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PRODUÇÃO TEXTUAL A questão do afrodescendente

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
Serviço Social
_________________________________
A QUESTÃO DO PRECONCEITO Com OS AFRODESCENDENTES
Teresópolis/RJ
2015
__________________________________________
A QUESTÃO DO PRECONCEITO COm OS AFRODESCENDENTES
Produção Textual apresentada à Universidade Norte do Paraná – UNOPAR – como requisito para aprovação nas disciplinas do Curso de Graduação em Serviço Social.
Teresópolis/RJ
2015
SUMÁRIO
4Introdução	�
DESENVOLVIMENTO:
51. RACISMO E AFRODESCENDENTES	�
CONCLUSÃO	8
Referências:	9
�
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INTRODUÇÃO
Uma cultura baseada na valorização da pele clara e um sistema educacional que não valoriza todos os brasileiros como iguais.
Na escola conseguimos colocar que a escravidão aconteceu antes das Pirâmides do Egito, mas a escravidão está aí. Temos que entender que somos envolvidos em uma ideologia que exclui essas pessoas. Então, se não formos capazes de mudar, não iremos avançar, se não houuver mudanças no sistema educacional.
O presente trabalho buscar analisar o racismo afrodescendente no Brasil, cujo o país foi o último a abolir formalmente o trabalho escravo.
DESENVOLVIMENTO
1. RACISMO E AFRODESCENDENTES
Ressaltando que a aboliçao da escravatura foi fruto do interesse burguês que colocou no mercado de trabalho mão de obra não especializada, desejado ocupaçao informal. Isso contribuiu para a gradativa desvalorização do grupo afro. Ao longo da história herdamos no período colonial um mundo repleto de preconceitos. Apesar dos intensos processos de miscigenaçao, os negros eram tratados como seres inferiores, verdadeiros animais ou objetos que eram ridicularizados por aspectos físicos crenças ou por costumes. O passado do negro explica sua posição social inferior na contemporaneidade, pois muiitos requisitos das práticas escravistas vieram a contribuir para que ele - o afrodescendente - passasse a ocupar os piores lugares no mercado de trabalho, as mais baixas remunerações e vestisse o manto de uma postura de malandragem e erotismo. Estereótipos construidos par a criar uma idéia de negro enquanto sinônimo de indolente e não de trabalhador.
Essa realidade exige de toda sociedade brasileira uma reflexaõ sobre a condiçaõ da populaçao afro no País.
O Brasil sempre procurou sustentar a imagem de um país sem preconceito racial, apesar das desigualdades estarem visíveis tanto na educaçao como no mercado de trabalho. Este racismo enraizado de forma disfarçada, está sempre presente e violento acontecendo devido ao mito da democracia racial.
Os homens brancos afirmam e reafirmam não serem racistas, que nada tem contra os negros, mas a sociedade brasileira branca, culta e educada falam e até acreditam em suas palavras, porém suas ações não são bem assim pode-se dizer que os mitos criados pelo racismo estao sendo apagados aos poucos devido à atuaçao brilhante de alguns afrodescendentes em todos os níveis. O afrodescendente está cada vez mais provando a sua competência, capacidade e inteligência nos vários ramos de trabalho e em sua conduta etica. Precisamos ter em mente de que o racismo e a discriminação perante sociedade, são uma construção social que foi sendo formada ao longo da história. E é a partir desta construção que vamos nos libertar da ideologia do embranquecimento. Observando a nossa sociedade, nota-se que o racismo comum disfarçado de democracia social, ainda está presente em nossa sociedade. Tal mentalidade é tão perigosa quanto a declarada. E no ambiente escolar não são raras as vezes que os alunos negros sofrem discriminação atravez de apelidos, exclusão dos grupos, piadas de mau gosto, músicas que inferiorizam sua imagem e outras situações constrangedoras. As redes de sociabilidades do negro foram todas submetidas a uma pressão, as vezes intoleravél, que parece ter se intensificado com o avanço do sec. XIX quando a elite brasileira optou pela criação de uam sociedade Europeia. Isso significa para os europeus mais radicais, destrações à cultura africana de genocídio, mas com adoção de estratégias políticas públicas explícitas de branqueamento demografico cultural. 
O governo brasileiro, no início na segunda metade do sec. XIX estimulou a imigraçaõ europeia numa tentativa explícita de branquear a populaçaõ nacional. Milhões de imigrantes europeus entraram no país durante as últimas décadas do sec. XIX e no início do sec. XX. Essa força de trabalho foi contratada preferencialmente na agricultura e na indústria que estavam sendo implantadas nas principais cidades. Contudo, os negros sobreviveram e se multiplicaram com mais força e cresceram também mestiços sem que alcançassem o branqueamento dos brasileiros, como queriam os europeus. Em um ambiente recém favorável a negaçaõ dos negros dificultou enormemente a sua integração do processo de organização social política do Brasil, como os negros recém libertos não foram incorporados ao mercado de trabalho e muitos ingressaram na economia informal e no subemprego. Sendo assim, existem péssimas condições de habitaçaõ de educação e de saúde na qual a maioria dos afrodescendetes saõ submetidos. Um fato incontestável que ocorreu ao longo de todo o sec XX foi que a maioria dos negros continuava muito pobre, enquanto os imigrantes europeus e seus descendentes foram melhorando cada vez mais de vida e prosperando até chegar as porções de comando político e social, partilhando o poder com as antigas elites dominantes. Para os negros ficava a expectativa de lutar pela concientizaçaõ desta realidade, compreender suas coisas e através de muitos esforços, lutar por tranformações que visassem a melhoria de suas condições social, econômica, e políticas da vida.
Ninguém pode negar que existe racismo no Brasil, mas sua prática é sempre atribuída ao outro, pois o preconceito em nosso país é profundamente disfarçado. A discriminação teria coibido o acesso do negro às escolas de nível superior e suas participações nas posições mais remuneradas no mundo do trabalho estão implícitas nas atitudes do dirigente educacional, e administradores empresariais onde se detecta um numero insignificante dos mesmos nestes ambientes, o que indica que estamos diante de um tipo particular de racismo, um racismo silencioso e sem cara que se esconde por trás de uma suposta garantia da universidade e da igualdade das leis que lança para o terreno do privado o jogo da discriminação e do racismo com efeito em uma sociedade marcada historicamente pela desigualdade, pelo paternalismo das relações e pelo racismo.
 
CONCLUSÃO
É bem visível que o preconceito racial existe na escola onde se encontra o maior número de crianças negras e mestiças. Mesmo que algumas vezes fique disfarçado, o preconceito e as discriminações semeiam na sociedade brasileira. O Brasil cuja populaçaõ é rica em diversidades, vive lutando contra todo tipo de preconceito, mas acabam reforçando o racismo. Curioso é que quando as crianças negras abrem o livro e veem as histórias, veem a historia de outro povo e não a sua, porque ficam sem passado e quando encontram algo geralmente fazem papéis coadjuvantes são comumente heróis. O preconceito dificulta a construção de uma identidade, A diversidade é uma riqueza e não deveriam criar-se problemas. Não podemos construir a identidade brasileira, a partir de uma única cultura considerada superior. O paela da escola, portanto é fundamental.
Se as próprias instâncias governamentais se preocupam atualmente em trabalhar no interior dos currículos, temos voltado para a superação da discriminação e da exclusão social etnicoracial considerando a existência de tal discriminação.
Realmente em nosso País a tão falada "libertação dos escravos" nos mostra uma mascarada realidadeque infelizmente ainda faz parte d e nossa sociedade, pois a ideologia dominante, através de seus veículos de comunicação tenta nos vender uma falsa ideia de democracia etnica no país que não se sustenta.
Referências:
BEAUCHAMP, Jeanete. PAGEL, Sandra Denise. NASCIMENTO, Aricélia Ribeiro do, (Organ.) Indagações sobre currículo: diversidade e currículo. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007.
COVEZZI, Marinete; CASTRO, Sueli Pereira. A Sociologia – A ação Social. Cuiabá, MT: EdUFMT, 2000. www blogs .saõ camilo- ES.br/2011/06/02 racismo-e-discriminação.
O Afrodescendente. Disponível em http:/dominio publico.q.procura.com.br
Preconceito racial - uma forma de exclusão social. Disponível em http://www.overmundo.com.br/overblog/preconceito-racial-uma-forma-de-exclusao-social.
Violência e desigualdade social. Disponível em http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?pid=S0009-67252002000100018&script=sci_arttext.

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