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Ultrassonografia Transvaginal

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Ultrassonografia Transvaginal
O desenvolvimento de transdutores endocavitarios possibilitou a esse método eletivo para rastreamento do carcinoma endotelial e ovariano.
Suas principais indicações são: em pacientes obesas, útero RFV, distensões abnominais importantes, parede abdominal com intensa fibrose devido a cirurgias anteriores, intervenções orientadas por ultrassonografia, na pratica sempre que possível uma USTA deve ser complementada por USTV. 
Já as principais contraindicações são: paciente virgo, estenose vaginal, vaginismo acentuado, sangramento vaginal importante devido a neoplasia cervical extensa, rejeição do exame por parte do paciente. As contraindicações relativas são placenta previa, amniorrexe-prematura com dilatação do canal cervical, sangramento no primeiro trimestre de gestação “ameaça de aborto”. Nesse caso os ultrassonografia transretal (USTR) e transperianeal (USTP) poderão servir como opções.
Para realizar a USTV o equipamento é de estrema importância, pois alguns transdutores com muita frequência que poderam causar erros de diagnostico. Os cristais deveram estar colocados nas extremidades possibilitando o maior campo de visão. O volume do transdutor deve ser pequeno para não ocasionar desconforto a paciente, principalmente em pacientes com menopausa e jovem que possuem a vagina estreita ou tensão.
 O ângulo de abertura deve estar acima de 90°, para uma analise adequada das estruturas nos diversos planos de corte. Quanto maior for o ângulo melhor será a analise das estruturas junto a parede pélvica, possibilitando assim enquadrar na tela do equipamento o útero e os ovários em um mesmo corte. 
A frequência do equipamento mínimo devera ser 5MHz, mais preferencialmente de 6,5 a 7,5 MHz.
Os cuidados com o paciente são de extrema importância para realizar o exame, algumas perguntas como: é a primeira vez que realiza o exame? Realizou alguma cirurgia ginecológica? Possui alguma alergia? São perguntas para ajudar acalmar o paciente e o medico que realizar tomarar algumas precauções a mais quando realizar o exame.
Caso a paciente apresente alergia de preservativo ou ao gel que de contato com o envelope, devem ser empregados antialérgicos e substituir o preservativo por luvas descartáveis ou dedeiras com composição química diferente. 
 Em paciente sem alergia, a colocação do preservativo no transdutor deve ser feito com as mãos enluvadas na frente do paciente. E não devem conter lubrificando oleoso, que podem impedir a propagação das ondas sonoras.
As etapas para realizam do exame são as seguintes:
 - Bexiga vazia. O esvaziamento cervical impede que o útero seja deslocado para cima ou lateralmente, evitando-o que o foco e a resolução do transdutor sejam inadequados.
- Iniciar examinando a vagina e a transição cervicovaginal. Que após a introdução do transdutor da vagina devera ser colhido ate a fúrcula vaginal para analisar melhor essas regiões.
- A penetração com a sonda deve ser colocada ate a região do colo uterino e/ou fundo de saco de Douglas, realizando um corte sagital para identificar o fundo. Vale lembrar que as imagens formadas na tela do equipamento se apresentam invertidas. A posição ginecológica facilita muito esse trabalho, principalmente quando os ovários são avaliados e se encontram lateralizados. Por esse motivo deve se pedir para que a paciente relaxe a musculatura perianal e abra o suficiente as perna.
- os ovários são identificados na fosseta ovariana junto ao vaso ilíaco. Suas dimensões e ecotextura podem ser analisadas com detalhes, porem, se a paciente possui cirurgias ginecológicas anteriores, os ovários podem estar deslocados, aderidos a outras estruturas pélvicas, ou não ser identificada. 
A vontade da paciente deve sempre prevalecer. Às vezes nesse momento ela pode não estar preparada psicologicamente e não queira realizar o exame. 
A USTV deve ser realizada no primeiro trimestre da gestação para o rastreamento de anormalidades cromossômicas por meio da avaliação da traslucência nucal. No 2° e 3° trimestre pode ser útil na avaliação da morfologia do sistema nervoso central e da fase fetal.

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