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Teoria do Crime

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Teoria do Crime 
 Teoria do crime é uma matéria estudada na Parte Geral do Direito Penal e abrange diversos 
conceitos, dentre eles, o próprio conceito de crime. 
 
O que é crime? 
 Crime, de acordo com a maior parte da doutrina penalista, consiste na realização de um fato 
típico, ilícito e culpável, na qual a lei irá atribuir uma pena. 
 Crime é fato típico, ilícito e culpável. 
 
Em outras palavras, para uma determinada conduta ser considerada crime, deverá estar prevista em lei 
como tal (tipicidade), deverá ser juridicamente proibida (antijuridicidade) e deverá ser passível de 
reprovação (culpabilidade). 
 
Fato Típico 
Na teoria do crime, para que um fato seja considerado típico é necessário que se estude a conduta do 
agente infrator, o resultado material obtido, a relação entre a conduta praticada, o resultado alcançado e 
o enquadramento da conduta do agente a determinado tipo penal. 
 
Conduta 
A conduta criminosa decorre de uma ação ou omissão consciente e voluntária do agente. Essa 
ação/omissão, por sua vez poderá ser praticada de forma dolosa ou culposa. 
 Dolosa: o sujeito ativo tem a vontade de cometer o crime, ou seja, quer o resultado material. 
 Culposa: o sujeito ativo acaba por cometer o crime não por vontade, mas pela inobservância de 
deveres de cuidado, sendo, pois, negligente, imprudente ou imperito em determinada situação. 
 
Princípio da Insignificância ou Bagatela vem do brocardo de: “DE MINIMI NON CURAT PRAETOR” 
(o pretor não cuida de coisas pequenas). Isso significa que o Direito não deve preocupar-se com 
condutas incapazes de lesar o bem jurídico. 
 
CONSTITUCIONAIS PENAIS 
> Dignidade da pessoa humana; > Individualidade da pena; > Pessoalidade ou transcendência. 
 
CÓDIGO PENAL 
Código penal é um conjunto formado por leis penais sistemáticas, utilizadas para punir e evitar os 
delitos criminais cometidos no âmbito social e que infrinjam as normas estabelecidas pela 
Constituição vigente. 
 
O código penal tem como base o Direito Penal (também conhecido por Direito Criminal), responsável 
por ajudar a garantir o desenvolvimento e crescimento de uma sociedade livre de ações criminais e 
perversas ao bem comum ou à vida das pessoas. 
 
*Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal. O teor 
da norma contida no artigo 1.º do Código Penal desdobra-se em dois enunciados tidos como garantias 
fundamentais no direito penal: a) o princípio da legalidade (reserva legal) e b) o da anterioridade da lei 
penal. 
 
*Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em 
virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória. 
 
*ABOLITIO CRIMINIS: Se não tem lei, não existe crime. 
Ex: Foi preso por tráfico hoje e amanhã já não existe tráfico, quem foi preso agora é livre. 
 Parágrafo Único: A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos 
anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado. 
Mesmo que tenha sido condenado e uma nova lei for aprovada, esta beneficia o condenado. (É 
POSSÍVEL ABRIR RECURSO) 
A garantia da irretroabilidade da lei penal mais gravosa. (Art. 2º parágrafo único do CP) é encontrada 
no art. 5º da C.F. 
Tratando- se de norma penal mais benéfica, a regra a ser aplicada é a da retroatividade. 
Isso pode acontecer em 2 hipóteses: 
1ª. O fato não é mais considerado crime pela nova lei. (aboliu-se o crime art 2º do CP); 
2ª. A lei nova de alguma forma beneficia o agente. Portanto, em caso de lei mais benéfica existe 
retroatividade, quando ela for posterior ao fato, ou há de haver ultra-atividade, quando a lei for anterior. 
LEI PENAL EM BRANCO: É a complementação da lei ordinária através da regulamentação por outros 
órgãos da administração pública direta ou indireta. 
*Art. 3º- A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as 
circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência. 
 Leis excepcionais são as promulgadas para vigorar em situações ou posições sociais anormais, 
tendo sua vigência subordinada a duração da anormalidade que as motivou; 
 Leis temporárias são as que têm tempo de vigência determinadas em seus próprios dispositivos. 
CRIME – AÇÃO OU OMISSÃO 
SER COGNOSCENTE: (Ser pensante) Pode realizar um crime por ação ou omissão. 
Se Pessoa Física: Responsabilidade Subjetiva (ser cognoscente) 
Se Pessoa Jurídica: Responsabilidade Objetiva, ou seja, responde o ser cognoscente (gerentes, 
diretores, administradores) respondem a processos (sanção): civil, penal e administrativo. 
*Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão*, ainda que outro seja o 
momento do resultado. 
* Na omissão responde somente o que ocorreu no momento da ação. 
TEORIA DO MOMENTO DO CRIME (tempus commissi delicti) 
Há 3 (três) teorias principais sobre o tempo do crime: 
1) Teoria da Atividade: Considera que o crime foi praticado no momento da conduta comissiva ou 
omissiva. 
2) Teoria do Resultado: Reputa que o crime é perpetrado no momento da produção do resultado. 
3) Teoria Mista: O tempo do delito é considerado tanto o da ação quanto o da omissão. 
 
“TEMPUS REGIS ACTUM”: Em que momento ocorreu o delito. 
CRIMES PERMANENTES: São crimes que protrai no tempo. Será postergado de acordo com o período 
de permanência. Ex: Se o menor durante a fase de execução do crime vier atingir a maioridade, 
responderá segundo o CP e naõ segundo ECA. 
*Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em 
parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. 
Extraterritorialidade: São crimes cometidos no estrangeiro no qual haverá a aplicação de lei penal 
brasileira. 
LUGAR DO CRIME: Teoria da Ubiquidade. 
* Juiz Prevento: Primeiro juiz que toma conhecimento do caso. 
Existem diversas teorias que buscam precisar o lugar em que ocorreu o delito: 
A. Teoria da ação da atividade: Lugar do delito é aquele em que se realizou a ação ou omissão típica; 
B. Teoria do resultado ou do efeito: Lugar do delito é aquele em que ocorreu o evento ou o resultado; 
C. Teoria da intenção: Lugar do delito é aquele em que devia ocorrer o resultado segundo a intenção 
do autor. 
D. Teoria do efeito intermédio ou defeito mais próximo: Lugar do delito é aquele em que a energia 
movimentada pela atuação do agente alcança a vítima ou bem jurídico. 
E. Teoria da ação a distância ou da longa mão: Lugar do delito é aquele em que se verificou o ato 
executivo. 
F. Teoria limitada de ubiquidade: Lugar do delito tanto pode ser o de ação como o de resultado. 
G. Teoria pura da ubiquidade, mista ou unitária: Lugar do tanto pode ser o da conduta como de 
resultado ou lugar do bem jurídico atingido. 
L UGAR 
U BIQUIDADE 
T EMPO 
A TIVIDADE 
*Art. 5º. - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito 
internacional, ao crime cometido no território nacional. 
 
Direito Internacional ∑ Regras Convenções Tratados ∑ Presidente da Rep. ou Plenipotenciário 
Aplicação da lei brasileira ∑ Regras, Tratados, Convenções ∑ De direitos internacional 
 
* Brasil é signatário das Regras de Bangkok e Regras de Tóquio. (ambos são tratados internacionais). 
 
Plenipotenciário: Pessoa que assina os tratados, essa que é enviada pelo Presidente da República. 
 
§ Se algo aconteceu dentro de uma embarcação brasileira em águas estrangeiras, quem julga é o juiz 
do primeiro porto em que tocar nas águas brasileiras. 
 
“CONVENÇÃO DE MONTE BAY 12 MILHAS NÁUTICAS”: ao sair do Brasil, ao atingir 12 milhas 
náuticas, quer dizer quejá saiu de águas brasileiras, ou seja, já saiu do país. 
 
Presidente da República: Chefe de Estado + Chefe de Governo 
 
UNIÃO UNIFESP / UFRJ 
ESTADOS USP / UNESP 
MUNICÍPIOS FSBC / USCS 
DISTRITO FEDERAL UNB / TERRACAP 
TERRITÓRIO NÃO TEM 
EMPRESA PÚBLICA CORREIOS 
SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA PETROBRÁS / C.E.F / B.B / AES 
AUTARQUIA ANAC / ANP 
FUNDAÇÃO TV CULTURA

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