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Psicologia aplicada ao treinamento de atletas paralímpicos Prof. Msc. Ednei P. Sanchez Educador Físico Psicólogo clínico Psicólogo esportivo Conceitos a serem apresentados Breve histórico; Motivação de pessoas com deficiência física para a prática esportiva; A resiliência como superação de adversidades; Treinamento mental para competições; Breve histórico Acredita-se que a origem de competições esportivas entre pessoas portadoras de deficiências tenha ocorrido nos Estados Unidos e na Inglaterra, devido ao grande número de homens que lutaram na Segunda Guerra Mundial e perderam algum membro ou sofreram algum tipo de trauma grave; Essas competições tinham como objetivo principal reabilitar os ex-combatentes, além de estimulá-los fisicamente e emocionalmente; Os primeiros jogos dessa natureza foram organizados em um hospital londrino, no ano de 1948, voltado à recuperação de pessoas com lesões na medula óssea (Jogos de Stoke Mandeville organizado pelo neurologista Ludwig Guttmann é o marco do desporto adaptado); Em 1960 ocorreu a primeira edição dos Jogos Paralímpicos, na cidade italiana de Roma (Antonio Maglio, diretor do Centro de Lesionados Medulares de Ostia, na Itália, propôs que os Jogos Internacionais de Stoke Mandeville se realizassem naquele ano na capital italiana, imediatamente após a XVI Olimpíada e nas mesmas instalações. ); Esse evento chegou a reunir 400 atletas, de 23 países diferentes; Os Jogos de Atenas, em 2004, contemplaram 143 países e mais de 4000 atletas; Mais de 170 países membros do Comitê Paralímpico Internacional (IPC) são esperados para competir nos Jogos Rio 2016. A lista oficial de participantes será confirmada pouco antes do início dos Jogos, quando termina a disputa pelas vagas; MOTIVAÇÃO DE PESSOAS COM DEFICIENCIA FÍSCA PARA A PRÁTICA ESPORTIVA O que pode levar uma pessoa com deficiência física a praticar esportes? MOTIVAÇÃO PARA A PRÁTICA ESPORTIVA Os principais motivos para se praticar esportes são a competição e o desejo de superar limites. (SAMULSKY, 2002) MOTIVOS DE MANUTENÇÃO DA PRÁTICA MOTIVOS MAIS IMPORTANTES: “prazer da prática”; “gostar de competir”; “fazer amizades”; MOTIVOS MENOS IMPORTANTES “retorno financeiro”; “status social”; (SAMULSKY, 2002) RESILIÊNCIA, UM PROCESSO "Perder a perna foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida". Roseane Ferreira dos Santos Medalha de ouro em arremesso de peso e disco - Sydney-2000 ”Sempre aceitei (a deficiência) e fui feliz assim. É questão de escolha. E eu escolhi ser feliz. O resto nós buscamos com determinação e fé.”. Daniel Dias 15 medalhas em duas Paralimpíadas: 10 ouros, quatro pratas e um bronze. "Judô para mim é um ensinamento de vida. Ensina a perder e a ganhar". Antônio Tenório, tetracampeão paralímpico RESILIÊNCIA Refere-se à capacidade de um ser humano de construir uma trajetória de vida positiva/saudável, apesar de viver em um contexto adverso; Trata-se de um fenômeno complexo e dinâmico que se constrói de forma gradativa, a partir das interações vivenciadas pelo ser humano e seu ambiente, as quais podem promover a capacidade de enfrentar com sucesso situações que representam ameaça ao seu bem estar; RESILIÊNCIA Enfrentamento de situações desafiadoras; Capacidade de pessoas/famílias recuperarem seu modo de funcionamento, após experienciarem uma situação adversa; Enfrentamento de uma situação que representa ameaça ao bem-estar da pessoa/família; RESILIÊNCIA: CARACTERÍSTICAS INDIVIDUAIS Assertividade Capacidade de resolução de problemas Auto-eficácia (sentido de controle sobre o mundo) Ser capaz de viver na incerteza Auto-consciência e introspecção Apoio social percebido Otimismo Empatia e capacidade de compreensão dos demais Sentido de humor Sentido de dever RESILIÊNCIA: CARACTERÍSTICAS PSICOLÓGICAS Experimentar emoções positivas E regular as emoções negativas fortes; Adaptar un estilo de afrontamento orientado para a tarefa; Flexibilidade cognitiva; Dar sentido a vida; Manter-se em forma e seguro; Meichenbaum (2012) Preparação psicológica do atleta A imaginação ativa (imaginação antecipatória, imaginação integrativa e imaginação retroativa; Estabelecimento de metas; A concentração em estímulos específicos; O controle da ansiedade ou do estado ótimo de ativação; Controle do estresse competitivo; Vai começar o maior festival de superação do planeta! Obrigado. referências BARR, K.; HALL, C. (1992). The use of imagery by rowers. International Journal of Sport Psychology. 15, 290-303. BOCK, A.M.B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M.L.T. (2000). Psicologias. Uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva. BOSI, E. (2003). O tempo vivo da memória. São Paulo: Ateliê editorial.. COX, R. H. (2002). Sport Psychology: concepts and applications. Boston, McGraw-Hill. CRUIKSHANK, J. (2002). Tradição oral e história oral: revendo algumas questões. In.: M. M. Ferreira e J. Amado (orgs) Usos & abusos da história oral. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas. CSIKSZENTMIHALYI, M. (1990). Flow: The psychology of optimal experience. New York: Harper & Row. DOSIL, J. (2004). Psicología de la actividad física y del deporte. Madrid: McGraw-Hill. , why, and what. The Sport Psychologist, 119-137. RICHARDSON, A. (1995). Individual differences in imaging: their measurement, origins and consequences. Amityville, NY: Baywood. 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