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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL VIDEIRA, SC TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA MÉTODOS DE PARTIDA DE MOTORES LUCAS EDUARDO DA ROCHA ZAGO Trabalho de Conclusão de Curso Videira 2012 LUCAS EDUARDO DA ROCHA ZAGO MÉTODOS DE PARTIDA DE MOTORES Projeto de pesquisa apresentado ao curso de Técnico em eletrotécnica do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Videira -SC– como requisito para coinclusão do curso Professor (a) Orientador (a) Ricardo Vendruscolo. Videira 2012 Dedico esse trabalho a todos os meus familiares e amigos que me apoiaram e me incentivaram durante a realização do curso, não me esquecendo claro de todos os meu colegas de aula e professores com quem convivi durante esse tempo. RESUMO O presente trabalho tem como objetivo apresentar os diferentes métodos de partida de motores trifásicos utilizados na indústria citandos as vantagens e desvantagens de cada um. As etapas do projeto compreendem desde o estudo teórico de motores e dispositivos de seccionamento e proteção até a interpretação de situações para decidir qual partida será mais bem instalada. Além disso, serão citadas as aplicações em que cada partida irá operar melhor. Palavras-chave: Motor de Indução Trifásico (MIT). Chaves de partida. Aplicações. LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1: Rotor tipo Gaiola de Esquilo e tipo Bobinado..................................................12 Figura 2: Três espiras dispostas sobre uma superfície cilíndrica...................................13 Figura 3: Esquema de funcionamento do contator.........................................................17 Figura 4: Exemplos de contatores..................................................................................18 Figura 5: Fúsivel tipo “NH” e tipo “ND.............................................................................22 Figura 6: Diagrama de Força e Comando Partida Direta................................................25 Figura 7: Diagrama de força Estrela-Triângulo...............................................................28 Figura 8: Diagrama de Comando Partida Estrela-Triângulo...........................................29 Figura 9: Diagrama de Força Partida Compensadora....................................................32 Figura 10: Diagrama de Comando Partida Compensadora............................................32 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 8 1.1 JUSTIFICATIVA ..................................................................................................... 8 1.2 OBJETIVOS ........................................................................................................... 9 1.2.1 Objetivo geral .................................................................................................... 9 1.2.2 Objetivos específicos ............................................................................................ 9 2 MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO ........................................................................... 10 2.1 ESTATOR ................................................................................................................. 10 2.2 ROTOR .................................................................................................................... 11 2.3 LIGAÇÃO DOS MOTORES TRIFÁSICOS .............................................................. 12 2.4 FUNCIONAMENTO DOS MOTORES DE INDUÇÃO .............................................. 13 3 DISPOSITIVOS DE PARTIDA DE MOTORES ............................................................ 15 3.1 CONTATORAS ......................................................................................................... 16 3.2 RELÉ DE SOBRECARGA ....................................................................................... 18 3.3 RELÉ FALTA DE FASE ............................................................................................ 19 3.4 DISJUNTOR MOTOR .............................................................................................. 19 3.5 DISJUNTOR ............................................................................................................. 20 3.6 FUSÍVEIS ................................................................................................................. 20 3.7 RELÉ DE TEMPO .................................................................................................... 22 4 MÉTODOS DE PARTIDA DE MOTORES TRIFÁSICOS ............................................ 22 4.1 PARTIDA DIRETA .................................................................................................... 23 4.1.1 Desvantagens ...................................................................................................... 24 4.1.2 Vantagens ............................................................................................................ 24 4.1.3 Ligação ................................................................................................................. 24 4.2 PARTIDA ESTRELA TRIÂNGULO .......................................................................... 25 4.2.1 Vantagens: ........................................................................................................... 26 4.2.2Desvantagens: ...................................................................................................... 26 4.2.3 Ligação ................................................................................................................. 27 4.2.4 Funcionamento .................................................................................................... 27 4.3 PARTIDA COMPENSADORA .................................................................................. 29 4.3.1 Vantagens; ........................................................................................................... 30 4.3.2 Desvantagens; ..................................................................................................... 30 4.3.3 Funcionamento .................................................................................................... 31 4.4 SOFT STARTER ...................................................................................................... 32 4.4.1 Princípio de Funcionamento da soft starter ..................................................... 33 4.4.2 Vantagens; ........................................................................................................... 34 4.4.3 Desvantagens; ..................................................................................................... 35 5 RESULTADOS E DISCUSSÕES ................................................................................ 36 6 CONCLUSÃO ............................................................................................................. 38 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 398 1 INTRODUÇÃO Dentro do setor industrial, o consumo de energia está estimado uma grande parte nos motores elétricos, o que evidência a grande importância do conhecimento por parte dos engenheiros e técnicos para este tipo de equipamentos. Este trabalho terá como foco os tipos de acionamentos e partidas desses motores trifásicos. A finalidade básica dos motores é o acionamento de máquinas e equipamentos mecânicos, onde a seleção correta para cada aplicação no processo industrial torna-se fundamental, pois durante a partida, os motores solicitam da rede de alimentação uma corrente de valor elevado, da ordem de 6 a 10 vezes a sua corrente nominal. Nestas condições, o circuito, que inicialmente fora projetado para transportar a potência requerida pelo motor, é solicitado agora pela corrente de acionamento durante certo período de tempo. Em consequência, o sistema fica submetido a uma queda de tensão normalmente muito superior aos limites estabelecidos para o funcionamento em regime, podendo provocar sérios distúrbios operacionais nos equipamentos de comando e proteção, além de afetar o desempenho da iluminação, notadamente a incandescente. Bem como a escolha de um sistema de partida torna-se muito importante para garantir a vida útil, o custo, a confiabilidade do sistema e até o desempenho do motor para a aplicação a que foi determinado, onde se torna a seleção correta de cada acionamento fundamental para o processo a que será aplicado. 1.1 JUSTIFICATIVA Através do entendimento dos métodos de partida de motores, o dimensionamento de partida para diversas situações se dará corretamente, evitando corrente de partida muito elevadas e problemas nas instalações elétricas da indústria, assim como aumentara a vida útil do motor e seus equipamentos de seccionamento e 9 proteção. 1.2 OBJETIVOS 1.2.1 Objetivo geral Apresentar os principais métodos de partida de motores de indução trifásicos. 1.2.2 Objetivos específicos Citar as vantagens e desvantagens de cada partida; Mostrar o funcionamento de cada partida; Citar em que situação cada uma irá operar melhor. 10 2 MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO O motor de indução trifásico é a máquina elétrica de corrente alternada mais utilizada no acionamento de cargas mecânicas. Devido às suas qualidades — robustez e simplicidade de manutenção — tem vindo a substituir outros tipos de motores elétricos nas suas aplicações típicas, e devido a um aumento do conhecimento do seu princípio de funcionamento foi possível desenvolver novas estratégias de controle que permitem uma boa adaptação das suas características de funcionamento às necessidades da carga mecânica acionada. A grande desvantagem do MIT reside na dependência entre fluxo e a tensão do estator, o que não ocorre nos motores de corrente contínua com excitação independente. Este fato limita a faixa de variação de velocidade do motor, quando controlado por variação da tensão do estator. Atualmente, devido à evolução de sistemas eletrônicos que permitem o controle do motor por variação simultânea da tensão e freqüência do estator, esta desvantagem desaparece. A utilização de motores de indução trifásicos é aconselhável a partir dos 2 KW, Para potências inferiores justifica-se o uso de monofásicos. O motor de indução trifásico apresenta vantagens ao monofásico, como o arranque mais fácil, menor nível de ruído e menor preço para potências superiores a 2KW. Um motor de indução trifásico tem as seguintes partes construtivas: 2.1 ESTATOR O estator do motor de indução trifásico é constituído por um empacotamento de chapa de ferro magnético silicioso, com baixa densidade de perdas magnéticas que forma o circuito magnético estatórico. As chapas têm uma forma de coroa circular ranhurada na periferia interior; e estão revestidas por um verniz isolante. As ranhuras são semifechadas, e destinam-se a conter os condutores do circuito elétrico estatórico. 11 Entre conjuntos de chapas magnéticas podem existir canais de ventilação, que servirão para a passagem do ar de refrigeração. 2.2 ROTOR O núcleo magnético rotórico é, também, folheado e construído com o mesmo tipo de chapa magnética utilizada no núcleo estatórico. As chapas magnéticas têm uma forma de coroa circular que possui ranhuras fechadas perto da periferia exterior. O número de ranhuras rotóricas está relacionado com o número de ranhuras estatóricas para evitar o aparecimento de ruído no funcionamento do motor. O enrolamento rotórico pode ser do tipo “gaiola de esquilo” ou pode ser bobinado. O enrolamento rotórico em gaiola é constituído por uma gaiola de alumínio. Trata-se de um circuito elétrico em curto-circuito permanente, constituído com um material com muito menor resistividade do que o material ferromagnético em que está envolvido; por isso os condutores da gaiola não estão envolvidos por qualquer tipo de material isolante. Quando o circuito rotórico é em cobre, as barras são colocadas manualmente nas ranhuras, e os anéis de topo são ligados às barras por soldadura a alta frequência. As barras são travadas nas ranhuras para evitar vibrações durante o funcionamento do motor de indução trifásico. Figura 1: Rotor tipo Gaiola de Esquilo e tipo Bobinado Imagem de http://www.ebah.com.br/content/ABAAABXkIAF/motores Último acesso dia 12/12/2012 às 22h e 45 min. 12 2.3 LIGAÇÃO DOS MOTORES TRIFÁSICOS O motor trifásico tem as bobinas distribuídas no estator e ligadas de modo a formar três circuitos simétricos distintos, chamados de fase de enrolamento. Essas fases são interligadas, formando ligações em estrela (380 V) ou em triângulo (220 V) para o acoplamento á uma rede trifásica. Para isso, deve-se levar em conta a tensão na qual irá operar. Na ligação em estrela (380 V) os terminais 4, 5 e 6 são interligados e os terminais 1, 2 e 3 são ligados á rede. Na ligação em triângulo (220 V), o início de uma fase é fechado com o final da outra e essa junção é ligada á rede. Os motores trifásicos de uma só velocidade podem dispor de 3, 6, 9 ou 12 terminais para a ligação á rede elétrica. A ligação de motores trifásicos com três terminais á rede é feita conectando-se os terminais 1, 2, e 3 aos terminais de rede R-S- T em qualquer ordem. OBS: Para inverter o sentido de rotação do motor trifásico, basta inverter duas fases R com S, por exemplo: Os motores trifásicos com seis terminais só tem condição de ligação em 2 tensões: 220/380V, ou 440/760V. Esses motores são ligados em triângulo na menor tensão e em estrela, na maior tensão. 13 OBS: Nos motores de seis terminais, é comum encontrarmos as marcações U, V W, X, Y, e Z, ao invés de 1, 2, 3, 4, 5, e 6, respectivamente. Os motores com nove terminais tem possibilidade de ligação em três tensões: 220/380/440V. Os motores com doze terminais tem possibilidade de ligação em quatro tensões: 220/380/440/760V. 2.4 FUNCIONAMENTO DOS MOTORES DE INDUÇÃO Consideremos uma superfície cilíndrica, sobre qual dispomos de três espiras de mesma impedância e mesmo número de condutores, cujos eixos de simetria normais à superfície cilíndrica tornam um ângulo de 120º entre si como mostra a figura 2 abaixo. Figura 2: Três espiras dispostas sobre uma superfície cilíndrica Imagem de http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAAtEAD/motores-trifasicos-1-ligacoes-apostila. Último acesso dia 12/12/2012 às 22h e 56 min. Com sabemos, quando a I(t) percorre uma dessas espiras, estabelece-se um 14 campo de indução B, cuja direção e sentido podem ser representados pelos vetores B1, B2 e B3 cuja intensidade é proporcional a I(t), ou seja [B]= K.I(t). O campo resultante é a composição vetorial dos campos das três bobinas. Assim, se as correntes forem iguais, a composição dos campos será nula: mas como no trifásico as correntes são defasadas de 120 º no tempo, consequentemente os campos B também o serão. Verificamos que o campo resultante tem modulo constante e sua direção desloca-se com velocidade ω, isto é descreve a frequência de ciclos por segundo, pois ω = 2.π.f. Para invertermos o sentido de rotação de um motor trifásico, basta inverter a alimentação de duas fases. A velocidade do campo girante é chamada de velocidade de sincronismo. O valor desta velocidade depende da maneira como estão distribuídas as bobinas no estator do motor, bem como da freqüência da corrente que circula pelo enrolamento estatórico, onde se prova através da equação 1 que esta velocidade vale: Onde: Ns= velocidade do campo girante em RPM. f= freqüência da tensão de alimentação (Hz). P = número de pares de pólos. Este campo girante induz tensões nas barras do rotor, que desenvolverão correntes elétricas, que por sua vez em interação com o campo magnético produzirão forças (conjugado) arrastando o rotor em direção a esse campo. À medida que a velocidade do rotor aumenta, a velocidade em relação ao campo girante diminui. O conjugado motor ( C ) será reduzido até atingir a condição de regime p f ns 60 15 a qual se verifica a igualdade apresentada na equação 2. C motor = C resistência da carga [2] É Claro que a velocidade do rotor, nunca poderá atingir a velocidade síncrona, de vez que isso ocorrendo, a posição relativa da espira e do campo girante permanece inalterada, não havendo variação de fluxo e consequentemente não havendo geração de correntes induzidas (Cmotor=0). Do exposto, resulta a denominação desta máquina, motor assíncrono. Do fato acima, defini-se escorregamento como sendo a diferença relativa entre a velocidade síncrona e a parte móvel do motor denominada rotor, expressa em porcentagem daquela, veja a equação 3. Onde Ns, é a velocidade do campo girante e N é a velocidade do motor. Lembrando que em plena carga, usualmente o escorregamento de um motor quando opera em regime permanente, está compreendido entre 1,5 e 7 %. 3 DISPOSITIVOS DE PARTIDA DE MOTORES Em caso de curto-circuito, algum dano nem risco de soldagem não é aceito sobre a aparelhagem constituindo a partida, esta que permite reiniciar o serviço a partida que diz respeito após eliminação do curto-circuito. A continuidade do fornecimento de energia em uma instalação elétrica pode ser mais (ou menos) assegurada por um arranjo razoavelmente sofisticado dos circuitos e pelo emprego de dispositivos de proteçâo contra curtos-circuitos mais (ou menos) rápidos, seguros e religáveis %100 ns nns S 16 rapidamente. 3.1 CONTATORAS Chama-se contactor a um interruptor comandado à distância por meio de um eletroímã. Funciona como uma chave de operação eletromagnética que tem uma única posição de repouso e é capaz de estabelecer, conduzir e interromper correntes em condições normais do circuito, inclusive sobrecarga no funcionamento. Figura 3: Esquema de funcionamento do contator. Imagem de http://www.refrigeracao.net/Topicos/contatores.htm Último acesso dia 12/12/2012 às 23h e 10 min. 17 Vantagens: Ligação rápida e segura do motor; Controle de alta corrente por meio de baixa corrente; Comando manual ou à distância; Possibilidade de construir chaves de partida; Proporciona proteção efetiva do operador; Possibilidade de simplificação do sistema de operação e supervisão de instalação. 18 Figura 4: Exemplos de contatores. Imagem de http://www.jbv.com.br/produto/contator-cwm95-376 Último acesso dia 12/12/2012 às 23h e 20 min 3.2 RELÉ DE SOBRECARGA São dispositivos baseados no princípio da dilatação de partes termoelétricas (bimetálicos). A operação de um relé está baseado nas diferentes dilatações que os metais apresentam, quando submetidos a uma variação de temperatura. Relés de sobrecarga são usados para proteger indiretamente motores de um possível superaquecimento. O superaquecimento de um motor pode, por exemplo, ser causado por: Sobrecarga mecânica na ponta do eixo; Tempo de partida muito alto; Rotor bloqueado; Falta de uma fase; Desvios excessivos de tensão e freqüência da rede. 19 Em todos estes casos citados acima, o incremento de corrente (sobre-corrente) no motor é monitorado em todas as fases pelo relé de sobrecarga. 3.3 RELÉ FALTA DE FASE Os Relés de Falta de Fase com e sem neutro FSN destinam-se à proteção de sistemas trifásicos contra queda de fase (ou neutro) e assimetria modular de tensão. O grau de sensibilidade às assimetrias é selecionável no ajuste frontal. Neste aparelho, se ocorrer sub-tensão ou sobre-tensão simétricas, as mesmas não serão detectadas. 3.4 DISJUNTOR MOTOR É um aparelho composto de disparadores térmicos e magnéticos que atua na partida do motor elétrico, assegurando o comando e a proteção do motor e da partida em si contra: Queima causada por variação de tensão e corrente na rede, elevação de temperatura do motor e condutores, e contra sobrecargas. Para essa proteção o Disjuntor-Motor deve exercer 4 funções básicas: Seccionamento: Sua função é isolar da rede os condutores ativos quando o motor está desligado e protege quando há queima de fases do motor; Proteção contra curto-circuitos: Essa função detém e interrompe o mais rápido possível correntes elevadas de curto-circuitos para impedir a deterioração da instalação; Proteção contra Sobrecargas: tem como função deter correntes de sobrecarga e 20 interromper a partida, antes que a temperatura do motor e dos condutores fique muito elevada e deteriore os isolantes; Comutação: sua função é ligar e desligar o motor, podendo ser manual, automático ou a distância. A vantagem de utilizar o Disjuntor-Motor além do tradicional associação seccionador+fusível+contator+rele térmico é a redução de custos com um aparelho simples e de dimensões reduzidas, que realiza com maior precisão as funções exigidas de proteção. O Disjuntor pode ou não ser associado ao contator. Quando está associado é possível realizar ligação a distância, quando do contrário deve ser acionado manualmente. 3.5 DISJUNTOR Modernamente, nos circuitos elétricos, em vez de fusíveis, utilizam-se dispositivos baseados no efeito magnético da corrente denominados disjuntores. Em essência, o disjuntor é uma chave magnética que se desliga automaticamente quando a intensidade da corrente supera certo valor. Tem sobre o fusível a vantagem de não precisar ser trocado. Uma vez resolvido o problema que provocou o desligamento, basta religá-lo para que a circulação da corrente se restabeleça. 3.6 FUSÍVEIS São os elementos mais tradicionais para proteção contra curto-circuito de sistemas elétricos. Sua operação é baseada na fusão do “elementofusível”, contido no 21 seu interior. O “elemento fusível” é um condutor de pequena seção transversal, que sofre, devido a sua alta resistência, um aquecimento maior que o dos outros condutores, à passagem da corrente. O “elemento fusível” é um fio ou uma lâmina, geralmente, prata, estanho, chumbo ou liga, colocado no interior de um corpo, em geral de porcelana, hermeticamente fechado. Possuem um indicador, que permite verificar se operou ou não; ele é um fio ligado em paralelo com o elemento fusível e que libera uma mola que atua sobre uma plaqueta ou botão, ou mesmo um parafuso, preso na tampa do corpo. Os fusíveis contêm em seu interior, envolvendo por completo o elemento, material granulado extintor; para isso utiliza-se, em geral, areia de quartzo de granulometria conveniente. O elemento fusível pode ter diversas formas. Em função da corrente nominal do fusível, ele compõese de um ou mais fios ou lâminas em paralelo, com trecho(s) de seção reduzida. Nele existe ainda um ponto de solda, cuja temperatura de fusão é bem menor que a do elemento e que atua por sobrecargas de longa duração. Figura 5: Fúsivel tipo "NH" e Fúsivel tipo "D" Imagem de http://fecha-curto.webnode.pt/news/reles-de-sobrecorrente-contra-correntes- de-curtocircuito-/ Último acesso dia 12/12/2012 às 23h e 22 min. 22 3.7 RELÉ DE TEMPO Os relés de tempo são utilizados para toda operação envolvendo chaveamentos com atraso de tempo para início, proteção e circuitos de controle. Eles são os módulos temporizadores ideais para painéis industriais e fabricantes de módulos de distribuição e controle, devido ao seu sofisticado e comprovado design, proporcionando economia de espaço, com sua construção compacta. 4 MÉTODOS DE PARTIDA DE MOTORES TRIFÁSICOS Na partida dos motores ocorre de a corrente de partida atingir valores muito elevados. Em cálculos práticos aproximados pode-se considerar que a corrente de partida é de 6 a 8 vezes a corrente nominal (para motores médios e grandes) e até 15 vezes a corrente nominal para pequenos motores. Este pico de corrente na arrancada é muito prejudicial, pois provoca grandes quedas de tensão na rede e grande efeito Joule (podendo queimar os fusíveis). Esta queda de tensão é muito ruim porque prejudica o funcionamento dos outros equipamentos que estão ligados à rede. Em consequência deste distúrbio, sistemas de 23 controle, proteção e iluminação podem ter seu funcionamento prejudicado, causando transtornos desagradáveis e perigosos. Tendo em vista estes problemas as companhias fornecedoras de energia elétrica estabelecem regulamentos que exigem dispositivos de partida para motores de médio e grande porte que lhes reduzam a corrente de arranque. Observa-se que isto vem a prejudicar o torque de partida do motor podendo inclusive não ter condições de arrancar ou tornar a partida muito demorada o que também é um problema sério. Por isso não se deve reduzir demais a corrente de partida. Para reduzir a corrente de partida usa-se reduzir a tensão aplicada às bobinas do motor por meio de um dispositivo qualquer (estudaremos a seguir). Verifica-se que o torque de partida de um motor de indução trifásico é proporcional ao quadrado da tensão aplicada nas bobinas, portanto não é aconselhável aplicar menos de 60% da tensão nominal. Sempre que os motores partem com carga é exigido o máximo de torque, assim podemos utilizar outros artifícios tais como as embreagens eletromagnéticas e sistemas mecânicos, que fazem com que o motor receba a carga no eixo somente após já ter alcançado a rotação devida. 4.1 PARTIDA DIRETA A tradicional partida direta de motores elétricos trifásicos pode ser considerada como recurso ideal quando se deseja usufruir do desempenho máximo nominais de um motor elétrico trifásico, como por exemplo o torque de partida (uma das principais características do motor elétrico). No entanto, este sistema de partida é recomendado para motores que possuam no máximo 7,5/10cv de potência. A partida direta implica diretamente no desempenho do motor e principalmente na infraestrutura da rede de alimentação desta máquina elétrica, podemos observar abaixo as principais características deste sistema de partida: 24 4.1.1 Desvantagens A corrente de partida pode chegar a até 8 vezes a nominal; Necessita de cabos e componentes mais robustos; Alto consumo de energia na partida. 4.1.2 Vantagens Oferece torque nominal na partida. No digrama de comando desse motor, temos o contato do relé térmico ou bimetalico em série com o botão desliga (NF) para desligar o motor, e o botão liga (NA) para liga-lo e finalmente a bobina do contator. Em paralelo com o botão liga temos um contato NA do contator, o qual é chamado de auxiliar ou selo. O contato de selo serve para manter o contator funcionando na ausência da atuação no botão liga, após o sistema ser acionado. 4.1.3 Ligação Quando se aperta o botão liga, o contator é acionado fechando o contato de selo. Como o botão liga esta em paralelo com o selo, mesmo que o desacionarmos o sistema continuara ligado. Para Desligar Basta pressionar o botão desliga que, por ser normalmente fechado, uma vês acionado interromperá o processo. O circuito também poderá ser interrompido caso alguma sobretensão seja percebida pelo relé bimetálico ou pelo 25 disjuntor motor. Figura 6: Diagrama de Força e Comando Partida Direta Imagem de fonte pessoal 4.2 PARTIDA ESTRELA TRIÂNGULO É fundamental para este tipo de partida que o motor tenha a possibilidade de ligação em dupla tensão, ou seja, 220/380V, 380/660V ou 440/760V. Os motores deverão ter no mínimo seis bornes de ligação. A chave estrela-triângulo consiste na alimentação do motor com redução de tensão nas bobinas durante a partida. É aplicada em máquinas que partam em vazio (sem carga) ou com conjugado resistente baixo, tais como máquinas ferramentas clássicas para madeira, agrícolas, serra portátil, furadeiras, esmeris, ventiladores, bombas hidráulicas, etc. O funcionamento dessa chave consiste, de 26 início, em ligarmos o estator do motor em estrela, e após um tempo de aproximadamente 3 a 25 segundos (tempo suficiente para que o motor atinja 90% da rotação nominal), mudamos a ligação para triângulo através de um temporizador, automaticamente. A corrente e o conjugado, em estrela, ficam reduzidos a 33% do valor que teriam na partida direta em triângulo. Por isso, devem-se utilizar motores com curva de conjugado elevado. O conjugado resistente da carga não deve ultrapassar o conjugado de partida do motor. A corrente, no instante de comutação, não deve atingir valores muito elevados, sob pena de se tornarem inaceitáveis. Uma comutação prematura (velocidade do motor ainda baixa), ou uma pausa muita longa de comutação, causa uma diminuição excessiva da velocidade e leva a um pico de corrente elevado. Já uma pausa muito curta de comutação pode fazer surgir uma corrente de curto- circuito sobre o arco voltaico ainda não extinto na ligação estrela. Sendo assim, não ofereceria nenhuma vantagem e seria prejudicial aos contatos do contator e à rede elétrica. 4.2.1 Vantagens: Custo reduzido; Elevado número de manobras; Por ter dimensões reduzidas, ocupa pouco espaço; A corrente de partida reduzida a 1/3 da corrente nominal. 4.2.2Desvantagens: Aplicação específica a motores comdupla tensão nominal e que tenha disponibilidade de seis bornes; A tensão da rede deve coincidir com a tensão em triângulo do motor;-o conjugado de 27 partida é reduzido a 1/3 do nominal. 4.2.3 Ligação Para a execução dessa partida e necessária a aplicação de dois recursos: O intertravamento de contatores e relé de tempo O intertravamento de contatores é uma técnica onde a atuação de um contator significa, necessariamente, a desativação do outro. Se o contator “K2” entrar sem que “K3” saia, haverá um curto-circuito entre as fases de alimentação. O intertravamento é realizado através de um contato auxiliar (selo) de cada contator, de modo a interromper cada respectivo comando segundo a lógica de operação. Quando o contator “K1” e “K3” se habilitarem, teremos a ligação estrela(Y). Nesse instante “K2” deve estar desenergizado, Após o tempo ajustado, “K3” deve sair e, então “K2” é energizado, estabelecendo a ligação triângulo (Δ). A ligação estrela é feita através do curto circuito dos terminais 4-5-6, e a ligação triângulo através das conexões entre 1-6, 2-4, 3-5. 4.2.4 Funcionamento Quanto o botão liga for pressionado, será energizado o contator “K3” e o relé de tempo “KT1”. Um contato de “K3” aciona o contator “K1”, fazendo com que o motor entre em funcionamento em estrela. Decorrido um tempo pré-estipulado no relé de tempo “KT1”, ira desligar o contator “K3”, onde ocorrera a abertura dos contatos fechados e fechamentos dos contatos abertos do mesmo. Nesse instante o contator “K3” em série com a bobina de “K2” é fechado energizando “K2”, fazendo com que o motor entre em funcionamento em triângulo. 28 Para desligar basta pressionar o botão desliga que por ser normalmente fechado, uma vez acionado interrompera o processo. Figura 7: Diagrama de força Estrela-Triângulo Imagem de fonte pessoal Figura 8: Diagrama de Comando Partida Estrela-Triângulo Imagem de fonte pessoal 29 4.3 PARTIDA COMPENSADORA A chave compensadora é utilizada para partidas com cargas de motores de indução trifásicos onde a chave estrela-triângulo é inadequada. A norma prevê a utilização desta chave para motores, cuja potência seja maior ou igual a 15 CV. A tensão no motor é reduzida através de um autotransformador trifásico que possui geralmente taps de 50%, 65 % e 80% da tensão nominal. Durante a partida alimenta-se com a tensão nominal o primário do autotransformador trifásico conectado em estrela e do seu secundário é retirada à alimentação para o circuito do estator do motor. A passagem para regime permanente faz-se desligando o autotransformador do circuito e conectando diretamente a rede de alimentação o motor trifásico. Este tipo de partida normalmente é indicado para motores de potência elevada, acionando cargas com alto índice de atrito, tais como, como acionadores de compressores, grandes ventiladores, laminadores, moinhos, bombas helicoidais e axiais (poço artesiano), britadores, calandros, máquinas acionadas por correias, etc. A utilização da chave compensadora em relação a chave estrela-triângulo apresenta algumas vantagens e desvantagens que 30 serão listadas a seguir: 4.3.1 Vantagens; Na derivação de 80% a corrente de partida na linha se aproxima do valor da corrente de acionamento, utilizando a chave estrela-triângulo; A comutação da derivação de tensão reduzida para a tensão de suprimento não acarreta elevação da corrente, já que o autotransformador trifásico comporta-se neste instante semelhante a uma reatância que impede o crescimento da mesma; Variações gradativas de taps, para que se possa aplicar a chave adequadamente à capacidade do sistema de suprimento. 4.3.2 Desvantagens; A grande desvantagem é a limitação de sua freqüência de manobras. Na chave compensadora automática é sempre necessário saber a freqüência de manobras para determinar o autotransformador; Custo superior ao da chave estrela-triângulo devido ao autotransformador; Dimensões normalmente superiores às das chaves estrela-triângulo, acarretando o aumento no volume dos centros de controle de motores (CCM) O componente principal desse circuito é um autotransformador que, através d um “tap” (derivação), dispõe uma tensão reduzida de, por exemplo, 80% da nominal. Através de três contatores ligamos o motor (instante da partida), nesse tap. Como a tensão esta reduzida, sua partida torna-se mais suave. Uma vez vencida a inércia, o motor é ligado diretamente na rede elétrica, funcionando a 100% da tensão. 31 4.3.3 Funcionamento Na partida, os contatores “K2” e “K3” estão energizados e “K1” desenergizado. Assim tem-se “K3” fazendo o fechamento de autotrafo, e “K2” conectando-o à rede. Após um tempo pré estabelecido, “K2” e “K3” são desenergizados, desligando o autrotrafo, e “K1”entra. Nesse momento, 10% da tensão passa a alimentar o motor. Quando o botão liga for apertado, será energizado o “K3” e o relé de tempo. Um contato aberto de “K3” será fechado e assim “K2” será habilitado, ficando ele e o “K3” alimentando o motor através do autotrafo. Decorrido um tempo “K3” e “K2” serão desernegizados, habilitando assim “K1” que, sozinho fornecerá ao motor 100% da tensão da rede. Para desligar, basta pressionar o botão desliga que por ser normalmente fechado, uma vez acionado realizara a interrupção do processo. Figura 9: Diagrama de Força Partida Compensadora Imagem de fonte pessoal 32 Figura 9: Diagrama de Comando Partida Compensadora Imagem de fonte pessoal 4.4 SOFT STARTER As soft starters são equipamentos eletrônicos destinados ao controle da partida 33 de motores elétricos de corrente alternada. São uns dos equipamentos mais avançados para redução de tensão na partida. Eles oferecem melhor controle sobre a corrente e o torque, assim como podem incorporar funções avançadas para proteção do motor e ferramentas de interface como: controle simples e flexível sobre a corrente e o torque de partida; controle suave da tensão e da corrente livre de passos ou transiente; capaz de partidas freqüentes; capaz de gerenciar partidas com características variáveis; controle soft stop (parada suave) para aumentar o tempo de parada dos motores; e controles para freio para reduzir o tempo de parada dos motores. Para as cargas acionadas com motores de grande porte usa-se atualmente a partida suave com dispositivo eletrônico como a melhor solução. É o caso dos ventiladores de grande porte, esteiras transformadores, bombas, compressores, máquinas de grande momento de inércia operando nas categorias AC- 2 e AC- 3. Suas características para especificação são definidas em um programa de simulação em PC e um programa de comunicação para colocação em operação, gerenciamento e manobra em PC. Aplicada no acionamento de máquinas que partem em vazio e com carga; Permite parametrização de tensão oferecendo uma aceleração progressiva e uniforme da máquina, o que possibilita a redução da potência necessária; A qualidade de supervisão precisa ser de nível mais sofisticado; Pela ausência de choques mecânicos (trancos), na aceleração da máquina, aumenta consideravelmente os intervalos de manutenção, o que contribui para uma maior VIDA ÚTIL do equipamento; Pelas características básicas, tem substituído a partida por autotransformador (compensadora) com vantagens. 4.4.1Princípio de Funcionamento da soft starter 34 Neste método de partida, o controle da potência fornecida na fase da partida é feita mediante um escalonamento da fração da tensão de alimentação fornecida a cada instante, em um dado número de semicíclos de tensão, que pode ser ajustado às características desejadas, até o seu valor pleno. Esse programa de escalonamento é executado por meio de um par de tiristores por fase, ligados em antiparalelo, e que atuam em função de um programa previamente estipulado. Com esse procedimento, tem-se a possibilidade de partir do estado de repouso e chegar ao de rotação plena, através de uma série de degraus, cuja variação atende plenamente à própria curva de carga. O que é feito na aceleração, pode ser feito, no sentido inverso, na desaceleração, partindo se da onda de tensão plena e chegando-se, passo a passo, a interrupção total das ondas de tensão. 4.4.2 Vantagens; Controle da corrente de partida Proteção ao motor incorporada Diminuição dos choques mecânicos com rampa de aceleração e desaceleração Possibilidade de partida de vários motores 35 4.4.3 Desvantagens; Redução do torque na partida (é possível programar um pulso de torque para o arranque); Gera harmônicas devido ao chaveamento dos SCR’s; Os SCR's provocam perda de potência se continuar ligados ao circuito após a partida. 36 5 RESULTADOS E DISCUSSÕES A maneira mais simples de partir um motor de indução é a partida direta, a qual o motor é ligado à rede diretamente através de um contator e disjuntor. Porém, deve-se observar que para este tipo de partida existem restrições de utilização, pois em partida direta o motor parte com uma corrente elevada, podendo provocar uma queda de tensão no sistema de alimentação da rede, em função disto, provocará a interferência em equipamentos instalados no sistema. O sistema de proteção (cabos, contatores) deverá ser superdimensionado, ocasionando um custo elevado. Para motores de até 7,5cv, pode-se usar chaves de partida direta. Acima desta potência, deve-se empregar um dispositivo de partida que limite a corrente de partida com relação à corrente nominal do motor, como chaves estrela-triângulo, compensadoras de partida e soft starter. Caso a partida direta não seja possível, pode- se usar sistema de partida indireta para reduzir a corrente de partida como: • Chave estrela/triângulo • Chave compensadora • Partida eletrônica (soft starter) As chaves estrela-triângulo são utilizadas para motores que apresenta uma potência que não permite que seja utilizada a partida Direta, pois estaria gerando uma alta corrente de partida podendo prejudicar o sistema. No sistema de Partida estrela/triângulo se estabelece de início a ligação do estator do motor em estrela e, quando o rotor atinge a velocidade nominal, mudam a ligação para triângulo. Com isto, a corrente de linha na partida (ligação em estrela) fica reduzida de 33% da ligação em triângulo, e a tensão de fase aplicada fica reduzida de 1/√3 . Como o conjugado-motor é proporcional ao quadrado da tensão, ele fica reduzido de 1/3 em relação à ligação- triângulo. As chaves estrela/triângulo podem ser de comando manual local ou automático, à distância por botão, chaves de nível, etc. e são aplicáveis a motores cuja 37 tensão nominal em triângulo coincide com a tensão nominal entre fases da rede alimentadora. Como o conjugado de partida fica muito reduzido na fase de ligação em estrela, só se deve usar chave estrela/triângulo quando o motor tiver conjugado elevado, para partida a plena carga, somente quando as cargas forem leves. As chaves compensadoras de partida são chaves automáticas utilizadas em carga de motores trifásicos com rotor em gaiola. Reduzem a corrente de partida, evitando que se sobrecarregue a rede alimentadora, porém, deixa o motor com um momento suficiente para o arranque, embora o reduzam em cerca de 64%. Na partida, um contator liga em estrela um autotransformador e, por um contator auxiliar, liga um relé de tempo. A tensão na chave compensadora é reduzida através de um autotransformador com taps para 50, 65 e 80% da tensão normal. O motor parte, assim, em tensão reduzida. Após o tempo ajustado para a entrada do motor na velocidade nominal, o relé de tempo desliga o contator e introduz no circuito um outro contator, o qual liga o motor diretamente à rede. Um dos mais claros exemplos são os sistemas de acionamento para motores de indução, largamente utilizado em praticamente todos os segmentos, seja ele residencial ou industrial pela eficiência em minimizar o valor da corrente de partida e a economia de energia que ele nós fornece é o método de partida utilizando soft starter. A utilização do soft starter vem se tornando popular e vantajosa com relação às outras partidas, principalmente em função do avanço da eletrônica de potência e suas vantagens como: corrente de partida próxima da corrente nominal, nº de manobras ilimitado longa vida útil devido à inexistência de partes eletromecânicas Móveis, torque de partida próximo do torque nominal, pode ser empregada também para desacelerar, corrente de partida reduzida, economia de energia, partida e parada suave. Os motores de grande potência (acima de 7,5 cv), vem utilizando a partida por soft starter para reduzir as altas corrente de partida que interagindo com a impedância do ponto de fornecimento causam reduções de tensões temporários o que prejudica o desempenho das máquinas em geral. 38 6 CONCLUSÃO Nesse trabalho pode-se verificar que, a necessidade em se aplicar métodos de partida reside na necessidade de reduzir a corrente durante o processo de aceleração do motor. Pois elevadas correntes aplicam solicitações térmicas indevidas aos motores, como também provocam quedas de tensão nos barramentos A vantagem a ser obtida em cada processo de partida convencional consiste em reduzir-se a corrente pela redução da tensão e manter o torque de partida. No entanto estes métodos não possuem a capacidade de produzir estes resultados. Demonstrou-se que os métodos convencionais além de reduzir a corrente, reduzem o torque de partida, comprometendo a aceleração e o tempo de partida dos motores. Principalmente em cargas que apresentam alta inércia. Os “soft starter” que representam uma nova era no campo de aplicação do motor de indução trifásico traz grandes vantagens no controle de partida e frenagem nos motores de indução trifásicos. A conciliação do aproveitamento das vantagens ocasionadas, com a necessidade de se eliminar alguns inconvenientes, é um apelo à capacidade dos engenheiros eletricistas no sentido de se aperfeiçoar cada vez mais, os dispositivos de partida em motores de indução, onde na escolha entre os métodos de partida deve-se levar em consideração custos relativos entre o dispositivo de partida, Potência da máquina, distância da fonte de alimentação: influencia a queda de tensão. 39 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Motores trifásicos de indução, disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAdsYAK/motores-inducao Acesso em 10/11/2012 15h30min Partida de motores elétricos, disponível em: http://www.digel.com.br/novosite/index.php?option=com_content&view=article&id=125:p artida-de-motores-eletricos Acesso em 10/11/2012 16h05minEstudo de partida de motores disponível em: http://www.noworry.com.br/servicos/estudo_de_partida_de_motores.asp Acesso em 10/11/2012 16h15min Motores CA, disponível em: http://pessoal.utfpr.edu.br/oliveira/arquivos/MotoresCA.pdf Acesso em 11/11/2012 13h15min Istalações elétricas industriais, disponível em: http://pt.scribd.com/doc/35617130/43/PARTIDA-DIRETA-PARA-MOTORES- TRIFASICOS-A-CONTACTOR Acesso em 11/11/2012 13h50min Comandos elétricos, disponível em: http://pt.scribd.com/doc/36088834/16/SISTEMA-DE-PARTIDA-DE-MOTORES- TRIFASICOS Acesso em 17/11/2012 15:30 40 Eletrotécnica básica, disponível em: http://files.comunidades.net/professorkobori/eltrtec.pdf Acesso em 17/11/2012 16:25 Fusíveis, disponível em: http://www.geocities.ws/saladefisica7/funciona/fusiveis.html Acesso em 06/12/2012 22:50
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