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Centro Universitário Uninovafapi 3 o Período – Enfermagem Disciplina: Fisiologia geral Professora: Maria Do Carmo Relatório- Sensação gustativa e olfativa Aluna: Amanda Marílya Evangelista Rodrigues Teresina-PI 2018 Sumário 1.Introdução 2.Objetivo 3. Materiais 4.Procedimento 5.Resultados 6.Conclusão 7. Referências 1.INTRODUÇÃO As sensações gustativas e olfativas são comandadas por sistemas neurais que são, filogeneticamente, mais antigos do encéfalo e quando perceberem que substâncias químicas estão na cavidade oral e nasal, trabalham em conjunto. A importância do paladar reside no fato de que ele permite a um indivíduo selecionar substâncias específicas de acordo com os seus desejos e, frequentemente, de acordo com as necessidades metabólicas dos tecidos corpóreos. A olfação, mais ainda que a gustação, tem a qualidade afetiva de ser agradável ou desagradável. Por isso, a olfação é, provavelmente, mais importante do que a gustação para a seleção de alimentos. Sabe-se que a gustação é sobretudo uma função dos corpúsculos gustativos da boca, mas é experiência comum que o sentido do olfato contribui fortemente para a percepção do gosto. É imprescindível ressaltar a sua relação com a gustação, pois sem o olfato não sentimos de forma adequada o sabor dos alimentos, perdendo assim o apetite e o prazer com a alimentação. 2.OBJETIVO Observar os locais de percepção gustativa e olfativa e analisar as reações a partir dos experimentos realizados. 3. MATERIAIS Copinhos de Plásticos Cotonetes Açúcar Sal Solução de Sacarose Solução de Ácido Cítrico Solução de NaCl Granulado Canela Odorífero 4.PROCEDIMENTOS 1.Necessidade de dissolução Secar bem a boca e colocar sobre a ponta da língua um cristal de açúcar. Foi percebida a sensação gustativa? Umedecer a ponta da língua com saliva ou água. Compare as respostas. 2.Importância do contato Colocar uma solução de sacarose em um copinho e nele imergir a ponta da língua. Sentir-se-á o gosto doce. Recolher a língua para o interior da boca e fazer movimentos de degustação. Houve alguma diferença na percepção gustativa? Por quê? 3.Localização da percepção gustativa Preparar soluções de sacarose 5%, ácido cítrico 2% e NaCl 5% e aplicá-las sucessivamente sobre a língua seca com auxílio de palito de cotonete. Sondando com o palito, identificar as regiões peculiares para os sabores fundamentais testados: doce, ácido e salgado. 4.Recepção associada 4.1.Recepção associada de dois estímulos gustativos Preparar uma solução de sacarose 10% e outra de outra de NaCl 10%, que serão percebidas como fortemente doce e salina, respectivamente. Em seguida, fazer uma mistura de ambas, num copinho e provar a mistura. Que sabor será percebido? Como a proporção de cada solução na mistura podem alterar a resposta? 4.2.Recepção associada de estímulos gustativos e olfativos Tapar os olhos do aluno cobaia e fechar o nariz com os dedos. Introduzir com cuidado na boca pedacinhos de alimento. O aluno terá dificuldade em distinguir pela sensação gustativa do que trata, uma vez que o olfato foi eliminado. Abrir o nariz e imediatamente o aluno comprovará do que se trata. Este experimento é confirmado por muitas observações da vida diária: sabemos bem como se percebem pouco os “gostos dos alimentos” quando por uma coriza, é abolida a sensibilidade olfatória. As recepções associadas desempenham um grande papel nas sensações gustativas tratando se não só da associação com outros estímulos gustativos e olfatórios (dois experimentos anteriores), como também da associação com estímulos do tato e termorrecepção, como cada um sabe por sua própria observação. A observação clínica e a experimentação em animais mostraram que os nervos gustativos são o lingual, a corda do tímpano (ponta) e o glossofaríngeo (base). De importância prática é o fato de, por estimulação inadequada da corda tímpano, produzirem-se sensações gustativas nas afecções do ouvido médio. Os reflexos salivares desempenham grande papel no estudo experimental dos reflexos condicionados de PAVLOV. SENSAÇÕES OLFATÓRIAS 1.Necessidade de inspiração Pedir a cobaia para respirar profundamente várias vezes para que se produza apnéia. Aproximar do nariz um frasco com odorífero. Não se percebe o cheiro enquanto não se inspira. Do experimento resulta que o estímulo olfativo é volátil, quer dizer, encontra-se dissolvido nos gases respiratórios, e deve chegar a cavidade nasal. 2.Topografia olfatória Introduzir umas das pontas de um canudo em uma das narinas, ocluindo a outra com algodão. Na abertura inferior do canudo coloca-se uma pequena bola de algodão impregnada com uma substância odorífera. Dirigir aponta do canudo em diferentes direções e inspirar a cada vez. Observar que a sensação é mais intensa em uma determinada região da mucosa nasal. Identificá-la. No primeiro experimento, sem inspirar, não se percebia bem o cheiro porque o estímulo não chegava a esta região mais sensível. Nem toda a mucosa é sensível aos estímulos olfativos, a não ser a região onde se encontram as terminações do nervo olfatório- mucosa superior do corneto superior e do septo- em uma extensão de mais ou menos 500mn. Ao “olfatear” facilitamos a passagem do ar inspirado pela região olfatória e, com isto, a estimulação das terminações nervosas. Porém, também atuam sobre a região olfatória substâncias voláteis que passam da cavidade bucal á nasal. 3.Adaptação Cheirar um frasco contendo um odorífero, depois de algum tempo deixar-se-á de perceber o cheiro. Descansar um minuto e logo verificar se houve o restabelecimento da capacidade olfatória. 5.RESULTADOS Sensações gustativas Necessidade de dissolução Sal Língua seca Língua úmida Amanda Não sente gosto Sente melhor o gosto Virna Não sente gosto Sente melhor o gosto Hilde Não sente gosto Sente melhor o gosto Importância do contato Solução de sacarose Apenas com a imersão da língua Com movimentos de degustação Amanda Sente menos o sabor Sente mais o sabor Virna Sente mais o sabor Sente menos o sabor Luan Sente mais o sabor Sente menos o sabor Localização da percepção gustativa Amanda Sacarose 5% Ácido cítrico 2% NaCl 5% Superfície da língua Menos perceptível Menos perceptível Menos perceptível Ponta da língua Mais perceptível Mais perceptível Mais perceptível Bordas perto da ponta da língua Menos perceptível Mais perceptível Menos perceptível Base da língua Menos perceptível Menos perceptível Mais perceptível Bordas perto da base da língua Menos perceptível Menos perceptível Menos perceptível Jordânia Sacarose 5% Ácido cítrico 2% NaCl 5% Superfície da língua Menos perceptível Menos perceptível Menos perceptível Ponta da língua Menos perceptível Mais perceptível Mais perceptível Bordas perto da ponta da língua Menos perceptível Menos perceptível Menos perceptível Base da língua Menos perceptível Menos perceptível Menos perceptível Bordas perto da base da língua Mais perceptível Menos perceptível Menos perceptível Luan Sacarose 5% Ácido cítrico 2% NaCl 5% Superfície da língua Menos perceptível Menos perceptível Mais perceptível Ponta da língua Mais perceptível Mais perceptível Menos perceptível Bordas perto da ponta da língua Menos perceptível Menos perceptível Menos perceptível Base da língua Menos perceptível Menos perceptível Menos perceptível Bordas perto da base da língua Menos perceptível Menos perceptível Menos perceptível Recepção associada Recepção associada de dois estímulos gustativos *** Apenas sacarose 10% Apenas NaCl 10% Mistura de sacarose 10% e NaCl 10% Amanda Sente mais doce Sente mais salgado Sente mais salgado VirnaSente mais doce Sente mais salgado Sente mais salgado Luan Sente mais doce Sente mais salgado Sente mais salgado Recepção associada de estímulos gustativos e olfativos Gustativa- Amanda Sem respirar Respirando Canela Não percebe o sabor de imediato Percebe o sabor Granulado Não percebe o sabor de imediato Percebe o sabor Sensações olfatórias 1.Necessidade de inspiração Olfatória Apnéia Respirando Amanda Não sentiu o cheiro Sentiu o cheiro Virna Não sentiu o cheiro Sentiu o cheiro Luan Não sentiu o cheiro Sentiu o cheiro 2. Topografia olfatória *** Ponta do nariz Asas do nariz Base do nariz Amanda Sentiu mais o cheiro Sentiu menos o cheiro Sentiu menos o cheiro Virna Sentiu mais o cheiro Sentiu menos o cheiro Sentiu menos o cheiro Luan Sentiu mais o cheiro Sentiu menos o cheiro Sentiu menos o cheiro 3. Adaptação Odorífero Depois de um minuto Amanda Parou de sentir o cheiro Virna Parou de sentir o cheiro Luan Não parou de sentir o cheiro 6.CONCLUSÃO De acordo com os experimentos realizados e as tabelas, conclui-se que o cheiro acrescenta um enorme valor ao paladar e contribui para que caracterizemos o sabor; a mastigação intensifica o olfato por liberar as partículas do alimento. O epitélio olfativo tem a maior contribuição para as sensações de gosto, apesar da impressão do gosto ser na boca. O componente somatossensorial incluem textura do alimento e sensações de alimentos apimentados e mentolados. A sensação de sabores resulta da combinação dos impulsos gustativos, olfativos e somatossensoriais. 7. REFERÊNCIAS COMOLI, Eliane. Fisiologia do Sistema Nervoso Gustação e Olfação. Disponível em:<https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3377275/mod_resource/content/1/Gusta%C3%A7%C3%A3o%20e%20Olfa%C3%A7%C3%A3o_EC2017.pdf>.Acesso em: 23 mar.2018. MARTINS, M.C.C. Roteiro de aulas práticas de Fisiologia. CONSTAZO, LINDA S. Fisiologia 2ª - edição Rio de Janeiro -Elsevier, 2004. NETO, Francisco et al. Anormalidades sensoriais: olfato e paladar. Arquivos Int. Otorrinolaringol. (Impr.) vol.15 no.3 São Paulo July/Sept. 2011. Disponível em:< http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1809-48722011000300014&script=sci_arttext>. Acesso em:23 mar.2018.
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