao usuário; 
RECOMENDAÇÕES DA NORMA 
 Planta e perfil coordenados: 
 Tangentes e curvas horizontais de grandes 
raios não devem estar associadas a rampas 
elevadas, nem as curvas horizontais de 
pequenos raios devem estar associadas a 
rampas pequenas; 
 as tangentes longas devem estar, sempre que 
possível, associadas a curvas verticais 
 côncavas, que atenuem a "rigidez" do trecho; 
DICA DE ESTUDO 
 Download da versão estudante gratuita do AutoCAD 
Civil 3D 2018 
https://www.autodesk.com/education/free-
software/autocad-civil-3d 
 
 
 Manual de Projeto Geométrico de Rodovias Rurais – 
DNER/DNIT 
http://ipr.dnit.gov.br/normas-e-
manuais/manuais/documentos/706_manual_de_projeto_
geometrico.pdf 
 
https://www.autodesk.com/education/free-software/autocad-civil-3d
https://www.autodesk.com/education/free-software/autocad-civil-3d
https://www.autodesk.com/education/free-software/autocad-civil-3d
https://www.autodesk.com/education/free-software/autocad-civil-3d
https://www.autodesk.com/education/free-software/autocad-civil-3d
https://www.autodesk.com/education/free-software/autocad-civil-3d
https://www.autodesk.com/education/free-software/autocad-civil-3d
http://ipr.dnit.gov.br/normas-e-manuais/manuais/documentos/706_manual_de_projeto_geometrico.pdf
http://ipr.dnit.gov.br/normas-e-manuais/manuais/documentos/706_manual_de_projeto_geometrico.pdf
http://ipr.dnit.gov.br/normas-e-manuais/manuais/documentos/706_manual_de_projeto_geometrico.pdf
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