PROCESSO DE EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA CONTRA DEVEDOR INSOLVENTE

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EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA CONTRA DEVEDOR INSOLVENTE
O novo Código de Processo Civil não trata a respeito da matéria. No dispositivo art. 1.052 NCPC dispõe que até a edição de lei específica, ficará regulamentado o que estiver disposto no Código anterior.
Caso seja decretado a insolvência do devedor, todo o seu patrimônio servirá para pagar os credores, desde que seja respeitado as forças e as preferencias de crédito. 
Este processo é um processo autônomo e decorre de uma prévia declaração de insolvência do devedor. O processo contem duas fases. A primeira fase é uma fase cuja a finalidade é obter a declaração de insolvência do devedor, sendo esta fase de natureza cognitiva. Serve tanto para título executivo judicial como extrajudicial. A insolvência poderá ser declarada pelo devedor por uma petição dirigida ao juiz indicando os credores, os seus bens, o relatório patrimonial e a indicação das causas que determinaram a insolvência. A defesa do executado será por contestação. Caso seja necessário, o juiz determinará a realização de provas para que comprove a sua insolvência, podendo realizar audiência de instrução e julgamento. 
Ao final desta fase, será dado uma sentença no prazo de 10 dias, que se for declarado a insolvência do devedor, irá iniciar a execução coletiva. Deve comprovar que os débitos do devedor ultrapassem o seu ativo. Na sentença o juiz deverá nomear um administrador da massa e expedir um edital, convocando os credores para que se apresentem em 20 dias para a declarar o crédito. Contudo, essa sentença irá antecipar os vencimentos de todas as dívidas existentes. 
Na segunda fase, será arrecadados todos os bens do devedor, verificados e classificados os créditos (de acordo com a preferência), e após, serão alienados judicialmente.