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Aula 1 A Organização do Setor Rodoviário no Brasil

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objetivos
Mostrar os aspectos básicos relacionados com o projeto geométrico de rodovias, 
Com ênfase nos procedimentos de cálculo analítico utilizados para a definição dos parâmetros que caracterizam a geometria das rodovias adequadamente projetadas.
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objetivos
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ementa
Organização do Setor Rodoviário: Rodovias:.
Estudos de Traçado: 
Elementos Planimétricos: 
Curvas de Transição
Distâncias de Visibilidade: 
Elementos Altimétricos:
Movimentos de Terra:
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bibliografia
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avaliações 
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NOTA 1 = prova N1 valor 7,0
 Trabalho valor 3,0 
 NOTA 2 = Prova integrada N2, no valor 10,0. 
NOTA 3 = prova N3 – valor 7,0
 Trabalho valor 3,0 
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A Organização do Setor Rodoviário no Brasil
Preliminares
O Financiamento do Setor Rodoviário
A Organização do Setor Público
O Plano Nacional de Viação
Malha rodoviária 
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Infra-estrutura rodoviária pública do Brasil
Evolução notável a partir da década de 1950
Impulsionada pela instalação da indústria automobilística do país
Efetivação de um modelo de vinculação tributária
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Decreto-lei no 8.463
27 dez. 1945
Resultou de um processo que foi representado pelo engenheiro Maurício Joppert da Silva (1891 – 1985), quando exercia o cargo de Ministro de Estado dos Negócios da Viação e Obras Públicas, ao então presidente da república, José Linhares 
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Decreto-lei no 8.463
Lei Joppert
Instrumento jurídico que reorganizou o Departamento Nacional de Estradas de Rodagem – DNER (órgão responsável pelo setor rodoviário, criado em 1937), dando-lhe a forma de autarquia1, com estrutura técnica e administrativa adequada 
1 Entidade estatal autônoma, com patrimônio e receita próprios, criada por lei para executar, de forma descentralizada, atividades típicas da administração pública.
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Lei Joppert
Base jurídica que fundamentou a organização da administração pública do setor rodoviário nos estados e territórios, no Distrito Federal e mesmo nos municípios do Brasil
Criou o Fundo Rodoviário Nacional (FRN), suprido com recursos financeiros oriundos da arrecadação de tributos incidentes sobre a propriedade de veículos automotores e sobre o consumo de combustíveis e de lubrificantes. Os recursos desse fundo, por força de lei, eram investidos exclusivamente no desenvol-vimento do setor rodoviário 
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Modelo de vinculação tributária
Sustentação à implementação do sistema rodoviário
Expansão nas décadas de 1960 e 1970
Movimentação das maiores parcelas de fluxos de cargas e de passageiros no país, relativamente aos demais modais
1999: 61,82% quantidade de carga
96,18% nº passageiros
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FRN
A partir de meados da década de 1970, no contexto de um processo de modificação da distribuição dos recursos tributários, foram sendo gradualmente transferidos para outros fundos os recursos alocados ao FRN 
Essa política de esvaziamento do FRN foi intensificada com a desfederalização dos tributos relativos à propriedade de veículos automotores, ao consumo de combustíveis e lubrificantes, e à prestação de serviços de transporte rodoviário, todos oriundos dos usuários de rodovias 
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FRN
Com o esvaziamento dos recursos do FRN, a administração pública do setor rodoviário passou a contar basicamente com recursos orçamentários, escassos e disputados com outras áreas igualmente ou mais carentes, e com financiamento de entidades de desenvolvimento, dependendo da capacidade de endividamento disponível dos órgãos públicos 
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FRN
O processo de desmonte do modelo de vinculação tributária foi consolidado em 1988, com a promulgação da nova Carta Constitucional, que vedou expressamente a vinculação de receitas de impostos a órgão, fundo ou despesa (exceto para a educação) 
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Formas alternativas para o financiamento da infra-estrutura rodoviária (1990)
Reinstituir um fundo rodoviário (apenas para conservação de rodovias)
Modalidades de concessão de rodovias à iniciativa privada (para viabilizar a realização de investimentos mediante a cobrança de pedágios)
Tentativas de instituição de imposto seletivo sobre hidrocarbonetos, derivados de petróleo, combustíveis e óleos lubrificantes, com vinculação de parcelas a investimentos em infra-estrutura do Sistema Nacional de Viação 
Gestões
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Emenda Constitucional 
no 33 (11 dez. 2001)
Lei no 10.336
(19 dez. 2001) 
CIDE ( Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico)
Incidente sobre a importação e comercialização de petróleo e seus derivados, de gás natural e seus derivados, e álcool etílico combustível 
Destinado, entre outros, ao financiamento de programas de infra-estrutura de transportes 
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FRN
União (40%)
Estados, Territórios e Distrito Federal (60%)
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Estrutura governamental (federal)
Formulação da política de transporte rodoviário
Execução da política de transporte rodoviário
Atribuídas a um Ministério (atualmente o Ministério dos Transportes)
DNER (órgão encarrega-do de gerir a aplicação dos recursos do FRN destinados à União)
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DNER
Gerenciar a distribuição da parcela de 60% do FRN
Rateamento entre as unidades administrativas mediante quotas
Consumo de combus-tíveis e lubrificantes líquidos (36%)
População (12%)
Superfície territorial (12%)
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Habilitação ao recebimento das quotas do FRN
Criação de órgãos setoriais pelas unidades federativas, na forma de autarquias
Departamentos de Estradas de Rodagem (DER)
Departamentos Autônomos de Estradas de Rodagem (DAER)
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Estrutura governamental dos Estados (e do Distrito Federal)
Formulação das políticas estaduais de transporte rodoviário
Execução das políticas rodoviárias estaduais
Autarquias
DER ou DAER
Secretarias de Estado
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FRN
Lei no 302 (13 jul. 1948)
Distribuição dos recursos vinculados
União (40%)
Estados, Territórios e Distrito Federal (48%)
Municípios (12%)
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Inclusão dos municípios como beneficiários dos recursos do FRN
Reformulou o critério de repartição das parcelas
Rateamento entre as unidades administrativas 
Superfícies (2/10)
Populações (2/10)
Consumos de lubrifi-cantes e combustíveis líquidos (6/10)
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Nos municípios
Formulação das políticas estaduais de transporte rodoviário
Execução das políticas rodoviárias municipais
Processo diferenciado em relação ao que aconteceu nos âmbitos federal e estadual
Secretarias municipais
Departamentos Municipais de Estradas de Rodagem (municípios de maior porte)
Órgãos da administração direta ou assumidas pelos próprios gabinetes dos prefeitos
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2 Nos últimos anos, diversos estados promoveram modificações em suas estruturas administrativas, transformando os respectivos órgãos rodoviários, dando-lhes, em alguns casos, novas atribuições. São exemplos, entre outras, as reformas do estado do Rio de Janeiro, que reconfigurou o DER/RJ como Fundação DER; do estado do Ceará, que transformou o DAER/CE em Departamento de Edificações, Rodovias e Transportes – DERT; e do estado de Goiás, que extinguiu o DER/GO com a criação da Agência Goiana de Transportes e Obras Públicas – AGETOP. 
Tabela 1.1 – Organização da administração pública do setor rodoviário
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Lei no 10.233, de 5 jun. 2001
Criação da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT), ambos vinculados ao Ministério dos Transportes
Instalação do DNIT (Decreto no 4.129, de 13 fev. 2002)
Extinção do DNER (Decreto no 4.128, de 13 fev. 2002)
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III PNV (1973)
Definição do Sistema Nacional de Viação
Constituído pelo conjunto dos sistemas nacionais rodoviário, ferroviário, portuário, hidroviário e aeroviário, compreendendo tanto as infra-estruturas viárias como as estruturas operacionais necessárias ao seu adequado uso
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III PNV (1973)
Sistema Rodoviário Nacional
Constituído pelos sistemas rodoviários federal, estaduais e municipais, relacionando as rodovias que integram o Sistema Rodoviário Federal, sob jurisdiçãodo DNER, sendo modificada e atualizada ao longo dos anos por meio de outros dispositivos legais 
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PNV
Revisão a cada 5 anos
Projeto de Lei no 1.176/95 visa a consolidar a legislação que dispõe sobre os princípios e as diretrizes para o Sistema Nacional de Viação, propondo que o mesmo venha a ser constituído pelos subsistemas aeroviário, aquaviário, ferroviário e rodoviário
Promulgação de um novo PNV para a compatibilidade com a Lei no 10.233, de 5 jun. 2001, e legislação complementar: definição da nova estrutura organizacional estabelecida para a administração do setor de transportes
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Subsistema rodoviário
Decomposição da infra-estrutura rodoviária federal em duas redes
(i) Rede Interestadual e Internacional de Estradas de Rodagem – RINTER, compreendendo os grandes eixos de integração inter-regional, interestadual e internacional
(ii) Rede Complementar de Rodovias Federais
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Frota 1998: 24.361.347 
frota outubro 2016: 93.305.422
 fonte denatran
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