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adulto e idoso

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Diz-se que uma pessoa tem maturidade quando ela possui o desenvolvimento emocional esperado para a idade na qual se encontra, ou seja, se o sujeito for mais ou menos desenvolvido emocionalmente será considerado imaturo, pois foge ao esperado. No senso comum a palavra maturidade é utilizada para se referir apenas às pessoas que não atingiram suficiente desenvolvimento esperado. Se o nível de maturidade emocional muda a medida que os anos passam, pode-se dizer que cada fase da vida possui uma meta de desenvolvimento.
Antes de falar de cada etapa da vida dividindo-as por idade deve-se saber que essa divisão não foi feita de maneira natural. Mesmo que sejam utilizados critérios naturais como características físicas e especificidades biológicas como a idade, os princípios de classificação usados em nossa sociedade mesmo que pareçam naturais na verdade são construídos socialmente e seu surgimento está conectado com o a chegada de agentes especializados e instituições que utilizam essa definição para suas atividades. (Felipe & Sousa, 2014)
A própria noção de idade − a que é designada em números de anos – é o produto de determinada prática social: medida abstrata cujo grau de precisão – reconhecido em certas sociedades – é explicado sobretudo pelas necessidades da prática administrativa (na medida em que já não é suficiente a identificação dos indivíduos, o nome e o lugar de moradia). Como critério de classificação, a idade cronológica apareceu na França, no século XVI, no momento da generalização da inscrição do nascimento nos registros paroquiais (LENOIR, 1996, p. 65).
Para jovens em sociedades tecnologicamente avançadas, não há uma demarcação clara para sua entrada na vida adulta; ela leva tempo e segue caminhos variados. Alguns cientistas do desenvolvimento propõem que o período de transição denominado início da vida adulta está no fim da adolescência até cerca 20 anos. Esse início consiste em múltiplas transições ou marcos, e sua ordem e momento variam. (Papalia & Feldman, 2013)
O início da vida adulta é com freqüência tempo de experimentar antes de assumir os papéis e responsabilidades adultos. Tarefas cotidianas do desenvolvimento como ingressar em um emprego estável e desenvolver relacionamentos amorosos visando longo prazo podem esperar até os 30 anos ou mais tarde. Os caminhos até a vida adulta podem ser influenciados por tais fatores: capacidade acadêmica, gênero, primeiras atitudes em relação à educação, desenvolvimento do ego e classe social. (Papalia & Feldman, 2013)
Mais tarde tem-se a meia idade os relacionamentos entre adultos de meia-idade com seus pais geralmente são caracterizados por forte ligação afetiva. As duas gerações na maioria das vezes mantêm contato freqüente, oferecem e recebem assistência. À medida que a vida passa, os pais idosos necessitam dos cuidados de seus filhos na fase da meia-idade. A maturidade do filho é marcada pela aceitação dessas necessidades de dependência e pode ser o resultados de uma crise filial. Na meia-idade, as chances de se tornar cuidador de um pai idoso aumenta, principalmente para as mulheres, além disso, cuidar pode ser fonte de considerável estresse, mas também de muita satisfação. (Papalia & Feldman, 2013)
A proporção de pessoas idosas no mundo tem crescido mais a cada dia. Pessoas acima dos 80 anos são o grupo de idade que cresce com mais rapidez. Em países desenvolvidos a expectativa de vida é maior do que nos países em desenvolvimento. Ganhos recentes na expectativa de vida advêm em grande parte da redução das taxas de mortalidade em doenças que afetam muitos idosos. (Papalia & Feldman, 2013)
. A maioria dos adultos mais idosos está aposentada, mas alguns continuam em algum trabalho remunerado. Muitas pessoas aposentadas começam novas carreiras, outras trabalham meio turno ou como voluntárias. Adultos mais velhos tendem a ter mais satisfação com seu trabalho a ter mais produtividade do que os mais jovens. A idade tem efeitos tanto positivos como negativos no desempenho profissional, e mais significativas do que a idade são as diferenças individuais. (Papalia & Feldman, 2013)

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