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Projeto de Pesquisa

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Faculdade UnYLeYa
Contabilidade Previdenciária
Luana Elvira Fernandes de Lima Mello
Adesão Pela Previdência Complementar
Rio de janeiro
2018
Faculdade UnYLeYa
Contabilidade Previdenciária
Luana Elvira Fernandes de Lima Mello
Adesão Pela Previdência Complementar
Projeto de pesquisa apresentado à Faculdade UnYLeYa como parte integrante
do conjunto de tarefas avaliativas da disciplina Metodologia da Pesquisa e da Produção Científica.
Tutor: Yan Blumenberg de Castro
Rio de Janeiro
2018
SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	
1.1	Tema	3
1.2	Problema	3
1.3	Objetivos	3
1.3.1	Objetivo geral	3
1.3.2	Objetivos específicos	3
1.4	Justificativa	4
1.5	REVISÃO DE LITERATURA	4
1.6	METODOLOGIA	6
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	8
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INTRODUÇÃO
Tema
Adesão pela Previdência Complementar
Problema
Conforme divulgações em sites econômicos, o sistema de Previdência Pública vem apresentando déficit orçamentário, pois as arrecadações dos trabalhadores não são suficientes para suprir toda as despesas pelos aposentados e inativos.
Em virtude disto, o plano de aposentadoria complementar teve uma condicionante expansão, onde, o intuito foi para ser somados à aposentadoria oficial, mantendo a garantia de estabilidade futura. Mediante ao exposto, “dentre as opções de previdência privada, qual o mais vantajoso para o povo brasileiro? ”
Objetivos
Objetivo geral
Este trabalho tem objetivo fazer uma comparação nos planos de aposentadoria, tendo a finalidade de identificar qual a melhor modalidade de previdência privada, aberta ou fechada.
Objetivos específicos
Para se cumprir o objetivo geral desta pesquisa, o mesmo será orientado pelos seguintes propósitos:
Demonstrar as perspectivas do sistema previdenciário público;
Descrever o surgimento da previdência pública e privada no Brasil;
Identificar as principais modalidades.
Justificativa
Os principais fatores que inviabilizam o atual modelo da previdência social estão pautados: no tempo de contribuição para a aposentadoria, excessivos tributos sobre a folha de salários, existência de aposentadorias especiais, relação entre contribuinte e beneficiário, a geração ativa financia os pagamentos dos benefícios da população inativa, é importante que o total de contribuintes seja maior que de beneficiários, pois quanto menor for essa relação, menor tende a ser o saldo previdenciário gerado.
Para combater este quadro, o Governo sugere a reforma da Previdência, que propõe mudanças que dividem a opinião das pessoas.
Como a tendência é a falência desse sistema, a preocupação com o futuro após aposentadoria está permitindo o crescimento da previdência complementar no Brasil, transformando-a em uma importante provedora da manutenção da renda do trabalhador no momento da perda da capacidade laborativa, ou como contingência em casos de morte ou invalidez.
Assim, o presente estudo tem sua validade justificada ao procurar fornecer informações a respeito de planos complementares de previdência privada, na perspectiva de se ter recursos financeiros suficientes para uma estabilidade financeira.
REVISÃO DE LITERATURA
Criada na metade do Século XIX na Europa e nos Estados Unidos, a previdência surgiu no Brasil em 1923 com o objetivo de proteção à saúde e seguro social. No início, contou com a participação do funcionamento de 183 caixas de previdência, e hoje, tem um contingente de aproximadamente 21 milhões de beneficiários.
O princípio básico de todo o Sistema Previdência no Brasil é buscar segurança do grupo familiar e o seu bem-estar social quando for cessada a capacidade produtiva do trabalhador. A previdência Social constitui-se em um seguro formado por um programa de pagamentos prestados aos indivíduos ou a seus dependentes como compensação parcial ou total para a perda da capacidade laborativa ou por incapacidade de gerar renda, idade avançada, tempo de contribuição, prisão ou morte do conjugue. As contribuições são feitas pelas pessoas que se encontrão em atividade trabalho. 
Na teoria, a função da Previdência Social Brasileira, é de garantir que a população inativa tenha uma qualidade de vida apenas com os recursos da aposentadoria.
De acordo com o Ministério da Previdência Social (Brasil, 2010) hoje, o país contém
três regimes de Previdência:
Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS): a contribuição é obrigatória por todos os trabalhadores de instituições privadas. A administração é feita por órgão público, que recolhe as contribuições e paga os benefícios.
Previdência dos Servidores Públicos: a contribuição é obrigatória por todos os trabalhadores de órgãos públicos. A administração é feita por órgão público, que recolhe as contribuições e paga os benefícios.
Previdência Complementar: a contribuição é facultativa a qualquer cidadão. É administrada por bancos, seguradoras ou entidades fechadas.
Infelizmente, na prática, o INSS não está conseguindo cumprir seus objetivos. Queixas sobre defasagem salarial são cada vez mais comuns. Um trabalhador que contribuiu a vida inteira sobre 10 (dez) salários mínimos que o teto máximo permitido, ao decorrer de sua aposentadoria vê seu benefício se desvalorizando até alcançar apenas 1(um) salário mínimo, que é o piso salarial vigente para benefícios.
Investir em um plano de Previdência Complementar é uma ótima opção para se capitalizar até o momento da aposentadoria e assim manter o padrão de vida. Hoje estão disponíveis no mercado brasileiro dois tipos de planos de previdência complementar sendo eles abertos ou fechados.
Os abertos são comercializados por bancos públicos e privados, e qualquer cidadão que tenha interesse pode aderir. Já os planos fechados são oferecidos por empresas ou entidades de classe apenas para vinculados e não visam lucro. A grande vantagem desta última opção é que os patrocinadores (detentores do plano) contribuem junto com os participantes, ajudando a formar um bom Fundo Gerador de Benefício.
Segundo Najberg e Ikeda (2001, p. 265), 
o Regime Geral sempre seguiu um modelo de repartição simples, no qual são cobradas contribuições previdenciárias tanto dos trabalhadores quanto dos empregadores no mercado formal para cobrir gastos com o benefícios dos inativos do INSS
 A Lei Complementar n.º 109, de 29 de Maio de 2001, dispõe que as Entidades Fechadas de Previdência Complementar são as acessíveis, forma regulamentada pelo órgão fiscalizador aos empregados uma empresa ou grupo de empresa e aos servidores da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, entes denominados patrocinadores. Aos associados ou membros de pessoas jurídicas de caráter profissional, classista ou setorial, denominadas instituidores. São Entidades sem fins lucrativos, sob forma de fundação ou sociedade civil e, conforme previsto no Art.32, essas Entidades têm como objeto a administração e execução de planos de benefícios de natureza previdenciária.
Segundo Sousa Júnior (2006, p. 20), as Entidades de Previdência Complementar têm como objetivo instituir e administrar planos privados de concessão de pecúlios ou de rendas e de benefícios complementares ou assemelhados aos da previdência social, mediante contribuição de seus participantes, dos respectivos empregadores ou de ambos.
METODOLOGIA
O objetivo desta seção é expor qual metodologia será utilizada para elaboração deste trabalho e qual o caminho será feito para alcance dos objetivos propostos e quais técnicas serão utilizadas.
De acordo com Gil (2002, p. 162), na metodologia “descrevem-se os procedimentos a serem seguidos na realização da pesquisa. Sua organização varia de acordo com as peculiaridades de cada pesquisa”.
De acordo com essa premissa afirma-se que este trabalho utilizou dois tipos de pesquisa: a exploratória e a descritiva.
As pesquisas exploratórias visam agregar conhecimento, aumentar a identificação com o problema e até a possibilidade de construir hipóteses. Como discorre Gil (2002, p.41):Estas pesquisas têm por objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a construir hipóteses.
Pode-se dizer que estas pesquisas têm como objetivo principal o aprimoramento de ideias ou a descoberta de intuições. 
Já as pesquisas descritivas são aquelas onde “os fatos são observados, registrados, analisados, classificados, e interpretados, sem que o pesquisador interfira neles. Isto significa que os fenômenos do mundo físico e humano são estudados, mas não manipulados pelo pesquisador” (ANDRADE, 2003, p. 124).
O método de abordagem utilizado foi o dedutivo. Andrade (2003. p. 131) explica que a “dedução é o caminho das consequências, pois uma cadeia de raciocínio em conexão descendente, isto é, do geral para o particular, leva à conclusão”.
As técnicas de pesquisa utilizadas foram a Pesquisa Bibliográfica em material já publicado em livros, periódicos especializados, na internet, em bases de dados textuais em meio físico e eletrônico e a Pesquisa Documental em material que não recebeu tratamento analítico como planilhas de resultados operacionais dos planos.
Especificamente nesse trabalho os dados analisados são as tabelas de rentabilidade dos planos e os resultados apresentados por cada um. Esta análise foi feita para embasar e apoiar o porquê dos resultados obtidos.
Sobre as pesquisas bibliográficas, Cervo e Bervian (2005, p. 65) afirmam que “a pesquisa bibliográfica procura explicar um problema a partir de referência teóricas publicadas em documentos”. Ainda sobre pesquisa bibliográfica, Gil (2002,p. 44) considera que a “pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos”.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDRADE, Maria Margarida. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico. 6. Ed. São Paulo: Atlas, 2003.
CERVO, Amado L., BERVIAN, Pedro A. Metodologia Científica. 5. Ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002
CRESWELL, John W. Projeto de Pesquisa – Métodos Qualitativo, Quantitativo e Misto. 3° Ed. Porto Alegre. Artmed 2010.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Ed. Atlas, 2002. 175p.
IPEA – INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA. Análise da estrutura da previdência privada brasileira: evolução do aparato legal. RJ. 2004. Disponível: <http://www.previdencia.gov.br/arquivos/office/3_081014-104504-401.pdf>. Acesso em: 28 ago. 2014.
MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL; Secretaria de Políticas de Previdência Complementar. Fundos de Pensão – Coletânea de Normas. Brasília/DF. 2010
NAJBERG,Sheila; IKEDA, Marcelo. Previdência no Brasil: Desafios e Limites. Disponível em <http://www.bndespar.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Galerias/Arquivos/conhecimento/livro/eco 90_08.pdf >. Acesso em 23 mai 2018.
SOUSA JÚNIOR, Geraldo de Assis. Estudo Sobre a Sobrecarga e Despesa Administrativa nas Entidades Fechadas de Previdência Complementar. Belo Horizonte, 2006. Acesso em 23 mai 2018.

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