Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Radiologia II – Segunda prova teórica/prática Mariana Ladislau Martins de Souza Anomalias: Quanto a alteração de tamanho: Microdontia: Dentes menores que os normais. Macrodontia: Dentes maiores que os normais Quanto à alteração de forma: Geminação: Divisão do germe dentário durante o período de formação. (Coroa dupla com uma cavidade pulpar) Afeta principalmente dentes decíduos Não tem distinção de sexo Etiologia desconhecida Esmalte e dentina hipoplásicos ou hipocalcificados Atinge geralmente a região dos dentes anteriores. Fusão: União de dois germes dentários pelo esmalte ou dentina. Dois canais individualizados. Fusão completa (raíz e coroas unidas) Fusão incompleta (somente as raízes são unidas) Etiologia: traumatismo, hereditariedade ou desconhecida Número reduzido de dentes Acomete mais os dentes anteriores É mais frequente na dentição decídua Concrescência: É a união de 2 dentes adjacentes, já com as coroas formadas, somente pelo cemento Etiologia: trauma, infecção, inflamação local, aumento na produção de cemento Tratamento: acompanhamento, cuidado com exodontia. Dens in dente: Profunda invaginação da superfície da coroa ou raiz que é limitada pelo esmalte Região lingual ou cíngulo proeminentes Presença de fossa ampla e profunda Afeta com frequência os incisivos laterais superiores Complicações: pulpite – necrose pulpar – lesão periapical Tratamento: selamento, exodontia, endodontia Cúspide em garra – dente evaginado: Elevação semelhante a uma cúspide de esmalte localizado no sulco central ou na crista lingual da cúspide vestibular de pré molares e molares Coberta por esmalte e dentina normal Pode conter extensão pulpar Dilaceração radicular: Angulação ou curvatura acentuada da raiz em qualquer terço radicular Existe diferença entre angulação e dilaceração com curvatura. A curvatura é uma mudança leve da direção da raiz devido a variação da normalidade e anatomia. A dilaceração o paciente tem uma história prévia de trauma na dentição decídua (intrusão) e devido ao movimento, o dente gira e a raiz continua crescendo. Etiologia: trauma, formação radicular por um trajeto tortuoso, tratamento ortodôntico Complicações: endodontia e exodontia Laudo: Dilaceração radicular no dente X Taurodontismo: Aumento do corpo e câmara pulpar de um dente multirradicular com deslocamento apical do assoalho pulpar e bifurcação das raízes Acomete os molares Dentição decídua e permanente O dente é do mesmo tamanho mas a câmara pulpar é maior e a raiz pequena Associação com síndrome de down, amelogenese, displasia ectodérmica Tratamento: acompanhamento e cuidado com endodontia Laudo: Taurodontismo no dente X Raízes supranumerárias: Dente com uma ou mais raízes que o normal Raiz supranumerária começa no terço cervical, ou seja, é diferente de bifurcação É comum Acomete todos os dentes Laudo: raiz supranumerária no dente X ou bifurcação no dente X (raiz supranumerária) (bifurcação radicular) Pérolas de esmalte: Pequena massa de esmalte esférica ou oval Geralmente presente na união amelodentinaria ou na região de furca Mais comum em dentes posteriores Tratamento: acompanhamento Cuidado com higienização Laudo: Pérola de esmalte no dente X Hipercementose: formação não neoplásica do cemento secundário ao longo da raiz Etiologia: Reparo dentário, inflamação adjacente, dentes em infraoclusão, febre reumática Laudo: Hipercementose no dente X
Compartilhar